Yann Card Captors escrita por DarkRaven


Capítulo 2
Capítulo 2




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Eroy estava caminhando pela floresta, cantando a música “Vou passear na floresta” e Growly corria de um lado para o outro. Sua mochila estava cheia de coisas, sua mãe havia enchido-a de parafernálias que seriam “úteis” na nova jornada que ele estava começando: um colchonete, uma panela (que ele ainda se perguntava por que se ela havia dado o cartão e dito que ele deveria lutar para ganhar um dinheiro a mais) e um pote de ração para Growly.

Ela havia deixado claro que Growly tem a comida certa e tem que se alimentar na hora correta. Eroy não sabia que cuidar dele seria tão difícil... Sem esquecer de que teria que treinar ataques do pequeno Pokémon canino para que pudesse se dar melhor. Se quem ele enfrentou realmente fossem a conhecida Equipe Rocket, eles voltariam mais fortes.

– Ah, não posso esquecer de capturar mais pokemons! – comentou com Growly, que saltitava por aí.

Dito isso, Growly é jogado para longe com uma cabeçada.

– Grow!!! – gritou Eroy correndo em direção ao Pokémon que estava se levantando. Ao dar dois passos próximos ao canino, uma grande teia envolveu-o e tentou puxá-lo para o chão. – O-o-o Que é isso?

Ele olhou para o lado e viu um Caterpie, com sua boca cheia de teias que envolviam o garoto. Growly tentava levantar, mas algo estava errado, ele parecia estar envenenado.

– Cabeçada! – Uma voz feminina ecoou pela floresta e um Eeve atacou Caterpie, que caiu quase desmaiado. Eroy se soltou e procurou a voz. Uma garota da mesma idade que ele, com cabelos castanhos, uma saia vermelha e uma camiseta azul estava parada em posição de batalha Pokémon, olhando fixamente para Caterpie que levantava preparado para a batalha.

– Eeve, ataque rápido e termine com uma cabeçada! – gritou.

– Eeev... – Assentiu e correu à toda velocidade em direção a Caterpie.

O Pokemon tentou desviar mas o ataque havia sido rápido demais. Caiu desacordado.

– Agora... Pokebola, vai! – gritou a garota e jogou uma pokebola em direção a Caterpie. A bola abriu, sugou-o para dentro e balançou uma, duas, três vezes com sua parte do meio piscando vermelho. Um minuto de tensão para a garota, que olhava fixamente para a pokebola e havia se esquecido de Eroy. O vermelho apagou.

Ela salta em direção a Pokebola, dá um grito e corre em círculos com a pokebola na mão, enquanto Eeve corre do seu lado gritando e saltando quase a altura da garota.

– Ern... oi? – disse Eroy ainda amarrado. Growly levanta com dificuldade, aproxima-se do garoto e solta um pequeno fogo para queimar a corda. – Ah! Valeu , Growly.

Agora Eroy havia sido notado. A garota olhava para ele com desaprovação, visivelmente brava por ele ter atrapalhado sua “dancinha da vitória”.

– E você seria... – disse.

– Eroy, e você? – perguntou com mesma tonalidade reprovadora.

– Tina, mas pode me chamar de... É, deixa Tina mesmo.

– Olha, valeu por me ajudar, agora estou indo... – disse o garoto deixando Tina para trás.

– Ei, Enroy! Eu não te ajudei, eu capturei meu segundo Pokémon, você só estava sendo humilhado.

Eroy olhou para trás, engoliu seco, tentou manter a compostura e fitou-a.

– É Eroy.

– Pra mim é Enroy, você enrolou para atacar o Pokémon inseto e perdeu a chance de capturá-lo.

– EU não havia visto ele.

– Você está numa floresta, Enroy. Está CHEIA de Caterpies, Metapods, Kakunas... Mas também pode ter Beedrills... Se você perde para um Caterpie, não procure um Pidgey. – Disse com deboche.

Eroy olhou para ela e virou o rosto, caminhando para fora.

– Ei, calma! Estava brincando... Me diz aí, está fazendo o que nessa floresta?

– Eu estou indo para Vermilion... Procurando uma coisa.

– Posso ajudar? – perguntou Tina.

– Ah, eu quero só chegar e ir procu... Growly! – gritou Eroy aproximando-se do Pokémon que estava caído, desmaiado do lado de um toco de árvore. – Fale comigo, fala... growly!

– Ele foi envenenado pelo Caterpie, precisamos levar ele para o centro Pokémon mais próximo que fica na minha cidade, Pallet, vamos! – gritou Tina e saiu correndo junto com Eroy, que carregava com dificuldade seu Pokémon.

– Calma, garotão, vai ficar tudo bem...

*continua*


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Notas finais do capítulo

Nota do autor: a música que o Frank canta é "brick by boring brick" do paramore que tem como tradução "Ele vive em um conto de fadas, muito longe para ser achado"



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