POV Maia Black


Eu estou literalmente vivendo meu conto de fadas particular o que sinceramente parece até um tanto quanto irônico se pensarmos na minha natureza de vampiro meio loba sei lá, de qualquer maneira o fato é que a cada dia eu consigo amar o Meu Seth ainda mais e por mais que eu tente  não consigo ficar longe dele por nada.

Hoje teremos a festa na fogueira onde finalmente seremos apresentados como um casal perante os anciões e os demais lobos e sinceramente isso é algo que me preocupa.

Será que Daniel seria capaz de estragar meu momento? Papai me garantiu que não e me disse que se ele aprontar quem irá lutar com ele agora seria ele próprio. Desde ontem não o vi mais e na verdade nem quero!!!

A tarde estava passando vagarosa demais. Seth estava na ronda chegaria apenas na hora de irmos para fogueira mais tarde.

- Pensando na vida maninha? - Yuri passou perto de mim todo arrumado. Levantei-me do sofá para poder vê-lo melhor.

- Qual o motivo de você estar assim todo arrumado? - ele realmente estava lindo, bom na verdade ele é lindo então...

- Vou buscar nossa Tia Rebecca no aeroporto em Por Angeles. -  Yuri falou enquanto literalmente atacava a geladeira.

- Yuri eu sinceramente to achando meio obsessivo esse seu comportamento em relação a nossa Tia. - ele deveria ter mais limite com isso já estava ficando muito estranho.

- Mais o problema maninha não é nossa Tia sei lá parece que essa garota que está vindo com ela eu não sei explicar... - ele gaguejou.

- Nossa será que ela será seu imprinting? - perguntei arqueando a sobrancelha.

- Não sei. De qualquer modo saberei mais tarde. - ele bebeu o leite diretamente da caixa que NOJO.

- Nossa espero sinceramente que ela não tenha contato algum com esse seu lado animal se não posso te garantir que ela desiste na hora. - ele riu sem humor algum.

- Impossível por que no momento em que ela depositar seus olhos em mim, ver o quanto eu sou forte, rápido, bonito, quente e ainda por cima um lobo... - o interrompi.

- Deixa de ser convencido!!!! - joguei a almofada na cara dele.

- Vai me dizer que você não pensa em todas essas qualidades quando vê o Seth.

- Mais não tem nem comparação. - virei os olhos. - A propósito posso ir com você?

- Pode vou adorar sua companhia. - Yuri pegou na minha mão e saímos em direção ao carro que ele havia ganhado do meu avô Edward.



POV Yuri Black


Maia pediu para vir comigo e sinceramente eu não poderia negar sua companhia já que estava me sentindo terrivelmente nervoso com tudo que estava sentindo.

Eu não conseguia entender o porquê de sentir tantas emoções pelo simples fato de ouvir falar dessa garota, mais enfim logo eu saberia o motivo.

- E se a tal garota for feia. - Maia deu uma gargalhada.

- Eu saio correndo e te deixo sozinha. - tudo bem eu não faria isso estou apenas zoando.

- Sei e se ela for seu imprinting e for à garota mais feia que você já viu na vida.

- Mando Tia Alice fazer um tipo 10 anos mais jovem nela. Alguma solução tem que ter. - com esse comentário Maia se acabou te tanto rir.

Chegamos meia hora mais cedo do que o previsto para a chegada do vôo e ficamos sentados perto do portão de desembarque já que teríamos que ir até a pista ajudar com a bagagem.

- Você e o Seth... - falei batendo minha perna na da Maia.

- Estamos felizes... - pelo sorriso isso era evidente.

- Eu pensei que o papai fosse surtar de ciúmes principalmente depois que... Ah você sabe. - realmente falar sobre isso é meio constrangedor.

- Pois é o papai tem sido o melhor. - apenas assenti.

- Mais eu não entendo por que você não se casa logo com Seth!! Não estou querendo me meter mais eu vi na mente dele a conversa de vocês outro dia. - eu não conseguia entender essa recusa da Maia em se casar de uma vez já que ficarem juntos seria inevitável.

- Na verdade não é que eu não quero me casar, na verdade eu quero mais acontece que nosso relacionamento já me parece ser tão maior que qualquer coisa que simplesmente não vejo necessidade. - ela parecia bem confusa.

- Na verdade é tudo muito novo para você não é mesmo? - ela assentiu.

Ouvimos o aviso que o pequeno avião estava em solo meu coração começou a bater descompassado dentro do peito.

- Maia. - chamei minha irmã que olhava pela porta de vidro estendi minha mão para ela que obviamente entendeu o que eu queria entrelaçou seus dedos nos meus me dando de alguma maneira segurança.

- Cadê o lobo forte, perfeito e tudo mais. - ela falou rindo da minha cara claro que ela não perderia uma oportunidade para me sacanear.

- Sumiu vou confessar que estou me sentindo terrivelmente amedrontado. - ela me abraçou.

- Calma vai dar tudo certo e olha nós nem mesmo sabemos se essa garota será mesmo seu imprinting. - sorri para ela passando meu braço por cima do seu ombro.

Liberam a pista e então fomos em direção a pequena escada de desembarque e então a porta se abriu e em meio a tantos aromas diferentes um em especifico me chamou a atenção.

O lobo que existe dentro de mim gostou do que sentiu era como se aquele fosse o melhor perfume de todo planeta. Era uma mistura de morango com chocolate que eu não sabia muito bem dizer qual era a primeira ou segunda essência já que os cheiros estavam misturados formando uma terceira e única fragrância. Mais eu precisa me concentrar e encontrar a mulher dona daquele perfume tão único.


Fiquei atento a todos os passageiros que estavam descendo reconhecer minha Tia não foi problema visto que ela é completamente igual a nossa Tia Rachel.

- Tia Rebecca - me aproximei cautelosamente já que ela ainda não me conhecia.

- Você deve ser filho do Jacob. - ela pulou o último degrau da escada parando em meus braços. - Você é completamente igual ao seu pai, lindo e forte. - olhei para Maia que revirava os olhos.

