– Sai daqui Damon. Deixe-me em paz.

–Elena, pelo menos uma vez na vida, me deixe te ajudar. –Disse olhando diretamente eu meus olhos. Seus olhos eram lindos e naquele momento eles brilhavam. Por impulso o abracei e comecei a chorar em seus ombros.

–O que houve?- Perguntou em quanto acariciava meus cabelos. Aquela pergunta me fez acordar, ele não poderia saber, nem ele e nem ninguém, eu tinha que guardar este segredo de ser pobre a sete chaves, principalmente de Damon, ele com certeza usaria isso contra mim por vingança.

–Nada não. Agora tenho que ir, tchau. – Me levantei rapidamente e corri para meu carro, voltei pra minha casa e me atirei na minha cama macia, sabe se lá ate que dia posso me desfrutar dela.

[...]

Pov. Elena

Hoje faz 1 mês deis que recebi aquela noticia horrível, varias coisas infelizmente mudaram. Meu pai me tirou todos os meus cartões platina, me deixando apenas com um de credito, minha assinatura no clube foi cancelada, fazendo eu criar diversas desculpas para minhas amigas para não ir lá.

E o pior de tudo, meu pai vendeu a casa e comprou uma bem menor e hoje iremos nos mudar pra lá.

– Mamãe por favor, vamos ficar aqui.- Supliquei.- O papai não vai ganhar tão mal no hospital da pra manter esta casa.

– Da pra se ver que você não sabe nada sobre conta de casa né minha filha? Com o que seu pai vai ganhar no hospital e eu como advogada não da nem pra pagar a metade das contas que esta casa nos dá. Agora pegue suas malas e entre neste carro. AGORA!

Sem mais escolhas coloquei minhas coisas no porta mala do meu carro e entrei, como não sabia o caminho tive que esperar meus pais irem para poder seguir eles.

Eles pararam em frente a uma casa de dois andares, com a frente coberta de tijolinhos marrons, na frente da casa era cheia de flores e arvores. Não era tão feia porem preferia esta na minha antiga casa agora.

Sai do carro e peguei minhas malas.

– Pronto chegamos. Lar doce lar.- Disse papai em quanto abria a porta da casa, lá dentro ate que era bonitinho.

–Elena temos que conversar.-Falou mamãe, da ultima vez que ela disse isso vocês já sabem o que aconteceu.

–Pode soltar a bomba.- Me sentei no sofá.

– Agora teremos que diminuir os gastos, ficaremos só com Rose por como empregada, as outras já foram demitidas.

– Isso eu já sabia.

–Deixa sua mãe terminar Elena.- Advertiu meu pai.

–Desculpe.

–Continuando, não terá mais passeios no shopping todos os dias, nada de comprar roupas a torto direito, só quando necessário,a mesada vai ser diminuída e se quiser mais terá que trabalhar .

–Em vez de me torturarem aos poucos por que não me matam logo de uma vez?- Disse quase chorando

–Pare de drama Elena, você tem uma vida muito melhor do que varias pessoas da cidade, então não venha reclamar, agora pega suas malas e suba para o seu quarto!

– Como se eu soubesse qual é.- Disse revirando os olhos.

– Suba as escadas, a terceira porta a esquerda.

–Ok.

Peguei minhas malas e foi ate o ‘meu quarto’, abri a porta e vi um quarto totalmente branco e bege, bem sem graça, mas com um tamanho bom. Com uma lata de tinta e algumas coisas minhas ele iria ficar a minha cara.

Fiquei o resto do dia arrumando meu quarto, depois eu e meus pais jantamos pizza, já que Rose ainda não esta trabalhando aqui.

[...]

Acordei e fui para o banheiro fazer minha higiene, ainda bem que tinha um banheiro no meu quarto, era menor que o do meu antigo porem dava pro gasto, depois fui para meu closet que também era menor, nem cabia todas as minhas roupas.

Coloquei uma roupa um tanto quanto simples pra mim, não podia ficar gastando minhas melhores roupas pra escola, já que eu não vou poder comprar novas tão cedo, fiz um coque.

Depois de me arrumar desci fui ate a cozinha e vi que a mesa não tinha nada.

–Onde ta o café da amanha?- Perguntei para o meu pai.

–Rose ainda não veio trabalhar eu não sei cozinhar e sua mãe não esta disposta a fazer banquete, ela só fez café preto.

