Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 5
Confiar


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente queria me desculpar com o atraso da fic (eu sei só atrasou um dia, mas atrasou!), minha net tava me complicando e to lendo harry potter *--*. Segundamente (kkkkkk palavra nova), aqueles que estão perguntando se vão ter outros personagem, se acalmem, essa é uma long fic, to planejando 50 caps, mas talvez tenha 100!. Terceiramente queria agradecer à Babs, umapessoa, Acarstais, Larissa Swann, pietra e tordopotter (que fez um combo de 4 coments kkk) por comentarem, amo os comentários de vcs!! tbem queria agradecer à Claire Small Reader por favoritar, sem mais delongas vamos ao cap.
Pov Samantha



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Por que ele me era tão familiar? Olhei para o garoto que estava na televisão, ele tinha olhos pretos e cabelos pretos, um sorriso malicioso e uma expressão divertida. Esse garoto era responsável pelo inferno que o mundo está se tornando, eu não podia conhecer ele, ou podia?

– Pain – Percy murmurou.

– Bruxos, Semideuses, Caçadores de Sombras, Magos, Tributos e demais mortais – Pain falava como se estivesse dando uma palestra – Vocês devem estar se perguntando: O que diabos está acontecendo? Pois, eu lhes respondo.

Ele fez uma pausa dramática, Percy estava com os punhos cerrados, me lembrei que ele já havia enfrentado Pain e eu sabia que ele se sentia culpado por tudo que estava acontecendo.

– Vocês estão sendo colocados à prova, sendo testados. Desde que a humanidade começou, ela só conseguiu produzir merda, guerras, mortes, assassinatos, fome, miséria, o ser humano se tornou uma merda. É por isso que eu unifiquei os mundos, só assim os seres humanos aprenderão a realmente viver.

– Esse cara é louco – Sadie murmurou.

– É hora de reaprender a viver humanos – Pain continuou – Vocês que receberam uma nova chance, aproveitem, não haverá outra chance. Garanto que em 5 meses 90 % da população mundial vai estar morta, lutem para não entrar entre os mortos, boa sorte e até mais.

A televisão ficou sem sinal, senti como se o chão abaixo dos meus pés não existissem mais, percebi que eu estava tremendo, as palmas da minha mão estavam suando, isso é muito mais do que eu esperava.

– Esse cara é definitivamente louco – Jace falou.

Percy colocou as mãos na cabeça – É tudo minha culpa, eu deveria ter o impedido.

– Do que você está falando? – Hermione perguntou.

Percy apenas olhou para Hermione, ele parecia se decidir se falava ou não. Então ele começou um resumo bem breve sobre seu encontro com Pain e em como Pain usou a Pedra Filosofal para leva-los para o mundo matriz ou mundo “real”. O silêncio se instalou entre nós de novo.

– Percy não foi sua culpa, se eu tivesse no seu lugar teria feito a mesma coisa – Sadie disse.

– Eu também – Finnick disse, ele parecia preocupado, suas mãos estavam agitadas.

Hermione e Jace estavam calados, eles pareciam trabalhar a ideia. Eu poderia dizer que ainda não confiavam na gente, eu não esperava que eles confiassem, nós acabamos de conhecer, eles trocaram um olhar, me perguntei como eles se conheceram, não eram do mesmo mundo com certeza.

– Olha, eu concordo – Hermione finalmente falou – Esse tal de Pain é o culpado, mas por que ele fez isso? Eu sinceramente não acho que aquele discurso é verdadeiro, acho que ele está planejando outra coisa – Eu assinto com a cabeça, eu estava pensando a mesma coisa – O que me faz pensar que ele pode ser “A”...

– Espera, Espera – Finnick pediu um tempo – Vocês sabem sobre “A”?

– Sim, Por que? – Hemione perguntou, sua expressão mudou – Ah meu deus! Vocês receberam mensagens de “A” também.

Nós assentimos.

– Não me diga que a mensagem dizia que espera vocês em Chicago – Jace disse.

Assentimos de novo. Isso estava ficando cada vez mais estranho, “A” havia mandando a mesma mensagem para os seis, com exceção de Sadie que recebeu uma mensagem mórbida. “Espero vocês em Chicago”. Por que Chicago? Existia várias outras metrópoles no mundo, mas por que Chicago? Sim, eu tinha uma ideia, mas isso não fazia sentido nenhum.

