Sakura, meu amor Interativa - aventura solo escrita por Malk


Capítulo 1
Sakura, meu amor (único)


Notas iniciais do capítulo

Chamei essa fanfic de interativa mas ela não é uma fic de fichas. A interatividade se dá pelas decisões que a personagem principal, nesse caso a Tomoyo, irá tomar. O capítulo (único) é dividido em 12 partes, e no fim de cada um, o leitor deve decidir o que ela fará. Veja um exemplo:
1 Tomoyo está entrou em um restaurante e havia duas opções no cardápio, carne e peixe.
Se ela deve pedir carne, vá para 2.
Se deve pedir peixe, vá para 3.
2 Tomoyo pediu carne, demorou um pouco mas estava deliciosa.
3 Tomoyo pediu peixe e gostou bastante, embora quase tenha se engasgado com uma espinha.
É fácil pegar o jeito. Ah é, e quando a história chegar ao fim (não necessariamente na parte 12, afinal, tem três finais diferentes), não haverá mais opções e terá escrito FIM.
Espero que gostem.



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1 – Alguns anos se passaram desde que Sakura capturou as cartas Clow, assim como as transformou em cartas Sakura, e sua melhor amiga Tomoyo sempre a acompanhou em suas aventuras, não apenas na captura das cartas, mas também em sua vida amorosa. Foi sua confidente quando a card captor estava apaixonada pelo Yukito, e também a apoiou com o Shaoran. Mas o que ninguém sabe é que ela sempre amou Sakura mais do que como uma simples amiga, porém, para não prejudicar a amizade, preferiu esconder esse sentimento e apenas observar e estar perto dela.

Hoje é o seu primeiro dia no Ensino Médio. Infelizmente, as grandes amigas não foram para a mesma escola, já que as notas da Sakura no exame de admissão não foram tão boas e ela não conseguiu vaga no mesmo colégio que Tomoyo. Na hora da escolha da escola, Tomoyo até queria ficar junto dela, mas seus pais exigiram que ela entrasse em uma escola de ponta, mas pelo menos fica na mesma cidade, o que não impede que elas se vejam quase todos os dias.

Enfim, ela entra no pátio da escola. O sinal da entrada anda não tocou, e a menina vê apenas um mar de rostos desconhecidos. Senta-se afastada dos outros alunos e começa a cantar baixinho, apenas para ela mesma ouvir, até que escuta uma voz conhecida.

– Sua voz é bonita demais pra ficar escondida, e só ficou mais linda com o passar dos anos.

Ela procura pelo dono da voz, quando se depara com Eriou.

– Olá Eriou, quase não te reconheci – espantou-se Tomoyo.

– Desculpa ter chegado tão de repente. Estou muito feliz por termos vindo pra mesma escola.

– Eu também. É bom ter algum conhecido aqui.

– Poxa, quer dizer que eu sou só um conhecido? – protestou o rapaz.

– Desculpe, não foi o que eu quis dizer – Tomoyo se desculpa sem graça.

– Estou brincando. – sorri Ériol.

O sinal tocou os dois foram para as salas. O Ériol não é da mesma sala que Tomoyo, mas é da mesma série e isso permite que eles se encontrem nos intervalos e na saída.

O primeiro dia de aulas correu tranquilamente, a nova colegial conheceu os professores e alguns dos novos colegas, embora ainda esteja pouco a vontade. Conversou com seu antigo amigo na hora do almoço, e no fim do dia, na saída, ele veio correndo até ela antes que saísse da escola.

– Tomoyo, que bom que te encontrei.

– Por que, aconteceu alguma coisa?

– Não, é que queria te convidar pra tomar um sorvete antes de ir pra casa.

Se Tomoyo deve aceitar o convite, vá para 7.

Se deve recusar e ir para casa, vá para 10.

2 – – Acho que você não deve aceitar, você mal o conhece. Por que não espera mais, dê um tempo para si mesma, e então decide se vai aceitar a proposta dele ou não – recomendou Tomoyo.

– É acho que você tem razão – respondeu Sakura com uma expressão decepcionada.

