No Angels escrita por Camila Rebeca


Capítulo 3
Ligação Nada Esperada




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Eu nunca fui do tipo de garota que espera uma ligação do garoto ou fica horas se arrumando para um encontro não que eu precisasse afinal nunca tive um encontro e nem me incomodava com isso.

Só tenho preguiça de me arrumar sempre todos os dias como as lideres de torcido do meu colégio que se quer transpiram com seus loiros perfeitos.

Mas para não dizer que eu nunca, nunca mesmo tive um encontro, eu e o meu quase ex quase porque só rolaram um beijinhos ruins que ele dava- combinamos de sair uma vez, resultando em um vestido meu manchado de sorvete e o violão que ele levou segundo ele era novo quebrado. Pois quando ele sem querer derrubou seu sorvete em mim eu acidentalmente com o susto pisei em cima do seu violão.

Resultando em um nunca mais vamos nos ver novamente da parte dele, embora eu também tenha saído lesada da nossa quase relação. Perdi meu vestido preferido.

Mas a vida segue, e eu anda tenho o me gato Teddy que não me abandona contanto que esteja sempre bem alimentado claro e alguns livros de romances antigos. Nada mal.

Até que em vez de passar o dia em casa eu resolvo ir em uma cafeteria idiota e encontro um maldito garoto idiotamente lindo que pede o meu numero e elogia o meu maldito suéter vermelho com um gigante B na frente.

Balancei a cabeça e espantei esses pensamentos, escovei os dentes até não sentir mais o sabor da bendita torta de frango da minha mãe. Ela estava na sala assistindo um dos filmes do 007 e me chamou para assistir com ela como nos velhos tempos mas eu já estava capotando de sono e dormir agora é o melhor remédio, espantaria a espera da ligação.

Não. Eu não virei uma daquelas garotas que espera uma ligação desesperadamente roendo as unhas bem feitas e escutando alguma musica chorosa. Mas dei meu numero para um maldito desconhecido. E se ele rastreasse me numero descobrisse meu endereço depois mandasse me sequestrar para me usar em algum ritual de magia negra¿

Preciso explorar todas as possibilidades.

Mas nada veio, só o sono.

...

Acordei com o Teddy pulando da cama em cima de mim e depois no chão, miando baixo em reclamação. Baixo porque ele tem preguiça até de miar. Gordo, laranja e preguiçoso.

O motivo era o meu celular vibrando , tateei a cama até encontra-lo quase caindo. Tentei abrir os olhos em vão, ainda tenho muito sono pelo horário.

Sabe Deus quem liga para uma pobre estudante de madrugada¿

– Hum, alo. falei com a voz arrastada de sono.

– Hey, bom dia! a voz do outro lado da linha tinha uma animação irritante. Na verdade um bom humor. E nada me irrita mais que bom humor matinal.

Foi automático reconhecer quem falava. Harry. Só pude imaginar um sorriso escondido no seu canto direito da boca, bem, já que eu não posso vê-lo o sorriso deve ser largo. algo me diz que ele estava de divertindo com a minha voz rouca de sono.

– O que houve¿ porque você está me ligando de madrugada¿

– Madrugada¿ bem, já são sete da manha. Imaginei que você á estivesse acordada sei lá...você estuda não é¿

Sete da manhã e eu não fui acordada pela minha mãe¿ todos os dias ela acorda as seis da manhã e fica cantarolando alto pelos corredores da casa e na cozinha. É o meu despertador, embora eu sempre acorde de mal humor para ela isso é tudo muito divertido. Eu em dezessete anos de vida nunca acordei de bom humor e sempre me perguntei como ela consegue.

– Oh meu Deus foi tudo o que eu pude dizer pulando da cama com os lenções vindo unto agarrados a minha cintura. Bem, agora o som que vinha do outro lado da linha era divertido, como se ele visse a minha cena cômica. Eu devia ficar com raiva mas cabei rindo junto e desisti de correr já que para mim o primeiro tempo com o professor Jason de Biologia. Se bem que ele é bastante bonito e a ultima coisa que eu vejo é a aula.

– O que você quer¿ - para a minha sorte a minha voz melhorou e estava estabilizada.

