Worse Than Nicotine escrita por Dama do Poente


Capítulo 18
Ain't No Time For Regret


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Marih Yoshida MUITO OBRIGADA pela recomendação linda que deixou!!! Sério, eu amei
Segundo: Sra. Maddox, pudim, Mrs Irônica, Mylla Thompson, Matthew Clarke Grayson, Tia Ally Valdez, Marih Yoshida, SweetJúlia - que se juntou ao nosso time -, Victoire e Pandinhaw: obrigada pelos reviews deixados no último capítulo.
Terceiro: espero que gostem desse capítulo!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/497772/chapter/18

P. O. V Autora:

A parte boa de ter um emprego é o poder de manter o foco: você tem responsabilidades ali, sua mente deve estar totalmente comprometida com as suas tarefas; e com isso, você é impedido de gastar sua energia, tão preciosa, em algo que pode lhe causar uma terrível dor de cabeça.

Pelo menos, era isso que Reyna pensava.

— Cuidado, criatura! — Gwen a segura, quando tropeçou em uma das muitas caixas espalhadas pelo chão.

— Olha, eu já estou bem ferrado graças a minha alergia, se uma de vocês se machuca, Hylla me mata! Ser supervisor de estagiários não é legal. Não gostei de brincar de ser o mais velho.

— Cala a boca, Octavian. Não deveriam confiar em você nem mesmo para ser supervisor de lesmas, quanto mais de gente!

— Pelo amor de tudo o que há de sagrado no mundo, Gwendollyn: você nunca vai me perdoar pelo que aconteceu naquele acampamento? Éramos duas crianças!!

— Primeiro: não fale meu nome todo. Segundo: eu era criança, você era o mais velho e o líder do nosso grupo e deveria nos proteger. Terceiro: não, eu não vou te perdoar!

Reyna não pode evitar revirar os olhos. Sentou-se em uma das cadeiras, tentando organizar as pilhas de protocolos e projetos a serem analisados, enquanto ouvia os dois colegas discutirem. Não conseguia entender como eles podiam se afastar das responsabilidades e ficar se lembrando de coisas infantis como uma briga qualquer de acampamento.

— Algum de vocês viu o protocolo T25P89E22?

Aquela voz. Aquela voz fez um arrepio percorrer a coluna de Reyna, ao mesmo tempo em que uma vontade surreal de jogar todas as caixas sobre ele também surgiu.

— Não senhor! Se o encontrarmos, eu entrego ao senhor, não se preocupe! — Octavian responde, lançando um rápido olhar para Reyna, antes de se voltar ao homem.

— Ahn, okay! Boa sorte, meninas! — o homem ajeita os óculos no rosto, e volta para o seu próprio setor.

Reyna solta o ar, que nem percebera que prendera, e tenta voltar a suas tarefas como se nada tivesse acontecido, mas suas mãos trêmulas entregaram seu nervosismo. Ela não confiava naquele homem, por mais que todos os outros dissessem que fosse confiável.

Por ali todos lhe diziam que ele era um senhor gentil, mas ela o temia. Temia mais do que temera ao pai violento.

E ela tinha motivos para sentir medo: com tantas pessoas em seu setor, ele parecia enxergar apenas ela, fosse para o que fosse. Alguns até reparavam, mas nada falavam. E os que falavam em nada ajudavam.

— Ele é um homem casado! Seu passado não lhe ensinou nada?

Mesmo que ele fosse solteiro ela jamais teria algo com aquele homem. Preferiria ter algo com Octavian, embora esse também lhe desse nojo.

Todavia, certo episódio preocupou até mesmo Octavian, que pareceu perder a língua.

Às vezes um consumidor que tivera seu problema resolvido, ou que gostara do atendimento, mandava lembrancinhas para aquele setor, mas raramente se lembravam de mandar algo para os estagiários também, e dessa vez não fora diferente. Não que ela tenha se importado: estava ali para trabalhar, não para receber presentes. Mas ele parecia discordar.

Reyna sequer sabia seu nome, e ele abria mão de seu presente para lhe dar, afirmando que “a patroa não iria gostar”. Muito sem graça, e sob o olhar de seus colegas, ela aceitou, deixando o pequeno embrulho sobre a mesa, com o intuito de se desfazer dele o mais breve possível. Mas como se previsse seu pensamento, ele a perturbou até guardasse a lembrança.