– Agora tenho que ir. Pense no que te falei.

As garotas se despediram e Tomoyo foi embora. Mesmo tendo dito para Sakura não aceitar o pedido do seu pretendente, ela resolveu não se declarar para ela, não era o momento oportuno. Apesar de tudo, estava muito triste e não queria ir para casa, então ficou perambulando pelas ruas.

– Linda garota, por que está tão triste?

Tomoyo deu um pulo de susto. Será que Eriol estava a seguindo ou a encontrava por ele ser um mago? Não importa, era muito bom ter com quem falar.

– Eu não cheguei a falar nada com Sakura.

– É uma escolha que você fez, mas ainda há tempo de se declarar caso você mude de opinião.

– Não é só isso. Ela me contou que um garoto da escola dela a pediu em namoro, ela estava tão empolgada falando dele, mas eu fiz uma coisa muito errada.

– O que você fez?

– Eu disse para ela não aceitar o pedido. Ela ficou muito triste, mas disse que seguirá o meu conselho, ela confiou em mim e eu a sabotei por egoísmo – contou Tomoyo aos prantos.

– Não se culpe, você gosta dela e é natural que não queira vê-la com outro.

– Eu sei, mas mesmo assim eu sinto que a traí.

– Isso ainda pode ser mudado, mas não faça nada com a cabeça quente. Já está tarde, eu vou te levar em casa. Eriol foi com Tomoyo até a porta a sua casa, onde os dois se despediram. Ao entrar em casa, sua mãe estava na sala de estar.

– Filha, como você demorou – disse a mulher preocupada.

– Desculpe, perdi a noção do tempo _ respondeu Tomoyo desanimada.

– Tudo bem, sei como é, se eu tivesse a sua idade eu também perderia a hora na companhia de um garoto tão bonito – sorriu a mãe.

– Não é isso, ele é apenas um bom amigo.

– Já que você está dizendo...venha para sala de jantar que já está na hora.

Tomoyo comeu e logo foi para o seu quarto. Chorou até dormir, e acordou várias vezes durante a noite. O despertador tocou e foi para a escola, com total desânimo. Na hora do almoço, mandou um sms para Sakura, dizendo “Pensei melhor, acho que você deve aceitar o pedido de namoro daquele garoto. Seja feliz minha amiga”.

– Agora fiz a coisa certa – Tomoyo sussurrou para si mesma.

O sinal voltou e a garota voltou para a sala. Já no fim do dia, saindo da escola, encontrou com Eriol.

– Olá Tomoyo, como você está?

– Pra ser sincera nada bem. Mandei uma mensagem para Sakura dizendo para ela aceitar o pedido de namoro daquele colega dela. Fiz a coisa certa, mas não consigo parar de pensar nela e que a perderei para sempre.

– Muito nobre da sua parte, mas ainda há tempo de conquista-la. Já que você tem motorista particular, peça-o para ele te deixar na porta da escola dela, diga que a ama. Ou fique na dúvida, você quem sabe.

Tomoyo ficou em silêncio, pensativa.

Se ela deve ir atrás da Sakura e se declarar, vá para 12.

Se ela deve deixar tudo como está, vá para 11.

3 – Tomoyo pensou muito a respeito e decidiu não contar nada a Sakura, por enquanto pelo menos. Dormiu e sonhou que estava se casando com seu amor, o que a fez acordar feliz, porém logo a garota foi tomada por uma melancolia, pois sabia que dificilmente esse sonho se tornaria realidade.

A garota se arrumou e foi para a escola. O dia não foi tão diferente do anterior, exceto por não ter encontrado Eriol. No fim do dia, já se preparando para ir pra casa, recebeu uma mensagem de texto vinda de Sakura.

“Oi amiga, pode vir aqui em casa quando sair da escola? Quero muito contar uma coisa”.

Tomoyo respondeu a mensagem confirmando que iria à casa da amiga, e então partiu imediatamente. Ao chegar, tocou a campainha e logo Sakura abriu a porta. Ela ainda estava com o uniforme da escola e com um sorriso enorme, além dos olhos brilhando.

