Meu chefinho Lenny escrita por NP, Oribu san


Capítulo 2
Capítulo 2: Açúcar queimado.


Notas iniciais do capítulo

Oribu:
oi! que bom que decidiu continuar conosco. n_n neste capitulo temos estabilizações da historia, fatos e coisinhas kkkkkkk
tirando duvidas: Se escreve "Paul"mas se lê "Pouw"
('o') _mas eu já sabia disso Oribu-san.

Então você é inteligente mesm



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Vida. Um estalo e pronto, é vida. Era nisso que mais pensava naquele dia que estalei acordando, uma noite depois de ter morrido.... e voltado.

Ainda com meus pensamentos perdidos em um total limbo, sinto mais um dia me chamar pelo frio do quarto se dissipando com o calor dos primeiros raios de sol que invadiam o chão e as paredes pelas frestas da janela do meu apartamento.

Com a mesma mão que esfrego os olhos verdes chá, afasto os muitos fios de cabelo sobre o rosto acordando. Vagarosamente me dirijo ao banheiro deixando a água quente renovar as forças do meu corpo. Depois de colocar as roupas escutando um chiado estranho, vou à cozinha, bebo uma xícara de chocolate quente qual sempre fazia lembrar minha mãe na época da escola. Pois mesmo com um pouco de sol lá fora, inverno é inverno.

– Que gosto de infância.– Sorrio segurando a xícara. Escuto mais uma vez aquele incomodo chiado esganiçado e então uma mão de garras surge por debaixo da cama agarrando minha perna.

– Dá pra você calar essa boca.

Ver o monstro rastejar suas asas para fora resmungando enquanto bocejava só não me fez gritar, primeiro porque o susto da mão me congelou no lugar e segundo porque rapidamente fui abordado por um flash de lembranças da noite passada que chocado me fez dizer.

– Não foi um sonho.

– Claro que não foi.– Ainda bocejava irritado.– Que droga, seu quarto é muito claro.

– Por... Porque estava em baixo da minha cama?

– Você é surdo?!– Após o grito voltou a resmungar para si.– Droga de quarto, droga de humano, esse maldito...

Acho que além do espectro que ainda fluía ao redor de seus braços como uma cobra de estimação, nada ali agradava meu mais novo carma que voltou para debaixo das cobertas de onde eu não estava mais.

– Ainda não consigo acreditar que isso está acontecendo.... Ei! O que está fazendo aí?! Essa cama é minha

– Cala a boca! Quem quer a porcaria da sua cama!? Essa droga tem um irritante cheiro de flores vivas, quase não dormi a noite!

– Do que está falando? Não tenho plantas.

– Deve ser a sua alma que "fede" assim. Aliais eu nem estaria aqui se não fosse por causa da sua alma miserável.

– "Miserável?!"– O que está fazendo aí então, se meu cheiro te incomoda tanto?

– Estou procurando meu bagulhete. Deve ter caído por aqui quando rolei ontem.

– Seu... oquê?

– Meu bagulhete, seu animal. Tem cerca de dez centímetros o cabo é prateado com furos e a ponta redonda achatada.

– Ah! se está falando daquela colher estranha que usei pra mexer o chocolate, está na pia.

– Você fez oquê!?– O vejo saltar mais uma vez sobre mim me atravessando e oportunamente caindo na cozinha onde pegou seu estranho objeto limpando-o obsessivamente na unica peça de roupa negra que usava.– Não é uma colher seu idiota! Foi a unica coisa que por sorte o Deus da morte me deixou quando me rebaixou. Mas vou logo te avisando que se quebrou...

– E o que essa coisa faz?

– Essa coisa? Há! Observe.

Após colocar o objeto nos lábios e sopra-lo como uma flauta lenta, as sombras do meu quarto foram descascando das paredes e se tornando traças escuras antes de cair no chão. E batendo suas asas iam dançando no ar com a melodia mortalmente bela que Glem produzia.

– Traças. Vão ao mundo inferior e me tragam o livro de regras das almas. Preciso entender tudo sobre minha situação atual. Assim se tiver uma maneira de quebrar esse contrato, eu o farei.

Ordens dadas suas traças voaram para a luz do dia e se desfizeram e cincas depois que queimaram.

– Elas morreram.– "coitadas" Penso.