— Ok, agora eu fiquei com assustado! — Octavian murmura tão pasmo, que se sentia incapaz de se concentrar no trabalho de novo.

— Se você está com medo, eu estou desesperada! — Reyna suspira trêmula.

— Você deveria falar com Hylla, ou até mesmo com Bellona... — Gwen a aconselha.

Mas a família de Reyna não acreditaria, ela sabia bem que sua irmã e sua mãe achariam que ela estava dando apenas desculpas para não trabalhar... Ou pior: procurando um jeito de tomar o emprego de outro.

O resto daquele dia pareceu se arrastar, e o espanto que ele causara fora tanto que, tanto Gwen quanto Octavian, a acompanharam até o ponto de ônibus.

— Não precisavam fazer isso: eu sei me proteger! — pura verdade, já que praticara artes marciais durante grande parte da vida.

— Eu sou um crápula e você me odeia! Mas você tem a mesma idade que minha namorada, e eu não consigo parar de pensar no que pode... Olha, apenas esqueça a probabilidade de ficar aqui sozinha! — o garoto encerra o assunto.

No entanto, o destino parecia estar a fim de pregar peças em Reyna: minutos após seu discurso heróico, Octavian recebe uma ligação urgente, e pedindo desculpas pela primeira vez na vida, toma o primeiro ônibus que o deixe perto do hospital; logo em seguida, o namorado de Gwen, o popular Dakota, chega em seu carro esporte: ele sempre buscava a namorada, e estava disposto a dar uma carona à Reyna, mas os caminhos que tomariam eram totalmente diferentes, então se ofereceu para esperar até que o ônibus da menina aparecesse.

Reyna, que não queria segurar vela para o casal, tratou de convencê-los a ir embora, dizendo que seu ônibus logo passaria, pois estava dentro do itinerário.

— Tudo bem, Ra-Ra! Mas amanhã faço questão de levá-la em casa ou para tomar uns drinks conosco: é sexta, bebê! — Dakota piscara para ela, antes de partir com Gwen.

De fato o ônibus já deveria ter passado, o que a deixou preocupada e aliviada: preocupou-se por estar só, mas o alivio tomou conta dela por saber que, a tal hora, todos do escritório estavam em casa, ou no trânsito.

Mas a pobre coitada estava errada.

— Bela noite, Reyna! — um homem de óculos suspira parando ao lado dela, sorrindo logo em seguida.

Ela concorda levemente, rezando para que o ônibus aparecesse.

— Só não é tão bela quanto você... Acho que isso é impossível! — e nesse momento, Reyna lembrou-se de sua conversa com Leo, e detestou que as palavras do garoto fizessem sentido agora.

“Um milagre, eu preciso de um milagre!”, ela suplicava em pensamentos, mas ficaria igualmente feliz se o Chapolin ou o Batman aparecessem para salvá-la.

— Nunca... — e o som de pneus freando bruscamente interrompe o homem.

Realmente poderia ser o carro do Batman, se ela não reconhecesse o charmoso Porshe preto. Entretanto, seu motorista não era o de sempre.

— Amor, quantas vezes terei que implorar que não fique aqui sozinha? — olhos castanhos lhe saudaram, quando a janela foi baixada — O que farei se perder mi Reyna?

— Leo! — e seu suspiro, tal qual seu sorriso, foi quase apaixonado, enquanto caminhava e entrava no carro.

Não olhou sobre o ombro, mas podia sentir o olhar do homem furar sua nuca, enquanto o garoto no volante se inclinava em sua direção e a beijava com ternura, fazendo uma cena e tanto.

— Podemos parar de fazer cena e irmos logo? — ela pede, a beira das lágrimas.

Leo nada dissera no momento, apenas a soltara, depositando um beijo casto em sua testa, e voltara a dirigir. Não perguntara onde era sua casa, e nem fez as piadas que todos diziam que ele era bom em fazer: apenas manteve as duas mãos no volante, guiando-os sabe-se lá para onde.

— Reyna, quais protocolos você tem? — Gwen a desperta de seus devaneios.

