Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 9
O Covil de "A"


Notas iniciais do capítulo

Quase que eu nao consigo postar o cap hj, prometi a mim mesmo que ia postar domingo, mas antes de qualquer coisa....AH MEU DEUS EU RECEBI DUAS RECOMENDAÇÕES!!!!!!!!!!!!!!!! AMO VCS, queria agradecer muita à Isa Valdez di Angelo e a Marichagas que alem de terem comentando escreveram duas lindas recomendações, bj pra vcs, quem mais comentou foi....A Valdez Carstairs di Angelo, Regan Cahill9, Maah Valdez, Babs, pietra, larissa sawnn e pinktribute :) amo vcs, mas sem mais enrolaçoes vmos ao cap, que hj ta na visão de um personagem que nuca teve um capitulo pra chamar de seu, e nao se esqueça de ler as notas finais..Ah e o texto meio sem formatação pq meu word ta doido mas continuando
POV Hermione



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– Então deixa ver se eu entendi bem, você tem uma filha?

Revirei os olhos. Jace repetia a mesma pergunta há mais de uma hora. Estávamos sentados no refeitório vazio do hotel, ao redor de uma mesa, era quase meia-noite do dia depois que Luke Castellan foi achado. Eu meio que havia convocado uma reunião no refeitório, acho que ninguém se sentia confortável de conversar no quarto desde que Luke tinha se “hospedado”.

– Mas você tipo parece ter 17 anos – Continuou Jace.

Revirei os olhos uma segunda vez – Sim, eu tenho uma filha Jace, e quando eu estava no meu mundo eu era uma mulher adulta, mas quando vim para cá, eu fiquei adolescente de novo – Vi a expressão de Jace e rapidamente completei – E eu não faço a mínima ideia do por que.

– Eu acho que eu sei o porquê – Percy falou, ele parecia bem distante – Acho que Pain prefere brincar com adolescentes.

– Mas então, se Pain te deixou mais nova será que isso não apaga sua vida como adulta? – Sadie perguntou.

– Eu espero que não.

Dei uma boa olhada na sala, Samantha sentava ao meu lado, hoje ela havia optado por uma camisa branca e um short curto que deixava à mostra boa parte das suas coxas, Finnick que alternava em olhar para as pernas de Sam e o teto vestia uma regata verde-musgo e uma bermuda, Jace optou pelo mesmo visual, mas sua regata era preta, Percy usava uma camisa laranja e bermuda, Sadie usava um casaco por cima de uma camisa branca e shorts.

– Hum, alguém tem recebido mensagens de “A”? – Perguntou Sadie nervosamente. Percy, Finnick e Samantha assentiram, eu e Jace parecíamos ser os únicos a não receber mensagens de “A” e isso de certa forma me deixava preocupada.

Sadie remexeu uma mexa rosa do seu cabelo – Aposto que vocês não querem falar sobre isso.

Ninguém respondeu. Ontem, Finnick havia me chamado no quarto, quando cheguei lá o quarto estava recheado de fotos de Samantha e Finnick se beijando e tinha uma mensagem de “A”, Finnick me pediu para ajudar a me livrar dos montes de papeis e pediu que não contasse a ninguém. Imaginei que os outros estejam recebendo mensagens parecidas.

– O que esse “A” pode ter contra nós? Por que ele está nos perseguindo? – Perguntou Finnick.

– Não sei – Percy respondeu – Nem Pain sabe quem ele é.

– Como assim? Como você sabe que Pain desconhece a identidade de “A”? – Jace perguntou.

Percy nos contou o sonho que teve e a conversa com Pain, a temperatura parecia ter caído 10 graus no refeitório, Samantha se remexeu, cada vez que ela ouvia falar sobre Pain, ela ficava inquieta. Pensei sobre o segredo que estávamos guardando, que Samantha era irmã de Pain.

– Ele pode não saber exatamente quem é “A”, mas parece que sabe o que ele quer – Sam pontoou.

Todos ficaram em silêncio, toda vez que eu ouvia o nome de Pain um tremor subia pelo meu corpo, eu não havia contado a nenhum dos meus novos amigos mas eu já havia tido meu próprio encontro com Pain, ainda no meu mundo, há um tempo atrás. Minha mente voou para aquele dia.

Eu estava trabalhando no Ministério da Magia até mais tarde esse dia, ajeitando papeis e documentos e me sentindo cansada, eu precisava terminar essa papelada e apresentar o projeto de proteção das Criaturas Mágicas amanhã, na frente de todo o conselho, uma sensação de embrulhamento no estômago passou por mim. A porta de meu pequeno escritório abriu e parado lá estava meu marido, Rony Wesley.

– O que foi Rony? – Eu perguntei. Ele tinha uma expressão preocupada no rosto.

– Hogwarts! – Ele exclamou.

– O que tem Hogwarts? – Perguntei.

– Foi invadida!

