Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 22
Meus Parabéns, Mamãe


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
A Alemanha ganhou e eu estou feliz *-* Acho que foi muito lindo isso, a alegria deles :v
Enfim, enfim.
TO caindo de sono ç.ç tenho que ir na escola saber se eu fiquei de recuperação, coisa que duvido, mas enfim. '-'
Desculpem não responder os capítulos, eu fiquei suuuuper ocupada esse fim de semana e a Bravery tá prestando pra nada mais (ainda te amo coisa feia)
Eu fui no zoológico *-------------* cara, o tigre tava todo assanhado abrindo as pernas, o leão estava escondido e o urso entrava e saia o tempo todo! E o lobo estava escondido, aí eu e minha amiga ficamos na sombra conversando E ELE APARECEU E FICOU ANDANDO ALI NA FRENTE
EU QUERO UM LOBO
ELE É MUITO LINDO *0*
Enfim, vou deixá-los ler '-'



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1500

O barulho no Palácio dos Mikaelson estava se tornando mais alto. A voz de Rebeckah era irritada, mostrava sua raiva contra as ironias do irmão, Elijah tentava amenizar a situação enquanto Jacob tentava segurar sua amante loura.

Você tem que parar com essa sua mania de poder, Niklaus, algumas pessoas devem ser livres! Você não é Deus para controlar tudo.

–-Rebeckah, minha irmã, a garota está aqui por vontade dela. – Klaus disse com certa impaciência, mas foi ignorado.

Não contendo a curiosidade, Isabella agarrou a saia de seu vestido verde escuro e desceu as escadas, apresada. Ao chegar na sala enorme, encontrou Jacob com os braços ao redor de Rebeckah e Klaus bebericando uma taça de vinho. Ao lado dele, estava uma garota loira e desarrumada.

O vestido da garota estava manchado e em partes transparentes, ela estava incrivelmente suja e com alguns machucados infeccionados, os cabelos louros estavam tão bagunçados que, certamente, seria necessário cortá-los.

Isabella. – Klaus a cumprimentou com um sorriso torto e um tanto debochado.-- Finalmente nos deu a honra de sua presença.

O que está acontecendo aqui? – Perguntou confusa, então sentiu alguém atrás de si. Não precisou se virar para saber que era Kol, a carícia em seu braço já indicava quem era.

Klaus trouxe uma mendiga para casa, tão bondoso. – Kol zombou ao pé do ouvido de Bella, a garota o empurrou e se aproximou alguns passos de casa.

Por que?

Klaus suspirou e terminou o vinho de uma vez, então virou-se de costa enquanto falava.

Ela é uma bruxa que encontrei na rua pedindo por abrigo. Disse-me quem era, sabia quem eu era e decidimos juntos que ela viesse.

Ele só quer usar uma bruxa estúpida, controlar qualquer um quando tentou me matar, de novo. – Rebeckah soltou um rosnado irritado, o olhar duro de Isabella pesava nas costas de Klaus, mas ele tentou ignorar o máximo que pode.

Não tentei matá-la, só queria que calasse a boca.

– Você me apunhalaria de novo, Niklaus! Como sempre faz quando alguém é contra você, seu bastardo mimado! – Rebeckah berrou o mais alto que pode. Antes que Klaus fizesse algo contra a irmã, Elijah interveio e Jacob a arrastou para fora da mansão.

Niklaus, já conversamos tantas vezes sobre isso...

Não enche, Elijah. – Klaus passou por ele e acariciou o rosto da garota. – Vamos, querida, algumas servas podem ajudá-la com roupa, banho e comida.

A puxando delicadamente, Klaus levou a loura para longe.

O nome dela é Mariam, se quiser saber. – Kol se afastou alguns passos e pegou o resto do vinho de Klaus.

Obrigada. – Isabella agradeceu sincera e observou a garota. Antes que ela sumisse pelo enorme corredor, as duas se encararam profundamente, como se soubessem o que passariam a seguir.

(…)

1502

E essa aqui ajuda com sedução. Não... daquela forma sexual que eu sei que Kol e vocês estão tendo, mas de forma... impulsionar alguém a fazer o que quer. – Mariam mexeu um pouco os ombros enquanto recolhia as ervas da mesa. – Normalmente, é necessário palavras, mas se você tem força de vontade o suficiente, não precisa de uma língua “bruxês” para fazer dar certo.