–Mas eu não tomo café. –Disse indignada

– Tem cereal no armário e leite na geladeira se sirva, agora eu tenho que ir. Tchau filha.- Beijou minha testa e saiu pela porta do fundo.

Sem opção fiz o que meu pai mandou, não era como comer as deliciosas panquecas da Rose mais dava pro gasto.

Depois de tomar o café da amanha escovei meus dentes e fui para escola.

–Elena por que você esta usando estas roupas?- Perguntou Rebekah assim que cheguei ao colégio.

– O que tem de errado com as minhas roupas?

–Estão tão... Simples.

– Não estão simples, só quis mudar um pouco hoje, nada muito chamativo. E você deveria tentar também, estamos no colégio e não na balada. - Disse e deixei-a pra trás.

Agora eu tinha aula de inglês, quando entrei na sala Damon ficou me encarando.

Deis do dia que o abracei ele esta estranho, sei lá. Não nos falamos mais, porem agora ele fica me olhando toda hora, talvez tentando descobrir o que aconteceu comigo aquele dia, mas ele nunca ira descobrir nem ele e nem ninguém.

Vou esconder que sou pobre de todos, senão não me chamo Elena Gilbert!

POV. Damon

Deis do dia que Elena me abraçou nunca mais conversando, mas depois daquele dia fiquei observando ela na escola para ver se descobria o que fez ela chorar aquele dia. Provavelmente foi algo bem fútil ou não, por isso queria descobrir o que ouve com ela.

Perguntei ao Klaus se a irmã dele tinha visto algo comportamento estranho da Elena, ele disse que não e que elas nem saíram muito neste ultimo mês e que Lena não foi ao clube em nenhum dia. Ate entranhei, pois lá era o lugar que ela mais vai.

–Mas Damon por que você esta tão preocupado com a Elena destes últimos dias?- Perguntou Klaus em quanto pegávamos nossos lanches.

–Pois um mês atrás eu vi ela chorando e quando fui falar com ela, ela simplesmente me abraçou e depois saiu correndo para seu carro. E eu como uma pessoa muito curiosa quero saber o que aconteceu com ela e se der ate ajudá-la.

–Por que quer ajudar a garota que mais te humilhou e te zuou no colégio?

–Porque é assim que eu cresci Klaus, ajudou as pessoas no que posso independente do que elas fizeram e acho que de alguma forma a Elena vai ver que tudo que ela fez pra pessoas ‘que ela não considera perfeitas ao ponto de vista dela’ foi errado e vai se redimir.

– Você é um cara digno Damon.

–Não precisa me elogiar pra conquistar meu coração Klaus você já conseguiu isso com o seu sotaque. - Disse brincando.

–Serio? Pensei que teria que ir tirar coração para lhe dar como prova do meu amor.

–Parem de viadagem vocês dois. – Disse Bonnie se sentando ao nosso lado.

– Ela ta com inveja só porque eu conquistei seu coração primeiro que ela Damon.- Klaus disse rindo e Bom ficou serie e depois deu um tapa nele.- Ai, vai com mais calma doçura se não assim eu gamo.

–Para vocês dois. - Falou brava fazendo a gente cair na gargalhada.

Depois do intervalo tivemos mais três aulas e fomos dispensados, hoje eu havia vindo de carro já que o pneu da minha bicicleta furou.

No meio do caminho vi um carro familiar, olhei para placa e vi que se tratava do carro da Elena. Mas o que esta está fazendo nesta parte da cidade se a casa dela é do outro lado? Continuando com o meu plano de descobrir o que aconteceu com ela, eu resolvi seguir-la.

Pelo caminho que ela estava dirigindo dava para o meu bairro, o que ela estava indo fazer lá? Muitas perguntas e nenhuma resposta, isso me deixa frustrado.

Elena passou três ruas da minha casa até virar a esquina, depois ela parou em frente de uma casa de tijolos marrons, ela pegou suas coisas e entrou na casa sem ao menos bater.

Mesmo se fosse a casa da sua melhor amiga ela não ia entrar sem bater, deve ser a casa de algum parente ou coisa assim. O curiosidade maldita que não me deixa parar sem descobrir o que aconteceu com ela.

Mas eu vou descobrir o que ouve com ela, custe o que custar, e se for algo idiota eu juro que me mato ¬¬’

CONTINUA..