– Nossa Sakura, você parece estar muito feliz. Queria me contar alguma coisa não é mesmo?

– Verdade. Vamos pro meu quarto, o Touya já está pra chegar da faculdade e não quero que ele ouça a nossa conversa.

As meninas foram para o quarto. Obviamente Tomoyo não ia querer que o Touya ouvisse o que ela tinha para dizer, ela lembrava bem como ele era ciumento. E o que será que Sakura irá contar? No fundo, Tomoyo tinha esperança que ela falaria que a ama e elas seriam felizes para sempre.

– Sabe Tomoyo, você é minha melhor amiga, você sabe disso não é? – disse Sakura.

– É claro, e é recíproco.

– E preciso te contar uma coisa – Sakura segura as mãos da amiga.

– Claro, qualquer coisa – os olhos de Tomoyo brilham.

– Um garoto da minha escola me pediu em namoro. Seu nome é Oguri, ele é lindo e um perfeito cavalheiro. Antes de falar comigo me deu flores, sabe, estou pensando em aceitar, desde que Shaoran voltou pra China não me interesso por ninguém, mas quem sabe não esteja na hora de abrir meu coração a novas possibilidades?

Tomoyo ficou em choque. Não esperava por isso, mesmo já tendo decidido não contar a Sakura o que sente. Mas a resposta de Tomoyo à pergunta da Sakura será:

Que ela aceite o pedido de namoro – vá para 5

Que ela recuse – vá para 2

4 – – Acho que você deve aceitar. Já que ele é tão bom como diz, deve dar essa chance a ele e a si mesma – recomendou com muito sangue frio e sem tirar o sorriso do rosto.

– Obrigada, você é mesmo a minha melhor amiga – Sakura abraçou Tomoyo bem forte.

– Bom, já está ficando tarde tenho que ir – Tomoyo se despede e vai embora rapidamente.

Tomoyo saiu triste pelas ruas e não queria ir para casa. Ficou vagando pelas ruas um tanto desnorteada, chegando a se arrepender do conselho que deu à amiga, mas agora já estava feito. Tinha seu sentimento entalado na garganta, então pegou o telefone e ia ligar para o Eriol, a única pessoa que sabia do que ela sentia pela Sakura, mas Tomoyo sequer tinha o seu número.

– Olá linda garota, porque está tão triste?

Tomoyo deu um pulo de susto. Será que Eriol a seguia ou a encontrava por ele ser um mago?

– Oi, que bom encontrar você.

– Chegou a falar com a Sakura?

Tomoyo respirou fundo e então começou a contar.

– Eu estava determinada a falar sobre meus verdadeiros sentimentos, mas ela me deu uma notícia inesperada. Um garoto da sua escola a pediu em namoro, e nossa, ela estava tão empolgada, tão feliz que acabei a incentivando a aceitar o pedido.

– Nossa, muita coragem sua. Arrependida?

– Um pouco. Mas tenho que pensar primeiro na felicidade dela, antes mesmo da minha.

– Mas ela já aceitou o pedido?

– Ainda não. Provavelmente ela irá começar a namorar com ele amanhã.

– Bom, ainda há tempo para mudar de ideia, mas essa é uma decisão muito pessoal sua. Já está tarde, eu te levo em casa.

Eriol foi com Tomoyo até a porta a sua casa, onde os dois se despediram. Ao entrar em casa, sua mãe estava na sala de estar.

– Filha, como você demorou – disse a mulher preocupada.

– Desculpe, perdi a noção do tempo – respondeu Tomoyo desanimada.

– Tudo bem, sei como é, se eu tivesse a sua idade eu também perderia a hora na companhia de um garoto tão bonito – sorriu a mãe.

– Não é isso, ele é apenas um bom amigo.

– Já que você está dizendo...venha para sala de jantar que já está na hora.

Tomoyo comeu e logo foi para o seu quarto. Chorou até dormir, e acordou várias vezes durante a noite. O despertador tocou e foi para a escola, com total desânimo. Só encontrou Eriol na hora da saída.

– Olá Tomoyo, como você está?

