POV Finnick

Apertei minha mão contra o cabo do tridente que eu estava segurando, ele era feito de bronze e tinha mais ou menos a minha altura. Tobias continuava gritando ordens, eu sabia que algo havia dado errado no plano no momento em que eu ouvi a explosão e depois barulhos de tiros vindo de algum lugar mais a frente e depois gritos.

Já fazia mais de 30 minutos depois que Annabeth e Tobias fizeram um discurso inspirador sobre liberdade e vitória, um discurso que eu já tinha ouvido tantas vezes que simplesmente já não me interessava tanto e minha mente já estava muito ocupado, sempre vagueando de um lugar para o outro. Na verdade, eu só havia aceitado participar disso por que eu achei que poderia ser uma ótima distração, um jeito de esquecer o desaparecimento de Annie e Junior, um jeito de esquecer Samantha.

Tobias separou todos em grupos de 20 guerreiros, meu grupo iria invadir o saguão da sede do Governo de Valentim. Em um determinado momento Tobias se aproximou de mim.

– Você viu a Tris? – Ele perguntou, parecendo nervoso.

Eu balancei a cabeça e logo depois Tobias foi embora. Um arrepio passou pelas minhas costas e eu tive a sensação de ter visto algo atrás de mim, mas foi justamente nesse momento que as explosões, os tiros e o som de metal batendo contra metal me atingiu. Eu vi vários guardas de preto vindos em minha direção.

– Merda! – Ouvi Percy gritar – Eles nos descobriram.

Eu desviei na hora que um guarda apontou a arma para mim e atirou, eu cai para baixo, rolei no chão e me levantei, tudo isso o mais rápido que eu podia, então eu joguei o tridente na direção dele, o guarda foi atingido bem no meio da barriga e então caiu no chão com o sangue jorrando no lugar onde ouve a perfuração.

Peguei o tridente de volta bem na hora em que um guarda avançava sobre mim com uma espécie de espada curva, eu soquei o lado cego do tridente bem na barriga do guarda e ele caiu para trás. Eu subi as escadas que davam acesso ao hall de entrada do prédio, lá dentro a batalha já estava acontecendo, vi pessoas atirando uma com as outras, vi o momento em que Percy Jackson e Jason Grace acabaram com seis caras em poucos segundos.

Foi então que eu vi um flash de cabelos pretos longos em um canto mais afastado, fui em direção até lá e vi Samantha com uma pesada em mãos encolhida em um anto, claramente tentando passar despercebida por todos. Ela me viu se aproximando e seu rosto empalideceu.

– O que você está fazendo aqui? – Gritei sobre o barulho da atalha a nossa volta – Você deveria estar em um lugar seguro, longe daqui!

Samantha arqueou as sobrancelhas – E desde quando você se importa? Achei que você me odiava.

Uma irritação tomou conta de mim, será que ela não entendia? – Você pode ser morta aqui, você não pode lutar, será que você não entende que gravidez é algo sério!

– Por que você simplesmente não me deixa? – Ela falou, mas eu quase podia ver um sorriso no rosto dela, como se ela soubesse o quanto isso me irritava – E se não fosse realmente importante eu não teria vindo.

Cruzei os braços – Afinal, o que você veio fazer aqui.

– Eu vim por causa disso.

Ela falou e então levou a mão ao bolso e tirou de lá um celular do tipo Smartphone, ela abriu uma mensagem e me mostrou para mim:

“Seria uma pena se eu falasse para Valentim o que o filho dele planeja. Oops, acho que eu já falei, dê adeus para o seu amigo. –A”

– “A” contou para Valentim sobre o plano e se ele já sabe do plano, então...

Uma sensação de embrulho tomou conta do meu estômago – ...Ele vai matar Jonathan e toda essa batalha vai ser em vão.

Por um minuto nós ficamos em silêncio lá, olhando um para o outro como se não houvesse pessoas se matando ao nosso redor. Eu tinha que ir até o utlimo andar do prédio, onde ficava a sala de reuniões e onde provavelmente Valentim estava, mas eu entendi também que Sam provavelmente não me deixaria ir sozinho.