- E você é completamente igual a nossa Tia Rachel. - ela rio. - Bom deixa eu te apresentar minha irmã  Maia. - ela a abraçou e pelo pouco que percebi da maneira dela ser acho que vamos nos dar bem com nossa nova Tia ela parecia ser tão carinhosa quanto Rachel.

O cheiro agora estava mais acentuado eu podia sentir sua aproximação. Fechei meus olhos por um breve momento me permitindo ficar inebriado por aquele perfume que me dominava por completo.

Abri meus olhos e foi então que eu a vi pela primeira vez!

Ela descia do avião carregando o pequeno Gabriel no colo. Eu não havia visto seu olhar mais no fundo eu sabia que seria ela.

Ela levantou o rosto e então tudo aconteceu. Tudo ao que eu estava ligado a essa terra se desconectou de mim eram fios de aço que se rompiam um a um me fazendo vagar por um breve momento errante pelo tempo até que começaram a se unir novamente aquela garota que estava a minha frente. Automaticamente sorri para ela demonstrando toda felicidade que sentia por ver ela aqui na minha frente. Seu sorriso em resposta fez meu coração explodir. Fechei novamente meus olhos para ouvir as batidas de seu coração. Senti um prazer e uma necessidade de estar em sintonia com ele.

Abri meus olhos novamente e a partir deste momento eu compreendi que Sim eu me contentaria com o que ela pudesse me oferecer desde que eu soubesse que ela estaria bem e feliz.

Ofereci minha mão para que ela pudesse descer em segurança e ela sem constrangimento algum pegou na minha mão e eu pude sentir todo seu calor passando pelo meu corpo como um turbilhão de emoções que acompanhavam esse simples toque.

- Prazer meu nome... - claro gaguejei. - É Yuri.

- Prazer meu nome e Casey - que sorriso meu pai e a boca. Somente de imaginar o gosto meu corpo inteiro reagiu mais eu precisaria me controlar se não era bem capaz dela se assustar e fugir de mim.

Maia percebendo o momento que estava vivendo se aproximou enquanto minha Tia pegava a bagagem e então rapidamente se voltou para o Gabriel.

- Oi pequeno e você está tudo bem. - Maia falou pegando ele dos braços da Casey.

- Podemos ir? - Maia perguntou me tirando do transe em que me encontrava.

- Claro vamos. - me senti um pouco envergonhado por estar segurando a mão da Casey por tanto tempo, sem dúvida ela deve estar imaginando que eu sou um louco.

Peguei a bagagem e seguimos em direção ao carro. Maia se aproximou de mim.

- Quer que eu vá dirigindo? - neguei com a cabeça.

Eu estava me sentindo tão completamente entorpecido pela presença da Casey que preferia ter que ocupar minha cabeça com algo do que ficar ao seu lado sem conseguir dizer nada e ficar parecendo um lesado.

Chegamos perto do carro e eu abri o porta mala a fim de acomodar a bagagem mais sempre mantendo meus olhos de alguma maneira sob a Casey e o que mais me fez feliz por incrível que possa parecer foi quando eu estava fechando o porta mala do carro e quando levantei meu rosto eu a encontrei me fitando e ela envergonhada talvez por ter sido pega em flagrante me observando, abaixou a cabeça com um sorriso tímido nos lábios. Eu simplesmente deixei um sorriso bobo escapar por meus lábios enquanto meu coração se enchia de esperança por imaginar que ela pudesse ter gostado de mim ou pelo menos me achado alguém que despertava algum tipo de interesse nela.

- Pronto podemos ir. - falei parado na porta do motorista.

- Vem Gabriel com a mamãe. - Tia Rebecca tentava inutilmente tirar o pequeno de 2 anos do colo da Maia sem sucesso algum.

- Pode deixar ele comigo eu vou atrás com você Tia. - Maia falou me lançando uma piscadela. Realmente eu precisaria agradecer ao pequeno Gabriel por sua paixão fulminante pelos braços de sua prima.

- Nossa Maia estou impressionada do quanto o Gabriel gostou de você. - Tia Rebecca sorriu.

- Mais ele é tão fofinho! Billy ficará louco com esse pequeno homenzinho. - realmente o nosso avô esta muito feliz pela chegada tão inesperada da filha e do neto.

- Desse jeito o Seth vai ficar com ciúmes. - comentei enquanto entravamos todos no carro.

- Quem é o Seth. - Tia Rebecca perguntou parecendo bem curiosa.

- Meu noivo. Bom na verdade ficaremos noivos hoje na noite da fogueira. - Maia falou demonstrando todo orgulho que sentia por ter Seth ao seu lado e me perguntei se um dia Briana sentiria isso também por mim.

Esperei todos colocarem o cinto de segurança e claro aproveitei para dar uma olhada para Briana que me parecia um pouco envergonhada.

Durante o curto trajeto minha Tia foi fazendo várias perguntas e nos contando sobre sua vida lá no Havaí. E infelizmente tenho que dizer que a viagem durou menos do que eu esperava e queria.

- Aquela é a First Beach. - falei para Casey que parecia admirada com a beleza do lugar.

- Nossa é linda. - ela sorriu para mim. - Nessa praia pode surfar quero dizer as ondas são legais? -

- Sim. Mais acho que nada comparado ao Havaí. - OMG!!!! Acabei de imaginar que talvez ela goste de surfar já que parecia demonstrar muita familiaridade com isso e a empolgação quando viu o mar era evidente e então cautelosamente perguntei...

- Casey apenas por curiosidade. Você gosta de surfar? - ela assentiu com a cabeça. - E você vai me dizer que surfa naquele mar do Havaí com ondas... - simplesmente não terminei a frase.

- Ondas de 2 metros? Hã é maravilhoso você não tem idéia da adrenalina que passa por nosso corpo. Existem algum ajudantes claro que nos levam em Jet Ski até a onda e depois pegamos a onda perfeita. - ela que me matar de nervoso só pode ser isso.

- Hã que legal... Adrenalina sei... Posso imaginar. - sinceramente não queria imaginar nada.