Bella assentiu e estendeu duas moedas para o vendedor, ele agradeceu com um sorriso malicioso e as deixou continuar caminhando pela feira.

Desculpe por não contar sobre mim e Kol. – Bella foi sincera para a, basicamente, única amiga que tinha. – É que é tudo novo e...

Novo? Dois meses transando a escondida. Nada me parece “novo”. Mas, tudo bem, eu tenho 22 anos, acho que posso superar isso. – Mariam soltou um riso no final e enganchou seu braço no de Bella.

As duas haviam se tornado amigas dois meses após a chegada de Mariam no castelo. No início, era algo forçado. Klaus tratava a bruxa de forma preciosa e sempre exigia uma proteção exagerada á Isabella, com feitiços e coisa do gênero. Após se esbarrarem na escada, começaram a conversar até que perceberam o quanto haviam em comum.

Desde então, passavam boa parte do dia juntas, realizavam alguns feitiços aqui e ali. Como Rebeckah normalmente deixava Jacob ocupada ou saia para “ficar longe do Irritante”, Isabela só tinha Mariam para contar seus segredos, mas era mais que o suficiente já.

Caminhavam então pela feira que havia no centro da cidade; muitos camponeses montavam suas tendas de alimentos e objetos feitos a mão, normalmente haviam ervas que as bruxas adoravam usar em feitiços, e era o que as duas faziam; procuravam ervas que poderia ajudar Isabella na “Introdução á Bruxaria”.

Bom, eu gosto de Kol, ele é um cara legal.

É, eu sei. E muito bom com as mãos. – Isabella soltou um suspiro com a lembrança, então as duas soltaram um riso.

Desnecessário saber disso... Acha que se apaixonaria por ele?

Duvido.

Antes que continuassem a conversa, alguém esbarrou nas duas, mas Mariam foi a que mais sofreu impacto. Isabella resmungou com a torção no pulso e observou a amiga caída no chão. A cesta estava caída com um monte de frutas e Mariam era escondida por um homem alto e vestido como um camponês explorador – típico homem que Isabella tanto gostava de admirar.

oh, perdão, juro. Tentei desviar, moça, perdoe-me. – O homem dizia desajeitado enquanto ajudava a loura se levantar.

Isabella resmungou por conta dos olhares e recolheu a cesta, então se aproximou para checar se Mariam estava bem.

Perdoem-me, as duas. Eu estava correndo e...

Aprenda a olhar para frente, senhor. – Mariam o encarou irritada.

Isabella sorriu com a beleza do rapaz. Uma barba negra bem aparada, um sorriso branco e os olhos escuros. Os cabelos eram enrolados e curtos, magro, alto, porém bem forte. Tinha um sorriso contagiante que quase deixou Mariam sem o foco do que dizia.

Eu estava fugindo de meus tios, mas acho que já os despistei. - Olhou para trás para checar se realmente estava livre de seu tio raivoso. Com alegria, constatou que sim, então voltou a olhar para a loura em sua frente, ignorando Isabella. – Sou Joshua.

Mariam recusou a mão estendida e ajeitou o vestido.

Ótimo, assim posso fazer algo contigo caso tenha me machucado demais.

Isabella soltou um riso e se afastou lentamente ao perceber que os dois começariam uma discussão que Mariam sairia irritada e Joshua triunfante.

1503

Ah Bella! Ele é tão romântico!

Isabella escondeu o rosto no travesseiro para evitar ouvir Mariam, mas Mariam rapidamente fez o travesseiro sumir e agarrou o corpo da amiga.

Você está fedendo a suor e bebida. --a garota resmungou, afastando-se. Isabella se virou na cama e encarou a amiga, semicerrando os olhos por conta da luz. – Saiu com Emmett e Jacob de novo? Não gosto disso.

Como foi seu encontro com Joshua? – Bella se sentou e bocejou, deixando Mariam enjoada.

Deveria ter tomado um banho. Venha, eu conto tudo enquanto te lavo.

Mariam a pegou pela mão e as duas foram para o banheiro. Isabella ficou afundada na banheira enquanto Mariam contava de seu encontro com Joshua, o quanto ele era amigável e a alegria por ele ter assumido que também era bruxo. Estava tão feliz e apaixonada que não fazia ideia que se apaixonar comprometeria o futuro dela e de Isabella.

