Diários de um Vampiro...Brasileiro escrita por Leo Bernardo


Capítulo 5
Capítulo 5 – Prosa em família




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A briga estava feia entre os irmãos Salvatori, Stefan estava com muita Raiva por Damon retornar a Mixicopal fazendo furdunço, um “estrago” no pescoço de Vicki e dois furos na teta da Valesca “mas eu levei a pior, estava cheio de verbena o silicone daquela piriguete egocêntrica” disse Damon.

Stefan: – Você voltou só para me prejudicar, quando me deixará em paz, quer que toda a cidade descubra quem realmente somos?

Damon: – Que isso brother, o mundo não gira ao seu redor, não quero te ferrar, quero apenas trazer mais emoção para essa sua vidinha de vampiro mané. Vai ser divertido, irmão, como nos velhos tempos...

Stefan: – Damon, por favor, me deixe em paz, esqueça o passado, eu te dou o que você quiser, minha coleção de borboletas do Ceará, meu boneco do Goku, meu Atari 1920, a capa que maloquei do Drácula, a coleção de discos de Rock do Capiroto, que quando giramos ao contrário ouvimos a voz da Xuxa, e até meu Pikachu de pelúcia. E aí topa?

Damon: – Não quero essas suas porcarias! E que merda é essa de Pikachu de pelúcia? Não tem vergonha não, 169 anos na cara!

Stefan: – Vê se me esquece, ou então terei que tomar medidas drásticas.

Damon: – Uh que medo, ah é irmãozinho, e o que irá fazer? Mandar o seu Pikachu me atacar com o choque do trovão? Será que e a Helena irá gostar de saber que você gosta dessas coisas?

Stefan: – Deixa a Helena fora disso, e não ouse encostar um dedo nela ou você irá se arrepender! (diz Stefan com muita raiva, sangue nos olhos e a peixeira nos dentes).

Damon: – Calma fera, não precisa se exaltar, não quero nada com a sua caipira esquisita, eu a vi dançando na festa, um desastre das pernas de saracura, fiquei com uma baita vergonha alheia.

Stefan: – Isso é inveja!

Damon: – Porra, só falta você dizer que é recalque, não aguento mais essas gírias de funkeiro.

Stefan: – Nem eu, mas isso não vem ao caso, só quero que não me exponha frente à cidade, nem apronte mais das suas. Por favor, irmão, vamos ficar de boa.

Damon: – Stefan, você sabe que eu sou o irmão do mal, o dá pá virada, é da minha personalidade infernizar a sua vida, mas vou te dar um refresco, por enquanto... Ah, já ia me esquecendo, tem Dolly Blood na geladeira, se você quiser...

Stefan: – Você sabe que não tomo sangue humano, nem seus “derivados”.

Damon: – Você é quem sabe, mas saiba que misturado com vodka e limão fica uma beleza.

Helena está em seu quarto escrevendo no seu diário, ela está cansada por conta da festa e do banho de duas horas que teve que aplicar em Jeremias; Mas ela não consegue dormir, pois seus pensamentos não a deixam relaxar, em sua cabeça está Stefan, ela sente que ficou muito balançada com a curta conversa que tiveram na festa. Ela não entende por que ele desapareceu daquela maneira, sem ao menos se despedir.

Helena: – Será que ele que ficou com medo do Chupa-Cabra? Por isso sumiu daquela forma? Ou será que ele se aproveitou da situação para me dar um perdido? (se pergunta Helena angustiada)

Nesse momento Gina entra no quarto, tropeça em um tatu de pelúcia que estava no chão, cata cavaco, mas não chega cair, em compensação pronuncia um palavrão inadequado para menores de 30 anos.

Helena: – Tudo bem Tia?

Gina: – Está sim Helena, mas o quê eu já falei sobre deixar suas coisas espalhadas pelo chão! Mas deixa isso pra depois, quero saber por que a mocinha ainda está acordada?

Helena: – Estou sem sono, acho que ando muito preocupada com o Jeremias, ô moleque pra dar trabalho!

Gina: – Desculpe-me Helena, não queria que você tivesse que se preocupar assim com o seu irmão. Eu sou a responsável por vocês dois, mas às vezes não sei o quê fazer, principalmente com o Jeremias, eu vi como você cuidou dele agora a pouco, ainda que tenha acabado com todos os produtos de limpeza que tínhamos na casa, você conseguiu dar um banho que ele precisava fazia tempo, coisa que eu não consegui, mesmo criando armadilhas com baldes de água, o cascão sempre escapava.

Helena: – Tia, não fale assim, essa responsabilidade não é só sua, o Jeremi é meu irmão caçula, também é meu dever cuidar dele, mesmo que às vezes eu tenha vontade de pedir aos cracudos da rua para dar uma surra nele.

Gina: – Obrigada, Helena. Você é uma boa menina. Agora vai dormir que está muito tarde!

Helena: – Ok, Tia! Boa noite! (são 6 da manhã)

Gina: – Boa noite!

Gina segue em direção ao quarto de Jeremias, abre a porta, mas decide não entrar devido à forte “neblina” que sai de dentro do mesmo. “Ele deve estar dormindo de boca aberta” pensa Gina.

Amanhece em Mixicopal, a ressaca pós-festa é visível na cidade, é uma manhã de domingo que exala o ardente aroma de cachaça, a cidade está mais vazia que o Orkut, somente o caipira avulso transita pela mesma com a sua inseparável garrafa de pinga toba sem dono.


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