- Também pulamos de um penhasco às vezes. - agora eu morri e voltei no mínimo uma dúzia de vezes.

- Sei e seus pais não se incomodam? - alguém tinha que proibir esse excesso de adrenalina. Olhei para Tia Rebecca pelo retrovisor.

- Meus pais faleceram a cerca de um ano. - ela abaixou a cabeça e eu sentia sua tristeza.

- Casey está morando comigo e com meu marido desde então. - Tia Rebecca colocou a mão no ombro da sobrinha.

O meu desejo era tirar toda a dor que ela pudesse estar sentindo neste momento, pega-la em meu colo acariciar seus cabelos que eram em um tom de dourado que deixava realmente evidenciado que ela gostava do mar e do sol.

- Se você quiser posso te levar para surfar e temos um penhasco. - ela levantou o rosto sorrindo para mim. - Mais somente permito você pular comigo e claro da parte mais baixa. - falei cautelosamente observando sua reação.

- Claro eu vou adorar. - me senti feliz por ter conseguido colocar um sorriso em seus lábios novamente.

- Chegamos. - falei parando o carro na porta da casa do meu avô Billy onde meus pais, Rachel e Paul estavam esperando.

- Becca. - minha Tia Rachel correu e a abraçou fortemente e as duas choravam
de alegria por estarem se vendo depois de tanto tempo.

Depois foi a vez de Billy e claro meu pai que estava todo emocionado ainda que não desce o braço a torcer.

Era interessante ver a pequena família do meu pai reunida depois de tantos anos havia uma felicidade e amor entre eles que era bonito de se ver.

- Você é a sobrinha da minha filha? - Billy perguntou a admirando.

- Sim prazer Casey. - ela sorriu enquanto cumprimentava meu avô. - Vocês são os pais do Yuri? - gostei de ouvir meu nome saindo de sua boca.

- Sim. - minha mãe falou carinhosamente.

- Seja bem vinda. - meu pai falou enquanto a cumprimentava também.

Todos entraram e eu e Paul ficamos para levar a bagagem.

- Cara se deu bem. - Paul falou socando meu ombro. - Agora se não for esperto os caras da aldeia vão cair em cima dela. - senti um ciúmes por pensar nisso.

- Paul eu acho que sofri meu imprinting. - falei meio nervoso e constrangido.

- Será possível? - ele parecia realmente preocupado agora.

- Eu só sei que o cheiro dela me deixa maluco e eu seria capaz de reconhecer em qualquer lugar desse mundo. Quando a vi pela primeira vez foi como se os aços que me sustentassem na terra se soltassem me conectando a ela. - dei de ombros tudo ainda era muito confuso.

- Definitivamente isso é um imprinting. - Paul sorriu pra mim amigavelmente. - Mais tenha calma seu pai e todos nós estamos aqui para te ajudar certo? - assenti.

Entramos e subimos para colocar as malas nos quarto. Voltei à sala procurando por ela mais não a encontrei. Meu pai percebeu a angustia que estava sentindo e disfarçadamente apontou com a cabeça para fora e eu automaticamente entendi. sai disfarçadamente.

Ela estava sentada no chão falando ao celular. Eu não queria atrapalhar então pensei que fosse melhor entrar novamente mais quando me viu ela fez sinal que eu esperasse então me apoiei na parede contundo de maneira que não demonstrasse que eu estava ouvindo a conversa.

Na verdade fosse até melhor que eu não tivesse realmente ouvido nada.

- Eu sinto muito mesmo meu amor mais eu precisava viajar e não há nada que eu possa fazer em relação a isso. - ela suspirou pesadamente. - Bom se você acha que é assim que se resolve as coisas não posso fazer nada. - ela desligou o celular e encostou a cabeça na parede.

- Problemas? - estava curioso mais não queria parecer intrometido.

- Sim, para ser mais especifica Namorado problema. - uma dor me dominou ao imaginar sua boca rosada sendo beijada por outro seu corpo sendo tocado e acariciado por outro e claro que pensar nela se entregando a outro foi à pior parte. Respirei fundo.

- Precisa desabafar? - falei sorrindo querendo que de alguma maneira ela pudesse confiar em mim pelo menos como seu amigo embora me parecesse ser muito pouco perto do que queria oferecer a ela.

- Hã não vou te perturbar com isso. - ela sorriu pra mim.

- Não me perturba. Às vezes é bom falar.

- Bom já faz algum tempo que namoramos um ano e meio para ser mais exata,  e sempre fomos muito unidos, mais depois da morte dos meus pais há quase um ano as coisas começaram há complicar um pouco por que ele mora um pouco distante da casa da Becca e mais que isso ele disputa campeonato de surf e eu decidi que não vou mais ficar acompanhando ele pelo circuito e ele pareceu não gostar disso. - ela realmente deveria estar muito ligada ao Tal Namorado.

- Mais quando você voltar para o Havaí garanto que tudo dará certo. - ela me fitava.

- É pode ser,  mais sinceramente depois dele ter me declarado ao telefone que vai levar uma garota na etapa classificatória desse final de semana não sei se tudo ficará bem. - seus olhos estavam marejados por lágrimas que iriam cair a qualquer momento.

- Ei não fica assim talvez ele não mereça você. - eu juro que mato o infeliz que a faz sofre desse jeito. Devo até mesmo dizer que o sujeito tem sorte por estar a mares de distância de mim nesse momento.

- É talvez. - ela se levantou passando a mão no jeans. - Mais sabe Yuri eu já perdi tanta coisa neste último ano que dói saber que quando eu ma is precisei do Derek. - ah o nome do sujeito está bem anotado. - ele simplesmente me decepcionou mais uma vez. Eu já aturei muitas coisas vinda dele e agora quem não quer mais nada sou eu. - dessa parte eu gostei ela não querer mais o fulano. Tudo bem isso é meio podre da minha parte eu sei mais de qualquer maneira me sinto feliz por saber que de repente posso chegar ao coração dela.

