A Study in the Tardis escrita por Marcela


Capítulo 4
Conclusão de Sherlock




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Estávamos indo para minha casa para tomar um lanche, eu e o Doutor na frente, seguidos por Amy e Sherlock um pouco atrás. Procurei minhas chaves no bolso, porém não encontrei. Achei estranho, pois eu havia trancado a porta depois de sair. Entrei pela porta dos fundos já que geralmente deixo uma chave dentro do vaso das plantas com flores rosa. Vi que estava tudo completamente desorganizado.

“Ai meu Deus! Que vergonha! Não reparem na bagunça.” – falei baixo.

“Prefiro assim mesmo, tudo organizado não parece certo!” – exclamou o Doutor.

“Eu também não me importo!” – comentou Sherlock.

“Se quiserem, podem sentar-se no sofá ou na mesa que fica ali à direita.” – expliquei a eles.

Foi o que fizeram. Sherlock e Amy sentaram-se a mesa, acharam um baralho, e começaram a jogar. Doutor jogou-se no sofá e ficou deitado. Eu estava na cozinha, preparando alguns sanduíches para eles, e vi que alguém ligou a televisão. Estava passando algum filme com gatos, percebi que o Doutor adorava gatos, não sei o motivo, mas como ele estava vendo o filme dizia muita coisa, parecia com uma criança que acabara de ganhar um presente de aniversário. Como, eu era também grande amante de gatos, me intriguei. Terminei de fazer os lanches e levei-os até a mesa.

“Agora não, obrigado.” – respondeu Sherlock.

“Daqui a pouco eu pego.” – disse Amy.

Peguei um e sentei-me no sofá ao lado do Doutor.

“Você gosta de gatos?” – queria confirmar.

“Eu amo gatos. Eles são criaturinhas adoráveis! Você gosta?” – ele perguntou.

“Venha aqui, vou te mostrar uma coisa.” – disse estendendo a mão para ele.

Ele segurou a minha mão e se levantou. Puxei-o enquanto subíamos a escada até chegar a meu quarto. Escutei Sherlock gritando:

“Sempre as humanas Doutor, por que sempre as humanas?” – e dando uma longa gargalhada.

“Eu tenho um gato.” – disse, pegando Loki, o meu gato, no colo.

“Como assim? Não acredito! Ele é tão fofinho!” – Disse o Doutor pegando Loki do meu colo.

“Aparentemente ele gostou de você!” – falei para o Doutor, enquanto meu gato se esfregava na camisa dele.

“Quem é o gatinho mais fofinho que eu já vi? Quem é? Quem é?” – dizia o Doutor para Loki.

Ouvi Amy nos chamando. Ela disse que Sherlock havia descoberto mais coisas. O Doutor colocou Loki no chão e nós descemos as escadas correndo.

“Ele descobriu!!!” – gritou Amy.

“Estamos te ouvindo.” – disse para Sherlock.

“Tudo bem, é o seguinte: quando a esposa atual do seu vizinho chegou e esparramou o vinho, uma marca foi deixada no chão. Depois disso ela foi embora, e provavelmente a mulher da Itália também foi embora após essa discussão, possivelmente até voltado para a Itália. Seu vizinho deve ter pensado que não haveria mais como se desculpar com sua mulher atual, decidiu ir para a Itália, o que explica também o fato de você não ter visto seus vizinhos por um bom tempo.”

“É possível...” – disse.

“A atual esposa provavelmente voltou a casa, e nas minhas conclusões ela suicidou-se. Se eu estiver correto, em baixo do tapete há uma espécime de porta, por isso a mancha de vinho ficou num formato quadrado. Se vocês não se importam em voltar na casa para ter certeza. ” – continuou Sherlock – “Ou se vocês ficarem muito incomodados, eu posso chamar Lestrade e o resto dos policiais. Mas espero que não seja necessário, pois o Anderson com toda certeza vai estragar o caso!”

“Olha, eu preferiria não ver um cadáver, mas eu vou do mesmo jeito.” – eu disse um pouco aflita.

“Não há problema algum Judy, eu estarei lá.” – falou o Doutor olhando para mim com um sorriso.

“Doutor, mas, como os Daleks estão envolvidos nisso?” – perguntei curiosamente.

“Provavelmente os Daleks que mataram a sua pobre vizinha, mas prefiro não contrariar Sherlock Holmes.” – sussurrou o Doutor para mim

“Então vamos!” – exclamou Amy.


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