– Conhece outro jeito de ir ao mundo inferior? Além disso, elas não sentem dor. São feitas de sombras seu burro.

– Desculpe, mas eu não sou entendido em monstros! E pare de me xingar o tempo todo, você não fez outra coisa desde que chegou!

– Monstro?! Quem é o monstro aqui seu humano fedorento!?

Continuamos discutindo até que olho o relógio qual me aponta a hora de sair. Pego minhas coisas, tranco o apartamento e saio, mas nada disso impedia Glem de continuar gritando comigo ao atravessar as paredes flutuando atrás de mim.

Vasculho a bolsa atrás dos fones, mas encontro apenas mais uma lembrança. A de minha mãe na cozinha dizendo "esqueceu de novo os tréquinhos?" Paro por um segundo em frente a cozinha para apreciar sua boa lembrança quando volto, mas logo, os gritos do shinigami por estar o ignorando e o clicar do relógio, me reclamam o tempo de ir.

– Ai, por favor fique quieto, Glem.– "Não aguento mais."

Digo já do lado de fora pondo os fones, deixando apenas as composições de Beethoven me ouvir e só isso. O erro, foi que assim o mundo sumia pra mim, mas não queria dizer que eu sumisse pro mundo.

– Ficar quieto? Eu!? Ora seu...– Seu terrível xingamento é interrompido, pois suas orelhas aguçadas e o dom de pressentir acidentes o avisaram que ao atravessar a rua sem prestar atenção a ele e a mais nada, eu não ouviria o carro de uma mãe atrasada para levar as filhas ao ballet.– Paul, cuidado!– Ele tenta me alertar e ate me segurar pelo braço quando piso no asfalto, mas suas mãos me atravessar e o carro vem.– Paul!!!

Em uma fração de segundos, vou virando minha cabeça para só agora notar o veiculo já próximo demais para qualquer reação minha de escape.

Quando dei por mim, meus fones já estavam estilhaçando no chão ao lado do meu corpo desorientado por ter sido puxado tão rapidamente dos faróis à calçada do outro lado da rua, por alguém que se jogou sobre mim no ultimo instante e sobre mim ainda estava enquanto o carro seguia em dispara.

– Você está bem?

A voz era familiar, mas o clarão dos faróis, o susto e a luz do amanhecer me cegavam parcialmente. Ouvi novamente a voz perguntando se estava bem quando seu dono que levantou-se me estendeu a mão.

Então me levantando, tirei todas as minhas duvidas. Aquele sorriso resplandescente mesmo que preocupado, não negava sua identidade. Era Lenny que me sorria em mais um despertar.

– Temos que parar de nos encontrar dessa maneira.– Diz com mais graça ao notar que fico de pé esfregando os olhos para vê-lo melhor.

– S.. Sim, eu... Me desculpe.– Ao que tudo indicava, o pouco de confiança que tomara no dia anterior, havia ido pelo ralo com o banho e agora o estava tratando tão nervosamente quanto antes. Ficando vermelho e olhando pra os lados. Pelo menos até uma urrante voz se jogar sobre mim.

– Viu só! Eu não te avisei que você era burro, seu idiota! Quem atravessa a rua sem olhar!?– Por já estar podendo flutuar, Glem gritava tão próximo ao meu ouvido que por quase podia sentir suas presas tocar-me a carne.

– Ai!!

– O que foi?!– Vejo meu chefe se sobressaltar quando me abaixo segurando a orelha.– Foi o acidente?

– A.. Acho que sim.– "Droga Glem"

– Deixe-me ver.– Sua mão corre o meu rosto, os dedos se enroscam na orelha afagando-a enquanto me olha fixamente nos olhos. Ou olharia se eu não desviasse a todo momento.– Está melhor?– "Não há ferimento."

Incapaz de comunicação alguma, apenas tremia balançando a cabeça.

– Ótimo. Vamos trabalhar agora? Estamos encima da hora.– Sorri até nesta situação.

"O que deu em mim?" Por que não consigo dizer nada?" Será que algum dia vou poder olhar direto pra ele?" Talvez..." Pensei caindo em pensamentos enquanto andávamos lado a lado na rua, seguindo o caminho do trabalho que parecia acordar o sol.