— Ahn... Tenho os que se iniciam por L! — resistiu ao impulso de revirar os olhos.

Criticava os amigos por se distraírem tão fácil no trabalho, mas lá estava ela, pensando em Leo. Perdera a conta de quantos encontros os dois tiveram desde que ele a “salvara” e os dois acabaram numa lanchonete, tomando sorvete, mesmo que o tempo estivesse mais gelado que o próprio doce, enquanto ela contava sobre as investidas agressivas do companheiro de trabalho.

Daquele dia em diante, vira Leo mais do que costumava — mesmo estudando na mesma universidade, e tendo muitos amigos em comum, raramente se viam — e, por mais que não gostasse de admitir, estava começando a se acostumar com sua presença em sua vida.

— Isso é tão... Errado! — sussurrara contra os lábios dele, no dia em que comemoravam o aniversário de Nico.

— Você põe regra sobre tudo? — Leo perguntara, prensando— a contra o balcão do bar. — Já lhe contei que sou a exceção de toda regra, inclusive as suas?

— Sabe Octavian, detesto ter você como companheiro de fofoca, mas começo a achar que o coração de nossa Reyna pode ter sido conquistado. mais uma vez, Reyna foi tirada de seus devaneios, embora não tivesse se importado se lá ficasse.

Afinal de contas, sempre haverá aquele único pensamento que o impedirá de ficar cem por cento focado no trabalho... E Reyna não podia reclamar de seu pensamento: era uma distração que valia a pena.

P. O.V Thalia:

O mês de fevereiro passara mais rápido do que eu poderia prever, e quando dei por mim, 20 dias já haviam passado e eu ainda estava presa a mesma data do calendário.

Não mais do que esperado, Nico não falava comigo desde o dia em que lhe contei toda a verdade, e eu não o culpava: eu traíra sua confiança. Por mais que ele gostasse de mim — e eu esperava que continuasse gostando —, eu não podia esperar que ele simplesmente aceitasse tudo e que transássemos para esquecer os dois anos que o ignorei.

Então, era mais do que justo que eu esperasse que ele me perdoasse ou que estivesse, pelo menos, um pouco mais calmo. Mesmo que eu não estivesse numa fase muito paciente, era a coisa certa a fazer e dessa vez eu faria o certo.

— Graças a Deus você veio! — suspirei, quando Silena entrou no restaurante.

— Eu não deveria vir. Não depois de tudo o que você me disse. Mas se eu não viesse, eu jamais me perdoaria, e ficar com raiva dos meus amigos não é um talento que eu tenha ou queira ter! — ela discursa com fervor, como sempre fizera, e me abraça repentinamente — Então vamos pular a parte que você me pede desculpa pela burrice que às vezes demonstra ter, e vamos direto pra parte do almoço? Eu estou faminta, e sai correndo da casa de Charles quando me lembrei de nosso almoço.

— Ei, francesinha, volta um pouco a fita: quem é Charles? — e sim, eu estava mais que feliz por ter Silena ao meu lado de novo: depois de tanto tempo de amizade, eu estava acostumada a ouvi-la divagar sobre seus romances constantemente. Era divertido vê-la surtando.

— Sério que depois de todos esses anos você ainda não achou um apelido melhor? — ela revira os olhos — Nem sotaque eu tenho mais!

— Desculpe, mas o seu jeito de puxar o ‘r’ é inesquecível! — ri, lembrando da época que a conheci.

— Inesquecível foi você tentando se matar. Sério: quem tenta se matar de algo que tem medo?

— Desculpa se não estava pensando muito bem: eu estava em um quadro grave de depressão!

— Eu sei! — ela suspira — E, pra ser sincera, isso foi um dos motivos de eu não conseguir ficar muito tempo chateada com você, Thalia: eu sei que você passou por muito, e sei que ter o coração ferido daquela forma foi horrível. Eu ouvia você por horas no telefone, falando o quanto estava apaixonada por Luke, e ele faz isso com você: sua raiva era totalmente justa, mesmo que fosse para a pessoa errada.

— Deus do céu, Silena: eu não mereço você como amiga! — sequei as lágrimas que teimaram em cair. — Pra ser sincera, não estou merecendo muita coisa hoje em dia...