1506

Oh, meu Deus! – Isabella afastou dois passos, assustada. Mariam apertava os braços no pescoço dela, chorando. – Meses, Isabella, meses! Você ficou longe de mim por meses.

Afastando-se dos tapas, Isabella mordeu os lábios e agarrou os braços da amiga. Sua força vampiresca serviu como uma grande ajuda. Mariam parecia desesperada e acabada. Quando Bella abaixou um pouco o olhar, percebeu o volume na barriga.

Você está... diz que apenas está gorda.

Ah, Bella, eu precisava falar com você e você sumiu. Eu sei que Katerina a magoou, mas Bella... ah!

A abraçando de novo, Mariam chorou. Com ajuda de Elijah, ela se acalmou e conseguiu se sentar na cama do quarto de Bella. Elijah saiu e deixou que as duas conversassem.

O que houve? – Bella perguntou enquanto acariciava o cabelo louro da amiga. Ela estava com o rosto mais claro e com olheiras enormes. Sentiu-se culpada por largá-la ali. Passou cerca de cinco meses longe de casa desde que se transformou na neve, o único que a convenceu de realmente voltar foi Kol, desesperado por ter sua princesa de volta. Nem mesmo Jacob havia conseguido.

Eu... como pode ver, engravidei de Joshua. – Mariam acariciou a barriga e disse baixo. – E descobri da noiva dele, Marissa.

Desculpe deixá-la aqui, mas não estava pronta para voltar.

Elijah me contou de Katherine... Deveria ter voltado, eu podia ajudar.

Não. – Bella balançou a cabeça e sorriu de leve. – Ninguém podia, mas eu estou bem agora e pronta para cuidar dessa criança. Então, quais problemas que temos?

(Semanas depois)

Não, eu não consigo lidar com isso. – Mariam agarrava-se a Isabella o máximo que podia, o choro compulsivo fazia sua barriga e sua cabeça doerem, mas não conseguia parar.

Jake, leva a caixa daqui. – Bella pediu delicadamente. Jacob assentiu e retirou a caixa que continua a cabeça de Joshua como um presente macabro para Mariam.

Em um papel amarelado e manchado de sangue, estava escrito em uma letra elegante:

Espero que goste do presente, querida. O bebê gostará de uma bola nova.

Bom, a cabeça é sua; afinal, ele só pensava em você. Mas o coração é meu, ele ficou delicioso em meu jantar.

Espero que consiga correr, pois estou bem atrás de você.

Com muito ódio,

Marissa”

Ele está morto, eu vou morrer...

Klaus soltou um bufo irritado e Rebeckah reprimiu a vontade de brigar com a insensibilidade do irmão. Elijah e Kol entraram na hora certa.

A área está livre de bruxas. – Kol anunciou e parou ao lado de Isabella, a acariciando no ombro. – Nós precisamos resolver isso.

Não acho que conseguiremos matar a bruxa. – Emmett se sentou ao lado de Jacob e respirou fundo. - Ela é muito forte.

Eu deveria... Eu tenho que me entregar, não posso colocar vocês em perigo.

Acalme-se, heroína amadora. - Klaus coçou a testa e tentou planejar algo, mas não sabia o que fazer. Uma bruxa traída era perigosa, ela estava irritada o suficiente para tentar acabar com Klaus. Um passo em falso e sua mamãe ressurgia querendo matá-los, não podia arriscar muito.

Nós temos que fugir. – Bella disse baixo, especificamente para Mariam. – Temos que nos esconder até o bebê nascer, então pensaremos em um jeito quando estiver melhor de saúde.

Não acho que fugirem seja uma boa ideia. – Kol tentou dizer, mas sabia que seria ignorado.

Não temos outra opção. Marissa atacará a família se vocês se envolverem, por enquanto, Mariam e eu somos os alvos, que permaneça assim.

Foram horas de conversas, gritos e choros de Mariam. O dia já clareava quando chegaram no veredicto. Isabella e Mariam iriam para outro lugar se esconder, um lugar pequeno e bem afastado. Klaus usaria seus servos para ajudá-la e Kol, Jacob e Emmett cuidariam de distrair a bruxa.

Dias depois, quando finalmente partiram, Mariam teve uma visão enquanto subia no cavalo. Era um futuro certo, porém terrível. Mas sabia o que aconteceria, sabia que, mesmo que seu final fosse trágico, Isabella e seus filhos estariam a salvos um com o outro.