Assim que chegamos, ele abriu a porta dos fundos, acenou pra mim e simplesmente se foi. Me deixando na cozinha, cozinhar minha mente e confusão.

– "Porque ele fez isso? Será que ficou com raiva de não ter saído com ele ontem?" Mas... Espera... Ele nunca disse que queria sair comigo" E se eu tiver interpretado errado?"– Humf...!

Suspiro passando o esfregão no piso, pois hoje era sábado, só abriríamos no meio dia e como não havia necessidade de ninguém chegar antes disso, apenas nós dois estaríamos ali. Ele o gerente em sua sala, e eu, o faz tudo aproveitando para limpar a sujeira do movimento da sexta-feira, antes da do sábado começar.

– Pra alguém que fala pouco, você pensa bastante, não é?– Diz Glem aparecendo no ar de braços cruzados.

– Ah. O que você quer?– Fico ainda mais desanimado.– Já estava quase esquecendo de você. Vai me dizer que agora pode escutar meus pensamentos também?

– Não. Mas como estamos ligados posso sentir a intenção do que pensa, se pensar forte demais.

– Tá... Certo.

– Ah qual é o desse desanimo todo?

– Qual é o desse seu bom humor, isso sim. Pensei que odiasse estar preso à mim.

– Odeio.– Ele flui até uma das mesas de rolar massa e se senta nela.– Mas não pretendo estar por muito tempo. E pelo que vi mais cedo, talvez não vá ser assim tão chato.

– Do que está falando?– Me intrigo o suficiente para parar a limpeza, apoiando me braço sobre o esfregão ainda de pé.

– O que foi aquilo com aquele outro humano?– Ele diz com um terrível sorriso de canto e um arrepio logo me faz tremer, negar e limpar apreçadamente.

– Nada. Não foi... Não foi nada.

– Mentiroso, você está até ga-ga-guejando. Sou uma criatura espiritual, Paul, não pode mentir pra mim. Sou pior do que um animal farejando medo, sou...

– Es.. Está bem! Eu o amo! Está feliz agora?!!– Grito jogando o esfregão no chão, por ele não para de falar me rodeando de todos os lados como um fantasma, justamente para me fazer chegar a esse estremo.

Logo tapo a boca, olhando para os lados e depois para fora da cozinha procurando alguém que pudesse ter ouvido o que não devia ser ouvido. Deixando-a meio aberta quando voltei ainda o vendo rolar de rir as plumas escuras no açúcar da mesa.

– Qual... Qual é a graça?!

– Você seu idiota. Você é tão patético.

Não entendi ao certo o que ele queria dizer, mas quando terminou seu escarnio e saltou da mesa para vir até mim, notei que mesmo que suas asas estivessem fechadas e ele parecesse andar, seus pés não tocavam o chão.

– Glem... Por que você flutua até mesmo quando não está voando?

– Você... Quer mesmo saber?– Vejo seu olhar ficar duro como jamais havia visto. Ele agarra meu pulso e então seus descalços pés vão tocando o solo, junto com as argolas douradas que a eles são atadas.

Assim que o fez. O vermelho de suas unhas inferiores tomou o chão e ele começou a queimar no fogo que se espalhou por toda a cozinha. Logo o teto sumiu por quebrar e cair para cima seus pedaços me deixando ver um céu vermelho de nuvens acinzentadas e trovejantes.

– Onde... Onde nós estamos?– Pergunto temeroso pois nós parecíamos estar em uma especie de dimensão paralela onde tudo era igual, porem destruído.

A cozinha ainda estava lá de fato, mas suas paredes estavam em ruínas, assim como todo o resto da cidade a qual eu podia ver por cima do que sobrou das paredes no mesmo estado de destruição.

– Bem vindo ao meu lar.– Ele dizia ainda com um olhar frio e perdido, fitando o nada, enquanto lhe olhava e percebia que no medo havia me atado a seu braço e não o atravessado como sempre porque estávamos em seu mundo. O mundo dos shinigamis.– É pra cá que eu venho quando não estou com você. Ou pelo menos vinha.– Tenta andar, mas uma especie de fagulha estática machuca seu pé como que o mandando ficar no lugar. Minhas correntes surgem o envolvem amarrado e logo somos puxados de volta a o mundo normal e a cozinha intacta da Sweet Love.