Meu coração parou, desde que o lorde das trevas, Voldemort, foi derrotado, eu vivia na expectativa de que talvez um dia ele fosse ressuscitar dos mortos e ter sua vingança, eu já havia tido pesadelos com isso. Não, mas não podia ser ele, Voldemort estava morto.

– Quem invadiu? Nossa filha está bem? – Perguntei, meu coração batia forte.

– Eu não sei quem invadiu, mas quem quer que seja sequestrou o filho de Harry, Alvo – Meu coração deu um pulo, só podia ser um antigo comensal da morte que havia fugido e agora queria vingança – Ele quer que Harry o encontre na Floresta Negra.

– E Harry vai? – Rony assentiu – Nós precisamos ir com ele.

– É por isso que eu vim, vamos.

Segui Rony pelos corredores do Departamento de Magia e adentramos no elevador. Enquanto o elevador fazia seu caminho, fiquei pensando em quem podia ter feito isso, tentei manter a calma, mas eu tinha um pressentimento horrível sobre isso. Descemos no Hall do Ministério, Harry estava parado no meio, havia alguns aurores em volta dele, Gina, sua esposa também estava lá.

– Harry nós vamos com vocês – Rony Falou.

– Vocês não precisam vir, vou levar um esquadrão de aurores comigo – Harry falou.

– Você não pode nos impedir de ir – Falo com firmeza – Nós vamos.

– Ok, não vamos discutir, mas pode ser muito perigoso quem quer tenha invadido Hogwarts tem que ser poderoso – Ele falou – Vamos aparatar em Hogsmeade e ir para Hogwarts, fiquem atentos.

Fizemos pequenos preparativos e aparatamos, primeiro eu senti aquela familiar sensação de aparatar e depois estava no povoado de Hogsmeade, o único totalmente bruxo da Inglaterra, estava em frente à dedos de mel, os outros não estavam muito longe, olhei para o lado de Hogwarts e meu estômago apertou. Sobre a escola havia uma grande nuvem negra pairando, ela se movia em forma de funil.

– Isso não pode ser coisa boa – Murmurou Rony.

Um barulho me tirou das minhas lembranças do passado, um garrafa de vidro havia caído no chão, Percy tinha um copo na mão, todos olharam para ele com cara de desaprovação, ele corou e encolheu os ombros.

– Desculpa, eu estava indo buscar uma garrafa – Percy falou ainda com os ombros bem encolhidos.

– Você ia beber uísque? – Jace falou, sua expressão mostrava indignação – E não ia me convidar?

Percy se possível corou ainda mais – Desculpa, mas eu estava afim de levar um porre, com todo esse negócio de “A”, Pain e Cronos.

– Ah sim e levar um porre vai nos ajudar a derrotar ele – Sadie falou exalando sarcasmo.

– Não – Ele se sentou ainda com um copo vazio nas mãos – Como eu queria achar um jeito de pegar “A”, acho que isso esclareceria tudo.

Quando Percy falou isso, uma ideia surgiu na minha cabeça, meu corpo se encheu de adrenalina. Claro! Por que eu não pensei nisso antes? Havia um jeito de achar e talvez capturar “A”.

Me levantei da mesa com um sobressalto, Percy se assustou e deixou o copo cair – Alguém guardou alguma mensagem de “A”?

Samantha se remexeu na mesa – Por quê? No que você está pensado Hermione?

– Eu posso usar um feitiço localizador nas mensagens de “A” e elas nos levaram até o remetente.

Sadie deu saltinho feliz – Ótimo, assim nós podemos descobrir quem é ele? Ele não pode se esconder muito longe não é?

Assenti – Então alguém guardou?

Finnick se levantou e tirou algo do bolso, ele se encaminhou até mim e me deu um papel, eu rapidamente percebi que era uma das fotos com a mensagem de “A”, ele me deu olhar suplicante, com certeza pedindo para não deixar ninguém ver o conteúdo da mensagem, então manti o papel dobrado.

– Ok, mas fiquem atentos, peguem armas, assim que eu fizer o feitiço o papel vai até seu remetente e não há nada que possa parar.

Todos começaram a se preparar, Finnick e Jace subiram até o quarto para pegar armas, Sadie preparou sua varinha e um cajado, Percy sacou sua caneta-espada (muito útil, diga-se de passagem) e Samantha pegou uma espada que ela havia conseguido com Sadie (As duas estavam tendo aulas), quando todos já tinham terminado, eu me preparei.

– Todos prontos? – Perguntei, eles assentiram – Então vamos pegar “A”.

Fiz um movimento com minha varinha, o papel flutuou por alguns segundos, então voou em direção à saída do hotel, seguimos. A noite já estava calma e fria, a lua estava meio encoberta por nuvens, o papel pairou no meio da rua e então seguiu subindo a rua. Dei graças à Deus, por Manaus não ser uma capital grande.

O papel continuou a nos levar para o Leste, andamos por vários minutos, graças a Samantha, não ficamos com sede, ela teve a brilhante ideia de trazer água em garrafinhas, andamos por mais de três horas, todos arfavam.