– Pra ser sincera nada bem. Não consigo parar de pensar nela.

– Ainda há tempo. Já que você tem motorista particular, peça-o para ele te deixar na porta da escola dela, diga que a ama. Ou fique na dúvida, você quem sabe.

Tomoyo ficou em silêncio, pensativa.

A decisão de Tomoyo será:

Ir atrás da Sakura para se declarar - vá para 12

Deixar tudo como está – vá para 11

5 – – Acho que você deve aceitar. Já que ele é tão bom como diz, deve dar essa chance a ele e a si mesma – recomendou com muito sangue frio e sem tirar o sorriso do rosto.

– Obrigada, você é mesmo a minha melhor amiga – Sakura abraçou Tomoyo bem forte.

– Bom, já está ficando tarde tenho que ir – Tomoyo se despede e vai embora rapidamente.

Tomoyo saiu triste pelas ruas e não queria ir para casa. Ficou vagando pelas ruas um tanto desnorteada, chegando a se arrepender do conselho que deu à amiga, mas agora já estava feito. Tinha seu sentimento entalado na garganta, então pegou o telefone e ia ligar para o Eriol, a única pessoa que sabia do que ela sentia pela Sakura, mas Tomoyo sequer tinha o seu número.

– Olá linda garota, porque está tão triste?

Tomoyo deu um pulo de susto. Será que Ériol a seguia ou a encontrava por ele ser um mago?

– Oi, que bom encontrar você.

– Chegou a falar com a Sakura?

Tomoyo respirou fundo e então começou a contar.

– Não, eu decidi deixar tudo como está. Além disso, ela me contou que um garoto da sua escola a pediu em namoro, e nossa, ela estava tão empolgada, tão feliz que acabei a incentivando a aceitar o pedido.

– Nossa, muita coragem sua. Arrependida?

– Um pouco. Mas tenho que pensar primeiro na felicidade dela, antes mesmo da minha.

– Mas ela já aceitou o pedido?

– Ainda não. Provavelmente ela irá começar a namorar com ele amanhã.

– Bom, ainda há tempo de mudar de ideia, mas essa é uma decisão muito pessoa sua. Já está tarde, eu te levo em casa.

Eriol foi com Tomoyo até a porta a sua casa, onde os dois se despediram. Ao entrar em casa, sua mãe estava na sala de estar.

– Filha, você demorou – disse a mulher preocupada.

– Desculpe, perdi a noção do tempo _ respondeu Tomoyo desanimada.

– Tudo bem, sei como é, se eu tivesse a sua idade eu também perderia a hora na companhia de um garoto tão bonito – sorriu a mãe.

– Não é isso, ele é apenas um bom amigo.

– Já que você está dizendo...venha para sala de jantar que já está na hora.

Tomoyo comeu e logo foi para o seu quarto. Chorou até dormir, e acordou várias vezes durante a noite. O despertador tocou e foi para a escola, com total desânimo. Só encontrou Eriol na hora da saída.

– Olá Tomoyo, como você está?

– Pra ser sincera nada bem. Não consigo parar de pensar nela.

– Ainda há tempo. Já que você tem motorista particular, peça-o para ele te deixar na porta da escola dela, diga que a ama. Ou fique na dúvida, você quem sabe.

Tomoyo ficou em silêncio, pensativa.

A decisão de Tomoyo será:

Ir atrás da Sakura para se declarar - vá para 12

Deixar tudo como está – vá para 11

6 - – Desculpe Eriol, não posso aceitar o seu pedido, eu não te amo. Gostaria muito, mas infelizmente o meu coração já tem dona – respondeu Tomoyo com tristeza.

– Não se preocupe, não quero que você fique comigo forçada. Estou desapontado porque queria muito ficar com você, mas também estou feliz por ter te contado o que eu sentia. Podemos ser amigos?

– É claro, você é o meu melhor amigo.