– Isso não pode ser coincidência – Hermione murmurou.

– Acho que temos outros problemas – Jace disse – O que aquele idiota do Malfoy disse? Que Cronos estaria de volta? Quem é Cronos?

Eu olhei para Percy, ele parecia mais nervoso à menção do nome de Cronos.

– Cronos é um titã da mitologia grega, pai de Zeus, o Percy aqui já o destruiu uma vez – digo.

– Então ele deve ser muito fraco – Jace diz, Percy dá a ele um olhar de irritação. Eu deveria saber que colocar tantas pessoas com sérios problemas de ego iria ser um problema.

– O ponto não é esse – Percy falou não dando atenção à Jace – Se Cronos está mesmo ressurgindo temos um grande problema, precisamos impedi-lo.

– Como? Não sabemos onde ele está e nem como ele está, não sabemos em que nível seu poder está – digo.

Um silêncio se instala no quarto de hotel, eu quase podia ver a cabeça todos trabalhando para achar uma solução para entender tudo aquilo, já havia se passado cinco dias, mas eu podia ver como Sadie e Finnick ainda estavam tentando digerir tudo que estava acontecendo e Percy parecia ser o que estava lidando melhor com a situação que nos encontrávamos.

– Espera – Hermione disse – Malfoy estava atrás de alguém, não é? – Seus olhos se viraram para mim – E se déssemos a ele o que ele quer?

– O que? – eu e Finnick gritamos ao mesmo tempo, provavelmente pensando a mesma coisa.

– Sim, se Malfoy está trabalhando para Cronos, nós poderíamos conseguir informações com ele, poderíamos capturá-lo – Disse Hermione.

Sadie revirou os olhos – Você parece meu irmão falando. Afinal, como você pretende fazer isso?

Hermione contou seus planos para capturar Draco Malfoy, a cada passo do plano meu estômago revirava, era arriscado, principalmente para mim. O plano basicamente poderia ser considerado uma pesca, já que envolvia uma isca, no caso eu.

Finnick foi a primeiro a se pronunciar – Eu não gosto desse plano, é muito arriscado.

Finnick me olhou, seus olhos verde-azuis me examinando, toda vez que ele me olhava daquele jeito me sentia nervosa, havia algo no olhar dele que me incomodava, não era algo ruim, só era...não sei dizer.

– Sim, mas é a nossa melhor chance, olha eu sei que é arriscado, e eu sei que Samantha consegue se defender sozinha – Hermione disse.

– E como podemos confiar em vocês? – Percy perguntou – E se for uma armadilha?

Os olhos de Jace faiscaram de ódio e irritação e antes que ele falasse alguma coisa, eu interrompo.

– Eu topo! – Finnick e Percy me olham com cara de descrença e Sadie sorri – Eu posso me defender tão bem quanto qualquer um de vocês – Senti um clima tenso entre Percy e Jace, então completei – Olha, precisamos nos unir, há algo que tem me incomodado há um tempo.

– O que? – Sadie perguntou.

– Se Pain reviveu os mortos – Dei uma rápida olhada para Finnick – Isso quer dizer que ele pode ter revivido os inimigos de vocês derrotados.

Isso atingiu com uma bomba em todos, aparentemente, eles não tinham pensado na possibilidade.

– Cronos foi derrotado por Percy, claro ele não podia ser morto porque era imortal, mas sua essência foi tão destruída que era impossível que ele se reformasse de novo, mas agora esta aí, voltando de novo – Olho para cada um deles, se possível eles pareciam mais preocupados – Por isso acho que deveríamos parar de brigar, nos aliar, unidos somos mais fortes.

– Ela tem razão, estremeço só de pensar nos meus inimigos de volta – Jace se voltou para Percy – Paz?

– Ok – Percy disse, mas ainda tinha um olhar desconfiado.

– Ótimo, amanhã colocaremos o plano em ação, acho melhor descansarmos hoje – Hermione disse e todo mundo concordou.

Depois que Hermione e Jace se instalaram (Eles conseguiram alguns colchões na recepção), conseguimos arranjar comida graças à um feitiço de Hermione (Sadie ficou impressionada) e nos acomodamos. A noite já havia caído, mas o sono não havia chegado para mim, na verdade para ninguém.

