Potterlock - A Câmara Secreta escrita por Hamiko-san


Capítulo 3
Fantasmas e sangue ruim




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/498027/chapter/3

Depois de conhecer Lockhart, John começou a pensar que as aulas de Snape não eram tão ruins assim. Pelo menos a sua Poção Limpa Feridas foi uma das poucas que ficou púrpura, exatamente como mandava o livro. Durante as férias de verão alimentou a esperança de que os ressentimentos do professor em relação a Sherlock por causa da petulância do aluno haviam ficado no primeiro ano, entretanto percebeu que estava enganado quando viu que Sherlock acertou a poção e não recebeu ponto algum.

Aliás, nem mesmo John ganhou pontos. Agora ele se tocou disso.

— Isso realmente não é justo! - Bufava o loiro nos corredores do castelo — Todos os que acertaram ganharam pontos, menos nós!

— Eu já disse que não espero ganhar nenhum ponto em poções.

— Só porque você acertou uma pergunta ano passado?

— Ele deve ser do tipo sentimental. Não consegue colocar uma pedra no assunto.

— Tá, mas e eu? Eu não fiz nada pra ele!

— Você está comigo. Todo ódio que eu receber respinga em você.

— Aff. Ele dá pontos pro Moriaty até se ele coçar o traseiro. Não sei como você consegue ficar...

De repente John percebeu que Sherlock parou de andar. Ao olhar para trás viu o amigo de frente para um corredor perpendicular ao deles, encarando o horizonte com uma expressão enigmática.

— Sherlock?

— ...

— Hei. Sherly.

Sherlock foi tragado pro mundo real à contragosto ao ouvir o apelido.

Quando John se juntou a ele percebeu que havia um som longínquo de um choro feminino vindo de lá.

— É uma garota chorando? — O loiro tomou a frente, sendo seguido pelo amigo.

— Parece...

Caminharam até se depararem com a porta de um banheiro feminino.

— Epa. — John corou — Área restrita pra nós dois.

— Pois é. Vamos embora.

— Espere! Vamos ver se ela está bem!

— Está gemendo feito cordas de violino desafinado. Claro que não está bem.

John revirou os olhos, e estava prestes a bater na porta quando Sally apareceu perto dos garotos:

— Hei, atrações! Querendo espionar um banheiro feminino? — Ela ria — Não tem ninguém aí. Só a Murta-Que-Geme.

— Murta que o quê?! — John achou que não tinha ouvido direito.

— O fantasma que assombra um box desse banheiro.

— Ela assombra um box?!

— Pois é. Acabou virando um banheiro fantasma. Sabe como é, é impossível fazer xixi com ela gemendo no box ao lado.

O número de esquisitices estava superando a quota de John. Sally o puxou dali:

— Vamos almoçar. Não vai querer a Murta-Que-Geme no seu pé. Ela é muito dramática.

— Alguém deveria ajudá-la.

— Vai perder seu tempo. Pense em coisas mais importantes como o teste do time de quadribol.

— Ah, certo... Sherlock, você vem?

Sherlock continuava encarando a porta pensativo. Como se não tivesse ouvido o chamado de John, seguiu por um outro caminho a passos rápidos. Isso foi o suficiente para o semblante de Sally mudar bruscamente e sua voz ganhar uma nota de desconfiança:

— Ele vai aprontar.

— Eu acho que ele só não quis ficar perto de você. — O loiro falou com simplicidade,

Mas Sally não ouviu. Permaneceu olhando fixamente para a nuca do jovem Holmes, que se afastava até sumir de vista.

 

~O~

 

O café da manhã mal foi servido naquele sábado quando John pegou a vassoura de Harry e desceu a escada em caracol até a sala comunal, onde se encontrou com Sally e mais alguns alunos da Grifinória. Todos passando pelo quadro da Mulher Gorda pra se encontrarem no campo de quadribol. O teste para preenchimento das vagas iria começar.

— Mas por que tão ceeeedo? — Sally bocejava.

