The Vanguard escrita por Wilhem


Capítulo 2
Cap. 1 O começo de um sonho – Liekki-


Notas iniciais do capítulo

O nome depois do nome do capitulo é o personagem que narra.



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A sala de aula estava em "modo de espera" que ao contrário dos eletrônicos que entram nesse modo ficam quase desligados, uma sala em "modo de espera" fica o mais ligada possível até que o professor chegue e a espera acabe. E durante essa espera um pequeno duelo de Vanguard acontecia usando como campo duas carteiras coladas uma na outra e no qual boa parte dos alunos não prestava atenção.

– Ataco com Blade Wng Reijy auxiliado pela Aluring Succubus total 17 mil, como ele tem 15 cartas na Soul ele ganha mais dois de crítico. - Falou o garoto quase careca de tez morena.

– Defendo com Halo Shield, Mark, descarto um Gold Paladin e nego o ataque.

– Sempre tomo suas PGs, quando ataco com força total. Primeira checagem, nada, segunda sem trigger. - Falou e deu um suspiro, ficando com uma expressão de "já perdi"

– Ride to victory! Incandescent lion Ezel!Ativo o efeito CB2 olho a carta do topo do deck se for um Gold Paladin eu posso invocá-lo e adicionar os pontos de ataque originais da unit ao Ezel. Invoco Great silver wolf Garmore na rear-guard da direita. Com o Ezel auxiliado pelo Spring breeze mensager eu ataco o vanguard 10 mil do Ezel mais 10 mil do Garmore trazido pelo efeito mais 3 mil pelo efeito do Ezel e 5 do Spring, total 28 mil.

– Não defendo.

– Primeira checagem: Critical trigger, Segunda: sem trigger. Ganhei.

– Ainda não, falta fazer a checagem de dano. Espera aí. Droga todos meus Heals tão na Soul! - Esbravejou o moreno.

– É nisso que dá ficar fazendo SC(Soul Charge) muito pesada. - Falou o ruivo em um tom que só poderia ser descrito como avoado, quase irritante.

– A propósito, pare de dizer os efeitos de todas suas cartas, eu já eles decorados de tanto que você repete.

– Eh!? Mais aí não tem graça, image, image! Não seria legal ver todas as units se levantando e tomando forma? E nós um longe do outro gritando os efeitos? Imaginar é a nossa única maneira por isso, image! - Falou a última frase de forma extravagante.

– Ou podemos participar de um campeonato oficial.

– É uma ótima ideia! Vamos fazer um time eu, você e mais quem?

– Eu falei isso brincado.

– Mas seria legal, porquê não? - Retrucou o ruivo.

– Legal, realmente seria mas...

– Image! Nós, famosos cheios de fãs.

– Realmente parece bom, então qual seria o nome do time?

– Foo Fighter AL4. - Respondeu o ruivo.

– De onde você tirou esse nome?

– Do anime antigo, é o time do Ren, tem um membro que usa Dark Irregulars e outro Gold e Shadow.

– Você assistiu aquilo, não aguentei dois episódios deu vontade de jogar o Aichi pela janela, prefiro o novo anime mesmo. Falando em Shadow Paladin, faz tempo que não vejo o seu, por que você não o usa mais?

– Só uso ele em ocasiões especiais, se formos a algum campeonato eu uso ele.

– Liekki, Êrve, arrumem as carteiras o professor está chegando. - Falou uma voz feminina pouco familiar. - Eles se apressaram e arrumaram as carteiras.

O professor chegou e começou a aula. Nenhum conteúdo de muito interesse por isso Liekki olhou em volta procurando quem havia falado, quando se deu conta de uma garota de cabelo azul e rosto afilado, que sentava atrás da carteira vazia ao seu lado.

– Foi você que nos avisou do professor?

– Foi. - Respondeu um pouco envergonhada.

– Ah! Obrigado, você nos salvou.

– De nada. Eu posso fazer uma pergunta um tanto incomoda?

– Pode.

– Na verdade são duas. Primeiro: Quem é Liekki e quem é Êrve?

– Eu sou Liekki, é só lembrar do meu cabelo vermelho. O nome significa "chama" então acho que fica fácil, só lembrar Liekki, chama, vermelho, cabelo. - Comentou em um tom divertido.

– Por exclusão meu nome é Êrve. - Falou o moreno.

– Entendi! Então pra segunda pergunta, vocês... são... gays?

Êrve, só não gritou uma negação por impedimento de Liekki. Que falou sem jeito e atônito com a pergunta:

– Não, não somos.

–Ah, desculpe, vocês estão sempre juntos, sabe, nunca vi vocês com uma garota, eu acho casais gays tão fofos que, acho que exagerei um pouco na imaginação. - Murmurou com extrema vergonha.

– Cara, definitivamente o terceiro integrante tem que ser uma mulher. – Falou erve.

– Só por causa disso? Qual problema em ser gay? - Retrucou Liekki

– Eu sou um cara normal e quero...

– Liekki e Êrve, parem de conversas paralelas! Esbravejou o professor em alto e bom som, fazendo com que todos da sala prestassem atenção nos dois garotos.

