Survivor escrita por Gabhi, Bravery
Notas iniciais do capítulo
Oi gente.
A Alemanha ganhou e eu estou feliz *-* Acho que foi muito lindo isso, a alegria deles :v
Enfim, enfim.
TO caindo de sono ç.ç tenho que ir na escola saber se eu fiquei de recuperação, coisa que duvido, mas enfim. '-'
Desculpem não responder os capítulos, eu fiquei suuuuper ocupada esse fim de semana e a Bravery tá prestando pra nada mais (ainda te amo coisa feia)
Eu fui no zoológico *-------------* cara, o tigre tava todo assanhado abrindo as pernas, o leão estava escondido e o urso entrava e saia o tempo todo! E o lobo estava escondido, aí eu e minha amiga ficamos na sombra conversando E ELE APARECEU E FICOU ANDANDO ALI NA FRENTE
EU QUERO UM LOBO
ELE É MUITO LINDO *0*
Enfim, vou deixá-los ler '-'
1500
O barulho no Palácio dos Mikaelson estava se tornando mais alto. A voz de Rebeckah era irritada, mostrava sua raiva contra as ironias do irmão, Elijah tentava amenizar a situação enquanto Jacob tentava segurar sua amante loura.
– Você tem que parar com essa sua mania de poder, Niklaus, algumas pessoas devem ser livres! Você não é Deus para controlar tudo.
–-Rebeckah, minha irmã, a garota está aqui por vontade dela. – Klaus disse com certa impaciência, mas foi ignorado.
Não contendo a curiosidade, Isabella agarrou a saia de seu vestido verde escuro e desceu as escadas, apresada. Ao chegar na sala enorme, encontrou Jacob com os braços ao redor de Rebeckah e Klaus bebericando uma taça de vinho. Ao lado dele, estava uma garota loira e desarrumada.
O vestido da garota estava manchado e em partes transparentes, ela estava incrivelmente suja e com alguns machucados infeccionados, os cabelos louros estavam tão bagunçados que, certamente, seria necessário cortá-los.
– Isabella. – Klaus a cumprimentou com um sorriso torto e um tanto debochado.-- Finalmente nos deu a honra de sua presença.
– O que está acontecendo aqui? – Perguntou confusa, então sentiu alguém atrás de si. Não precisou se virar para saber que era Kol, a carícia em seu braço já indicava quem era.
– Klaus trouxe uma mendiga para casa, tão bondoso. – Kol zombou ao pé do ouvido de Bella, a garota o empurrou e se aproximou alguns passos de casa.
– Por que?
Klaus suspirou e terminou o vinho de uma vez, então virou-se de costa enquanto falava.
– Ela é uma bruxa que encontrei na rua pedindo por abrigo. Disse-me quem era, sabia quem eu era e decidimos juntos que ela viesse.
– Ele só quer usar uma bruxa estúpida, controlar qualquer um quando tentou me matar, de novo. – Rebeckah soltou um rosnado irritado, o olhar duro de Isabella pesava nas costas de Klaus, mas ele tentou ignorar o máximo que pode.
– Não tentei matá-la, só queria que calasse a boca.
– Você me apunhalaria de novo, Niklaus! Como sempre faz quando alguém é contra você, seu bastardo mimado! – Rebeckah berrou o mais alto que pode. Antes que Klaus fizesse algo contra a irmã, Elijah interveio e Jacob a arrastou para fora da mansão.
– Niklaus, já conversamos tantas vezes sobre isso...
– Não enche, Elijah. – Klaus passou por ele e acariciou o rosto da garota. – Vamos, querida, algumas servas podem ajudá-la com roupa, banho e comida.
A puxando delicadamente, Klaus levou a loura para longe.
– O nome dela é Mariam, se quiser saber. – Kol se afastou alguns passos e pegou o resto do vinho de Klaus.
– Obrigada. – Isabella agradeceu sincera e observou a garota. Antes que ela sumisse pelo enorme corredor, as duas se encararam profundamente, como se soubessem o que passariam a seguir.
(…)
1502
– E essa aqui ajuda com sedução. Não... daquela forma sexual que eu sei que Kol e vocês estão tendo, mas de forma... impulsionar alguém a fazer o que quer. – Mariam mexeu um pouco os ombros enquanto recolhia as ervas da mesa. – Normalmente, é necessário palavras, mas se você tem força de vontade o suficiente, não precisa de uma língua “bruxês” para fazer dar certo.