— Ok, eu ia te contar do Charles, mas acho que posso deixar as boas notícias para depois! Ande, diga-me porque está se menosprezando desse jeito?

— Bom... Certamente você se lembra de Nico di Angelo, meu melhor amigo de infância e...

P. O. V Autora:

E enquanto Thalia atualizava Silena, contando-lhe sobre sua “vida amorosa”, passava pela cabeça das duas o mesmo momento: a primeira vez em que se viram. Até porque, salvar alguém de um suicídio não é algo a ser esquecido.

Na época, dois anos haviam se passado desde que Beryl morrera, entretanto Thalia não saía da espiral de culpa que a consumia desde então: discutira com a mãe naquela tarde — coisa boba, sobre garotos, a mãe só querendo se distrair depois de discutir arduamente sobre o divórcio com Zeus — e sabia que ela sairia para espairecer, na companhia de uma boa garrafa de gim. Sabia que mais tarde ela ligaria, pedindo desculpas, mas há dois anos os telefonemas se silenciaram.

E nada que os outros fizessem adiantava: nem todas as palavras doces que o irmão mais velho dissesse, ou o quanto o pai ou a madrasta se revezassem à cabeceira de sua cama, quando um pesadelo a fazia despertar gritando. Nem mesmo ver Jason sofrendo ou ouvir os sussurros de Nico. Nada a alcançava.

Ela se sentia o próprio nada. E para que serve um nada? Por que não parar com tanta dor?

Foi o que pensou quando rumou para a ponte e se sentou sobre uma de suas vigas. Não tinha certeza do tempo que estava lá, só sabia que perdera a coragem.

— Se vai se matar, existem formas mais rápidas, embora menos elegantes, de se fazer isso! — um leve sobressalto passa por seu corpo ao ouvir a voz feminina.

— Não che-chegue perto. Ou... o- ou eu pu-pulo!

— Se fosse pular, já teria feito e não estaria mais aqui gaguejando. — a garota, cuidadosamente, passa uma perna por vez sobre a murada e se senta ao lado de Thalia.

— Estou apenas esperando a mídia chegar: quero partir em grande estilo! — Thalia blefa.

— Ah sim, porque você é uma estrela teen e... Não, você não é! Você é apenas a filha de um magnata: pra quê quer a mídia? — a garota tinha um sotaque estranho

— Como sabe quem sou? — lágrimas negras, devido à quantidade excessiva de delineador, escorriam pelo rosto pálido e agora curioso.

— Quem não conhece a prole de Zeus? Eu morrava em Parris e ouvia sobre vocês! — França! Estava explicado o sotaque. — Aliás, não apenas sobre vocês, mas também sobre a única neta e...

E a garota começa a falar, rapidamente, sobre toda a família de Thalia, como se ela mesmo não soubesse sobre. Fala sobre Apolo, o brilhante irmão mais velho, que sonhou em ser poeta ou músico, mas que acabara decidindo por medicina depois que a noiva morrera na mesa de parto; sobre Allegra, que era o pequeno sol que iluminava aquela família de forma tão extraordinária, que conseguia até mesmo tirar Jason de seu quarto. E por falar em Jason, que era seu irmão mais novo, ele parecia ser bom com palavras, embora todo mundo soubesse que ele era preguiçoso e...

— Olha só o que você vai perder caso se jogue daqui agora! Tem certeza de que não quer descobrir qual o grande talento de sua sobrinha, já que todos em sua família parecem ter um? — não era pena o olhar que a garota lhe mandava, mas algo como compreensão.

— Mas dói tanto! Eu estou me sentindo sufocada! — ela soluça.

— Gritar ajuda! Quando fico frustrada grito até que minha mãe me mande ficar quieta!

— Minha mãe nunca me mandou ficar quieta: ela era atriz, e quanto mais drama fizéssemos, mais feliz ficava. — um leve sorriso surge no meio das lágrimas.

— Então ela deve estar adorando esse show! — a garota suspira.

O som das buzinas e o de guardas desviando o trânsito foi tudo o que restou quando nenhuma das duas disse mais nada. Àquela hora, alguém desconfiaria de seu sumiço — provavelmente Nico, que a estaria esperando para estudarem história —, assim como repórteres seriam atraídos àquele ponto da ponte.

