Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 3
Escolhas São Difíceis...


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo gente! Queria agradecer a acarstais e a Larissa Swann por comentarem (Minhas fieis escudeiras kkkk), bom vamos ao capítulo, leiam as notas finais que hj elas tão bem importante.
Pov Percy



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Sério, como tudo poderia dar tão errado na minha vida? Não bastava eu derrotar os Gigantes e impedir Gaia? Não bastava eu ter virado meio mundo para encontrar minha namorada perdida? Agora aqui estava eu, em um mundo em que eu não conhecia, meus amigos estavam desaparecidos em algum lugar do mundo, se já não estiverem mortos, e Annabeth, eu ainda lembro muito bem das palavras de Pain, de que eu e Annabeth, nunca mais nos veríamos.

Depois que eu, Finnick e Samantha recebemos aquela mensagem muito amistosa sobre Chicago, resolvemos seguir para o Rio de Janeiro e decidir o que faríamos quando chegássemos. Passar pelo exercito foi fácil, pegar um carro emprestado (Leia-se roubado, Finnick insistiu dizendo que não era roubo) foi mais fácil ainda, agora estava ali dirigindo em direção ao Rio de Janeiro.

– Estamos chegando? – Finnick perguntou.

– Quase lá, por que você não aproveita o por do sol e cala a boa – Samantha respondeu. Durante a viagem toda eles passaram encrencando um com o outro.

– Sabe, eu acho que eu amo te irritar – Ele sorriu e tentou dar um beijo no rosto dela, Samantha respondeu dando um tapa na cara dele. Sabe acho que pensando bem agora foi um erro tê-los colocados juntos do lado de trás do carro.

– Dá pra vocês dois pararem, ambos são irritantes – Percy suspirou – Sam, você pode nos dizer quem é esse tal de “A”, ou quem ele pode ser.

Ela suspirou, era bom ter ela por perto, Samantha sabia das histórias dos outros mundos, lendo sobre elas, é claro que ela nunca pensou que isso era real, mas ela tinha as informações. Mas não foi só por isso que eu a mantive por perto, eu tinha quase certeza de quem ela era.

– “A” era um ser onipresente, onipotente e onisciente que atormentava, ou atormenta um grupo de garotas de uma cidade chamada de Rosewood, no Mayne, ele enviava mensagens nada agradáveis para os celulares delas.

– Tá o que esse tal de “A” pode ter contra nós – Perguntei.

Ela pensou, seus olhos azuis estavam agitados – Nada, eu acho, quer dizer, não acho que seja necessariamente o mesmo “A” que atormenta as liars, acho que pode um ser alguém que nós conhecemos e como vocês têm vários inimigos, a lista é bem grande.

Pensei em quantos inimigos eu tinha, mas não fazia o estilo de nenhum deles, nem mesmo Pain que parecia amar joguinhos, nenhum deles gostava de se esconder, teria que ser alguém com motivos para se esconder. Olhei para Samantha pelo retrovisor, ela estava pensativa, com certeza fazendo milhões de teorias. Eu ainda não sabia como contar para ela que eu sabia que Pain era seu irmão.

– Ok, nós iremos para Chicago, não vejo ideia melhor, alguém discorda – Finnick e Samantha ficaram calados, acho que isso quer dizer um sim – Ótimo, por que estamos indo pro Rio de Janeiro mesmo?

– Por que meu professor de esgrima tinha um grande estoque de armas no apartamento que ele tem em Copacabana, ele era um colecionador ou algo assim, era tudo ilegal é claro, mas nós precisamos de armas, então é a nossa melhor opção – Samantha respondeu.

– Então, vamos saquear seu professor? – Finnick perguntou.

– Sim, você tem algum problema com isso? – Samantha perguntou, sua voz recheada de sarcasmo.

Finnick negou com a cabeça.

Depois de um tempo, eles estavam na famosa praia de Copacabana, um lugar realmente bonito, mas vazio, via-se apenas solados e policiais, vi o corpo de uma criatura imóvel no chão da praia, não dava pra dizer o que era e eu não queria descobrir.

Paramos em frente à um grande prédio, uns 20 andares, saímos do carro, Samantha e Finnick discutiam sobre comida. Observei-os por um momento, podia jurar que estava vendo o início de um relacionamento, o modo como os dois se olhavam, ou como eles encrencavam um com outro. Mas durante minha conversa com Finnick, ele havia dito que estava atrás de alguém, uma garota chamada Annie Cresta.

– Ok e agora? Vamos arrombar a porta? – Finnick perguntou

Samantha revirou os olhos – Eu conheço o vigia, ele vai nos deixar entrar, só confia em mim.

No fim descobrimos que a portaria estava vazia, na verdade o prédio parecia bem vazio, fomos ao elevador e subimos até o décimo terceiro andar, aquele andar parecia muito vazio, havia algo obscuro lá, há julgar pela posição em alerta dos seus amigos, eles também sentiam algo horrível aqui.

– Vamos pegar essas armas e dar o fora daqui – Disse.

Entramos em um determinado apartamento, dentro parece que um furacão havia passado, havia vidros quebrados no chão, uma televisão estava pendurada em um lustre, cadeiras estavam espalhadas por toda a casa.

– O que aconteceu aqui? – Finnick perguntou.

– Eu não sei – Samantha disse, seu corpo está todo em alerta – Percy tem razão, é melhor da o fora daqui. Me ajudem a mover esse armário, as armas estão logo atrás.