— Para termos mais privacidade. — Explicou Clara.

Um quintanista alto e forte, com cabelos claros e curtos, se aproximou da multidão com sua Nimbus 2000 em punho. Todos sabiam claramente quem ele era. Olívio Wood, capitão do time e goleiro da Grifinória.

— Muito bem, recrutas! Antes de começarmos os testes, deixem-me dizer umas palavras!

E assim, Wood começou a deslanchar um interminável discurso sobre o quão o time da Grifinória era bom, mas perderam por causa de uma vassoura azarada. John se contorcia de culpa a cada vez que o incidente era mencionado no falatório pelo capitão, pois sabia que a derrota do time foi resultado de uma aposta entre seu melhor amigo e o aluno que ele menos suportava.

Foi em meio às palavras intermináveis de Wood que a arquibancada aos poucos era salpicada com poucos espectadores. Entre eles, Sherlock.

John se sentiu bem em vê-lo ali.

— ... Muito bem! — Falou Wood com energia, assustando uma Clara que divagava em seus próprios pensamentos — Vamos aos testes agora! Todos pro ar!

John e Sally montaram nas vassouras, meteram o pé no chão para dar impulso e saíram voando, o vento batendo em seus rostos e um sentimento de ânsia embrulhando o estômago. Para John, voar era uma sensação maravilhosa, mas sobrevoar um campo de quadribol era melhor ainda.

Melhor ainda seria como artilheiro do time.

Infelizmente, a alegria durou pouco. A resmungada de Olívio foi ouvida de longe quando vários alunos de uniformes verdes entraram em campo, todos com vassouras na mão.

— Hei! Saiam daqui! – gritou Wood indignado, pousando no chão. – Reservei o campo para hoje!

Preocupada, Clara fez sinal para que todos pousassem e em segundos a pequena platéia viu um montinho de alunos da Grifinória discutindo com outro montinho de alunos da Sonserina.

— Qual é o problema de vocês? — berrou Wood — Está na hora dos nossos testes!

— E precisam do campo todo? — Uma artilheira do outro time, Irene Adler, replicou com zombaria — Tem bastante espaço para todos nós.

— Mas eu reservei o campo!

— O professor Snape não ligou muito pra isso.

Ela mostrou um papel com a caligrafia de Snape.

"Eu, Professor Snape, dou ao time da Sonserina permissão para realizarem os testes para o preenchimento das vagas”

John não podia ter ficado com mais raiva do professor de poções.

— Eu não acredito... – Wood rangia os dentes.

— Olhe, Wood... — Clara tentava amenizar o clima — Adler tem razão. O campo é grande demais para os dois times.

— Você sabe que não é! A Sonserina sempre sabota nossos jogadores quando dividimos o campo!

"Essa é a desculpa que vão usar quando perderem de novo, capitão?" A voz de um segundanista conhecido soou do time sonserino. Entre aqueles que faziam o teste estava Jim Moriaty.

John sentiu a raiva crescer:

— O que você tá fazendo aqui?

— Testes para o time, Watson. Aliás, eu que sugeri o horário.

Aquilo foi o estopim. Um falatório recheado de trocas de insultos marcou o encontro dos times como um trovão e acabou deixando a plateia cada vez mais curiosa. Nesse meio tempo, algumas pessoas haviam descido das arquibancadas para verem a confusão de perto. Henry, inseguro e temeroso, e Harry, decidida a dar um murro em qualquer jogador da Sonserina que provocasse sua casa..

— O que está acontecendo? — Quis saber Henry.

— Os idiotas marcaram os testes no mesmo dia que nós de propósito! — Respondeu Sally enraivecida.

— O que você quer sabotando o nosso time, Moriaty? — John já havia perdido a paciência — Só quer provocar? Qual é o seu problema afinal?

Moriaty soltou uma risada de desprezo e balançou a cabeça. Com ar de superioridade, encarou John:

— Você não é do time, Watson! E nunca será! Há pessoas mais competentes que um sangue ruim.

