When I'm Gone escrita por Danyy


Capítulo 3
Capítulo 2 - The Truth


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é basicamente só a história do que aconteceu, mas em breve torna-se interessante, prometoooooo
Boa leitura ♥



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Entrei na minha cela. Não era muito grande, tinha uma cama e um lavatório. Havia um lençol a na entrada da cela para a separar do exterior. Na cama havia roupas limpas e um prato com alguns feijões.

Espreitei para fora da cela para ter a certeza que ninguém estava a pensar vir falar comigo. Tirei as minhas roupas sujas e vesti as que estavam em cima da cama. Sentei-me na cama e comi os feijões calmamente, apesar de estar esfomeada. Quando acabei, saí da cela e fui procurar o Daryl. Encontrei-o nas escadas do Bloco B. Sentei-me ao lado dele e preparei-me para as perguntas.

– Estavas sozinha? – perguntou.

– Sim, há algumas semanas, desde que o tio Jerry… Bom, ele… Tu sabes… - respondi.

– Morreu?

– Sim.

– O que aconteceu com os outros? Os teus pais, o meu pai… O Andy?

– Nós tínhamos encontrado uma casa para passar a noite. – comecei – Estava frio por isso o tio Dixon acendeu a lareira. O Andy estava a chorar (mais uma vez) e o tio Jerry estava e tentar animá-lo. A minha mãe estava no quarto a dormir e o meu pai estava a procurar comida na cozinha. Eu estava no sofá a ler um livro que encontrei num dos quartos, no andar de cima. Estava escuro, por isso acendi a minha lanterna. O meu pai voltou com uma maçã podre e sentou-se no chão em frente à lareira. O tio Dixon foi para junto do tio Jerry. Estava tudo calmo. A única coisa que se ouvia era o choro do Andy, o ressonar da minha mãe e as nossas respirações. Eu estava quase a adormecer quando os ouvi. Os lurkers. Muitos. Pareciam dezenas. Estavam a bater na porta da frente. Levantei-me e comecei a subir as escadas quando o meu pai agarrou o meu pulso e me arrastou pela porta das traseiras. Entrámos todos no carro e saímos dali… todos menos a minha mãe.

– Isso é horrível…

– É mesmo.

– E o resto das pessoas?

– Tinham passado uns meses. Eu tinha saudades da minha mãe. Ela era uma péssima mãe, mas mesmo assim era importante para mim… de certa forma. Eu só queria ter alguém com quem falar. Alguém que não fosse um homem. Estávamos a andar numa rua quando ouvimos um barulho estranho. Vinha dum beco com um aspeto nada agradável. E cheirava mesmo mal. O Andy ofereceu-se para ver o que era. Era um cão. Tinha sido mordido, faltava-lhe um pouco do corpo. O Andy começou a chorar. Depois disso, só me lembro de ouvir lurkers e o tio Jerry a gritar para ele fugir. Mas era tarde demais. O Andy estava morto e nós também estaríamos se não tivéssemos fugido depressa.

– E o tio Jerry?

– Ele ficou mesmo mal, como era de esperar. O Andy era o único filho dele. O tio Jerry não comeu durante dias. O meu pai e o tio Dixon não queriam saber. E, uma noite, eu estava a dormir na minha tenda quando o tio Dixon foi lá. Foi a primeira vez que ele me… hum… visitou durante a noite desde o início disto. Mas desta vez eu não fiquei calada. Eu gritei para ele parar, gritei muito. O tio Jerry ouviu. E o meu pai também, de certeza, mas não quis saber. O tio Jerry disse para ele parar, e ele tentou bater-lhe. Mas o tio Jerry tinha uma faca e matou-o.

– O tio Jerry matou o meu pai?

– Ele merecia, Daryl. Desculpa. O meu pai descobriu e tentou matar o tio Jerry. Mas não correu muito bem e ele acabou num hospital cheio de lurkers. Não tive pena dele.

– Ele está morto?

– Não sei. Era quase impossível ele ter saído de lá vivo.

– E o tio Jerry?

–Basicamente a mesma história. Muitos lurkers, gritos, lágrimas… O tio Jerry é o único membro da família que se preocupava comigo… Sem contar contigo e com o Merle, é claro. E o Merle? Onde é que ele está?

– Ele está morto.

– Morto? – Não. Ele não pode estar morto. Não pode. Ele era demasiado bom para morrer. Ele tinha bom coração. Ele não morreu.

– Sim… Eu estava sozinho quando isto começou. Não estava assustado, mas não queria mesmo morrer. E também não me queria juntar a um grupo. Mas ele encontrou-me. Ele encontrava-me sempre… Nós juntámo-nos a um grupo. Havia algumas pessoas. Amy e Andrea, a família Morales, Carl, Lori, Shane, T-Dog, Jacqui, Dale, Glenn, Jim, a família Peletier… Carol, Ed e Sophia. O Ed era um idiota e batia na mulher e na filha… A Carol não merecia isso… E a Sophia era uma criança… - Ele falava desse Ed com raiva, como se o odiasse mais do que qualquer outra coisa. –E mais alguns… não me lembro dos nomes. Um dia o Merle, o Glenn, a Andrea, a Jacqui, o T-Dog e o Morales foram a Atlanta buscar algumas coisas. Quando voltaram o Rick estava com eles e o Merle tinha desaparecido. Eles deixaram-no algemado a um telhado num edifício cheio de walkers… Foi bom o Rick ter voltado e encontrado a sua família. Mas eu perdi a minha. Voltámos lá para o trazer de volta, mas só encontrei a mão dele. Ele cortou a própria mão para sair de lá.

– Oh meu deus…

– Quando voltámos o campo estava a ser atacado. Os gajos sem nome morreram. A Amy e o Ed também. O Jim foi mordido. Tentámos mantê-lo vivo durante algum tempo, mas não resultou. O Morales foi embora com a família. Fomos para o CCD, mas o Jenner, o médico de lá, queria explodir aquilo. Saímos a tempo, mas a Jacqui quis ficar para trás. A Andrea também queria ficar, mas o Dale tirou-a de lá. Algum tempo depois estávamos numa autoestrada e apareceram muitos walkers. Escondemo-nos debaixo dos carros mas a Sophia saiu demasiado cedo. Dois walkers perseguiram-na durante um tempo. O Rick matou-os mas ela desapareceu. Procurei-a todos os dias. Encontrámos uma quinta onde vivia a família Greene com mais três pessoas e eu continuei a procurá-la… Descobrimos que o Hershel tinha o celeiro cheio de walkers. Abrimos a porta e matámos todos. O último que saiu era a Sophia. Depois disso nada é muito importante. A quinta foi atacada, a Andrea desapareceu, a Lori estava grávida, encontrámos a prisão, a Lori teve a Judith e morreu… e o Governado fodeu a nossa vida. O Merle estava com ele em Woodbury. Era uma cidade. Mas ele voltou para aqui, para junto da única família que tinha. Não por muito tempo. O Governador matou-o. Depois disso houve uma espécie de guerra entre o nosso grupo e o dele. Ele desapareceu. E nós trouxemos as pessoas de Woodbury para aqui. E formámos uma comunidade. O único problema até agora foi a gripe que matou imensa gente aqui. Mas já passou.

– Então agora podemos ser felizes?

– É difícil. Mas podemos tentar.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Eu não gostei muito, mas como eu disse, em breve fica interessante ;)
E para os Caryl/Bethyl shippers, eu não sei qual escolher porque o Daryl fica bem com as duas aaahhh help!
Isto é depois da Carol ir embora da prisão, mas ela vai entrar muahahah
Okay, I should stop, byyyyyyyye ♥



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