=/=/=

O vento balançava seus cabelos ruivos. O dia era ensolarado, mas não parecia, parecia mais com um nublado e sombrio. Sempre era assim, não importava o dia quando se estava ali em cima daquela grama, rodeado de túmulos, e a sua frente o túmulos de pessoas que você não gostaria que estivessem ali nem por uma brincadeira de Halloween. Já tinham se passado quantos anos desde aquilo? Sete anos. Sem pais, que provavelmente foram mortos e aparentemente sem motivo. A polícia fechou o caso como suicídio. Coisa sem sentido! Exclamou para si mesmo. Não havia motivos para isso.

– Mestre Liekki, hoje é seu 15° aniversário, quer que compremos alguma coisa para o senhor? - Falou o homem que estava atrás dele repentinamente tirando-o de seus devaneios.

– Não.

– Tem certeza?

– Sim. Vamos, não há mais nada o que se fazer aqui. - Falou enquanto deixava uma flor branca no túmulo de seus pais.

=/=/=

A rua estava como sempre calma. O vento pouco farfalhava as árvores, mas de um lugar vinha bastante barulho, a loja de cartas Gaoton. Liekki desceu do carro e foi até a loja. Ele abriu a porta e lá estavam várias mesas ocupadas por pessoas jogando cardgames, mas uma em particular parecia mais agitada, várias pessoas a rodeavam alguns rostos conhecidos, então decidiu ir até lá.

– Nossa, ela é realmente boa. - Murmuravam os garotos em volta da mesa. Liekki se esgueirou por entre eles para ver o que tinha de interessante. As cartas estavam no campo, Pale Moon versus Dark Irregulars e um Dark Irregulars que ele conhecia bem, um dos jogadores também. O outro ou melhor a outra nunca à havia visto na loja ou em qualquer outro lugar, era uma garota de rosto afilado, cabelos negros lisos e chamativos olhos azuis.

– Ataco com Blade Wing Reijy, como tem 15 cartas na Soul ele ganha mais 2 de crítico e com o auxilio do Prisioner Beast, são 18 mil de ataque.

– Defendo com Hades Hypnotist, descarto um Pale Moon e nego o ataque.

– Sempre tomando PGs em Êrve. - Falou Liekki bem humorado.

– Verdade...

– Final Turn! - Disse a garota interrompendo a fala de Êrve e deixando todos intrigados, afinal não era comum escutar uma declaração assim mesmo que se olhasse atentamente parecia verdade.

– Ataco com a Nightmare Doll Alice da rear guard auxiliada pela Midnight Bunny total 17 mill.

– Defendo com 10 mil.

– Barkig Cerberus auxiliado por Dark Metal Bicorn total 18 mil.

– Defendo com duas de 5 mil.

– Alice da vanguarda auxiliada Dark Metal Bicorn total 18 mil.

– Não defendo...

– Primeira checagem: Sem trigger, segunda checagem: Sem trigger.

Checagem de dano: Alluring Succubus

Os murmúrios rapidamente começaram. Afinal quem era ela? Pale Moon não era um deck que se via pelas redondezas, paladinos eram, pale moon não.

– Tem mais alguém para jogar? - Perguntou ela audaciosamente.

– Eu. - Falou Liekki.

– Sei se seu Gold Paladin consegue ganhar não, ele não tão melhor que meu Dark. - Comentou Êrve.

– Eu ganhei de você hoje na escola.

– Então vamos? - Perguntou Liekki.

– Claro. - Ela respondeu.

Liekki pegou sua mochila. Abriu estranhamente seu deck não estava por cima das coisas, procurou um pouco mais e lá estava seu deck, mas não era o de Gold Paladin, era o de Shadow que mesmo com cartas um tanto antigas ainda era forte, mas ele pretendia guardar esse deck por um tempo, mas talvez devesse usá-lo, era uma ocasião especial, uma nova pessoa, quem sabe uma nova amiga. Seus devaneios foram interrompidos.

– O que foi? Esqueceu o deck? - Perguntou ela com desdém.

– Quase isso. A propósito qual seu nome? - Ele retrucou em quanto continuava a procurar pelo Gold.

– Meu nome? Bem se você vencer eu falo.

– Tudo bem. Então vamos! - Falou colocando a carta virada para baixo.

– Virada pra baixo? Nós já sabemos o deck um do outro não há necessidade disso. - Falou ela com estranheza.

– Você não acha mais divertido assim? E a propósito como você sabe que deck eu uso?

– Seu amigo falou. "Sei se seu Gold Paladin consegue ganhar não, ele não tão melhor que meu Dark."

– Bem, então vamos! Stand up the vanguard! Fullbau.

– Shadow Paladin? Não era Gold? - Ela se surpreendeu, provavelmente como todos ali que sempre o viam com aquele deck de Garmore/Ezel. Mesmo que sempre usasse o Gold, o Shadow parecia lhe dar mais conforto e parecia rodar melhor que o outro.

– Bem acho que deixei o Gold em algum lugar. - Disse o ruivo bem humorado

– Tudo bem.

