A Study in the Tardis escrita por Marcela


Capítulo 5
Real Feeling




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Peguei mais alguns sanduíches e os coloquei em minha bolsa, embrulhados em um guardanapo, peguei também as chaves, que vi que as havia esquecido em cima da mesa, além de pegar meu celular, óbvio.

Mal coloquei meu celular na bolsa, e este começou a tocar. Olhei o número e vi que era o número da minha prima: Mystic. Achei melhor não atender, já que Sherlock e Amy estavam com pressa. Coloquei o celular novamente na bolsa e corri atrás do Doutor, de Sherlock e Amy, pois nenhum dos três me esperou.

Entramos mais uma vez na casa, e tudo foi como Sherlock havia comentado, exceto pela morte da mulher, que foi o que o Doutor havia dito. Consegui escutar os resmungos de Sherlock, geralmente ele fazia isso quando errava algo sobre um caso. Amy falou alguma coisa a ele, e este parou de resmungar e deu um pequeno sorriso, achei melhor não saber muitos detalhes.

Vi o Doutor dando alguns pulinhos de felicidade próximos ao balcão da cozinha, decidi ir até ele.

– Se você está tentando disfarçar a sua felicidade, é melhor tentar de outro modo – falei em meio a risadas.

– Não é sempre que seu companheiro Holmes comete um erro. – disse ele com um sorriso de orelha a orelha.

– Bom se te deixar mais feliz, eu achei pouco provável a minha vizinha ter se suicidado.

–Você só me dá notícias boas... Quer dizer... Pra mim são boas... – ele disse colocando a mão na cabeça.

– Eu entendi o que você quis dizer – falei rindo.

–Você ainda tem aqueles sanduíches aí? – perguntou o Doutor – Eu não comi direito na sua casa, enquanto você me distraia com seu gato, ele disse se apoiando no balcão.

– Tinha certeza que você me pediria, aqui estão. – comentei enquanto tirava um dos lanchinhos da bolsa.

–O que eu faria sem você? – disse o Doutor baixo, quase sussurrando.

– Não sei, a única coisa de que tenho certeza, é que você seria um homem com fome.

– Judy, chegue mais perto. – Doutor falou pegando em minha mão.

Dei dois passos para frente e o Doutor pegou em minha cintura, e me beijou.

– Pra que isso Doutor? – perguntei confusa.

– Você é diferente das outras que eu conheci, tem algo em você que é especial.

– Odeio admitir, mas você também não é o que eu estou acostumada! – ri.

– Eu deveria me alegrar com isso?

– Com certeza. – disse com um sorriso envergonhado.

– Olha que casal lindo, detesto interromper, mas a gente tem o que fazer meus queridos! – Amy falou com um tom de voz mais alto do que ela costumava.

Ouvi meu celular tocar novamente, era Mystic.

–Alô?

–Oi Judy!

–Oi Mystic.

– Como vai a vida longe da prima?

–Estou bem, e você?

– Tudo ótimo Judy! Eu queria te perguntar se eu posso passar o fim de semana na sua casa, porque a mamãe vai em um passeio com o papai, e eles não querem que eu fique sozinha em uma casa.

– Ah!! Claro que pode Mystic!!! Será um prazer recebê-la! Será igual quando éramos pequenas.

– Que ótimo! Então está combinado! Obrigada! Beijos, tchau tchau!!

– Tchau!!

–Quem era? – perguntou o Doutor curioso.

– Minha prima Mystic, ela virá passar o fim de semana aqui.

–Ah!

–Acho que já vimos o suficiente nessa casa, ficar perto de locais com gente morta não é muito bacana. Podemos voltar pra casa da Judy? Lá é tão confortável... – disse Amy já indo embora.

– Tudo bem, vamos. – disse Sherlock impaciente.


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