John não sabia o que o termo significava, mas pelas reações dos colegas, Jim tinha falado algo gravíssimo. Clara deu um gritinho e cobriu a boca com as mãos, Sally fechou os punhos, Henry arregalou os olhos e Sherlock, inesperadamente, brotou ali, no meio da multidão, empurrando os colegas com força e empunhando a varinha sem pensar duas vezes:

— Everte statum! 

E Moriaty foi lançado a metros de onde estava, rodopiando no ar, fazendo todos os presentes gritarem assustados. O time da Sonserina começou a protestar, o da Grifinória a xingar, tudo isso enquanto Jim virava de peito pra cima e ria feito um maluco.

A situação saiu de controle. Quem ainda estava na arquibancada havia descido para ver a cena em primeira mão.

— O que está acontecendo aqui? — Ouviu-se o chamado da Madame Hooch e Sherlock imediatamente guardou a varinha. — Briga? Não quero ninguém brigando!

— Queremos fazer a seleção pro nosso time, mas esses idiotas vieram atrapalhar! — Clara reclamou trêmula de raiva.

— Já dissemos que o professor Snape nos deu autorização para treinarmos aqui! – Philip Anderson ofereceu o pedaço de pergaminho.

— Mas já tínhamos reservado com a professora McGonagall! — Wood ofereceu uma outra autorização.

— Holmes atacou um dos nossos!

— E Moriaty ofendeu um dos nossos!

Madame Hooch leu os dois pergaminhos, ignorando as últimas denúncias.

— Tudo indica que os dois times tem autorização pra treinar hoje. — Explicou a professora — Pois então nenhum dos dois vai. E eu vou conversar seriamente com os diretores das casas sobre a organização das reservas. Vão! Sumam!

O clima ficou muito tenso. John ainda tentava processar o ocorrido. Por que aquele xingamento deixou todos tão alterados? Aliás, por que deixou Sherlock tão alterado?

A multidão se dispersou aos poucos e cada um tomou o seu caminho. O caminho de John era basicamente a trilha de um Sherlock que caminhava em direção ao castelo a passos duros. Precisava fazer a pergunta certa se quisesse uma resposta objetiva.

— Então... Hm... O que é sangue ruim?

— É um termo patético, vulgar e extremamente irritante criado por bruxos que acham que uma pessoa nascida trouxa tem sangue contaminado. Sangue sujo. É isso que significa.

Silêncio. O termo era mais pesado do que parecia.

— Moriaty é um preconceituoso. — A voz do corvino cortou-lhe os pensamentos — A grande maioria dos bruxos é mestiça, como a minha mãe. Se bruxos não se casassem com descendentes de trouxas já teríamos entrado em extinção.

— Wow... Pelo visto Moriaty deve ter xingado muita gente além de mim com aquele comentário.

— Foi mais do que isso. Voldemort não era só um bruxo poderoso. Era um genocida. Meus pais contam que ele considerava todos os trouxas e nascidos trouxas inimigos. Só os bruxos de sangue puro e os mestiços poderiam ser poupados.

John tremeu. A ofensa era grave mesmo.

— Duvido que Moriaty queira participar do time de quadribol. – Sherlock deduziu – Ele só quis lhe provocar, mesmo sabendo que não ganharia nada com isso. Você deve ter virado um bom passatempo para distraí-lo na falta de algo mais interessante.

— Mas por que eu!?

— Não sei. Talvez sua ideia de publicar a nossa história no Pasquim tenha lhe transformado num alvo.

— Na verdade é sua história. Foi você que desvendou o mistério. Eu só escapei por sorte.

Sherlock parou de andar e se virou pra ele bruscamente, segurando-lhe os ombros para freá-lo também:

— Não, John. Você esteve ao meu lado e no fim me protegeu. Você foi mesmo valente.