Bella assentiu e estendeu duas moedas para o vendedor, ele agradeceu com um sorriso malicioso e as deixou continuar caminhando pela feira.
– Desculpe por não contar sobre mim e Kol. – Bella foi sincera para a, basicamente, única amiga que tinha. – É que é tudo novo e...
– Novo? Dois meses transando a escondida. Nada me parece “novo”. Mas, tudo bem, eu tenho 22 anos, acho que posso superar isso. – Mariam soltou um riso no final e enganchou seu braço no de Bella.
As duas haviam se tornado amigas dois meses após a chegada de Mariam no castelo. No início, era algo forçado. Klaus tratava a bruxa de forma preciosa e sempre exigia uma proteção exagerada á Isabella, com feitiços e coisa do gênero. Após se esbarrarem na escada, começaram a conversar até que perceberam o quanto haviam em comum.
Desde então, passavam boa parte do dia juntas, realizavam alguns feitiços aqui e ali. Como Rebeckah normalmente deixava Jacob ocupada ou saia para “ficar longe do Irritante”, Isabela só tinha Mariam para contar seus segredos, mas era mais que o suficiente já.
Caminhavam então pela feira que havia no centro da cidade; muitos camponeses montavam suas tendas de alimentos e objetos feitos a mão, normalmente haviam ervas que as bruxas adoravam usar em feitiços, e era o que as duas faziam; procuravam ervas que poderia ajudar Isabella na “Introdução á Bruxaria”.
– Bom, eu gosto de Kol, ele é um cara legal.
– É, eu sei. E muito bom com as mãos. – Isabella soltou um suspiro com a lembrança, então as duas soltaram um riso.
– Desnecessário saber disso... Acha que se apaixonaria por ele?
– Duvido.
Antes que continuassem a conversa, alguém esbarrou nas duas, mas Mariam foi a que mais sofreu impacto. Isabella resmungou com a torção no pulso e observou a amiga caída no chão. A cesta estava caída com um monte de frutas e Mariam era escondida por um homem alto e vestido como um camponês explorador – típico homem que Isabella tanto gostava de admirar.
– oh, perdão, juro. Tentei desviar, moça, perdoe-me. – O homem dizia desajeitado enquanto ajudava a loura se levantar.
Isabella resmungou por conta dos olhares e recolheu a cesta, então se aproximou para checar se Mariam estava bem.
– Perdoem-me, as duas. Eu estava correndo e...
– Aprenda a olhar para frente, senhor. – Mariam o encarou irritada.
Isabella sorriu com a beleza do rapaz. Uma barba negra bem aparada, um sorriso branco e os olhos escuros. Os cabelos eram enrolados e curtos, magro, alto, porém bem forte. Tinha um sorriso contagiante que quase deixou Mariam sem o foco do que dizia.
– Eu estava fugindo de meus tios, mas acho que já os despistei. - Olhou para trás para checar se realmente estava livre de seu tio raivoso. Com alegria, constatou que sim, então voltou a olhar para a loura em sua frente, ignorando Isabella. – Sou Joshua.
Mariam recusou a mão estendida e ajeitou o vestido.
– Ótimo, assim posso fazer algo contigo caso tenha me machucado demais.
Isabella soltou um riso e se afastou lentamente ao perceber que os dois começariam uma discussão que Mariam sairia irritada e Joshua triunfante.
1503
– Ah Bella! Ele é tão romântico!
Isabella escondeu o rosto no travesseiro para evitar ouvir Mariam, mas Mariam rapidamente fez o travesseiro sumir e agarrou o corpo da amiga.
– Você está fedendo a suor e bebida. --a garota resmungou, afastando-se. Isabella se virou na cama e encarou a amiga, semicerrando os olhos por conta da luz. – Saiu com Emmett e Jacob de novo? Não gosto disso.
– Como foi seu encontro com Joshua? – Bella se sentou e bocejou, deixando Mariam enjoada.
– Deveria ter tomado um banho. Venha, eu conto tudo enquanto te lavo.
Mariam a pegou pela mão e as duas foram para o banheiro. Isabella ficou afundada na banheira enquanto Mariam contava de seu encontro com Joshua, o quanto ele era amigável e a alegria por ele ter assumido que também era bruxo. Estava tão feliz e apaixonada que não fazia ideia que se apaixonar comprometeria o futuro dela e de Isabella.
