Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 23
Talvez Seja Uma Amizade


Notas iniciais do capítulo

Oi geeeeeeeeeeeente *-*
Eu to uma semana de férias, não é lindo? A mulher disse que "não podia falar" se eu fiquei ou não de recuperação, disse que eu tinha que ir para a escola e descobrir com os professores. Como minha dúvida era mínima, eu dei um "own, foda-se" e não fui u.u
Mas aí fico pra arrumar a casa ¬¬' #mereço.
Bom, eu não posso falar muito. To pensando em ir pro shopping e ficar lendo lá (Revista da Super Interessante, um dia te comprarei!)
Eu adorei TODOS os comentários lindas, muito obrigada mesmo.
Boa Leitura *-*



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O chão tinha um colchão e algumas cobertas. A TV enorme ocupava boa parte de uma parede e estava ligada a um xBox branco. Fios, som e controles. Ao lado do colchão havia algumas garrafas

de bebidas e um pote com pipoca.

Vendo-os assim, Carlisle quase achou que eram uma família normal curtindo uma sexta-feira. Quase sentiu aquele cansaço do trabalho e a alegria de ter os filhos reunidos. Estava sentado em uma poltrona com a esposa em seu colo, um copo de uísque na mão.

No chão, estavam seus supostos filhos. Alice e Rosalie estavam afastadas pintando a unha, Emmett e Jasper estavam cada um em uma ponta do colchão enquanto Isabella e Jacob seguravam o controle com firmeza, os quatro pares de olhos vidrados na enorme televisão.

– Não entendo qual a graça desses jogos violentos. - Esme soltou um suspiro e parou de bordar. – Eu sou muito humana.

Carlisle soltou um riso e beijou-a no rosto, de leve.

– Muito amorosa. Uma vampira que borda e odeia jogos violentos... Te faz especial.

Esme sorriu e voltou a se concentrar no pano que bordava.

Havia crescido na miséria, sua família a usava como escrava para terem o que comer; Costure, conserte, cozinhe, limpe. Era o que Esme havia aprendido em sua vida humana há 600 anos. Quando encontrou Carlisle, seu futuro noivo prometido, mal sabia que se apaixonaria realmente por ele. Seria vendida para que trouxesse mais dinheiro a sua família e que pudesse ter um futuro, achava que seria a pior coisa de sua vida; acabou se tornando a melhor.

Movida pela sensibilidade e com ajuda de Carlisle, Esme dedicou sua vida humana a cuidar de pobres, a costurar e sustentar o lar. Foi uma mãe amorosa para seu único filho, Edward, que morreu em uma gripe aos 9 anos. Foi então que Carlisle encontrou uma forma de os salvar da epidemia daquela época; Encontrou o vampirismo, os transformou e desde então vivem juntos e montando família.

Houve anos sombrios, anos em que Esme odiava se lembrar. Haviam se tornando um casal assassino famoso e desalmados, matavam inocentes por puro prazer até recobrarem a consciência e voltarem a fazer o que faziam de melhor; Espalhar o bem seja da forma que for.

Poderiam chamá-los facilmente de Assassinos Bondosos, como eram conhecidos por alguns outros seres sobrenaturais.

Isabella soltou um grito irritado quando Jacob a matou no jogo, quase o fez ficar sem controle, mas acalmou os poderes e tentou se concentrar apenas no jogo.

– Ela parece melhor essa semana, não acha? – Esme sussurrou para Carlisle.

– É, parece mais calma. – Carlisle observou Isabella.

Ela parecia mais calma, relaxada. Não tinha a visto mais chorar, vomitar sangue, murmurar sobre lembranças ou quebrar as coisas. Sentiu uma pontada de esperança ao pensar que toda aquela confusão com Isabella era pelo luto de Kol. Desde que o Original foi morto por Jeremy e Elena, Isabella não havia se aguentado e enlouquecido, mas tudo parecia mais calmo agora.

– Acho que está se recuperando.

– Acha que ela ficará mal novamente? Por causa de... bem, dela.- Esme largou o pano e encarou Carlisle séria.

– Katherine é passado, mãe. – Isabella disse sem tirar os olhos da tela. Esme prendeu a respiração, surpresa. – Desculpe a falta de privacidade, mas vocês falam muito alto para que eu simplesmente ignore. Katherine é passado. Agora ela é apenas.. Uma peça do meu jogo.