– É melhor a gente ir, mas você vai ficar atrás de mim se alguma coisa der errado ok? – Falei e ela assentiu.

Eu fui na frente, contornei algumas pessoas e tomei cuidado para que ninguém nos visse indo na direção da escada, Samantha ia logo atrás de mim, a mão apertava o cabo da espada. Quando chegamos ao primeiro andar, um guarda nos atacou, ele estava com uma espada em mãos, ele tentou fazer um corte na minha barriga, mas eu desviei, o que fez com que eu perdesse o equilíbrio e caísse ele então desferiu mais um golpe contra minha cabeça, mas dessa vez foi Samantha quem defendeu, ela fez um movimento com a espada e desarmou o inimigo.

Então o guarda pegou sacou um arma de fogo e apontou para Samantha, eu apoiei minhas mãos contra o chão e me impulsionei para cima e desferi um chute na mão do guarda que fez a arma cair bem longe, me levantei rápido e dei um murro bem no meio do nariz dele. O cara de preto caiu no chão, desacordado.

– O que eu falei sobre entrar em batalhas hein? – Falei para Samantha, quase gritando, na verdade.

Ela encolheu os ombros – Salvei sua vida e não recebo nem um obrigado ou um brigadeiro por isso – Então ela sorriu com malícia, quando foi que ela ficou tão cínica?

Revirei os olhos e então nós seguimos pelas escadas, tentando chegar o mais rápido possível no último andar, o que não seria nada fácil. Nos outros andares ainda havia guardas, mas eu meio que lutei no automático, eu não estava exatamente prestando atenção no que eu estava fazendo, eu só sei que eu derrotava todos e que Samantha sempre estava no canto, apenas me olhando.

Alguns minutos depois, nós finalmente havíamos chegado no último andar sem muitos problemas, mas foi só aí que eu percebi que havia alguns cortes no meu corpo. Aqui no último andar o corredor era mais espaçoso, havia algumas cadeiras dispostas por alguns lugares com vasos de plantas ao lado e no final do corredor havia portas duplas que davam até a sala de reunião.

– Você ia me trair não é? – Ouvi uma voz irritada gritando vinda da sala de reuniões, eu troquei um olhar com Samantha, aquela era a voz de Valentim e tudo indicava que ele já havia descoberto a traição de Jonathan – E por causa daquela vadia de olhos azuis?

Samantha arqueou as sobrancelhas – Ele tá falando de mim? Ele definitivamente quer morrer.

Ela ia entrando na sala, mas eu a segurei pelo braço, ela me olhou incrédulo por ser interrompida e sua expressão claramente dizia: “O que você está fazendo?”, fiz um sinal de silêncio e apontei para a sala, ela pareceu entender.

– Eu não te devo explicações – Jonathan falou com a voz firme, seu tom de voz apenas um pouco mais alto que o normal – Se você realmente quiser acreditar nessa mensagem acredite.

Valentim deu uma gargalhada seca – Eu deveria saber que você havia virado um otário, estava bem na minha cara o tempo todo e eu apenas acreditando que isso não era idiotice, você já foi melhor.

Quando Jonathan falou, sua voz estava tão calma que eu percebi que ele reprimia raiva – Talvez eu esteja melhor do que eu já fui, o otário aqui é você que mesmo com uma segunda chance continua sendo um psicopata idiota, essa era a sua chance de mudar, de consertar os erros do passado, mas parece que controle é tudo, você ainda continua sendo um maldito egoísta.

– Você me deve mais respeito garoto – Valentim falou, eu não podia ver o rosto dele, mas eu sabia que ele devia estar com muita raiva – Fui eu que te coloquei nesse mundo, eu que te fiz o guerreiro que você é hoje.