…
1506
– Oh, meu Deus! – Isabella afastou dois passos, assustada. Mariam apertava os braços no pescoço dela, chorando. – Meses, Isabella, meses! Você ficou longe de mim por meses.
Afastando-se dos tapas, Isabella mordeu os lábios e agarrou os braços da amiga. Sua força vampiresca serviu como uma grande ajuda. Mariam parecia desesperada e acabada. Quando Bella abaixou um pouco o olhar, percebeu o volume na barriga.
– Você está... diz que apenas está gorda.
– Ah, Bella, eu precisava falar com você e você sumiu. Eu sei que Katerina a magoou, mas Bella... ah!
A abraçando de novo, Mariam chorou. Com ajuda de Elijah, ela se acalmou e conseguiu se sentar na cama do quarto de Bella. Elijah saiu e deixou que as duas conversassem.
– O que houve? – Bella perguntou enquanto acariciava o cabelo louro da amiga. Ela estava com o rosto mais claro e com olheiras enormes. Sentiu-se culpada por largá-la ali. Passou cerca de cinco meses longe de casa desde que se transformou na neve, o único que a convenceu de realmente voltar foi Kol, desesperado por ter sua princesa de volta. Nem mesmo Jacob havia conseguido.
– Eu... como pode ver, engravidei de Joshua. – Mariam acariciou a barriga e disse baixo. – E descobri da noiva dele, Marissa.
– Desculpe deixá-la aqui, mas não estava pronta para voltar.
– Elijah me contou de Katherine... Deveria ter voltado, eu podia ajudar.
– Não. – Bella balançou a cabeça e sorriu de leve. – Ninguém podia, mas eu estou bem agora e pronta para cuidar dessa criança. Então, quais problemas que temos?
…
(Semanas depois)
– Não, eu não consigo lidar com isso. – Mariam agarrava-se a Isabella o máximo que podia, o choro compulsivo fazia sua barriga e sua cabeça doerem, mas não conseguia parar.
– Jake, leva a caixa daqui. – Bella pediu delicadamente. Jacob assentiu e retirou a caixa que continua a cabeça de Joshua como um presente macabro para Mariam.
Em um papel amarelado e manchado de sangue, estava escrito em uma letra elegante:
“Espero que goste do presente, querida. O bebê gostará de uma bola nova.
Bom, a cabeça é sua; afinal, ele só pensava em você. Mas o coração é meu, ele ficou delicioso em meu jantar.
Espero que consiga correr, pois estou bem atrás de você.
Com muito ódio,
Marissa”
– Ele está morto, eu vou morrer...
Klaus soltou um bufo irritado e Rebeckah reprimiu a vontade de brigar com a insensibilidade do irmão. Elijah e Kol entraram na hora certa.
– A área está livre de bruxas. – Kol anunciou e parou ao lado de Isabella, a acariciando no ombro. – Nós precisamos resolver isso.
– Não acho que conseguiremos matar a bruxa. – Emmett se sentou ao lado de Jacob e respirou fundo. - Ela é muito forte.
– Eu deveria... Eu tenho que me entregar, não posso colocar vocês em perigo.
– Acalme-se, heroína amadora. - Klaus coçou a testa e tentou planejar algo, mas não sabia o que fazer. Uma bruxa traída era perigosa, ela estava irritada o suficiente para tentar acabar com Klaus. Um passo em falso e sua mamãe ressurgia querendo matá-los, não podia arriscar muito.
– Nós temos que fugir. – Bella disse baixo, especificamente para Mariam. – Temos que nos esconder até o bebê nascer, então pensaremos em um jeito quando estiver melhor de saúde.
– Não acho que fugirem seja uma boa ideia. – Kol tentou dizer, mas sabia que seria ignorado.
– Não temos outra opção. Marissa atacará a família se vocês se envolverem, por enquanto, Mariam e eu somos os alvos, que permaneça assim.
Foram horas de conversas, gritos e choros de Mariam. O dia já clareava quando chegaram no veredicto. Isabella e Mariam iriam para outro lugar se esconder, um lugar pequeno e bem afastado. Klaus usaria seus servos para ajudá-la e Kol, Jacob e Emmett cuidariam de distrair a bruxa.
Dias depois, quando finalmente partiram, Mariam teve uma visão enquanto subia no cavalo. Era um futuro certo, porém terrível. Mas sabia o que aconteceria, sabia que, mesmo que seu final fosse trágico, Isabella e seus filhos estariam a salvos um com o outro.