A visão mostrou o que Mariam deveria fazer para salvar seus filhos e finalmente encontrar com o amor de sua vida; Joshua.

–-Aaahhh – Mariam soltou mais um grito agoniado. A pequena casa de madeira parecia estremecer enquanto a bruxa gritava. Isabella andava de um lado para o outro no quintal.

Estão fazendo o parto agora. – Uma loura, Jéssica, disse ao abrir a porta. O cheio de sangue fez com que Isabella rosnasse, então fechou a porta rapidamente.

posso muito bem ouvi-la por uma porta! Não ouse abri-la novamente.

Murmurando um pedido de desculpa, a humana voltou para onde estava a bruxa grávida. Isabella continuava inquieta do lado de fora e ouvindo toda a confusão.

Minutos, horas de pura agonia. Mariam gritava com a vinda do filho, xingava em sua língua antiga; francesa, pedia benção a Deus e alívio. Bella pensou seriamente em entrar e acabar com aquela palhaçada, mas o cheiro de sangue parecia ficar insuportável a cada segundo.

Seu autocontrole não era bom; mal começou a vida vampira e agora tinha que suportar litros de sangue pelo chão. Tentava calar o monstro dentro de si, avisá-lo que era sua amiga e seus sobrinhos ali. Mas era impossível se controlar, havia exigido muito de si mesma e não aguentaria tanto tempo.

São dois! São dois! – A parteira berrou, animada e preocupada. Mariam soltou um riso animado, porém voltou a gritar.

– Jéssica! – Chamou Isabella, batendo na porta. Antes que a humana a abrisse, Isabella agarrou a madeira, impedindo. – Estúpida! Quantas vezes.. Enfim, eu preciso sair daqui. O cheiro é forte e não suporto tanto. Pode me afirmar, com certeza de que ela ficará bem? Que meus sobrinhos estarão bem?

Após alguns segundos de silêncio e uma troca de olhar silenciosa entre as três mulheres da casa, Jéssica disse com a voz trêmula:

Sim, posso. Eles... Eles ficarão bem.

Volto quando der tempo o suficiente de tirarem o cheiro de sangue.

Antes que quebrasse a porta e atacasse a fonte de sangue sem fim, Isabella correu floresta adentro. Precisava de ar fresco, clarear a mente e calar o demônio.

Não teria tanto controle se permanecesse com sede, queria segurar seus “sobrinhos” e ver sua amiga sem sentir que os mataria. Antes que conseguisse a calma, atacou dois azarados do vilarejo e os drenou até sentir-se satisfeita.

Minutos se passaram e o sol já se punha. O céu alaranjado ia escurecendo, a lua já brilhava em um canto e as nuvens escura deixava tudo mais mágico.

Calma e saciada, Isabella abriu a porta. O cheiro de sangue fora substituido por cheiro de rosas, mas havia algo errado no ar.

Você vai ter o nariz da sua mãe, posso ver isso. – Jéssica falava baixo com uma voz infantil. Isabella abriu a outra porta do quarto e encontrou a auxiliar da parteira com um embrulho nos braços.

A humana pareceu congelar, Isabella pode ouvir o coração dela se acelerar e a respiração mudar. Com cuidado, o bebê voltou para o berço ao lado do irmão que dormia.

E aí, quais são os nomes? – Bella perguntou com um sorriso ao se aproximar do berço.

Os dois dormiam calmamente, o cobertor azul indicava que o da direita era menino, o branco deveria ser para a menina. Isabella se lembrou dos nomes que Mariam tinha escolhido; então virou-se para encontrar a amiga.

Cadê ela?

Mas a humana parecia congelada, assustada, pronta para fugir. Bella franziu a testa e olhou ao redor, procurando pela amiga.

Pela primeira vez, notou que apenas quatro corações batiam; dois das crianças, um acelerado da Ajudante e outro da Parteira que se aproximava com calma e medo.

Bella... não temos boas notícias. Mariam...

Não...

Não conseguimos parar o sangramento e ela não quis tomar o sangue que a senhora ofereceu. – tentou explicar, mas Bella estava trêmula e pálida, não conseguia se concentrar.

Não, ela não... Ela disse que... Tomaria.

Ela pediu para que cuidasse de Jane e Alec. Eles são seus filhos agora.