– Não o que você fez foi colocar sangue de demônio dentro de mim! – Jonathan gritou abandonando o tom calmo de antes – Você tem ideia do que isso me custou, do que fez comigo? De que me tirou a oportunidade de te ruma vida junto com a minha irmã e minha mãe – Eu conseguia sentir todo o ódio que Jonathan colocava naquelas palavras – Agora minha irmã está morta e minha mãe... Ela pode estar em qualquer lugar do mundo agora, talvez eu nunca a encontre.

Ouvi Valentim bufar – Eu não tenho culpa se nós estamos aqui nesse mudno por causa de um louco, na verdade, eu deveria estar feliz, eu revivi e você também.

– Isso não tira a sua culpa, foi você quem ferrou minha vida desde o começo! – Jonathan gritou – E eu te odeio por isso.

O silêncio que caiu depois do que Jonathan falou foi terrível, era como se tudo ao redor se calasse apenas para entender o que Jonathan falou, talvez não por ele dizer que odeia o pai, apenas por ele ter coragem o suficiente de dizer isso. Então eu ouvi um som sufocado, que parecia com uma lâmina entrando numa carne e de repente uma ideia do que estava acontecendo veio em minha mente, eu abri a porta da sala com força.

Valentim segurava uma espada nas mãos, a ponta dela estava com sangue. Jonathan estava de frente para ele com as mãos na barriga, não era muito difícil entender o que aconteceu, Valentim havia esfaqueado o próprio filho. Eu nem sempre fui muito com a cara de Jonathan, mas um maré de raiva me invadiu, como um apaí tinha coragem de fazer isso?

Só sei que no momento seguinte, eu havia pego meu tridente e jogado com toda a força na direção de Valentim e o ataque pegou ele de surpresa por que ele apenas ficou lá, olhando, no segundo seguinte, o tridente havia perfurado os olhos dele, ele caiu no chão morto. Samantha e eu corremos até Jonathan.

– Finnick rasga um pedaço da sua camisa agora – Samantha falou.

Rasguei um pedaço não muito grande e dei para ela. Samantha pegou o pedaço da camisa e apertou contra o machucado na barriga dele, provavelmente para estancar o sangue. Jonathan pegou na mão de Sam.

– O ovo não está mais aqui – Ele falou arfando – Acho que Valentim colocou em outro lugar.

Então um bip soou de algum lugar na sala, eu olhei para Samantha, ela olhou de volta para mim, um bip voltou a soar e eu percebi que vinha da direção que Valentim estava, eu andei devagar até aquela direção e percebi que havia um celular no bolso dele, eu tirei o celular de lá e abri a mensagem. Eu li em voz alta para que Sam também ouvisse:

“Tanto esforço para nada, não é? Tantas mortes em vão, aprendam uma coisa: eu controlo tudo, vocês são meus, vocês estão em xeque. Mas como eu sou uma pessoa caridosa, tenho uma dica sobre onde está o ovo: No mesmo lugar onde tudo começou. –A”

*******************************************************************************************

POV Leo

Antes de achar Tris Prior, eu estava no colégio ajudando os feridos que vinham da batalha, Courtney estava comigo, ela fazia curativos e ajudava com os armamentos. A invasão ao prédio do Governo já havia começado há algum tempo e cada vez mais feridos estavam vindo para o colégio, onde nós havíamos montado a base.

As habilidades de Courtney em enfermagem me impressionaram, ela sabia fazer um curativo como ninguém, ela definitivamente não parecia ser o tipo de garota que gosta de ajudar os outros. Na verdade, cada vez que eu ficava mais tempo com ela, eu ia descobrindo coisas novas, como o fato de essa pose de abelha rainha ser só um disfarce, no fundo, ela era uma garota diferente, mais caridosa.

– Ei, me passa a compressa com gelo rápido – Ela falou em um tom de voz firme, do qual eu me impressionei, já que eu ainda não tinha ouvido ela usar esse tom de voz.