Tomoyo deu um beijo no rosto do Eriol e foi embora. Horas mais tarde, recebeu um telefonema da Sakura, onde ela falou do seu primeiro encontro com seu novo namorado, muito feliz. Tomoyo ouviu tudo o que a sua amiga tinha para falar, falando muito pouco, e depois de desligar, chorou bastante. Porém, aquelas foram as últimas lágrimas que Tomoyo derramou por causa desse amor.

O namoro de Sakura com Nogima durou apenas seis meses, mas o sentimento de Tomoyo por ela já havia mudado, o que ela sentia era apenas amizade.

Os anos se passaram e Tomoyo estava prestes a terminar a escola, feliz por estar terminando uma etapa e triste porque ia se separar dos seus melhores amigos. Sakura havia sido aprovada para estudar em uma universidade no interior do Japão e teria que se mudar, já o Eriol voltaria para a Inglaterra para cuidar dos negócios da sua família. Então, para não continuar sozinha em Tomoeda, Tomoyo resolveu ir para a Itália estudar moda.

Tomoyo partiu pouco depois da formatura. Era difícil estar em um país estrangeiro, mas também era muito excitante conhecer uma nova cultura e novas pessoas, além de estar no centro das tendências mundiais e poderia se tornar uma estilista de sucesso. Enfim, estava feliz e preparada para um novo amor, assim que ele – ou ela – surgisse.

FIM

7 – Tomoyo aceitou o convite, fazendo seu amigo dar um belo sorriso. Ela pegou seu celular e avisou pra sua mãe que ia demorar mais um pouco para voltar e dispensou o motorista.

Chegaram à sorveteria, se sentaram e fizeram seus pedidos. A garota escolheu uma casquinha de chocolate, enquanto Eriol preferiu um de flocos. Ficaram conversando amenidades, principalmente lembranças dos velhos tempos.

Enfim, eles terminaram. Eriol pagou a conta e quando já estavam saindo da sorveteria, encontram com Sakura, que passava pela rua andando de patins, vestida com o uniforme de sua nova escola.

– Oi Tomoyo, oi Eriol, que bom ver vocês! Quer dizer que vocês estão na mesma escola, que legal – comemorou Sakura.

– Bom te ver Sakura! Nós ficamos em turmas diferentes, mas mesmo assim é bom ter um amigo em uma escola nova – disse Tomoyo.

– Com certeza. E você, como está indo na nova escola? – perguntou Ériol.

Sakura começou a falar sem parar, falou sobre a escola, os professores e os novos colegas, enquanto Tomoyo e Ériol apenas ouviam e sorriam. Após quase duas horas de conversa, ou melhor, de um monólogo da Sakura, ela resolveu se despedir.

– Nossa, já tá ficando escuro, tenho que ir. Beijos pra vocês – Sakura se despediu e saiu apressada em seus patins.

Tomoyo ficou olhando sua amiga até que ela sumisse no horizonte.

– Você gosta dela não é? – perguntou Ériol.

– É claro, ela é minha melhor amiga desde que me entendo por gente.

– Você sabe que não é disso que estou falando, você ama a Sakura. Vejo isso nos seus olhos.

– Tomoyo ficou muda e pálida, então ele continuou.

– Não fique envergonhada, isso é normal. Eu não vejo problema nenhum em vocês serem duas meninas – falou com tranquilidade.

– Mas...e se ela não me quiser e ainda ficar com raiva de mim? – ela responde quase chorando.

– Se ela recusar sua amizade simplesmente por você ter exposto seus sentimentos, aí é ela quem não te merece. Mas se me permite um palpite, acho que você tem boas chances, basta você se declarar. Agora estou indo, tenho dois seres mágicos pra alimentar, mas pense no que eu falei.

Ériol parte e Tomoyo vai pra casa pensando no conselho que recebeu. Antes de dormir, toma a decisão quanto a contar ou não a Sakura que a ama.

Se Tomoyo decidir contar, vá para 9.

Se decidir não contar, vá para 3.

8 – – Sim Eriol, eu quero ser sua namorada.

O jovem mago sorriu como nunca antes. Chegou perto de Tomoyo um pouco sem jeito, ele era mais tímido do que aparentava. Tomou coragem e a beijou delicadamente, ambos sentindo os lábios macios e úmidos um do outro.