– Por favor, explique os efeitos do seu Pale, eu nunca joguei contra um antes. A propósito você pode começar.

– Okay, Ride Jumping Gleen, efeito da Girl Who Crossed the Gap, ela vai para rear guard quando um Pale Moon dá ride. Coloco atrás da Jumping Gleen.

– Minha vez, saco. Ride Blaster Javelin. Efeito do Fullbau, quando um Blaster Javelin dá ride nele, eu adiciono um Blaster Dark do deck pra mão. Ataco com o Blaster Javelin, se ele tiver um Fullbau na Soul ele ganha mais 2 mil de ataque.

– Não defendo.

Checagem Black Sage, Charon.

Checagem de dano: Barking Cerberus.

– Ride Nitro Juggler, quando ele é colocado na rear ou na vanguarda eu posso fazer uma SC(Soul Charge), Purple Trapezist vai pra soul. Invoco Barking Cerberus e Dark Metal Bicorn atrás. Ataco Nitro Juggler auxiliado pela Girl who Crossed total 14 mil

– Não defendo.

Checagem: Rainbow Magician, 5 mil pro Cerberus e saco uma carta.

Checagem de dano: Skull Witch Nemain.

– Ataco com Barking cerberus auxiliado pelo Bicorn mais 5 mil do trigger, total 23 mil.

– Não Defendo.

Checagem de dano: Dark Shield, Mac Lir.

– Ride Blaster Dark. Invoco Black Sage, Charon atrás. Charon auxilia Blaster Dark ataca total 18 mil.

– Não defendo.

Checagem: Grim Reaper, Critical Trigger, tudo pro vanguard.

Checagem de dano: Nightmare Doll Alice. Segunda: Purple Trapezist.

– Ride Silver Thorn Dragon Tamer Luquier! Invoco Nightmare Doll Alice e Midnight bunny atrás. Efeito da Girl Who Crossed The Gap, CB 1 coloco ela na Soul e posso invocar um Pale Moon da Soul. Invoco Purple Trapezist, efeito da Purple coloco o Barking Cerberus na Soul e invoco Nitro Juggler em seu lugar. Ataco com Alice auxiliada pela Bunny.

– Não Defendo.

Checagem de dano: Abyss Freezer, Draw trigger, mais 5 mil pro vanguard e saca uma carta.

– Efeito da Alice quando o ataque dela acerta CB 1 coloco ela na Soul e trago Barking Cerberus no lugar. Efeito da Bunny quando o ataque que ela auxilia acerta: CB 1 coloco ela na Soul e trago a Jumping Gleen no lugar e como ela veio da soul ganha mais 3 mil de ataque. Ataco Nitro Juggler auxiliado pelo Bicorn total 17 mil.

– Não defendo.

Checagem de dano: Abyss Freezer, Draw Trigger, Mais 5 mil pro vanguard e saca uma carta.

– Ataco com Luquier auxiliada pela Purple. Efeito da Luquier ela ganha 3 mil pra cada vez que um Pale Moon é invocado da Soul, foram 4 vezes mais 12 mil, total 28 mil.

– Nossa essa sua Soul é perigosa. Defendo: Dark Shield Mac Lir descarto um Shadow Paladin e nego o ataque.

Primeira checagem: Alice. Segunda: Mirror Demon

– Ataco com Cerberus Auxiliado pela Jumping Gleen total, 20 mil.

– Não defendo.

Checagem de dano: Blaster Dark.

– Ride to victory! Phantom Blaster Dragon. Invoco Rugos, Charon, Blaster Javelin. Habilidade do Phantom Blaster Dragon CB 2, retiro 3 units e ele ganha 10 mil e 1 de crítico. Invoco 2 Abyss Freezer e Cursed Lancer. CB 2 retiro os três mais 10 mil e 1 crítico. Ataco com Phantom Blaster Dragon auxiliado pelo Charon, como tem um Blaster Dark na soul ele ganha mil de ataque, total 39 mil e 3 críticos. - Liekki falou com um único pensamento "Espero que ela não tenha uma PG"

– Não defendo.

Primeira checagem: Purple Trapezist. Segunda: Luquier. Terceira e última: Hades Hypnotist.

– Ganhei. Você é boa não quer se juntar a nós? Eu e o Êrve estamos montando um time, quer entrar? Quem sabe não viramos campeões nacionais? - Falou Liekki em um tom amigável.

– Ei, não saia convidando todo qualquer um. - Argumentou Êrve.

– Por quê? Ela é boa e ganhou de você. - Retrucou Liekki sem entender.

– Nós nem a conhecemos, ela pode ser parte daquela gangue que rouba cartas. - Cochichou Êrve.

– Ninguém que use um deck tão bonito e elegante quanto Pale Moon, pode ser má pessoa. - Respondeu Liekki.

– A propósito como você se chama?

Liekki olhou para a cadeira e ela estava vazia, na mesa só restava seu deck e suas cartas, ela havia ido embora sem ao menos cumprir o acordo, talvez ele tivesse tido realmente uma opinião errada sobre ela.


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