- Olha vamos fazer o seguinte. Enquanto você estiver por aqui eu prometo te levar para fazer um monte de coisas legais que você se quer vai ter tempo de pensar no Derek. - quase cuspi o nome dele mais precisava manter a linha. - E quando você voltar ai você decide o que fazer.

- Combinado. - ela levantou a mão de maneira que eu batesse a palma da minha na nela mais quando eu encostei-me à sua sem pensar eu fechei meus dedos em volta dos dela e aquela mesma corrente passou por mim novamente. Para minha surpresa ela pareceu não se incomodar com isso e eu sorri. - Mais já devo avisar que eu gosto de fazer coisas radicais como mergulhar, pular de penhasco, pegar as melhores ondas, cachoeira.

- Esta falando com o Senhor Aventura. - seu sorriso era tão lindo que dissipou completamente a tristeza que havia presente há alguns minutos atrás.

- A propósito hoje à noite temos noite da fogueira você gostaria de ir? - ela pareceu meio em duvida. - É quando ficamos sentados em volta da fogueira e os anciões da Tribos contam histórias e lendas sobre o nosso povo e hoje em especifico vamos ter o noivado da minha irmã.

- Claro eu vou adorar conhecer as lendas do seu povo.

Entramos na sala e todos nos fitaram ao mesmo tempo a cena foi meio estranha e me fez ficar tímido com tanta atenção sobre mim ou sobre nós.

- Vamos embora Nessie nos preparamos para a noite da fogueira? - meu pai falou se levantando e pegando na mão da minha mãe.

- Claro. Vamos Maia? - Maia continuava com o pequeno Gabriel no colo só que agora ele estava dormindo enquanto era embalado por ela.

- Vou colocar o Gabriel na cama e já desço.

- Não se preocupe que eu o Yuri vamos viremos buscar vocês. - meu pai falou e claro que eu já estava imaginando uma maneira de lhe fazer mais esse favor.


POV Maia Black


Subi as escadas ainda embalando o pequeno Gabriel em meus braços. Ele adormeceu segurando o meu dedo e eu me permiti ler sua mente e adorava os sonhos tranqüilos que ele tinha.

Estava com ele ainda no colo  e colocando alguns travesseiros em torno da cama quando senti que alguém estava me observando e claro o perfume me fazia ter certeza de quem era.

Me virei lentamente para não acordar o pequeno Gabriel.

- Me ajuda aqui. - Seth sorria como se estivesse vendo a cena mais linda de sua vida enquanto ajeitava os travesseiros como eu estava fazendo.

Me ajoelhei na cama e coloquei o pequeno Gabriel no meio do circulo dos travesseiros. Depositei um beijo em seu rosto e me afastei lentamente.

Seth pegou na minha mão e saímos do quarto.

- Ele é lindo não é mesmo? - Seth me prensou contra a parede colocando uma mão da casa lado.

- Sim ele é lindo. Mais você cuidando dele foi uma das coisas mais bonitas que eu já vi na minha vida. - ele depositou um beijo suave em meus lábios.

- Enquanto cuidava dele sabe o que eu pensei? - ele negou com a cabeça. - Como será quando for o nosso bebe. - ele sorriu para mim.

- Eu pensei a mesma coisa você será a mãe mais linda que o mundo já teve. - virei os olhos.

- E você o pai mais bonito. - ele me deu outro beijo leve.

- Então vamos nos arrumar por que para que um dia eu venha a ter um bebe lindo com a cara da mãe primeiro eu preciso ficar noivo e se não estou enganado vamos nos atrasar se não formos logo.

- Bom noivado sem dúvida é algo realmente importante mais eu acho que praticar para fazer um bebe é mais interessante. - sorri maliciosamente.

- Você quer praticar comigo? - ele falou no meu ouvido bem baixinho me fazendo arrepiar.

- É o que eu mais quero. Sabe eu, ou melhor, meu corpo realmente precisa muito disso. - respondi em seu ouvido percebendo nitidamente um volume se formar em sua calça.

- Acho melhor a gente ir embora. - Seth me liberou enquanto fechava o olho e respirava fundo.

Nos despedimos de todos e praticamente arrastamos Yuri conosco que claro estava completamente obcecado pelo seu imprinting tanto que desta vez quem dirigiu seu carro foi o Seth.

Quando vi o Seth dirigindo o carro do Yuri me lembrei automaticamente da vontade que ele sentia de ter um carro esportivo e sinceramente isso era algo que eu desejaria muito lhe dar de presente então mentalmente decidi que falaria com Tia Alice.

Quando nós três nascemos à família da minha mãe começou a depositar mensalmente uma quantia em dinheiro em um fundo de aplicação na bolsa de valores que Tia Alice cuidava para todos incluindo meu pai. Essa era a maneira pela qual minha família havia enriquecido todos esses anos. E o dinheiro que tínhamos individualmente poderia ser usado por nós desde que com aprovação do meu pai e da minha mãe e supervisionado por Edward e claro Alice que sabia as melhores datas para mexermos nas aplicações.

Quando chegamos a casa Yuri literalmente caiu no sofá e sua cara de bobo era muito engraçada.

- Seth meu amor quando você sofreu imprinting comigo você ficou com essa cara de bobo? - perguntei entre risos e apontando para o Yuri.

- Na verdade Maia meu imprinting foi em duas partes. A primeira quando você ainda estava na barriga da sua mãe e eu fui obrigado a fugir correndo até a divisa do Canadá por que seu pai queria literalmente me matar. - Meu pai ria no andar de cima claro que ele havia escutado. - Então nem fiz cara nenhuma afinal precisava me manter vivo. Depois quando você nasceu eu participei do parto então acho que sim eu devo ter ficado com essa cara de bobo alegre.

- É muito estranho pensar em você me vendo nascer. - falava enquanto subia a escada em direção ao nosso quarto. - Por favor, não me diga que você trocou minha fralda, me deu banho. - escondi o rosto em minhas mãos. Agora já estávamos dentro do quarto.

- Eu sinto lhe informar mais eu fiz isso. Troquei sua fralda, te dei banho, trocava sua roupa, te dava comida e brincava com você... - ele ia enumerando todas as coisas que fazia para mim.