Não! - Berrou agoniada, sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto, mas não queria acreditar. Tinha deixado sua amiga morrer por não ter se controlado o suficiente.

Eu sinto muito.

Rosnou para a Ajudante e a agarrou pelo pescoço. Sem ar, Jéssica balançou as pernas no ar e tentou soltar o aperto de ferro de Isabella, mas sabia que estava prestes a morrer.

Você me deu certeza... Disse que ela viveria!

Ela pediu para que falássemos aquilo. Ela estava triste, Isabella, queria morrer. – A parteira tentou intervir, desesperada. – Ela deixou algo que precisa que você leia. É o diário, está na bolsa.

Devagar e incerta, Isabella largou a humana no chão. A deixou tossindo desesperada por ar e encarou a parteira que estendia um caderno com capa marrom.

Por que ela deixaria o diário comigo? – perguntou a si mesma enquanto pegava o caderno, trêmula. Com o barulho da confusão, as crianças acordaram e começaram a chorar.

Ela deixou isso também. – Ignorando as crianças, a mulher de meia idade ergueu um colar dourado no ar, colar que Joshua havia feito para Mariam. – Disse para que lesse, e para que nos deixasse viver.

Rosnando, Isabella encarou as duas humanas. Mas por fim assentiu e se aproximou das crianças.

O toque de Isabella fez com que a garota parasse de chorar, mas o menino ainda parecia desesperado por algo.

– Eles querem leite. – A mulher se aproximou enquanto Jéssica fugia da casa, com medo. – Estão assustado, precisam de uma mãe.

A mãe deles está morta. Morta! – isabella disse com vontade de chorar, mas se controlou o máximo.-- Eles estão sozinhos.

Não, não estão. – A mão enrugada da Parteira agarrou a de Isabella. Não tinha medo de que ela fosse uma vampira; trabalhava com bruxas há anos e sabia bem como se prevenir. Isabella estava magoada, machucada, não esperava que fosse atacá-la nesse momento vulnerável. – Eles ficarão comigo, com outras bruxas para cuidar deles.

Não podem ficar com bruxas, eu encontrarei um bom lugar.

E porque não poderiam as bruxas?

Estremecendo, Isabella sentiu a onda de perigo. O aperto da Parteira agora era firme e frio, medroso, mas ameaçador.

Ela não morreu naturalmente, não foi? – Bella perguntou reprimindo o rosnado.

Antes que a Parteira respondesse, Isabella decidiu cortar o mal pela raiz. Não tinha tempo para joguinhos, respostas ou vinganças elaboradas, apenas precisava matar antes que algo pior crescesse. Avançou no pescoço da Parteira e o mordeu com força até que a cabeça caísse do pescoço.

Sabia que a outra humana era um risco, pensou sinceramente em sair correndo e aconrrentá-la, descobrir tudo que a Ajudante estúpida sabia e se vingar da morte da amiga, mas o choro das crianças a impediu de prosseguir.

Com o rosto sujo de sangue e magoada, Isabella pegou as duas crianças de mal jeito até as ajeitar em seus braços, um de cada lado.

Eu sei que estão assustados... Eu também estou. – Disse para as crianças, tentando acalmá-la. Com dificuldade, pegou o diário e o agarrou com os dedos. O colar estava enrolado em sua outra mão, prendendo a circulação de seu dedo. – Mas não vou deixar vocês, eu tenho certeza que a mãe de vocês gostariam que eu assumisse a crianção de vocês. Tenho certeza que há uma carta dizendo sobre cuidados básicos e maternidade.

Enquanto caminhava pela floresta em busca de sua cabana escondida, Isabella tentava planejar o que fazer agora que tinha duas crianças e a perda de sua amiga para superar, sem contar com as bruxas que certamente a seguiria para sempre.

Cansada até mesmo de pensar, Isabella finalmente chegou em sua cabana e foi tentar acomodar as crianças que não paravam de chorar. No fim, estava tudo tão silencioso que quase pode ouvir a voz de Mariam em seu ouvido, dizendo:

Parabéns, mamãe


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Notas finais do capítulo

E ai, conseguiram entender???? *-*
Eu vou logo na escola porque quero ficar na biblioteca hoje. (AQUELE LUGAR É ENORME E MÁGICO *0* )
Quarta/Quinta eu atualizo, ok?
Comentem, dessa vez eu juro responder todos u.u kkk'
Beijos! *-*



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