– Estou muito, muito feliz – disse o rapaz.

– Eu também estou – Tomoyo sorriu.

– Verdade? Não está triste por ter perdido a Sakura?

– Não mesmo. Não vou mentir, ainda estou apaixonada por ela, mas sei que vai passar. Além do mais, agora tenho você que me ama demais e com certeza me fará muito feliz.

Assim, Tomoyo e Erio começaram a namorar. A família da garota ficou muito feliz com ela estar com um rapaz tão fino e educado, e Sakura, que agora também estava namorando, ficou surpresa, porém feliz com o novo casal que se formara.

Três anos se passaram, e o casal continuava firme e forte. No dia da formatura, todos os formandos estavam usando suas becas e esperando o início da cerimônia, quando Eriol chamou sua namorada para conversar em particular.

– O que foi, a cerimonia já vai começar – repreendeu Tomoyo.

Eriol ajoelhou e deu a garota uma caixinha, contendo uma aliança.

– Vo...você está... –Tomoyo gaguejava.

– Quero casar com você – ele completou.

– Eu quero muito, mas ainda vamos começar a faculdade...

– Não precisa ser agora. Ainda temos muito tempo.

– Eu aceito – Tomoyo pegou a aliança e o beijou, com lágrimas nos olhos.

E assim, Eriol e Tomoyo seguiram noivos e felizes. E quanto a Sakura, ela continuava sendo a melhor amiga do casal, que ia ser a madrinha do casamento dos dois.

FIM

9 – Tomoyo decidiu que contará tudo no dia seguinte. Naquela noite, sonhou que estava se casando com Sakura e acordou com os olhos marejados de alegria e um sorriso no rosto. Se arrumou e foi para o colégio, com o plano de procurar sua amiga no fim do dia. Encontrou Ériol na escola, porém não chegaram a conversar a respeito da sua decisão, embora as palavras que o garoto proferiu no dia anterior serviram de incentivo para que finalmente falasse a Sakura que a ama.

Finalmente, as aulas acabaram. Já na saída, mandou uma mensagem para o celular da Sakura, com um texto bem simples e direto “posso te encontrar hoje depois da escola?”, e a resposta foi positiva “claro, tenho uma coisa para te contar, pode vir aqui em casa às cinco?”. O coração de Tomoyo disparou e suas mãos ficaram totalmente suadas, até que foi surpreendida por Eriol.

– Não precisa ficar nervosa, apenas faça o que tem que fazer.

– Ah, do que você está falando?

– Sei que vai falar com a Sakura hoje. Boa sorte.

O jovem mago apenas sorriu e foi embora, enquanto Tomoyo se dirigiu a casa da Sakura. Chegando, tocou a campainha e logo foi atendida pela amiga, que a mandou entrar. Apesar de estar em casa, a garota ainda não havia tirado o uniforme da escola, e por algum motivo, estava com um sorriso escancarado e um brilho nos olhos que há anos não se via nela.

– Nossa Sakura, você parece estar muito feliz. Queria me contar alguma coisa não é mesmo?

– Verdade. Vamos pro meu quarto, o Toya já está pra chegar da faculdade e não quero que ele ouça a nossa conversa.

As meninas foram para o quarto. Obviamente Tomoyo não ia querer que o Toya ouvisse o que ela tinha para dizer, ela lembrava bem como ele era ciumento. E o que será que Sakura irá contar? No fundo, Tomoyo tinha esperança que ela falaria que a ama e elas seriam felizes para sempre.

– Sabe Tomoyo, você é minha melhor amiga, você sabe disso não é? – disse Sakura.

– É claro, e é recíproco.

– E preciso te contar uma coisa – Sakura segura as mãos da amiga.

– Claro, qualquer coisa – os olhos de Tomoyo brilham.

– Um garoto da minha escola me pediu em namoro. Seu nome é Oguri, ele é lindo e um perfeito cavalheiro. Antes de falar comigo me deu flores, sabe, estou pensando em aceitar, desde que Shaoran voltou pra China não me interesso por ninguém, mas quem sabe não esteja na hora de abrir meu coração a novas possibilidades?