– Por que não trouxemos um carro? – Perguntou Jace em um determinado momento.

Depois de mais 30 minutos, entramos em uma rua cheia de armazéns e galpões, com certeza para o estoque de alimentos e outras coisas dos usos dos trouxas (Se é que esse termo ainda pode ser usado nesse mundo), o papel parou em frente a um depósito e entrou por debaixo das grandes portas duplas do prédio.

– É aqui então? – Finnick perguntou – o covil de “A”.

Eu assenti.

O prédio era bem grande, tinha uns 20 metros de altura e em alguns lugares havia pichações em palavras portuguesas, em uma dizia “Abaixo ao sistema” e outras diziam “Corruptos fodam-se”, mas espera aí, eu falo inglês, eu não falo português, por que eu estou entendo o que está sendo escrito, tentei não pensar nisso, fiquei em frente as portões duplos, apontei a varinha e murmurei:

Alohomora – E as postas abriram.

O lugar era repleto de móveis empacotados, havia pilhas e pilhas de móveis, eu observei que alguns estavam quebrados, o lugar estava bem escuro, mas do outro lado do depósito havia uma porta, possivelmente de um escritório, apontei para lá.

– Olhem, vamos lá.

Seguimos até a porta, todos com arma e varinhas apontadas e preparadas, o lugar estava estranhamente silencioso, pensei ter ouvido um barulho de passos, mas quando olhei não havia ninguém, depois uma risada ecoou nos meus ouvidos, olhei para meus amigos pareciam que eles haviam ouvido a risada. Não demorou muito e já estávamos na frente da porta, olhei para eles e sussurrei.

– Vamos invadir, Sadie e Finnick fiquem aqui fora e os outros preparem as armas – Apontei a varinha para a fechadura – Alohomora.

A porta se abriu, o lugar estava escuro e então entramos. Samantha ligou o interruptor e então percebi que o quarto estava repleto de fotos e papeis. Observei, havia algumas fotos minha e dos meus amigos, havia uma foto de Harry com uma garota loira e outra ruiva, havia uma legenda que dizia “Harry Potter, Tris Prior e Clary Fray”, Jace viu a foto e apontou para a garota ruiva.

– Ela é minha namorada – Havia uma expressão indecifrável em seu rosto – Isso deve ser em Nova York.

– Há fotos de todos nós aqui e dos amigos de vocês – Samantha falou.

Percy observava uma foto de duas garotas loiras, uma delas usava uma trança que caia em seu ombro direito, na legenda dizia “Annabeth Chase e Spencer Hastings”. Percebi logo que a garota de trança era namorada de Percy. Samantha agora observava a foto de uma mulher e um garoto de uns dois anos em seu colo, na legenda dizia “Annie Cresta e seu filho”, essa devia ser a namorada de Finnick.

– Devíamos queimar esse lugar – Ela disse.

Então ouvimos um grito, era Sadie e depois Finnick também gritou, olhei para o lado de fora, vi clarões vermelhos. Rapidamente corri para fora, com os outros logo atrás de mim. Finnick e Sadie estavam caídos no chão.

– Eles foram estuporados, isso quer dizer que “A” é um bruxo.

– Ali! – Jace grita apontando para uma figura encapuzada, não muito distante.

Estupefaça – Gritei o feitiço, mas “A” se desviou.

Percy e Jace correram atrás da figura encapuzada, eu e Samantha corríamos logo atrás, eu continuava a jogar mais feitiços, mas “A” desviava e se defendia, ele se virou apontou a varinha para mim e um raio vermelho veio em minha direção, eu desviei, mas Samantha não teve tanta sorte e caiu, eu parei e verifiquei se ela estava bem. “A” se aproximava de um corredor de móveis.

Reducto – Falei, apontando a varinha para os móveis que caíram bem a frente da figura encapuzada, ele ficou encurralado.

Jace foi o primeiro a alcançar “A”, corri para me juntar a ele e apontei a varinha ameaçadoramente à ele (ou ela), ele fazia o mesmo. Percy chegou por trás de “A” e bateu na cabeça dele com a parte cega da espada. “A” cambaleou para trás e caiu sentado, o capuz caiu e um rosto apareceu.

Percy engasgou – Não pode ser!

“A” mostrou um grande sorriso para Percy e depois apontou a varinha para nós e antes de qualquer um de nós pudéssemos fazer algo, “A” gritou:

Obliviate!


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Notas finais do capítulo

EHHHH, eu amo uma trollagem, mas gente primeiramente queria avisar que vou usar a descrição dos livros de pll (por isso Spencer tá loira), segundo bom o nome do capítulo 14 (o capítulo que vcs vao participar) é Nova York, agora liguem os pontos :)
Bom eu tinha mais coisa a falar mais nao to lembrando, entao comentem, me digam o que acharam, favortem, recomendem se quiserem, e espalhem pros amigos e até quart (se os deuses quiserem).