— Olha, está certo que tudo o que sei sobre você é baseado no que leio nas revistas, mas tenho certeza que você se importa com sua família, com amigos... Com alguém, que vai sentir sua falta imensamente. — a garota pausa e olha para cima; não precisou seguir os olhos da garota para saber que havia um helicóptero de resgate ali. — Imagine se essa pessoa fica tão mal, que resolve fazer o mesmo que você?

Seus pensamentos, como sempre, foram ao melhor amigo. Não conseguia, nem queria imaginar um mundo sem a genialidade de Nico.

— Eu... Eu não conseguiria pular! — ela fecha os olhos. — É muito alto.

O silêncio dessa vez foi mais curto, cortado por uma crise de risos da estranha que salvava sua vida.

— Você resolve se suicidar, escolhe uma ponte e depois desiste porque tem medo de altura! — a garota ri, e ela a acompanharia, porque aquela era mesmo uma situação ridícula.

Um bombeiro, que estava dentro do helicóptero, desceu para ajudá-las. A Francesinha, como Thalia apelidara a menina, também estava com medo de cair, então as duas foram juntas para dentro da cesta e levadas para o helicóptero.

— A propósito, eu sou Silena Beauregard, e foi realmente um alívio salvar sua vida! — a garota sorri, quando já estão bem longe do perigo e indo para os braços de suas famílias.

Enquanto era erguida pelos braços do irmão mais velho, que chorava desesperadamente, Thalia pode ver Silena ser presenteada com um sorriso, disposto no rosto da famosa Afrodite.

P. O. V Thalia:

— Eu não acredito! Thalia Grace, sua destruidora de corações fofinhos e cinéfilos! — ela me dá um tapinha no braço, como se repreendesse uma criança muito levada

— Eu sei: eu sou uma pessoa horrível, Nico merecia alguém melhor e... E eu adoraria que ele aparecesse nesse exato momento e dissesse que concorda, mas que não achou e resolveu que eu bastava, mas... A vida não é como nos filmes e...

— Ainda bem que achei você! — e sim, esse era Nico, quebrando meu discurso e me dando o prazer de ser abraçada por ele.

Sobre o seu ombro, pude ver Allegra abraçar Silena — as duas muito surpresas —, e vi Silena abraçar um garoto de cabelos encaracolados. Ele parecia estar junto com Nico, pois ficou por ali, conversando com Silli, enquanto Nico não me soltava.

— Precisamos ir para a casa de seu pai! — Nico me afasta, focando seus olhos nos meus — Sem perguntas, sem contestar: apenas vamos para lá, ok? Eu vou estar ao seu lado.

— Hum... Ok! — murmurei, confusa.

— Silena, é melhor você vir também! — Nico se vira para ela, ainda com o braço ao redor de mim

— Está tudo bem? — ela pergunta, tão confusa quanto eu.

— Se eu dissesse que sim, eu estaria mentindo! — Nico suspira. — Allie, mi cara, vá com o Leo, ok? Eu falei com seu pai e disse-lhe que um amigo meu iria te deixar com a Ártemis, e ele concordou com isso.

— Você não é o melhor amigo do tio Jay? — Allie pergunta à Leo, após concordar com Nico.

— Em carne, osso e gostosura para dedéu! — o garoto responde, sorrindo para Allegra. — E também sou o bad boy supremo daquela faculdade, a sétima vela. Mas estou tentando conquistar uma rainha.

— Ótimo: talvez essa princesa aqui possa te ajudar! Pelo menos nas questões do coração eu pareço ser boa! — e enquanto rumava para a moto de Leo, Allie acenou para nós.

Encarei Nico, parado ao meu lado. Ele parecia triste, como se me ver fosse a última coisa que queria na vida.

Dio Mio, Thalia! Mi diaspiace tanto! — ele murmura, e beija minha testa.

O que de tão ruim poderia ter acontecido, para que ele parecesse tão mal?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Façam suas apostas: o que aconteceu?
Deixem nos comentários suas opiniões, ameças de morte - só aceito ameaça dos que comentam, fantasminha reclamando no wpp não é legal... Nem lógico! -, declarações de amor, etc e p.s's u.u
Espero que tenham gostado!!! Beijoos e até os reviews!!