Sorrindo irônica, Isabella conseguiu matar Jacob no jogo, o que o deixou furioso.

– Minha vez. – Emmett se levantou. – Quero jogar Alice.

Enquanto o jogo reiniciava, Alice puxou Esme para fazer as unhas, deixando Carlisle sozinho. Isabella viu seu pai ali e decidiu se afastar um pouco dos meninos.

– Também espero. – Ela disse baixo enquanto se sentava no colo dele, ocupando o lugar de Esme.

– O quê? – Carlisle perguntou confuso, colocou o copo vazio na mesinha e segurou a mão de Isabella.

– Que eu esteja me recuperando. Que... Que todo aquele inferno foi apenas pela morte de Kol. – disse baixo enquanto abaixava o rosto. – Eu queria ele de volta, queria... Me vingar, matar Elena e Jeremy pelo que fizeram.

– Eles só estavam se defendendo, Kol sabe ser bem irritante quando quer. Fico feliz que deixou Elijah a controlar.

Carlisle reviveu todo aquele inferno em sua mente. Lembrava-se claramente de quando Rebeckah encontrou com Isabella no México. Contou a ela sobre a morte de Kol e nunca viu Isabella ficar tão magoada daquela forma. A tempestade foi a pior de todas, Isabella estava quebrando tudo, chorando, xingando, recusava-se a acreditar que seu amado Kol havia sido morto. Semanas jurando vingança, matando pessoas e vomitando todo o sangue que consumia, as dores de cabeças, tonturas. Não tinha visto alguém tão mal quando ela em todos seus 600 anos. Apenas Elijah conseguiu fazê-la se acalmar.

– Eu odeio Elena e toda aquela... bondade irritante. Se não fosse necessária, eu realmente a mataria.

– Não, não faria isso. Você também tem sua parte boa. Bem aqui dentro. – Carlisle a cutucou no peito, ela revirou os olhos e olhou para seus irmãos jogando.

Bem no fundo mesmo.

Antes que voltasse para o momento família perfeita, Isabella sentiu algo na floresta próxima ao lago. Franziu a sobrancelha confusa e deixou que a magia dentro de si fluisse ao redor.

– Stefan. – disse com um suspiro baixo, recebendo olhares interrogativos de sua família. – Continue a diversão, eu resolvo isso. Como sempre.

Um tanto mal-humorada, calçou os chinelos e foi se encontrar com o Salvatore Caçula.

– Stefan Salvatore. Não é exatamente um prazer em vê-lo. – Isabella cruzou os braços e parou em sua frente. Stefan colocou as mãos no bolso da jaqueta e soltou um suspiro.

– Atrapalho?

– Sim, em breve será minha vez de jogar Alice no país das maravilhas e você está interrompendo minha noite de Familia Americana Perfeita.

– Desculpe por isso. Mas... Por falar em família...

– Katerina, está preocupado com ela. – Bella alongou o pescoço e caminhou até a beira do lago. – É bom que ela tenha você, apesar de tudo.

– Só estou ajudando quem precisa.

– Vampiros são feitos para matar. – Isabella disse enquanto o encarava, séria. – Por que você e muitos outros insistem em atormentar coelhos e salvar a humanidade?

– Nem todos querem ser maus, apenas...

– Mudar quem realmente são. Sabe dos sentimentos por Katherine por você, sabe que ela o ama e que você é o único que pode matá-la, não sabe?

– Katherine só se preocupa com si mesma.

– É claro, o mundo gira ao redor dela, mas depois vem você. Ela só brincou com o coitado do seu irmão.

Stefan se sentou na terra e bateu ao lado, indicando o local para Isabella, a mesma ficou de sobrancelhas erguidas.

– Em homenagem aos velhos tempos, porque não conversamos um pouquinho?

Suspirando desistente, Isabella sentou ao lado de Stefan e sorriu sincera para ele. Havia passado pouco tempo ao lado dele no passado, mas foram bons momentos juntos.

– Katherine é contraditória e complicada. Como posso dizer? Ela tem amor dentro dela, mas tem medo depois de tudo que houve. Ela quer te conhecer, mas ao mesmo tempo não quer. – Stefan jogou mais uma pedra na água e suspirou.