Nós andamos até um armário na sala de estar, começamos a mover o armário, atrás dele ficava outro pequeno armário, cheio de armas, espadas, arcos e aljavas de flechas.

– Uau, acho que posso conviver com isso – Finnick diz.

Samantha franze as sobrancelhas – Não tinha tantas armas da última vez que vim aqui e essas espadas não são feitas de metal.

Eu observo as espadas e me aproximo, elas eram feitas de bronze celestial e ouro imperial. Mas como espadas desses metais estariam aqui? Samantha pega uma aljava cheias de flechas e uma espada de ouro imperial, aparentemente, ela é familiarizada com essas armas. Finnick pega um tridente de bronze celestial e só. Eu não pego nada, minha espada contracorrente é o suficiente.

– Bom, acho que já podemos... – Finnick é cortado por um rugido de alguma coisa não humana, em seguida eles ouvem uma explosão e o prédio treme. Corro para o corredor e a cena que vejo é no mínimo assustadora.

Uma garota loira com uma mecha de cabelo vermelha estava no centro do corredor, ela estava de costa para nós apontando uma espécie de varinha curvada para uma criatura à sua frente. Meu cérebro demorou a processar o quanto a criatura era feia, seu corpo era de um leopardo, mas sua cabeça era de uma serpente, tão longa quanto uma girafa.

– Há-di – A garota gritou e apontou a varinha para o teto, imagens em uma luz azul neon brilharam no teto e desapareceu, o teto rachou e caiu por cima do monstro.

Mas a criatura se recuperou e avançou sobre a garota loira de novo. Uma flecha atravessou por mim e acertou a cabeça da criatura, olhei para trás e vi Samantha se preparando para atirar outra flecha, Finnick correu até a criatura com tridente em mãos, eu saí do meu torpor e avanço com contracorrente em mãos, Sam atinge outra flecha na criatura e Finnick enfia as pontas do tridente na cabeça de serpente da criatura o prendendo contra a parede do corredor, pego contra corrente e decepo a cabeça da criatura e ela explode em pó dourado.

Por um momento todos ficaram em silêncio, arfando e olhando um para o outro, agarota loira olhava para nós como se fossemos extraterrestres (Se bem, que parando para pensar, eu e Finnick erámos ETs), ela tinha um estilo estranho, usava uma jaqueta do exército sobre uma camisa branca, calças jeans e botas de combate. Sua expressão se suavizou.

– Obrigada – Ela murmurou para nós. Mais uma vez houve um silêncio desconfortável entre nós., mas Samantha quebrou o silêncio.

– Por acaso seu nome é Sadie Kane?

A garota ficou surpresa – Como você sabe? Você é algum tipo de vidente?

Olhei surpreso também para Samantha – Você a conhece?

– Mas é claro – Samantha estava com um expressão orgulhosa no rosto – Li sobre ela – Ela se virou para a garota chamada Sadie – Prazer em conhecer, meu nome é Samantha.

Sadie apenas olha para ela, parecia que ia falar alguma coisa, mas o prédio treme.

– É melhor sairmos, esse não é um lugar seguro – Finnick diz.

Ninguém discute, resolvemos ir pelas escadas, já que os elevadores não parece seguro, chegamos ao térreo e nos encaminhamos até o carro que está do lado de fora, mas algo me para, em frente ao carro há o corpo de alguém, deitado no asfalto. Sadie corre para o corpo.

Quando nos aproximamos vejo que o corpo pertence à um garoto de mais ou menos a minha idade, ele tinha pele morena, usava uma camisa sem manga e seus olhos estavam calmos, ele estavam morrendo. Sadie senta ao lado do garoto, ela tinha lágrimas nos olhos, ela o conhecia.

– Walt – Sadie disse.

Os olhos de Walt se focam nela – Sadie que bom que você está bem.

– O que aconteceu? – Ela pergunta

– Depois que aquela nuvem negra veio em nós, eu apareci em uma clareira, não sei bem onde – Ele fez uma pausa, parecia que estava usando suas últimas forças para falar – Depois de algumas horas, um cara mascarado apareceu, ele disse que Anúbis não estava mais hospedando meu corpo e que eu iria morrer, ele disse que eu precisa te ver uma última vez, ele me disse para avisar que nesse mundo sua mãe está viva.

– Não posso deixar você morrer – Sadie disse, ela soluçava enquanto falava.

– Eu te amo, Sadie Kane – Walt disse. Sadie se curvou e beijo ele, quando ela se levantou, os olhos dele estavam vidrados, ele estava morto.

Eu não sabia como reagir, eu tinha acabado de conhecer a garota, mas eu entendia bem o que era a dor da morte. Notei um pedaço de papel nas mãos de Walt, peguei e li em voz alta.

– “Escolhas são difíceis, então vou facilitar para você, Sadie Kane –A”.


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Notas finais do capítulo

Sadi seu gatona *---* eu e minha mania de matar personagens. Bom queria avisar vcs que agora vou estipular o dia em que postarei a fic, será de dois em dois dias, ou seja, na proxima Terça saira o proximo capitulo, assim vcs se agendam tambem. Queria pedir a ajuda de vocês, comentem gente, é super importante, não seja um fantasminha.
Quero a opinião de vcs, quero ver se vcs tão elaborando teorias, torcendo para algum casal, comentem! e se quiserem favoritem.
Até Terça, tchau.