Ouvi batidas insistentes na porta, abri e dei de cara em um peitoral largo e musculoso, que me abraçou do nada.

–Alteza.- Ele brincou.

–Taylor!- Ri- Odeio que me chame assim!

–Desculpe-me- Ele disse, me soltando e eu me senti fria e vazia.

–O que foi?

–Nada vim te ver e te convidar para jantar lá em casa, preciso te apresentar para Lacey.

–LACEY?

Quem, diabos, é Lacey?

–Sim, minha namorada.- Ele disse.

Aquilo me destruiu por dentro, e se ele me trocasse por essa tal de Lacey?

–Oh- Eu disse, tristonha, olhando para baixo- É claro que eu irei.

–Que bom!-Ele me abraçou novamente, fiquei chateada.

Ele saiu do quarto em seguida, e me debrucei no gradil da varanda.

– É difícil não se apaixonar pelos homens daquela família

♔Sophia♔

– É difícil não se apaixonar pelos homens daquela família- Uma voz gentil e solidaria falou atrás de mim, minha mãe, uma mulher linda, estava parada ao meu lado.

–Como assim, mãe?

–Eu já fui noiva do Tobias, filha, pensei que soubesse que ele fora meu primeiro amor.

–Sim, mamãe, mas o quis dizer com: “É difícil não se apaixonar pelos homens daquela família”?

–Sophia, sou mulher, como você, mas acima disso, sou sua mãe, te conheço, Sophia.

Corei violentamente.

– Ok, posso até achar Taylor atraente…

– Não, filha, você está apaixonada.

–Mãe!

Ela riu.

–Ora, Sophia, não se faça, você gosta dele, admita.

–ok, ok, eu gosto dele.- Me rendi.

–Gosta de quem, senhorita?- Perguntou alguém, acusador.

Olhei para trás e empalideci, papai me encarava, com uma sobrancelha erguida.

–Hum…ãh…bem…-Gaguejei.

Amanda

Pobrezinha de Sophia, Nicolas a observava, acusador.

–Ãh,Nicolas, querido, venha cá,vamos conversar.

Pisquei para Sophia sobre o ombro enquanto empurrava Nick para fora.

–O que as minhas duas garotas preferidas estavam fofocando, e o que a palavra “gostar” estava fazendo no meio da conversa?- Perguntou Nick.

–Estavamos tendo uma conversa de mãe e filha, Nick, e preciso de sua ajuda para ajudar nossa menina.

–O que foi?

–Precisamos convidar o filho de Bob e de Pietra para nos visitarmos.

–Isso tem a ver com o “gostar”?

–Ãh, sim, mas ela não gosta do Louis.

–Ah, ok então, convidá-los-ei para vir aqui logo.

–Chega dessa linguagem formal e boba!- Belisquei sua bochecha,-Vá logo chama-los!

–Sim, querida.

Ele saiu apressado.

POV´S EU

Jujubas Azuis:

Olá pessoas, estou escrevendo uma outra história e queria saber se devo postá-la ou não, conto com vcs, viu? Beijos!!!

Amar, que sentimento bobo! Sinceramente, quem mais ama? Tudo nessa vida é imprestável! Amar, se isso ainda existisse! Pelo menos não aqui onde eu moro aqui tudo é cinzento, as pessoas não dão sorrisos, ninguém é feliz... Só há morte, dor e tristeza... E ninguém se importa com ninguém...

Até que ele apareceu e mexeu com todo o reino...

***

Eu ia para a escola, caminhando lentamente, chutando pedras ao passar, suspirando e tentando me lembrar da ultima vez que sorri e, infelizmente, não me recordo dessa ação...

Entrei pelos portões cinza da escola, e caminhei até o corredor de minha sala, Jimmy e Clara estavam ali, chorando. Todos choravam aqui, era deprimente... Ninguém falava com ninguém, e tudo estava num silêncio absoluto, interrompido, ocasionalmente, pelo ruído de passos ou de soluços tristes. Mas era tudo muito oco, entende? Muito vazio. Tudo era tão sem vida. Sem exclamações, risadas e conversas animadas. Acho que eu nunca conversei com alguém por mais de dez minutos.

–Com licença, poderia me informar onde fica a sala da oitava série?-Perguntou alguém, ao meu lado.

Ergui a cabeça e me deparei com um garoto alto, ele era moreno, tinha olhos castanhos e não usava o uniforme cinzento da escola, usava uma camiseta preta e uma calça jeans azul e tênis colorido. COLORIDO! Eram azuis, eu soltei o ar com força pela boa.

–Oh, desculpe, eu te assustei.- Ele disse, gentil.

Estranhei a atitude daquele menino, ele queria ser preso? E por que ele estava feliz? Ele estava sorrindo. Isso mesmo, sorrindo, mostrando os dentes, a boca ligeiramente curvada para cima.

–Não foi nada.- Respondi, de uma forma um pouco seca.

–Então, você sabe onde é a sala da oitava série?-Ele insistiu.

–É aqui.- Disse, apontando a porta com a cabeça.

–Obrigado.- Disse ele, com mais um sorriso- Como é seu nome?

– Charlie. –Respondi- E o seu?-Perguntei, mais por educação, e também por que ele atiçava minha curiosidade.

–Logan.- Ele sorriu, mais uma vez. – E o que te aconteceu?