Tomoyo ficou em choque. Não esperava por isso, não no dia em que finalmente havia tomado coragem para finalmente contar sobre o que sente. Mas a resposta de Tomoyo à pergunta da Sakura será:

Que aceite ao pedido de namoro – vá para 4

Que recuse – vá para 2

10 – Tomoyo educadamente recusou o convite do rapaz, dizendo que precisava ira para casa logo. Ele se despediu um tanto decepcionado.

Em pouco tempo, o motorista da família a pegou e levou para casa. Seus pais não estavam, então a garota foi logo para o quarto, onde tirou o uniforme e trocou por um pijama, embora ainda fosse cinco da tarde. Pegou suas antigas gravações das performances da Sakura capturando as cartas Clow e as assistiu, sem tristeza, apenas saudade.

Uma hora depois, o telefone tocou e ela então atendeu.

– Alô, quem está falando?

– Sou eu, Sakura.

O coração de Tomoyo disparou de alegria.

– Oi Sakura, como foi o primeiro dia na escola nova?

– Adorei. Mas queria te contar tudo pessoalmente. Pode me encontrar no parque em vinte minutos?

– Já estou indo.

Ela se arrumou de pressa, porém cuidadosamente. Colocou uma bermuda jeans acima do joelho, uma camisa vermelha e uma sandália branca sem salto, rapidamente partindo ao local do encontro. Chegou antes dela, mas quando finalmente Sakura chegou, sua alegria foi imensa. A card captor estava sorrindo, usando um vestido rodado azul bebê e um chinelo da mesma cor com pedrinhas rosas, linda e delicada. Se cumprimentaram e Sakura começou a falar. Ficou duas horas falando da escola nova e dos novos colegas, enquanto Tomoyo ouvia e sorria, falando muito pouco.

– É isso Tomoyo, adorei te ver. Já está de noite, tenho que ir.

– Também adorei te ver. Até mais.

As amigas se beijaram no rosto e foram embora, porém, logo que Sakura se foi, Eriol surgiu repentinamente na frente da sua colega de escola.

– Olá Tomoyo – disse o rapaz.

– Que susto. Você está me seguindo? – ela pergunta em tom de brincadeira, porém falando sério.

– Estava apenas passando, vi você e Sakura e vim dar um oi, mas ela acabou saindo antes que eu chegasse.

– Sei.

– Você gosta dela não é?

– Claro, ela é minha melhor amiga desde criança – Tomoyo responde fingindo não ter entendido a pergunta.

– Não é disso que estou falando, você ama a Sakura, vejo isso nos seus olhos.

Tomoyo ficou muda e pálida, então ele continuou.

– Não fique envergonhada, isso é normal. Eu não vejo problema nenhum em vocês serem duas meninas – falou com tranquilidade.

– Mas...e se ela não me quiser e ainda ficar com raiva de mim? – ela responde quase chorando.

– Se ela recusar sua amizade simplesmente por você ter exposto seus sentimentos, aí é ela quem não te merece. Mas se me permite um palpite, acho que você tem boas chances, basta você se declarar. Agora estou indo, tenho dois seres mágicos pra alimentar, mas pense no que eu falei.

Ériol parte e Tomoyo vai pra casa pensando no conselho do Ériol. Antes de dormir, toma a decisão quanto a contar ou não a Sakura que a ama.

Se Tomoyo decidir contar, vá para 9.

Se decidir não contar, vá para 3.

11 – – Já me decidi Eriol, não vou contar nada a Sakura. Ela conheceu um rapaz legal e quero que ela seja feliz, mesmo que seja sem mim – disse Tomoyo firme, sem demonstrar tristeza ou arrependimento.

– Você é muito nobre, poucas pessoas colocariam a felicidade do outra acima da sua. É por essa e muitas outras razões que eu te amo.

– Ah? Como assim? – a garota estava confusa.

– Eu também coloco a sua felicidade acima da minha, até achei que você e a Sakura poderiam ficar bem juntas, mas já que você já tomou a sua decisão, resolvi me declarar. Eu gosto de você desde quando te conheci e queria muito que você fosse a minha namorada – desabafou Eriol.