- Ai que vergonha. - meu rosto simplesmente pinicava de vergonha.

- Não precisa ter vergonha eu gostei de fazer isso tudo. - percebi que ele tirava a roupa tranquilamente na minha frente se preparando para tomar banho.

Seth entrou no chuveiro e eu fiquei parada na porta o observando.

- Não quer tomar banho? - ele perguntou maliciosamente. - Sabe eu ainda me lembro como eu dava banho em você. - com essa eu ri.

- Espero que saiba mesmo, ou melhor, espero que nunca se esqueça. - tirei minha roupa rapidamente e entrei no Box. - Por que não tem nada que eu goste mais do que ser cuidada por você.

- Que tal a gente praticar um pouco como faremos nosso filhinho? - Seth me prendeu na parede como havia feito antes e eu simplesmente me entreguei.


POV Benjamim


Cheguei da ronda correndo para me arrumar para a noite da fogueira. Deixaria para conhecer minha Tia Rebecca por lá e meu primo e mais a tal sobrinha dela que estava deixando meu irmão maluco. Ri comigo mesmo ao lembrar todas as reações bizarras que Yuri estava tendo desde que soube dessa tal garota.

Entrei em casa e me deparo com ele o próprio deitado todo largado no sofá com cara de bobo alegre.

- Pela cara estou vendo que já conheceu a garota. - falei enquanto abria a geladeira e me servia de suco e colocava alguns frios em um pão para fazer um sanduíche rápido.

Me sentei-me à mesa e Yuri se aproximou sentando a minha frente.

- Benjamim ela é simplesmente perfeita. - ele continuava sorrindo.

- E como ela é? - perguntei curioso.

- Bom ela é linda.

- Ta isso eu já imaginava mais digo fisicamente. - minha nossa que cara de pastel era aquela verdadeiramente me preocupei de sofrer imprinting na frente de alguém, imagina se o bando ver a cara do Yuri ele simplesmente está ferrado vai virar motivo de gozação.

- Cara agora que você perguntou eu não reparei muito nela fisicamente. - com essa eu tive que ri. - Eu fiquei tão admirado com o  rosto dela que nem me importei em olhar os detalhes.

- Tem horas que eu acho que você é meio maluco. Mais de qualquer maneira ela é linda.

- É maravilhosa mais sinceramente tem algo que esta me deixando apreensivo. - apenas o fitava de maneira que ele continuasse a falar. - bom primeiro ela perdeu os pais há um ano ao que me parece em um acidente e cara a tristeza que ela sente me deixou angustiado e... - ele respirou. - E tem um tal de Derek que é namorado dela ou era não sei ao certo mais posso te garantir que é um tremendo idiota.

- Nossa imprinting de outra cidade e com namorado. Mais por que você está falando que ele é um idiota, digo baseado em que?

- Pelo que ela me contou ele é um surfista que disputa campeonato e você acredita que ele ligou no celular dela para cobrar o porquê ela havia viajado e mais que isso para lhe comunicar que iria viajar para uma etapa do circuito de surf com outra.

- Que idiota e mais, que tipo de cara faz isso com a mulher que ele diz amar? - realmente o cara era um ogro.

- HUMANOS IDIOTAS. - Yuri falou demonstrando toda raiva que sentia por esse tal namorado. - Mais o importante é que enquanto estivemos aqui eu prometi diversão a ela. - olhei desconfiado. - Ei não precisa me olhar assim à diversão que eu to falando é esportes radicais.

- Eu vou subir para tomar meu banho e me arrumar por que estou completamente atrasado.

- Deixa a louça que eu lavo pra você.

- Valeu cara. - subi as escadas rapidamente.

Entrei no meu quarto e segui diretamente para o banheiro onde tomei um banho rápido e me troquei mais rápido ainda.

Sabia que teríamos humanos e que precisávamos disfarçar um pouco então resolvi levar uma jaqueta.

Quando desci todos estavam na sala.

- Podemos ir? - meu pai perguntou.

- Claro... Cadê o Yuri? - ele não estava na sala.

- Foi buscar seu avô enfim você sabe quem mais.

Todos caímos na gargalhada pelo que meu pai havia falado enquanto saiamos em direção à praia onde seria feita a noite da fogueira. Como era perto fomos andando e sinceramente eu estava me sentindo completamente deslocado perto de tantos casais.

Suspirei e minha mãe pareceu perceber e se virou me lançando um sorriso de que tudo daria certo para mim também.

Eu não sentia inveja dos meus irmãos por eles já terem cada um seu imprinting, muito pelo contrario. Mais desejar o meu é mais do que natural afinal eu hoje já sou um rapaz de 17 anos que quer viver seu grande amor, conhecer e se dedicar a garota que eu vou amar e com que eu vou poder compartilhar meu segredo.

Quando chegamos todos já estavam por lá e claro eu tratei de dissipar tais pensamentos da minha cabeça pelo menos por enquanto.


POV Maia Black


Eu estava feliz por que finalmente eu e Seth seriamos considerados noivos perante todos os anciões da tribo e mais do que isso a certeza de que eu e Seth somos feitos um para o outro fazia bem ao meu coração.

- Obrigada. - falei no ouvido do Seth quando nos sentamos juntos depois de cumprimentar todo mundo.

- Obrigado? - ele estava com cara de interrogação.

- É por ter insistido em ficarmos noivos. - acomodei minha cabeça em seu ombro. - Eu poderia explodir de tanta felicidade e orgulho de saber que você é meu. - ele pegou minha mão que estava entrelaçada a sua e levou até os lábios depositando um beijo quente e úmido que me fez estremecer.

- Eu realmente gostei de saber que você se sente assim. - levantei meu rosto de maneira que pudesse fitar seus olhos. - Isso significa que se eu insistir para você se casar comigo a principio você vai relutar um pouco mais depois tudo ficará bem.

Quando Gabriel me viu saiu correndo e pulou em meu colo.

- É parece que eu realmente ganhei um concorrente. - Seth comentou enquanto via a alegria do pequeno Gabriel ao me ver.