Eu passei a compressa para ela. Courtney colocou a compressa sobre a perna de Neville Longbottom que sorriu para ela em agradecimento, Courtney respondeu com um sorriso doce que me fez sentir uma pontada de ciúme, ela não me dava sorrisos assim. Ela se levantou e veio até mim.

– Parece que as coisas não estão indo nada bem – Courtney pontoou – Por que o Domo ainda não caiu?

Encolhi os ombros – E eu que vou saber? E como você tem tanta certeza que o Domo ainda não caiu, não sabia que se podia ver coisas invisíveis.

Ela rolou os olhos – Acho que se tivesse desaparecido, a gente teria percebido, não é gênio?

– Talvez sim, talvez não – Olhei por uma janela, eu tinha uma visão perfeita do prédio do Governo – Acho que se o Domo tivesse caído essa batalha já teria acabado.

Courtney não respondeu nada, ela apenas ficou parada por alguns segundos, então se inclinou e deu um beijo no meu rosto. Essa era outra coisa que ela havia deixado transparecer, o carinho com que ela gostava de me tratar, beijinhos no rosto e selinhos tem ficado mais costumeiros ultimamente.

Foi mais ou menos nesse momento que Percy Jackson com sua pesada Contracorrente em mãos, coberto de sujeira e suado apareceu bem na nossa frente com um ar interrogativo no rosto. Ele arfava, como se tivesse corrido todo o caminho da China até aqui.

– Alguém viu Tris? – Ele perguntou – Eu e Tobias temos procurado ela faz um tempão, mas parece que ela simplesmente sumiu do mapa.

– Eu não lembro de ter visto ela desde que nós estávamos vindo para cá – Respondi, a última vez que eu vi Tris, ela estava conversando com alguém que eu não consegui identificar.

Courtney franziu a testa – Tris? Aquela garota loira que namora com o gato do Tobias Eaton? – Ignorei esse ultimo comentário dela, eu sabia que ela havia feito esse comentário apenas para me provocar – A última vez que eu a vi, ela estava saindo no meio do discurso por aquela porta.

Courtney apontou para as portas duplas do lado das arquibancadas que dava acesso a área interna do colégio, eu me dei de conta de que ninguém viu Tris desde aquela hora, um sentimento ruim se abateu para mim e pela expressão de Percy esse mesmo pressentimento havia acertado nele, havia algo de errado.

Percy começou a ir em direção até a porta, eu fui atrás dele e Courtney também nos seguia. Quando adentramos no corredor, foi que eu percebi que havia algo de errado, não por ele estar cheio de papeis jogados no chão, ou a luzes piscando freneticamente, ou até mesmo o aspecto fantasmagórico que o lugar tinha, mas sim por causa do silêncio. Nenhum lugar é tão silencioso, nem mesmo uma casa assombrada, pelo menos em casas assim você consegue ouvir os próprios passos.

Então nos chegamos a uma área que parecia ser algum tipo de jardim do lado de trás do colégio, foi aí que nós a vimos, vestindo suas roupas pretas de batalha da Audácia, os cabelos loiros soltos e cheios de areia assim como o corpo todo dela, ele estava agachada ao lado de um buraco que poderia abrigar uma pessoa deitada, ela não pareceu nos ver.

– Ah merda... – Percy murmurou.

Então, nós corremos até ela, mas Tris continuou imóvel do jeito que estava como ainda não tivesse nos visto, apesar de nós estarmos a frente dela, Percy se ajoelhou e passou uma mão em frente aos olhos dela, Tris apenas piscou, mas não demonstrou reação nenhuma.

– O que aconteceu com ela? – Percy perguntou.

Courtney se ajoelhou ao lado dela – Ela está em estado de choque, provavelmente teve uma experiência de quase morte e mais provavelmente ainda foi enterrada nesse buraco, mas de algum modo conseguiu sair.

– Percy franziu as sobrancelhas – E como você sabe de tudo isso?

