No Angels escrita por Camila Rebeca


Capítulo 2
Encontro




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8 mesem atás...

– Sou Harry. - ele estende a mão direita em minha direção, eu aceito e nós damos as mãos por um tempo maior que o aceitavel. Ele tem o que eu chamo de "um bom aperto de mão, intimidador se não vinher com um sorriso" mas ele veio com um sorriso e o bonus de coinhas. Ele não tem as mãos suadas e é firme sem ser grosso. Mas uma vez eu me pergunto o porque de ele estar sentado na mesma mesa que eu.

– Eu sou Brooklyn. - ele sorri.

Voltamos a nossa refeição instalando um silencio até que cada um acabasse sua refeição, queguei um lenço de papel e apalpei os labios limpando-os, vi que o meu companheiro de mesa se levantou. O segui com o olhar até o caixa onde tinha um rapaz bem acima do peso devorando um bolo, Harry deve ter pago sua conta e voltou a mesa pegando seu casaco na costa da cadeira. Eu fiquei de pé e logo coloquei o meu nada descreto casaco verde limão e a minha, me agradeci mentalmente por não ter tirado a touca e ficado com os cabelos rebeldes a mostra.

Continuando sem falar nada ele saiu até a porta e eu fiz meu caminho ao caixa, eu não queria pensar na grosseiria dele de sair sem falar comigo, afinal nem nos conhecemos e eu não podia esperar nada.

– Hey - bati no sino na frente do garoto gordo destraido com a sua fatia de bolo.

– O que quer? - ele falou sem me olhar, eu queria enfiar o bolo em sua goela abaixo mas pelo jeito que ele come me agradesseria.

– A conta. - foi tudo o que eu respondi, na verdade eu nunca sei responder de forma grosseira, minha vó diz que é um talento eu acho que é uma burrice.

– Seu namorado pagou, dã - mais uma vez o gordo ignorante me calou. Primeiro que eu não tenho namorado, segundo que porque diabos ele pagou? Saí sem enfiar o bolo na goela dele ou fazer algo parecido, que sabe eu tenha outra oportunidade no futuro.

Quando sai vi o tal Harry parado de costas para o lugar, com as mãos no bolso e o rstinho do cabelo que sobra da sua toca salmão voando levemente com o vento. Eu sei que tinha uma pergunta para ele mesmo não esperando ve-lo novamente mais ele é tão bonito que eu esqueci.

Geralmente eu esqueço quando estou assisnto algum filme do Leonardo Dicaprio, e embora ele não seja o meu ator favorito continua lindo do seu jeito.

Baleancei acabeça afastando o Leonardo dos meu pensamento e dei um passo em sua direção, ele percebeu a minha presença e se virou.

Voce pagou a minha conta? - finalmente lembrei, eu lembrei! perguntei com os braços cruzados na altura do peito para mostrar um pouco de respeito.

Ele estava com as mão no bolso e com os olhos nos meus escutando o meu questionamento.

– Claro, voce aceitou tomar um café comigo, como um necontro.

– Não foi um encontro. - as palavras saem atropletadas da minha boca, eu quase ri com a frase dele.

– Hum voce tem razão. - ele falou com a mão atrás da nuca massegeando essa região. - então a melhor alternativa é termos um encontro agora.

Nada fazia muito sentido na nossa conversa com poucas palavras, ele se aproveitou da minha frase e foi direto ao ponto.

– Bem agora não exatamente agora, agora é como amnha. - o que? eu devo ter uma cara de assustada para que ele se preocupe em se explicar.

– Mas a gente nem se conhece. - eu mantive os braços cruzados e ele sempre ocilava em colocar as mão no bolso e em passar uma mão colocando os cabelos rebeldes para trás. Nervoso?

Eu estou só não quero transparecer é claro.

– Bem meu nome é Harry e o seu é Brooklyn, a gente meio que se conhece. - ele responde dando de ombros e nem se afetando com a minha observação, acho que ele não esteja tão nervoso assim.

È quando eu não sei o que fazer.

Eu nunca tive um encontro, e o meu primeiro - e onico beijo - foi no colegial, acho que a minha experiencia no colegial não conta muito, eu tinha 11 anos e era uma peça da escola em que eu era a arvore e o garoto que me beijaria era o sol. Demos um selinho e depois ele vomitou.

Daí em diante a minha fama com beijo não é a das melhores, nem tenho fama.

Depois quando fiz dezesseis encontrei um ruivo que tocava violão e nunca penteava o cabelo, ficamos algumas vezes e ele tocava para mim, seria bunitinho se ele não tivesse me dado um "pé na bunda" depois. mas bola para frente que eu ainda preciso decidie em aceitar o pedido do gatoto mais bonito- de- olhos -verdes que eu conheci ou dar um "pé na bunda", logo despensei a segunda opção.

No fim das contas me vi trocando de numeros com o Harry, antes de seguirmos cainhos diferentes ele mais uma vez elogiou o meu suéter.

Antes de sair sorrindo com a proposta olhei para todos os lado para tre certesa que ninguem me seguia ou estava por perto, me deu ao direito de volta sorrinso feito idiota para casa.

...

Tirei as botas e subi as escadas de meias coloridas como um arco-rirs, senti o cheiro de torta de frango sendo preparada pela minha mãe para o almoço e a cantoria na cozinha, acho que a vitima da vez para a sua terrivel voz era o Elton John, só não entendi ao certo que musica já que a voz dela é terrivelmente desafinada.

Eu podia contar para minha mãe sobre ter encontrado um carinha legal mas como ela é o ser humado mais animado que eu conheço descartei a possibilidade de primeira.

Na minha peça de escola ela levou a uma camera a ainda assisti o beijo vomitado. Fora que na minha primeira mesntruação ela ligou para todas as tias possivei chorando e contando que " a flor desabroxou".

Por fim contar que alguem me chamou para um encontro está fora de cogitação.


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Notas finais do capítulo

Oi!