Hermione e Jace jogavam uma partida de xadrez com um tabuleiro que eles acharam na recepção, Sadie e Percy discutiam alguma coisa relacionada à magia. Finnick se aproximou e sentou ao meu lado, havia uma tensão entre nós, isso acontecia que nós dois estávamos sozinhos.

– Você tem certeza? –Ele perguntou.

Eu confirmei com a cabeça – Acho que é a nossa melhor opção.

– Você, sempre pensando na melhor opção – Ele sorri – Aprendi que nem sempre a melhor opção é a melhor opção.

– O quê? – Perguntei, ele riu com minha confusão.

– Só estou falando que ás vezes as piores opções são as mais viáveis.

Olhei para ele, nos últimos cinco dias a aparência dele melhorou consideravelmente, ele parecia mais vivo, eu meio que entendia ele, deve ser confuso voltar dos mortos e encontrar um mundo totalmente diferente que não é o dele, eu teria ficado maluca. Acho que eu fiquei muito tempo o analisando, porque ele se virou para mim e ergueu uma sobrancelha.

– Que foi? – Ele perguntou – Nasceu alguma espinha gigante no meu rosto?

Eu ri, ele era irritante às vezes e em outras ele era agradável, eu gostava disso nele, o tornava imprevisível.

– Acho melhor a gente ir dormi, temos um longo dia amanhã – Ele disse.

Ele foi até sua cama e se deitou, me dirigi a minha, vi que todo mundo começava a se acomodar para ir dormi. Me deitei, quase instantaneamente o sono veio e com ele um sonho.

Eu não estava em Brasília, estava em uma espécie de auditório, havia várias pessoas sentadas no auditório, todas elas estavam algemada, no palco havia vários homens armados, suas armas apontadas para o público, um homem de cabelos pretos e com um expressão brutal entrava no palco do auditório, ele usava uma camisa que deixava amostra as tatuagens no braço, ele se virou para a plateia e deu um sorriso maligno.

– Boa noite, bem vindos à Chicago, Meu nome é Valentine Morgenstern – Ele sorriu, mas seu sorriso era maligno – Aqui vocês serão separados em facções, estão aqui justamente para decidir isso. Existe a Audácia, Erudição, Abnegação, Amizade e Sinceridade, escolheram a facção em que mais estiverem aptos.

Ele fez uma pausa – Queria avisá-los que qualquer tipo de resistência será penalizada com a morte, não venha com truquezinhos, nenhum deles vão me enganar e se tentarem sair, serão mortos, apesar de eu ter quase certeza que não conseguiriam, ninguém entra, nem sai. Acho que vocês precisam de uma... inspiração. Guardas, tragam o prisioneiro!

Dois guardas vieram, com um garoto loiro, pálido e muito magricela, ele parecia desesperado. Valentine se aproximou do garoto.

– Qual é seu nome?

– Octavian – O garoto falou tremendo.

– Este é Octavian, hoje pela manhã ele tentou fugir mas foi apanhado – Ele pegou uma faca no bolso – E que isso sirva de lição para qualquer um que tentar sair.

Valentine segurou os cabelos de Octavian e cortou a garganta dele. Sangue jorrou da garganta do garoto como se fosse água. Valentine segurou a cabeça do menino por uns dez segundos e soltou, os guardas retiraram o corpo de Octavian.

– Vamos começar a cerimônia – Valentine falou num tom animado – A medida que eu for chamando os nomes, a pessoa por favor se encaminhe até o centro do palco – Ele parou, olhou uma lista e continuou – Annabeth Chase!

Acordei assustada, minhas suspeitas sobre Chicago estavam certas, só não imaginei que Valentine estava controlando a cidade. Demorei um minuto para perceber que havia um bilhete em cima de mim, peguei o bilhete e li:

“Se eu fosse você, ficava de olho nos seus novos amigos, um deles está mentindo para você –A”


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Notas finais do capítulo

Mds!!! mais um vilão e finalmente Chicago, e tem uma cambada de gente que vcs conhecem lá. Queria agradecer à todos vcs que estão comentando, sério to mt feliz com a fic, vcs são fodas, melhores leitores do mundo.
Então me digam ai o que acharam do cap, não se esqueçam de comentar, se puder favoritem e se quiserem (e apenas se quiserem) já podem recomendar !!! até segunda (ou terça, fiquem de olho nos dois dias)