John ficou sem palavras. Um sentimento terno preencheu o jovem Watson ao ouvir o amigo se expressar daquele jeito, olhando-o tão fixamente. Por um breve instante passou pela sua cabeça, muito rapidamente, a certeza de que faria tudo aquilo novamente por Sherlock. E de novo e de novo.

Ouviu-se o som de passadas pesadas esmagando a grama e logo perceberam que Hagrid se aproximava carregando abóboras do tamanho de bolas de pilates nos braços gigantes.

— Hagrid! — John o chamou — Quer ajuda?

— Oi, meninos. Não, não, está tudo bem. Terão um dia das bruxas e tanto, heim!

— Eu to vendo. — Comentou Sherlock erguendo uma das sobrancelhas — O que andou fazendo com essas abóboras?

Hagrid riu baixinho:

— Bom, tenho dado uma ajudinha.

— Ajudinha, heim? — O olhar do corvino se fixou no guarda-chuva florido cuja ponta brotava do bolso de Hagrid -—Um feitiço engorgio?

— Hahaha! Sim, mas não comente isso, está bem? Não posso usar magia desde que... Hm... Algumas coisas aconteceram.

— Fez um bom trabalho, Hagrid. — John elogiou.

— Obrigado. Já é a segunda pessoa que me elogia. A outra foi aquela menina, Molly Hooper. Eu a encontrei no jardim admirando-as. Pelo que vi, ela tem uma queda pelo Sherlock. 

Sherlock soltou um suspiro:

— Pobre Molly. Sociopatas devem fazer o estilo dela.

Obviamente ele também estava falando de Jim Moriaty.

 

~O~

 

Outubro havia chegado. Apesar do incidente no campo de quadribol, John havia conseguido a vaga de artilheiro e Sally a de batedora do time. O Watson não podia estar mais feliz e sentia que nada iria estragar essa realização. Até as aulas cheias de discursos egocêntricos de Lockhart pareciam "engraçadas".

Em pouco tempo John não acharia mais graça nenhuma.

— Não tenham medo, alunos! — O professor virou-se para a mesa e depositou nela uma grande gaiola coberta. — É meu dever ensiná-los a se defender contra a pior criatura que se conhece no mundo da magia! Vocês podem estar diante dos seus maiores medos aqui nesta sala. Saibam que nenhum mal vai lhes acontecer enquanto eu estiver aqui. Só peço que fiquem calmos.

Lockhart puxou a cobertura com um gesto largo. Dentro da gaiola haviam criaturas pequenas, azul-elétrico, com vozes tão agudas que pareciam um bando de periquitos escandalosos.

— Sim, senhores. Estes são os Diabretes da Cornualia!

Alguns alunos deixaram risos escaparem pelo nariz, surpreendendo John. Henry, Lestrade e até Sherlock se mostravam entretidos.

— Algum problema, rapazes? – Perguntou o professor.

— São só diabretes. – Moriaty respondeu carregado de desprezo – Não são perigosos.

— Eles são muito perigosos! — disse Lockhart erguendo os braços — Mas se vocês se acham heroicos o suficiente, vamos ver o que conseguem fazer! — E abriu a gaiola.

Quando as criaturas se dispersaram pela sala, a confusão estava feita e a sala se encheu de gritos. As criaturas voavam em todas as direções como foguetes, destruindo a sala em questão de segundos

— Não conseguem reuni-los? — Lockhart enrolou as mangas, brandiu a varinha e berrou — Peskipiksi ksi pesternomi!

Além do feitiço ser totalmente falho, um dos diabretes roubou a varinha e a atirou pela janela. Os alunos continuavam se protegendo debaixo das carteiras ou tentando acertá-los com os livros, até que Moriaty perdeu a paciência e correu até a porta, estimulando o resto da turma a desembestar para a saída. Lockhart aproveitou a deixa e também fugiu, mas não sem antes gritar para John e Sherlock (que estavam atrapalhados tentando se livrar dos monstrinhos):

— Coloquem rapidamente eles de volta na gaiola! – E fechou a porta na cara dos dois.