- Aonde você tava tia. - ele me perguntou com a aquela voz infantil.

- Eu estava em casa quando sai você havia dormido. - ele ficava brincando com dois lobos que havia ganhado de presente do Paul e da Rachel. - Esse é o Seth.

- Oi rapazinho. - Seth falou tentando se aproximar do Gabriel. - Você gosta dos lobos? - ele concordou com a cabeça sem, contudo falar nada. - Eu sei um monte de historias de lobos sabia? - os olhinhos dele brilharam em direção ao Seth e ele mais que depressa esticou seus bracinhos para que ele o pegasse.

Falamos com todos que já haviam chegado e claro meu coração estava aflito sem saber se Daniel iria aparecer ou não e caso isso acontecesse tinha muito medo que ele fosse fazer alguma coisa que pudesse expor nossos segredos ou que simplesmente criasse algum tipo maior de confusão.

- Preocupada filha? - minha mãe falou me abraçando.

- Um pouco, na verdade medo que o Daniel apareça e crie qualquer tipo de confusão. Esse momento esta sendo muito importante para mim e para o Seth sabe! - suspirei.

- Não se preocupe tudo ficará bem. Sam está de olho nele. - minha mãe apontou e pude ver Daniel andando ao lado do Sam e do Quil.

Desviei meu olhar e me mais que depressa me sentei ao lado do Seth e do Gabriel.

- Que foi. - Seth falou reparando no meu nervosismo.

- Daniel chegou e tenho medo que ele faça alguma coisa. - falei entre os dentes.

- Ele não vai fazer seu pai impôs ordens e ele cumpre automaticamente é meio que natural obedecer ao Alpha não se preocupe. - Seth beijou o alto da minha cabeça.

A cena era estranha já que se sentou a Emily o Sam o Daniel o Quil e a Claire na outra ponta que inclusive acenou pra mim e ela me parecia muito feliz e orgulhosa por estar ao lado do Quil.

Pela minha visão periférica podia ver os olhares que Daniel me lançava mais eu ignorei todos. Não estava preparada para ter nenhum tipo de contato com ele e sinceramente preferia nem ter.


POV Seth Clearwater


O fato de ter o Gabriel no meu colo neste momento e Maia sentada ao meu lado me ajudava muito a manter o foco do que realmente importava hoje e nada nem ninguém iria atrapalhar meu noivado com a mulher que será minha companheira por toda a eternidade.

Arrisquei olhar uma única vez para Daniel e puder ver uma mistura de raiva, dor em seus olhos e me senti um pouco incomodado por de repente ser o causador disso tudo a ele mais claro que não o julgo inocente muito pelo contrario uma coisa é ele sentir algo pela Maia outra bem diferente é ele achar que pode exigir que ela fique ao seu lado ou que eu simplesmente abra mão dela a deixando livre para ele.

Tolice!!!!

Os anciões começaram pela parte do noivado a pedido do Jacob já que se algo acontecesse o mais importante já teria sido feito e, portanto ficaria mais fácil terminar a fogueira.

Ao contrário da festa que Alice estava preparando hoje nosso noivado seria algo simples. Rachel pegou o Gabriel do meu colo e então eu e Maia nos levantamos seguindo em direção ao Jacob e a Nessie.

Maia se posicionou entre seus pais. Eu a observei por um momento a admirando por ser tão linda e especial e claro imensamente feliz por saber que pertencemos um ao outro.

- Jacob, Nessie  Black eu gostaria que vocês me concedessem a mão da Maia Black  em noivado para que no futuro ela venha a se tornar minha esposa.

- Maia você aceita se tornar noiva e a futura esposa do Seth Clearwater?

- Sim. - Maia respondeu com os olhos marejados por lágrimas de felicidade.

Eu peguei a mão da Maia onde depositei um anel e o beijei confirmando todo o amor que sinto por ela.

Encostei nossos lábios de maneira suave apenas e então nos abraçamos. Maia enterrou seu rosto em meu peito e eu me sentia nesse momento o homem mais amado.

Daniel se levantou e saiu ao que parecia seguindo em direção a sua casa. Não me importei já que tudo que eu mais queria era que nada ocorresse e como Jacob havia prometido tudo estava bem.

- Parabéns filho espero que vocês sejam muito felizes. - minha mãe estava nitidamente emocionada e quando eu a abracei eu também me permiti chorar por saber a mulher incrível que ela sempre foi mais especificamente depois da morte do meu pai.

- Parabéns Maia. - Maia abraçou minha mãe carinhosamente e eu gostei de ver as duas mulheres que eu amo juntas então as abracei.

- Por acaso se esqueceu de mim foi. - Leah estava com a mão na cintura tentando mostrar indignação mais sem sucesso.

- Vem aqui também. - ela sorriu e se juntou a nós em nosso abraço coletivo.

Quil e a Claire se aproximaram de nós.

- Amiga parabéns. - Claire falou abraçando Maia.

- Obrigada. Espero sinceramente que o próximo noivado seja o seu. - Maia olhou para o Quil que fingia não entender do que se tratava.

- Quil o que significa esse olhar. - Claire parecia brava.

- Significa minha maluquinha que eu espero que você me aceite como seu noivo e que se case comigo o mais rápido possível. - eles começaram a se beijar e nós nos afastamos.

- Seth obrigado por estar fazendo minha filha tão feliz. - Nessie me abraçou carinhosamente e claro Jacob com seu ciúmes sem limite a puxou.

- Nessie ele já entendeu que você está feliz mais será que precisa ficar abraçando esse pirralho a todo instante. - claro que tivemos que rir.

- Pai o Seth não é nenhum pirralho. - fiz cara de " viu quem mandou falar besteira!"

- Realmente não é. Cara obrigado por tudo que você fez por mim até hoje e sinceramente eu já disse e repito minha filha tem o melhor lobo do bando ao seu lado. - com essa fiquei envergonhado.

- Que isso cara você é que sempre foi o melhor. - eu sempre desde pequeno admirei o Jacob e muito do que sou eu devo a ele sem dúvida alguma.