Seu ar continua solene e quieto quando a corrente o some, ele suspira, volta a flutuar e se sentar na mesa.

– Glem...

– O que você quer?

– Me desculpe.

Noto surpresa em sue olhar. Talvez não soubesse que estava me desculpando por tira-lo de casa e o aprisionar a este mundo, ou talvez apenas não soubesse o que era gentileza já que não são muitas as pessoas que demonstram isso pelo ser que está aqui pela mata-las.

Sendo assim, decidi naquele instante que mesmo ele me xingando sempre, iria tornar sua estadia aqui o mais suportável possível.

– Você quer um bolinho?

– Um o quê?

– Não devem estar muito frescos por serem o que sobrou de ontem, mas ainda estão gostosos. Eu sempre os como. Sabe é o lado bom de se trabalhar numa doceria.– Sento ao seu lado.

– Não quero se tiver o mesmo gosto desse seu sorriso besta.– "Minha língua já está coçando."

Ignoro seu comentário e dez minutos depois de finalizar a limpeza, o servindo na mesma mesa da qual não saiu vigiando meu trabalho, o vejo se esgueirar pelos cantos, cutucar o bolinho com a ponta da guara no dedo indicador e se esquivar.

– O que pensa que está fazendo? Ele não vai te atacar.

– Tem certeza? Essa coisa tem olhos confusos de cores misturadas e não para de me olhar com eles.

– Não são olhos. São granulados.– Digo dando a primeira mordida. O cheiro invade as narinas de Glem e então ele passa a tentar agarrar o seu, mas as mãos continuam a falhar e o bolinho apenas balançava de um lado ao outro.– Ainda não consegue pegar?

– Fique quieto, eu vou conseguir!

Depois de certo tempo já havia comido cinco dos cupcakes do dia anterior e o shinigami ainda lutava contra o seu.

– Eu ordeno que você se entregue a mim coisa ridícula e redonda!

– Glem, ele também não vai te responder. Não está vivo.

– O que disse?! Por acaso pretendia me dar de comer algo que pode fugir de mim?!– "Que graça tem se não puder caçar e estraçalhar com os dentes?"

– Bom... É que...

– Paul, com quem está falando?– Ouso a voz de Lenny abrindo a porta e procurando alguém com a visão. Me deixando de imediato envergonhado por para ele estar falando sozinho.

– Co... Com ninguém.– "Ah não, agora vai achar que sou algum tipo de maluco estranho."

– Você e tão... Engraçado.

– "Engraçado? Sério?"

– Eu vim aqui porque... Bem, porque eu queria saber se você quer...

– Sim! Eu quero!– "Não vou mais deixar escapar a chance."– Pensei levantando em determinação que o faz rir e me deixar confuso por Lenny sair depois de me entregar um folheto e dizer.

– Te vejo amanhã então. De frente ao portão.

– Hã?

– O papel, idiota.– Diz o esbranquiçado tentando toma-lo de mim, mas as pessoas começam a chegar e então rapidamente escondo o panfleto e passo a fingir não ouvir o agente da morte que acaba por desistir e desaparecer.

No fim do dia, procuro forças pra entrar na sala de Lenny, mas ao tocar na porta sou informado por uma garçonete que ele já havia ido embora.

Ponho os passos a devagar pela calça com as mãos nos bolsos fugindo o frio, o cachecol no pescoço que balança quando os carros passam e os pensamentos decaídos de porque havia me convidado pra jantar e o porque de agora estar sumindo.

– "Está fugindo de mim é isso?"– Pergunto em mente de frente as listras da faixa de pedestres que já me deixam em casa até a voz espectral voltar a fluir pelas orelhas.

– Cuidado com os carros. Serei castigado se morrer tão cedo.

– Ah, é você, Glem.

– Ahr... De novo essa expressão patética?

– Desculpe. Onde estava? Não posso falar com você quando estiver no trabalho.

– Tanto faz... Estava admirando meu mundo. É horrível apenas poder ficar parado lá. Só percebi o quanto gostava daquele inferno até não poder voltar.

Continuou me sitando o que shinigamis faziam até entrarmos em casa. Por algum motivo incomodo, ele não fazia questão de passar pela porta, mas sim pelas paredes. Mau largo a mochila sobre a cama e notamos que suas traças estão de volta, guardando agora sobre a mesinha de centro, um grosso e largo livro de capa escura e apenas seu reluzir piscante dizia ser de outro mundo.