 

~O~

 

Já na hora do almoço, o bom humor de John tinha ido embora de vez.

— Esse cara não faz ideia do que está fazendo!

— Acho que tenho que concordar... — Sherlock massageava a cabeça dolorida — Eu devia ter deixado o meu cabelo mais curto.

Dobraram um corredor e viram um fantasma flutuando na direção contrária, resmungando coisas em voz baixa. John reconheceu prontamente aquele homem de chapéu emplumado sobre os cabelos crespos e uma túnica com rufos, que escondia o fato do seu pescoço estar quase completamente separado da cabeça. Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória.

— ... Não satisfaz os requisitos... Pouco mais de um centímetro, se tanto... - Grunhia o fantasma pra si.

— Hei, Nick! - cumprimentou John.

— Oh! Jovem Watson! Eu estava tão distraído...

— Esse é Sherlock Holmes.

— Oi... — Sherlock cumprimentou impressionado. Sempre achou os fantasmas da Grifinória e da Sonserina mais legais que os das outras casas.

— Oh, o jovem Holmes! A história da pedra filosofal se tornou famosa pelos fantasmas das torres! É impressionante como um garoto de onze anos solucionou um mistério daqueles!

— Você parecia preocupado, Nick. — Disse o loiro.

— Ah... É um coisa de pouca importância... Não é que eu queira realmente entrar... Achei que devia me candidatar, mas pelo visto "não satisfaço as exigências"... — falava com ironia tirando uma carta do bolso — Eu pensei que depois de ter levado quarenta e cinco golpes de machado cego no pescoço eu poderia ser qualificado para Caça Sem Cabeça.

John achou aquilo bizarro. Sherlock ainda estava fascinado.

— Quero dizer, ninguém gostaria mais do que eu que o corte tivesse sido rápido e limpo, e que minha cabeça tivesse realmente caído, quero dizer, teria me poupado muita dor e ridículo. No entanto... — Nick Quase Sem Cabeça abriu a carta e leu furioso:

Só podemos aceitar caçadores cujas cabeças tenham se separado dos corpos. O senhor compreenderá que, do contrário, seria impossível os sócios participarem das atividades de caça como: Balanço de Cabeça à Cavalo e Pólo de Cabeça. É com o maior pesar, portanto, que devemos informar-lhe que o senhor não satisfaz as nossas exigências.

Com os nossos cumprimentos,

Sir Patrício Delaney-Podmore.

Espumando de raiva, Nick guardou a carta.

— Acreditam nisso? A maioria das pessoas acharia que fui decapitado, mas nããão. Não é o bastante para o Sr. Realmente Decapitado Podmore.

— Ahn... — John procurava as palavras certas — Ok... Tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

O fantasma ergueu as sobrancelhas.

— Bem... Neste Halloween será o meu quingentésimo aniversário de morte. Estou dando uma festa em uma das masmorras maiores. Bem, como eu disse, o feito de vocês dois se tornou conhecido. Então se pudessem comparecer..

— Fantástico! — Sherlock interrompeu sem querer. Não sabia o que era um aniversário de morte (muito menos John), mas imaginava uma coisa bem diferente de sua rotina.

— Jura? — O fantasma abriu um largo sorriso — Achei que iam preferir ir à festa de Dia das Bruxas.

— Não! — John adiantou-se — Nós vamos... Certo, Sherlock?

— Oh, claro!

— Será estupendo! – Nick falava frenético – Falarei da aventura de vocês dois com a pedra filosofal. Foi um verdadeiro marco! E... — hesitou, parecendo agitado — Vocês acham que seria possível mencionar a Sir Patrício que me acham muito assustador e impressionante?

— Não. - Respondeu Sherlock.

John o cutucou.

— Falaremos sim. Pode deixar.

O humor de Nick havia subitamente melhorado.

E Sherlock mal esperava o dia das bruxas chegar.

 

Continua

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, coloquei o Wood na história e transformei ele em quintanista (e não sextanista).
Enfim,e spero que tenham gostado do capítulo.