- Maninha parabéns e a você também Seth. - Benjamim puxou a irmã em um abraço que se ela não tivesse uma parte vampiro teria ficado sufocada.

- Cadê o Yuri? - Maia perguntou não achando o irmão.

- Ele está fazendo as honras da casa para certa garota. - Rachel falou enquanto ela, Rebecca, Paul e Gabriel se aproximavam de nós. - Parabéns casal todos falaram praticamente juntos.

- Maninha. - Yuri falou passando pelo meio de todos e abraçando. - Espero que seja muito feliz. - ele depositou um beijo em sua bochecha.

- E você Seth já sabe que sempre te considerei como meu irmão e sei que vai cuidar bem da minha irmã.

- Vocês todos sempre foram uma extensão da minha família e ter a Maia ao meu lado é tudo pelo que eu sempre esperei. - beijei o alto de sua cabeça.

Agradecemos mais uma vez a todos pelos cumprimentos que pareciam não ter fim.

Abracei Maia por traz colocando minha cabeça em seu ombro.

- Eu estou com fome. Vamos comer cachorro quente? Foi a Emily quem fez. - a Emily sempre cozinhou muito bem para o bando.

- Novidade meu lobinho com fome. - claro que ela debochou. - Mais eu preciso cuidar de você direitinho.

- Por que será que percebi segundas intenções nesse comentário! - a virei para mim.

- Mais é verdade eu preciso cuidar de você por que se não você fica fraquinho e ai a gente não vai poder praticar para fazer nosso filhos.

- Maia você está me saindo uma tarada. - me aproximei do seu ouvido. - Mais é bom saber que você gosta tanto de fazer amor comigo.

- Ah mais eu não gosto eu amo me entregar a você. - dei um beijo em seus lábios e claro lutando para controlar o desejo que me consumia.

A noite estava agradável depois de comermos todos nós sentamos em um grande circulo para ouvir as lendas do nosso povo e o mais engraçado era saber que vivíamos as lendas na realidade.

- Eu te amo. - sussurrei no ouvido da Maia.

- Eu te amo mais. - ela estava sentada na minha frente com as costas apoiadas no meu peito.

- Eu estou tão feliz e minha mãe então olha a cara dela para no
nós dois. - Sue sorria em nossa direção.

- Eu também estou feliz e meu anel é tão lindo. - Maia o estava admirando.

- Não é uma jóia muito cara mais. - dei de ombros. - Se eu pudesse teria comprado uma coisa melhor. - o anel era de ouro branco com alguns diamantes na verdade era o mais caro que eu pude comprar. - Mais de uma coisa você pode ter certeza eu o tenho desde o dia em que sua mãe ficou grávida e eu descobri que você seria meu imprinting.

- Isso tudo o torna tão único quanto você e sinceramente não vejo problema algum com esse anel muito pelo contrario é o mais lindo que eu já vi na minha vida. - Sabia que ela estava falando isso para me deixar feliz. - Agora realmente ele perde completamente o valor perto de outra coisa. - eu a olhei tentando adivinhar o que seria.

- Perto do que?

- Do seu amor por mim e do meu amor por você. - Maia se virou um pouco de maneira que pudéssemos nos olhar nos olhos. Seth você é a pessoal mais valiosa e especial que eu conheço que poderia se tornar meu noivo e meu futuro marido, quando eu vejo o amor que você sente por mim e a maneira como demonstra qualquer outra coisa se torna pequena e sem valor.

Eu a abracei depois de beijar seus lábios mais uma vez.


POV Yuri Black


Todos estavam começando a se despedir e confesso que a noite havia sido bastante agradável e pela primeira vez depois que nós tornamos lobos o fato de Maia, Seth e Daniel estarem no mesmo recinto não significou confusão. Os dois estavam radiantes e a felicidade literalmente estampada em seus rostos.

O maior parte do tempo eu fiquei sentado perto da Tia Becca e da Casey mais claro, sem demonstrar todo meu interesse por ela afinal não queria assustar a garota. Eu iria conquistá-la mais aos poucos.

Algumas vezes ela olhava e sorria timidamente mais nada que pudesse me dizer se ela havia sentido alguma coisa por mim ou não e isso era realmente frustrante.

Eu cheguei a imaginar se minha irmã me ajudaria lendo sua mente mais não me parecia à coisa certa a fazer ou talvez pelo fato de que eu tinha medo de descobrir que ela me achou um índio idiota que vive em uma reserva repleta de lendas que para ela sem duvida pareciam histórias de acampamentos.

Meu pai foi quem me tirou dos meus devaneios.

- Filho você vai acompanhar o pessoal até em casa? - claro que ele se refaria a meu avô e minhas Tias já que o Paul iria fazer ronda.

- Claro pai posso ir sem problemas. - falei com um meio sorriso.

- O que está acontecendo? - ele perguntou me conduzindo para um lugar um pouco mais afastado.

- Nada demais é só que esse sentimento que tomou conta de mim desde que a Casey chegou está me deixando confuso.

- Você precisa ter calma e deixar pelo menos por enquanto as coisas correrem mais naturalmente. Eu sei que será difícil mais a Casey não sabe sobre nós e como você mesmo a ouviu agora pouco dizer, ela considera isso tudo uma grande lenda e por enquanto eu sinto muito filho mais eu não tenho como lhe dar autorização para dizer nada a ela.

- Eu entendo pai não se preocupe. - meu pai estava certo não havia como questionar nada tudo era recente.

- Está tudo bem Yuri. - eu sorri quando vi seu olhar preocupado em minha direção.

- Sim está. - falei sorrindo também. - Vamos eu vou acompanhar vocês até em casa.

- Acho que deveria ter trazido uma blusa mais quente. - ela falou cruzando seu braço no peito.

- Usa minha jaqueta. - na verdade eu estava usando mais sem necessidade alguma mais por uma questão de estilo como Tia Alice costumava dizer.

- Mais...

- Não se preocupe eu estou acostumado. - segurei a jaqueta de modo que ela pudesse deslizar seu braço rapidamente.