– É...confirmar o jantar para hoje a noite. ele falou pausando a voz e quem teve vontade de rir fui eu com o seu nervosismo nítido.

– Tá bom - esqueci que ele pode ser um possível mostro estuprador disfarçado de britânico com a voz lenta e rouca me fazendo esquecer de tudo o que eu tinha pensado.

Depois nos despedimos e eu me assustei com as palmas que a minha mãe batia na minha frente.

– Sonhou com o que Brook¿ Hum, ou com quem¿ - ela deu um sorriso sugestivo e passou em direção ao quarto dela.

– Porque você não me acordo¿ - perguntei ignorando suas questões anteriores.

– Porque você odeia.

– É. Eu sei. não dei o braço a torcer dizendo que eu senti falta.

....

– Oh meu Deus você parece uma princesa! - bufei escorando a minha costa em derrota na cabeceira da cama. Ela fez um sinal com as mãos para que eu esperasse e saiu do quarto. Fiquei com medo.

– Vem, fica daquele lado e sorria. le apontou para a parede vazia do lado direito do meu quarto e eu fiz a minha melhor cara de espanto possível mas é claro que ela fingiu não se importar. Na verdade ela não se importou.

Eu cruzei os braços e fiz o que ela pediu ou seria pior, ela faria drama chantagem emocional e eu cederia. Então resolvi ceder sem grande drama.

Descruzei os braços e sorri, aquele sorriso amarelo que eu sempre dou em suas fotos mas acabei me rendendo vendo o tamanho do sorriso dela. Ele realmente ficou eufórica quando eu contei que sairia com um garoto que me pagou um café. Juro que vi um relampejo de lagrimas nos olhos dela mas ela sorri tanto que deu para esconder.

Precisei contar a ela quando abri a porta do meu guarda-roupa e vi os inúmeros moletons e calças jeans. Nada decente. Mas antes de contar e fiz ela prometer que não ligaria para nenhuma tia distante se gabando de mim.

Pude ver a sua língua lutando enquanto dirigíamos até o centro da cidade para escolhermos algo decente. Ela me fez falar sobre o Harry qual o nome do meio dele¿ quantos anos ele tem¿ tem mão fortes¿. Ignorei a maioria das perguntas claro.

Nós acabamos escolhendo um vestido rosa na altura dos joelhos e eu usaria um sapato preto que e comprei para o natal passado. Só usei uma então dever servir. E pronto.

Quase pronto.

Ela passou maquiagem e fez alguns cachos nas pontas, ele realmente ficou apresentável. Fora o vestido que caiu bem.

...

O relógio apontava cinco minutos para o horário marcado e nada de Harry, fingi prestar atenção na minha mãe que sentou ao meu lado no sofá azul da sala de estar e começou a contar sobre o seu primeiro encontro. Até que a campainha tocou, eu levantei com o susto e ajeitei o vestido tirando qualquer amaçado presente e respirei fundo.

Sim, por algum motivo eu estava em nervos.

Minha mãe foi abrir a porta. Dei alguns passos em direção a mesmo enquanto ela convidava Harry para entrar. Ele estava com um lírio na mão e eu gelei ao vê-lo segurando a minha flor preferida.

Ele a lançou em minha direção com um sorriso tímido e eu senti uma enorme vontade de rir, mas além de ser muita maldade ele ficava incrivelmente atraente daquela forma.

– Vamos¿ - perguntei para acabar com o martírio dele depois de ver a minha mãe perguntado em um sussurro se ela tinha camisinha. Ela falou baixo por saber da minha cara com o questionamento. As bochechas de Harry variou de cor de um vermelho para o roxo em uma fração de segundos.

– Eh, vamos. ele falou e me deixou passar primeiro, me concentrei em algum lugar que não fosse ele.

Uma ranger rover preta estava estacionada na frente do nosso quintal e ele passou em minha frente para abrir o lado da carona. Nosso caminho foi silencioso, eu inalando o perfume masculino dele e ele e com as mãos no bolço da calça preta, sem moletom ele usava uma blusa social preta com uma jaqueta marrom.

– Onde vamos¿ - perguntei assim que ele entrou.

– Surpresa.


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