Courtney olhou para Percy por uns dois segundos depois voltou sua atenção para Tris – Por que eu já passei por algo parecido, a diferença era que eu não consegui sair – Ela falou e eu senti um arrepio, Courtney não gostava de mencionar como foi sua “primeira morte” e nem de que a própria irmã havia feito isso – Agora é melhor tirar ela daqui e levar para um lugar mais seguro.

Percy foi quem teve a iniciativa de carregar Tris que mesmo depois de ser levantada por ele, ainda continuava imóvel, como se estivesse dormindo de olhos aberto. Quando voltamos a quadra, percebemos que o lugar estava bem mais cheio que há alguns minutos atrás, havia vários feridos por todo o lugar, em um determinado momento, eu vi Samantha Jenner junto com Finnick, eles estava agachados ao lado de alguém que estava sendo cuidado por um dos voluntários.

Quando eu cheguei mais perto, percebi que quem estava no chão era Jonathan Morgenstern, a camisa dele estava ensopada de sangue e Samantha mantinha um pedaço de pano pressionado na barriga dele. Jonathan suava fria e rangia os dentes, ele não parecia estar em uma situação boa, Percy deitou Tris ao lado deles, Samantha nos notou, ela deu um longo olhar em Courtney que retribuiu com olhar ainda mais longo, eu quase havia me esquecido que as duas tinham historia tambem.

– O que aconteceu com ela? – Samantha perguntou.

Me inclinei para próximo dela – Nós ainda não sabemos direito, nós a encontramos do lado de um buraco, ela está em estado de choque – Olhei para Jonathan e todo aquele sangue e meu estômago revirou – E o que aconteceu com ele?

Samantha suspirou – Valentim o esfaqueou.

– Mas vocês conseguiram pegar o ovo? – Percy perguntou.

Finnick balançou a cabeça – Não, acho que “A” o pegou e ao que tudo indica “A” escondeu o ovo no lugar onde tudo começou, o que quer que isso signifique – Ele olhou ao redor, para as varias pessoas andando de um lado para o outro tentando socorrer o maior número de pessoas possível – A boa notícia é que Valentim está morto, nós ganhamos, mas continuaremos presos aqui se não acharmos ovo.

Meu estomago embrulhou, uma sensação terrível caiu sobre mim, um pressentimento tão ruim que eu lembro de ter sentido ele só duas vezes e nas duas eu havia morrido. De repente, uma ideia começou a surgir na minha mente, Tris enterrada, o ovo sumido, fora os desaparecimentos, algo me dizia que “A” estava finalizando seu jogo, algo me dizia que aquilo finalmente ia acabar.

Mas algo também me dizia que isso não ia acabar nada bem.

Um bip soou vindo de algum lugar próximo a mi, o som parecia vir da calça de Percy, ele levou a mão ao bolso e de lá tirou um celular e leu o que quer que tivesse lá. Percy empalideceu, as mãos deles estavam visivelmente trêmulas.

Arqueie as sobrancelhas – Percy, você está bem? Parece que viu um fantasma, o que tá escrito nesse celular?

Percy não respondeu, Samantha trocou um olhar comigo – Percy, o que está acontecendo? Você está pálido e está tremendo, o que tá acontecendo? Você recebeu outra mensagem de “A”?

Percy nos olhou, ele aprecia assustado, definitivamente havia algo de errado, ele não ficava assustado com qualquer coisa. Percy nos olhou de novo, balançou a cabeça e saiu correndo sem mais nem menos, por um minuto eu me senti muito atordoado para falar alguma coisa, o que poderia ter perturbado ele tanto?

Então mais um bip soou, dessa vez vindo de Samantha, ela pegou no bolso dela um celular, então ouve mais um bip e Finnick tirou de lá um celular coberto de sangue, ele limpou a tela e tentou ler o que havia lá, eu me curvei sobre o celular de Samantha e li a mensagem. E foram apenas duas palavras, mas eu sabia que eram duas palavras definitivas, duas palavras que me confirmaram que tudo acaba hoje:

“Xeque-mate. –A”