- Quente. - foi apenas isso que ela pronunciou e então eu me sentir fragilizado por que sinceramente ela jamais entenderia essa coisa de lobo e imprinting se realmente não me visse no futuro como seu companheiro.

Durante todo o caminho me mantive calado imerso em meus próprios pensamentos, tentando acalmar meu coração. Realmente meu pai tinha razão o poder do imprinting domina a nossa vida e não há muito que se possa fazer em relação a isso.

Ajudei meu avô a entrar em casa seguido por minhas Tia Rachel e logo em seguida Tia Rebecca que ajudava o pequeno Gabriel a subir as escadas.

- Vai dormir aqui hoje garoto. - meu avô Billy perguntou.

- Não vou dormir em casa, a Casey poderá ficar com o quarto e com a cama.

- Então boa noite. - desejei o mesmo e percebi quando eles fecharam a porta deixando eu e a Casey sozinhos.

- Eu não quero atrapalhar Yuri se quiser dormir... - eu a interrompi.

- Não está atrapalhando e depois eu tenho mesmo que ir para casa já faz dias que venho dormindo aqui com meu avô. - preferi manter um ar casual.

- Amanhã nos vamos mesmo ficar jutos? - ela corou ao dizer isso e eu gostei de sua timidez. - Quero dizer surfar enfim aventura.

- Claro podemos começar cedo... Eu passou aqui para te pegar as.... - não queria forçar a barra então deixaria nas mãos dela a escolha.

- As nove está bom para você? É que eu gosto de surfar pela manhã. - mais ela pareceu se lembrar de um algo importante. - Eu não tenho prancha, então conseguimos alguma por ai?

- Lá em casa tem algumas não se preocupe com exceção da minha mãe todos nós surfamos e Seth deu uma prancha nova para Maia então temos uma rosa para te emprestar. - ri com a cara que ela fez.

- Para seu governo eu surfo muito bem e amanhã iremos fazer uma aposta por isso já vai pensando o que vai apostar e claro já sabendo que vai perder. - ela bocejou de sono afinal o fuso horário e a viajem devem a ter deixada cansada.

- Ok vou pensar sobre isso. Agora acho melhor eu ir embora você me parece bem cansada.

- Um pouco cansada não posso negar. Humm... Sua jaqueta. - ela começou a tirar.

- Pode levar e deixar no armário do quarto onde você vai dormir tenho roupas por lá. - ela sorriu recolocando a jaqueta.

- Então ALOHA. - ela falou em sua antes de entrar.

- hah-ch uh-WAP -  respondi em Quileute. Ela sorriu e entrou.

Comecei a andar devagar rumo a minha casa que nem ficava muito longe pesando em o quanto Casey conseguia mexer com minha estabilidade eu me senti tão tranqüilo e feliz pelo simples fato de estar perto dela. Um sorriso bobo apareceu em meu rosto.

Amanhã seria o primeiro dia em que começaria a conquistá-la de maneira que ela se sentisse amada, protegida e feliz por me ter ao seu lado.


POV Casey


Eu sinceramente não conseguia entender o que estava acontecendo comigo desde que cheguei aqui em La Push, ou melhor, desde que minha Tia e meu Tio haviam me comunicado que viríamos passar uma temporada grande por aqui. Mais de última hora meu Tio não pode vir mais de qualquer maneira isso não vem ao caso já que eu sei que a verdadeira intenção deles é me apresentar algumas novas possibilidades de ser feliz já que depois da morte trágica dos meus pais eu nunca mais consegui ser a mesma.

Entrei e todos já haviam ido para seus quartos e a casa estava dominada por um silencio tranqüilizador. Eu verdadeiramente me sentia segura nessa casa e mais que isso ao lado do Yuri.

Yuri estava sendo algo realmente especial e a parte de qualquer outra coisa. Eu adorei as pessoas sem exceção mais ele por algum motivo me atrai e não posso negar que seu toque me fez sentir como se uma corrente elétrica passasse por todo meu corpo parando exatamente em meu coração. Isso me assusta dado-se ao fato de que meu coração está ferido, magoada já que a pessoa com quem mais dei carinho e amor simplesmente me decepcionou e decepciona a cada novo dia, até mesmo quando está tão longe de mim.

Derek sempre foi alguém especial mais está deixando de ser desde que ele passou a me cobrar por algo que não me sinto pronta para fazer. Me entregar como mulher. Quero que isso seja especial e ele nunca entendeu isso e sempre procurou em outras aquilo que eu não o dava e isso sempre me feriu mais como tínhamos digamos um relacionamento aberto sempre deixei passar. Mais agora que me sinto sozinha não posso mais viver um relacionamento inconseqüente e sem futuro.

Entrei no quarto que estava impregnado pelo perfume do Yuri. Sim era algo realmente marcante dentre tantas outras coisas que ele possui. O cheiro de sua jaqueta é o mesmo que está impregnado no quarto é algo muito próximo do aroma da canela levemente amadeirado.

Abri a porta do guarda roupa e tal como ele falou sua roupa estava ali cuidadosamente organizada e me permiti deslizar minha mão por cada peça de roupa sentindo como se ele próprio estivesse aqui comigo.

Não sei explicar mais gostaria que estivesse mesmo por que talvez eu não me sentisse tão sozinha como me sinto neste momento.

Guardei sua jaqueta dependurando no cabide que estava disponível e fechei o guarda roupa. Fui até minha mala e peguei uma calça de moletom e uma blusa de alcinha. Fui até o banheiro e fiz uma higiene rápida. Apaguei a luz mais o quarto não ficou totalmente escuro devido luz da rua que entrava por entre as frestas da persiana.

Deitei-me e me enrolei no grosso coberto que havia ao pé da cama. Sem dúvida o cheiro do Yuri estava presente no travesseiro e até mesmo no colchão embora fosse nítido que a roupa de cama estava devidamente lavada e limpa devido ao cheiro de lavanda.

Pensar que ele dorme ou dormiu nessa cama me deu uma estranha sensação de paz e conforto e então me entreguei ao cansaço e a sonolência que sentia e acabei entrando no estado de inconsciência.