A visão mostrou o que Mariam deveria fazer para salvar seus filhos e finalmente encontrar com o amor de sua vida; Joshua.
…
–-Aaahhh – Mariam soltou mais um grito agoniado. A pequena casa de madeira parecia estremecer enquanto a bruxa gritava. Isabella andava de um lado para o outro no quintal.
– Estão fazendo o parto agora. – Uma loura, Jéssica, disse ao abrir a porta. O cheio de sangue fez com que Isabella rosnasse, então fechou a porta rapidamente.
– posso muito bem ouvi-la por uma porta! Não ouse abri-la novamente.
Murmurando um pedido de desculpa, a humana voltou para onde estava a bruxa grávida. Isabella continuava inquieta do lado de fora e ouvindo toda a confusão.
Minutos, horas de pura agonia. Mariam gritava com a vinda do filho, xingava em sua língua antiga; francesa, pedia benção a Deus e alívio. Bella pensou seriamente em entrar e acabar com aquela palhaçada, mas o cheiro de sangue parecia ficar insuportável a cada segundo.
Seu autocontrole não era bom; mal começou a vida vampira e agora tinha que suportar litros de sangue pelo chão. Tentava calar o monstro dentro de si, avisá-lo que era sua amiga e seus sobrinhos ali. Mas era impossível se controlar, havia exigido muito de si mesma e não aguentaria tanto tempo.
– São dois! São dois! – A parteira berrou, animada e preocupada. Mariam soltou um riso animado, porém voltou a gritar.
– Jéssica! – Chamou Isabella, batendo na porta. Antes que a humana a abrisse, Isabella agarrou a madeira, impedindo. – Estúpida! Quantas vezes.. Enfim, eu preciso sair daqui. O cheiro é forte e não suporto tanto. Pode me afirmar, com certeza de que ela ficará bem? Que meus sobrinhos estarão bem?
Após alguns segundos de silêncio e uma troca de olhar silenciosa entre as três mulheres da casa, Jéssica disse com a voz trêmula:
– Sim, posso. Eles... Eles ficarão bem.
– Volto quando der tempo o suficiente de tirarem o cheiro de sangue.
Antes que quebrasse a porta e atacasse a fonte de sangue sem fim, Isabella correu floresta adentro. Precisava de ar fresco, clarear a mente e calar o demônio.
Não teria tanto controle se permanecesse com sede, queria segurar seus “sobrinhos” e ver sua amiga sem sentir que os mataria. Antes que conseguisse a calma, atacou dois azarados do vilarejo e os drenou até sentir-se satisfeita.
Minutos se passaram e o sol já se punha. O céu alaranjado ia escurecendo, a lua já brilhava em um canto e as nuvens escura deixava tudo mais mágico.
Calma e saciada, Isabella abriu a porta. O cheiro de sangue fora substituido por cheiro de rosas, mas havia algo errado no ar.
– Você vai ter o nariz da sua mãe, posso ver isso. – Jéssica falava baixo com uma voz infantil. Isabella abriu a outra porta do quarto e encontrou a auxiliar da parteira com um embrulho nos braços.
A humana pareceu congelar, Isabella pode ouvir o coração dela se acelerar e a respiração mudar. Com cuidado, o bebê voltou para o berço ao lado do irmão que dormia.
– E aí, quais são os nomes? – Bella perguntou com um sorriso ao se aproximar do berço.
Os dois dormiam calmamente, o cobertor azul indicava que o da direita era menino, o branco deveria ser para a menina. Isabella se lembrou dos nomes que Mariam tinha escolhido; então virou-se para encontrar a amiga.
– Cadê ela?
Mas a humana parecia congelada, assustada, pronta para fugir. Bella franziu a testa e olhou ao redor, procurando pela amiga.
Pela primeira vez, notou que apenas quatro corações batiam; dois das crianças, um acelerado da Ajudante e outro da Parteira que se aproximava com calma e medo.
– Bella... não temos boas notícias. Mariam...
– Não...
– Não conseguimos parar o sangramento e ela não quis tomar o sangue que a senhora ofereceu. – tentou explicar, mas Bella estava trêmula e pálida, não conseguia se concentrar.
– Não, ela não... Ela disse que... Tomaria.
– Ela pediu para que cuidasse de Jane e Alec. Eles são seus filhos agora.