– Eu cresci com Klaus dizendo-me que Katherine era um monstro; uma vadia egoísta que tramou contra ele. Klaus me dizia que Katherine fez escolhas conscientes de que mataria toda a família e meu pai, Aaron Swan. Elijah me dizia ao contrário, me dizia a verdade; Katerina era uma boa garota, a garota que ele amou. E então... A vida trágica, o destino de cópia a fez sofrer por um bom tempo, a fez mudar.

– Por que foi embora? – Stefan finalmente a encarou. – Eu estava... Bem perto de me apaixonar por você. Eu me senti vazio quando você não estava mais perto de mim. Tive medo de caçar humanos e me descontrolar, de voltar a ser o Estripador e tudo que lutamos por alguns anos fosse em vão.

Isabella se encostou no ombro dele e respirou fundo. Gostava da presença de Stefan; ele proporcionava uma calma, simplicidade. Era horrível saber o quanto ele sofria e sofreu. O sorriso dele a fazia sorrir, mas nada além de bons amigos que já foram para a cama algumas vezes.

– Eu comecei a caçar animais, então Lexi apareceu e me ajudou. Ela foi a melhor amiga que eu já tive em minha vida, e então.

– Damon a matou.

Isabella fechou os olhos e se lembrou da tristeza ao saber da morte de Lexi. Não eram exatamente grandes amigas, se conheceram após a confusão que Katherine causou em Mystic Falls e cada uma pegou um irmão para cuidar. Gostava de Lexi, loura bonita, bom coração e sabia se divertir quando queria. Sentia vontade de matar Damon pela crueldade que ele fez, mas deixou essa raiva passar.

– Como sabe? – Stefan a afastou e fez a pergunta um tanto receoso, mas então suspirou. – Filha de Katherine e Klaus, o que mais poderia esperar?

– Eu que mandei Lexi ir atrás de você, bonitão. Precisaria de alguém para te manter na linha.

– E você foi embora por algum motivo.

– Se eu ficasse mais um pouco, teria me apaixonado por esses lindos olhos verdes. – Disse sorridente enquanto o acariciava de leve no rosto.

– Ás vezes desejo que isso tivesse acontecido. Não teria sofrido tudo aquilo com Elena.

–-Ah, qual é. Você amou a garota, viveram uma história linda. Mas acabou como tinha que acabar. E eu sei reconhecer quando um homem já tem dona.

Stefan demorou alguns segundos para entender que Isabella se referia a Katherine. Não sentiu vontade de contrariá-la. Poderia dizer que não amava Katherine, mas ambos sabiam que sim. Stefan realmente amou Katherine e ela realmente amava Stefan. Eram diferentes, mas se completavam. Katherine poderia libertar um pouco da garota boa que ainda restava, um pouco da Katerina que Elijah acreditava ainda existir.

– Quem estão aí? – Stefan mudou de assunto e apontou para a casa.

– AH, minha... família. Os Cullens.

Stefan fez uma careta, pedindo por algo mais específico.

– Que tal entrar e conhecê-los?

Stefan sorriu com a proposta e ficou de pé, depois ajudou a amiga se levantar. Mesmo sem saber o real motivo, passou o braço pelo pescoço dela e ambos caminharam para a casa.


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Notas finais do capítulo

Então, então.
Vou explicar sobre o cap. anterior para quem não entendeu: Mariam era uma bruxa acolhida por Klaus, ela era tipo... mendiga. Sabe? Virou uma grande amiga de Bells. Um tempo depois, ela conheceu um cara na feira, ele era noivo de uma bruxa super poderosa - e geralmente as bruxas se acham superiores ao mundo todo - Mariam e o cara lá (acredita que eu esqueci o nome? ¬¬') se apaixonaram e Mariam engravidou, a bruxa descobriu a traição, matou o noivo e ela e as amigas dela ficaram atrás de Mariam. Então virou uma caça, Bella vampira amiga de uma bruxa grávida, ambas caçadas por bruxas idiotas, invejosas e "vingativas". Mariam ia ter o bebe, então ela passou todos os poderes para Bella (o que faz os bebes nascerem sem grandes poderes, ok?) e morreu (COMO HUMANA) e deixou as crianças para Bella. O Dom que Bella tem era o que Mariam passou, ela apenas vai... expandi-lo.
Enfim, é isso
Mandem melhoras para aa chata da Bravery que parecia que tinha morrido, mas "só" tá doente. *---*
Er... domingo eu atualizo - sábado durmo no meu pai COM meus lindos cachorros. - então...
Comentem.
Amo vocês
Beijos



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