– Vocês o encontraram!– Atravessa meu corpo o apanhando.

– Conseguiu pegar.

– Claro, não é um livro comum.– Pageia as folhas amareladas do livro das almas, por fim parando a unha ao chegar no trecho que queria.– Aos shinigamis, cuidado com a maldição dos vivos. Se colhida de ante-mão, a alma mortal deve voltar ao corpo e aprisiona o agente da morte ao mundo humano como... Um...

– Como o quê?– Tento ver, mas ele me impura sobre a cama com ódio na voz.

– Como... Um... Anjo da guarda! Como um maldito anjo da guarda!! Aprisiona o agente da morte ao mundo humano como um anjo da guarda, preso a esta alma pelas correntes deste contrato!!– Rugi cada vez mais alto sitando e por fim da leitura, arremessa o livro de más noticias contra a parede, voa até a janela e bufando de costas pra mim lá fica.

Tanto por medo, quanto por respeito a a sua aparente dor, o deixo. Sem dizer nenhuma palavra, tomo um banho, janto, lavo os pratos, assisto Tv, mas Glem não se move, apenas ainda fita a lua, mãe de seu mal.

Já não podia o ver ali, e mesmo que por tremer correndo riscos, caminho os pijamas que visto até lá, tentando tocar seu ombro que atravesso e ele se vira rápido para me ver.

– De... desculpe. Te assustei?

– Não seja ridículo.– Diz com uma voz morta e vagarosa.– Eu sou o monstro aqui lembra?

"Você não é um monstro." Quis dizer, mas tive medo de estar mentindo para nós, então apenas disse.

– Não há mesmo jeito de você voltar?

– Só se você morrer.– Me encara e percebe meu susto.– Não se preocupe... Não posso matar você.

– Eu... Não disse...

– Mas pensou.– Se deixa cair no vento e no ar da noite que o leva para cima.

Por estar planando de asas e braços abertos com os olhos fechados e a corrente esticada para o prédio onde estou, o vejo lá em cima como uma pipa fingindo ser livre no céu, mesmo com a linha que o liga de volta ao solo.– Paul.– Diz ainda planando.

– O quê?

– Porque está tentando ser gentil comigo? Não está com raiva de saber que vamos estar acorrentados pro resto da sua vida?

– É justamente por isso. Teremos que suportar um ao outro até o dia em que eu morrer. Então... Não gostaria que precisasse ser tão ruim. Vou fazer o meu melhor pra que isso aconteça.

Fica em silêncio e fico ali com ele na noite até ter vontade de descer de volta ao quarto.

– Certo. Não posso prometer ser bondoso com você, mas... Se terei de ser um anjo da guarda, então farei o meu trabalho direito. Começarei ajudando você.– Aponta-me a garra ao nariz.– A conquistar aquele humano chamado Larry.

– Lenny.– "Você é péssimo com nomes."

– Que seja. Alais, o que era aquilo que lhe deu?

– Ah, Eu não sei.– Minha bolsa é vasculhada. Colho dela um aparente cartaz berrante que diz.– Grande inauguração do parque Fallen. Não... Perca? Acho que é um parque de diversões.

"Eu vim aqui porque... Bem, porque eu queria saber se você quer..."

"Sim! Eu quero!" Tenho um estalo ao lembrar da cena na cozinha e perceber.

– Eu... Ele... Ele ia me convidar pra sair?!

– ia não. Convidou, e você aceitou.

– Ma... Mas não era isso que eu queria. Eu pensei que fosse só sopa!

– Sopa?– "É assim que chamam agora?"– Bem, não importa. Você tem um encontro e pelo o que sei dos humanos... Isso é um tipo de encontro que namorados fazem.– "Estou cansado de ver eles se beijando, enquanto mato. Humn... Mas esse pateta com certeza terá problemas."

– No... No que está pensando?

– Nada. deixe tudo comigo. Se "eu" estou dizendo... Ele será seu.



Continua...


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Notas finais do capítulo

Oribu: É isso aí. tomem cuidado quando aceitarem coisas que não sabem oque são '^'
e até o proximo capitulo.
"O parque das diversões assombradas"
bye bye sugar honey!!



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