– Não! - Berrou agoniada, sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto, mas não queria acreditar. Tinha deixado sua amiga morrer por não ter se controlado o suficiente.
– Eu sinto muito.
Rosnou para a Ajudante e a agarrou pelo pescoço. Sem ar, Jéssica balançou as pernas no ar e tentou soltar o aperto de ferro de Isabella, mas sabia que estava prestes a morrer.
– Você me deu certeza... Disse que ela viveria!
– Ela pediu para que falássemos aquilo. Ela estava triste, Isabella, queria morrer. – A parteira tentou intervir, desesperada. – Ela deixou algo que precisa que você leia. É o diário, está na bolsa.
Devagar e incerta, Isabella largou a humana no chão. A deixou tossindo desesperada por ar e encarou a parteira que estendia um caderno com capa marrom.
– Por que ela deixaria o diário comigo? – perguntou a si mesma enquanto pegava o caderno, trêmula. Com o barulho da confusão, as crianças acordaram e começaram a chorar.
– Ela deixou isso também. – Ignorando as crianças, a mulher de meia idade ergueu um colar dourado no ar, colar que Joshua havia feito para Mariam. – Disse para que lesse, e para que nos deixasse viver.
Rosnando, Isabella encarou as duas humanas. Mas por fim assentiu e se aproximou das crianças.
O toque de Isabella fez com que a garota parasse de chorar, mas o menino ainda parecia desesperado por algo.
– Eles querem leite. – A mulher se aproximou enquanto Jéssica fugia da casa, com medo. – Estão assustado, precisam de uma mãe.
– A mãe deles está morta. Morta! – isabella disse com vontade de chorar, mas se controlou o máximo.-- Eles estão sozinhos.
– Não, não estão. – A mão enrugada da Parteira agarrou a de Isabella. Não tinha medo de que ela fosse uma vampira; trabalhava com bruxas há anos e sabia bem como se prevenir. Isabella estava magoada, machucada, não esperava que fosse atacá-la nesse momento vulnerável. – Eles ficarão comigo, com outras bruxas para cuidar deles.
– Não podem ficar com bruxas, eu encontrarei um bom lugar.
– E porque não poderiam as bruxas?
Estremecendo, Isabella sentiu a onda de perigo. O aperto da Parteira agora era firme e frio, medroso, mas ameaçador.
– Ela não morreu naturalmente, não foi? – Bella perguntou reprimindo o rosnado.
Antes que a Parteira respondesse, Isabella decidiu cortar o mal pela raiz. Não tinha tempo para joguinhos, respostas ou vinganças elaboradas, apenas precisava matar antes que algo pior crescesse. Avançou no pescoço da Parteira e o mordeu com força até que a cabeça caísse do pescoço.
Sabia que a outra humana era um risco, pensou sinceramente em sair correndo e aconrrentá-la, descobrir tudo que a Ajudante estúpida sabia e se vingar da morte da amiga, mas o choro das crianças a impediu de prosseguir.
Com o rosto sujo de sangue e magoada, Isabella pegou as duas crianças de mal jeito até as ajeitar em seus braços, um de cada lado.
– Eu sei que estão assustados... Eu também estou. – Disse para as crianças, tentando acalmá-la. Com dificuldade, pegou o diário e o agarrou com os dedos. O colar estava enrolado em sua outra mão, prendendo a circulação de seu dedo. – Mas não vou deixar vocês, eu tenho certeza que a mãe de vocês gostariam que eu assumisse a crianção de vocês. Tenho certeza que há uma carta dizendo sobre cuidados básicos e maternidade.
Enquanto caminhava pela floresta em busca de sua cabana escondida, Isabella tentava planejar o que fazer agora que tinha duas crianças e a perda de sua amiga para superar, sem contar com as bruxas que certamente a seguiria para sempre.
Cansada até mesmo de pensar, Isabella finalmente chegou em sua cabana e foi tentar acomodar as crianças que não paravam de chorar. No fim, estava tudo tão silencioso que quase pode ouvir a voz de Mariam em seu ouvido, dizendo:
– Parabéns, mamãe
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E ai, conseguiram entender???? *-*
Eu vou logo na escola porque quero ficar na biblioteca hoje. (AQUELE LUGAR É ENORME E MÁGICO *0* )
Quarta/Quinta eu atualizo, ok?
Comentem, dessa vez eu juro responder todos u.u kkk'
Beijos! *-*