When I'm Gone escrita por Danyy


Capítulo 2
Capítulo 1 - A New Home?


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO CAPÍTULOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO WOOHOOOOOOOOOO
Sou a única entusiasmada?? Parece que siiim ahah
Sorry sorry sorry eu queria postar mais cedo mas tive exames :(
Mas está aqui yaaaaay
Eu sei que o princípio é sempre chato, mas prometo que vai melhorar em breve muahah
Boa leituraaaaaaa ♥



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É o fim. Não consigo sobreviver até à noite. Olhei para trás mais uma vez. O número tinha aumentado. Eram 7 agora. 7 lurkers, 2 balas. Não há hipótese.

Continuei a correr até me adiantar um pouco. Com um tornozelo magoado, correr não é uma tarefa fácil. Cada vez que apoiava o pé esquerdo no chão, a dor percorria o meu corpo como uma corrente elétrica. Olhei em volta. Estava rodeada de árvores. A minha melhor opção seria subir a uma delas. Nunca fui muito boa em qualquer tipo de atividade física. E com uma dor quase insuportável no tornozelo esquerdo, correr já foi demais. Mas tenho que fazer um esforço para sobreviver. Pelo tio Jerry.

Olhei para trás mais uma vez. Eles estão cada vez mais perto. Já sinto o cheiro de carne podre e sangue. Agarrei-me a uma árvore que parecia forte o suficiente para aguentar o meu peso. Subi com dificuldade. A dor no meu tornozelo parecia piorar a cada esforço. Sentei-me num ramo grosso. Não acho que vá partir. Bebi um pouco de água da garrafa que tinha na minha mochila. Tenho que me lembrar de arranjar mais água. O verão está próximo, se é que ainda não começou. Não há maneira de saber. Tratei das feridas nos joelhos, resultantes da queda que fodeu o meu tornozelo. Na mochila encontrei mais munição, mas mesmo assim não era suficiente para dar conta de todos os lurkers. E mesmo assim não podia disparar uma arma aqui. Não sei se há lurkers por perto. Posso atrair um. Mas também posso atrair 10. É melhor não arriscar. Também tenho a faca, mas descer da árvore e meter-me no meio deles é suicídio. Decidi pensar nisso de manhã. Usei o meu cinto para me prender à árvore, encostei a cabeça ao tronco e não passou muito tempo até eu adormecer.

A luz do sol acordou-me de mais um pesadelo. Era com o tio Jerry desta vez. Como se não bastasse eu reviver a morte dele todos os dias, agora também tenho que sonhar com isso.

O cheiro horrível dos lurkers ainda pairava no ar, mas os sons medonhos que eles fazem não se ouviam em lado nenhum. Em vez disso, ouvia-se uma respiração apressada. Desapertei o cinto e olhei para baixo. Os lurkers estavam todos no chão, ainda mais mortos do que antes, e grande parte deles estava sem cabeça. Entre os corpos estava uma mulher negra com uma espada. Ela olhava para mim com uma expressão indecifrável. Por trás dela apareceu um homem com cerca de 40 anos. Tinha uma arma, que foi logo apontada na minha direção.

– Qual é o teu nome? - perguntou.

– Vanessa. Vanessa Dixon. – respondi.

– Que idade tens?

– 15

– Estás sozinha?

– Sim.

– Há quanto tempo? - boa pergunta. Há quanto tempo é que o tio Jerry morreu?

– Algumas semanas – respondi. Nem eu sabia quanto tempo tinha passado. Era impossível saber.

– Quantos walkers mataste? – walkers. Deve ser o nome que eles deram aos lurkers. Quantos é que eu já matei? Muitos, obviamente. Mas quantos ao certo? 10? 100? Mais uma pergunta impossível de responder.

– Alguns. Já perdi a conta – e era verdade. Como é que ele queria que eu soubesse? Não guardo uma lista de todos os que já matei. É uma coisa que eu gostaria de esquecer, não lembrar. Eles foram pessoas um dia.

– Quantas pessoas mataste? – não era suposto ele ter feito aquela pergunta. Ele não precisa de saber. E eu não preciso de falar sobre isso com ninguém. Ou será que preciso? Respirei fundo.

– Só uma. O meu tio. – fechei os olhos. Não posso chorar. Eu não choro.

– Porquê? – Porque é que ele tem que fazer tantas perguntas? Precisa mesmo de saber a história da minha vida antes de me matar?

– Ele foi mordido e não se queria transformar. Por isso pediu para eu o matar. – mas será que alguém quer ser uma daquelas coisas? Eles matam e comem tudo o que encontram. Já vi bebés a morrer. Bebés. Não gosto deles. Choram muito e vomitam sempre em cima de alguém. Mas são frágeis e eu nunca quero magoar alguém mais frágil do que eu. Recuso-me a fazer isso.

– Nós temos uma casa. Temos comida, armas… Pessoas. É seguro. Podes juntar-te a nós se quiseres. Há espaço para mais uma pessoa.

– Parece interessante. – é verdade. Parece. Mas não sei se posso confiar neste homem que nunca vi na vida. Será que ele me quer ajudar? Ou é uma armadilha? Só há uma maneira de saber. Desci da árvore.

– O meu nome é Rick. Esta é a Michonne. – a mulher sorriu para mim sem mostrar os dentes. – Bemvinda ao grupo.

Eles começaram a andar e eu segui-os. Andámos durante uns minutos e eles pararam de repente. Olhei em frente. Aquilo era uma prisão. Literalmente. Onde se prendem os criminosos. Era enorme. Provavelmente estava infestada. Eles devem ser muitos para conseguir limpar um sítio como este.

Os portões abriram-se e nós entrámos. Um rapaz com mais ou menos a minha idade fechou os portões e depois foi abraçar o Rick.

– Quem é esta? – a voz dele era um pouco grave mas agradável.

– Vanessa. Ela vai juntar-se ao grupo. Vanessa, este é o meu filho Carl. – Carl. Esse era o nome do meu pai.

– Prazer em conhecer-te Vanessa – estendeu a mão e eu apertei-a – Bemvinda.

– Obrigada – respondi.

– Queres que te apresente as pessoas? – perguntou.

– Sim, por favor.

Ele começou a andar na direção do edifício e eu segui-o. Entrámos no bloco C. Estavam lá algumas pessoas. Carl começou a apresentar-me. Beth. Hershel. Maggie. Mika. Lily. Robert. Tyresse. Bob. Maddie. Judith. E muitas mais pessoas. Depois fomos a outro bloco. E conheci mais gente. Lizzie. Glenn. Sasha. Jane. Eles não estavam a brincar quando disseram que haviam pessoas.

Quando conheci toda a gente pude ir para o pátio. E foi nessa altura que ouvi um carro. Alguém abriu os portões. Carl queria que eu fosse conhecer a pessoa do carro. Mas eu não preciso. Eu sei quem ele é. É o meu primo. Daryl.


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Notas finais do capítulo

E então??? Gostaram?? Não?? Comentem por favoor, love youuuuuuuu ♥



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