Essa declaração foi um choque para Tomoyo, tudo estava acontecendo rápido demais.

– Quer um tempo para assimilar? – disse Eriol.

– Não precisa. Eu já tenho a resposta.

Se Tomoyo deve aceitar o pedido de Eriol – vá para 8

Se ela deve recusar – vá para 6.

12 – Tomoyo sorriu para Eriol e sem dizer palavra alguma, correu para dentro do carro e implorou para que o motorista a levasse o mais rápido possível até a escola aonde Sakura estudava. Ao chegar, viu Sakura em frente ao portão da escola como se estivesse esperando por alguém, e Tomoyo apena torcia para que ela ainda não tivesse aceitado o pedido de namoro do seu colega.

A garota desceu rapidamente do carro e correu ao encontro da sua amiga.

– Tomoyo, você aqui? – surpreendeu-se Sakura.

– Sakura, preciso falar com você.

– Mas tem que ser agora? Estou esperando Nogima sair.

– Por favor, é importante – pediu Tomoyo.

– Tá bom, pode falar – disse Sakura.

– Tá, venha comigo.

Tomoyo pegou sua amiga pela mão e a levou até um parque que ficava perto da escola.

– O que você tem que me falar, está com algum problema? – perguntou Sakura preocupada.

– Não é isso. Nós somos melhores amigas desde o jardim de infância não é verdade?

– Sim, melhores amigas.

– Mas preciso te contar que o que sinto por você não é apenas amizade.

– Como assim? Não estou entendendo.

As mãos de Tomoyo suavam e seu coração parecia que ia saltar do seu peito. Ela respirou fundo, tomou coragem e continuou.

– Por favor, não pense mal de mim, mas eu te amo mais do que como amiga, quero namorar com você, noivar, casar, adotar filhos e envelhecer juntas.

Sakura ficou muda por alguns segundos, que naquele momento pareciam horas. Além disso, ela ficou imóvel, aparentemente em choque.

– Desculpe, eu precisava contar. Agora vá atrás do seu amigo, você merece ser feliz com ele – disse Tomoyo conformada.

Quando a garota já se preparava para ir embora, quando Sakura literalmente pulou em cima de Tomoyo e a beijou calorosamente.

– Estou tão feliz Tomoyo. Eu nunca imaginava, por que não me contou antes?

– Ah, não é nada fácil.

– Nós somos perfeitas uma pra outra, só eu que não tinha visto. Até agora.

Então, as garotas começaram a namorar. Dias depois foi a hora de contar a novidade para os amigos e família. A mãe da Tomoyo chorou por dias seguidos, mas acabou aceitando. O pai da Sakura foi quem agiu com maior naturalidade, apenas disse “Se você está feliz é o que importa”. Já o Touya, ciumento como sempre, foi quem demorou mais tempo para aceitar o relacionamento da sua irmã, e mesmo anos depois ainda “cutucava” as duas.

O tempo passou. Era o dia da formatura da Sakura, e Tomoyo estava na primeira fila no auditório onde a cerimônia se realizava. No final, quando todos os formandos estavam tirando fotos, Tomoyo chamou Sakura para um canto mais reservado.

– O que foi Tomoyo? – perguntou Sakura.

A garota tirou um anel do bolso e entregou para sua namorada.

– Um anel de formatura? Que lindo – entusiasmou-se Sakura.

– Não, é uma aliança. – falou Tomoyo.

– Como assim?

– Sei que não podemos nos casar oficialmente, mas demos a sorte de passar para a mesma universidade, então eu não queria morar em uma república, quero alugar um apartamento fora do campus e viver com você. Se isso não é um casamento, não sei o que é.

– Eu aceito – Sakura colocou o anel e beijou sua amada.

FIM


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Você pode voltar na história e escolher outras opções e ver se chega em um final diferente. Por favor, digam se gostaram, se um número considerável de leitores sinalizarem positivamente, vou escrever mais aventuras-solo. Abraços.