Saved In The Stars escrita por YuraYamato
Notas iniciais do capítulo
Yooo :3
Desculpema demora, e com o site fora do ar, também complicou para eu popstar.
A capa do capítulo não tem nada a ver com ele, pois esta imagem eu peguei no We Heart It, da Ending atual :3
Enfim, sem mais enrolação, aqui está mais um capítulo de muita confusão (U.u Rimou)
Boa leitura!
– E-Eu acho q-que... - Tentei falar e obtive a atenção de todas. – Eu acho que estou ficando louca, só pode. - Suspirei.
– Isto não é loucura, isto é se apaixonar. - Corrigiu Levy.
– Aliás, vocês já são casados. - Lembrou Erza e todas começaram a rir.
– Ãn? - Perguntei confusa, não sabia do que elas estavam falando.
– Você não se lembra do próprio casamento? - Juvia perguntou negando com a cabeça como se estivesse dizendo "Que feio Lucy-san!".
– De que casamento vocês estão falando? Quero detalhes! - Exigi.
– Foi quando fomos para a festa da Cana, só que não essa última que teve, a de 17 anos dela. Você e Natsu haviam exagerado na bebida, daí, BOOM! - Gritou Levy me assustando.
– O que aconteceu para gritar deste jeito?! - Perguntei nervosa.
– Nada não, foi atoa... - A olhei brava. - Bem, continuando, vocês haviam exagerado na bebida, então falavam coisas sem sentido...
[FLASHBACK DA LEVY ON]
Eu estava sentada em uma das mesas da festa de aniversário de 17 anos da Cana, Gajeel estava do meu lado.
Dali onde estávamos tínhamos vista de todos e de tudo que acontecia a nossa volta.
Em um canto, estava Cana conversando alegremente com um dos convidados, no outro estava Lucy e o Natsu bebendo e conversando. Eles ainda não estavam bêbados, ainda...
(...)
A festa estava no fim, ficamos apenas Cana, eu, Gajeel, Erza, Jellal, Juvia, Gray, Ultear, Lucy e o Natsu.
Os que já não tinham consciência do que acontecia ali era Cana, Natsu, Lucy e a Ultear. O restante estava pacífico.
– Lucy, a Erza está me olhando estranho, bate nela? - Perguntou Natsu, dando alguns soluços.
– Eu não vou bater nela... Ela me dá medo. - Falou Lucy, "sussurrando" a última frase, mas seu tom de voz estava alto e rouco, e por isso todos fomos capazes de escutar.
– O quê?! - Perguntou a ruiva brava.
– N-Nada! - Responderam os dois juntos.
– O dia está tão bonito hoje não acham? - Ultear perguntou olhando para o céu (Pela janela).
– Ul, é de noite... - Gray a corrigiu, levando um soco de resposta.
– Gray-sama está bem? - Juvia correu para o moreno.
– Eu estou bem Juvia... - Falou Gray esfregando o local no qual levou o soco.
– Luucee! Eu quero macarrão! - Berrou Natsu.
– Não tem macarrão aqui Natsu, seu bocó! - Berrou Lucy em resposta.
– Bocó é você! - Respondeu ele.
– É você!
– VOCÊ!
– VOCÊ!
– Então somos o SR e SRA bocós! – Natsu afirmou.
– Não sou nem sua esposa! - Respondeu Lucy cruzando os braços e ficando de costas para o rosado.
Todos ao redor riam da cena infantil.
– Então seja minha esposa oras! - Gritou Natsu.
– Não quero ser uma SRA bocó! - Respondeu virando a cara.
– Então seja a SRA Dragneel! - Sugeriu ele.
– Melhorou. Então eu aceito! - Todos arregalamos os olhos.
– Haha! - Cana riu e os olhou maliciosamente. - Então eu os caso! - Disse ela.
– Cana, você vai mesmo fazer isso? - Perguntei e a mesma assentiu rindo. - Então Ta.
Sussurrei para todos (Os conscientes da situação) alguma coisa como "Isso vai ser engraçado.".
Natsu e Lucy nos observavam confusos, como se estivessem pensando "O que eles estão fazendo?".
– Natsu você aceita Lucy, e bla bla bla... Como sua legitima esposa? - Perguntou Cana e soltou uma risada.
– Ãn? Mariposa? Onde?
– Só diga "Aceito!". - Falei.
– Ãn? Aceito... (?)
– E você Lucy? - Cana perguntou para a loira que fitava alguma coisa pela janela.
– Eu o que? - Perguntou.
– Aceita Natsu como seu marido? – Lhe mandou um olhar como “Aceita logo!”.
– Aceito... (?) - Respondeu viajando em algum ponto na janela.
– Casados, podem se beijar. – Cana afirma.
– Beijar? -Perguntam juntos e confusos. Cana assentiu, então, eles dão um beijo na bochecha um do outro.
Logo depois todos rimos da cena e os levamos para casa.
[FLASHBACK DA LEVY OFF]
[PDV Lucy]
– O QUÊ?! - Perguntei desesperada. - Isso não aconteceu não é? Você acabou de inventar isso... NÉ?!
– Por que eu inventaria algo desse tipo Lu-chan?
– E vocês ainda incentivaram? Por que não impediram?- Perguntei.
– Mas é claro. - Respondeu Juvia.
– Não impedimos, pois, deixamos que vocês fiquem juntos naturalmente. – Finalizou Levy sorrindo.
– Ora suas...! - Eu já estava pulando em cima delas para apertar aqueles pescoços, quando alguém entra no banheiro.
Só para aumentar meu ódio pela pessoa que entrou, era Lisanna. Ela nos olhou e suspirou.
– Não sabia que o banheiro estava infestado de lixo, estes faxineiros não ajudam nada. - Sussurrou alto o bastante para ouvirmos e saiu do banheiro.
Tentei ir atrás dela, mas as meninas me impediram, eu estava com muita raiva.
– Acalme-se Lucy! - Erza gritou.
– Arg! - Resmunguei baixo.
– Lucy-san, não ligue para o que ela diz. - Juvia tentou me acalmar.
– Controle-se mulher! Agora vamos, não quero perder o intervalo no banheiro. - Levy disse.
Saímos e fomos ao pátio. Aproximamos-nos dos garotos que estavam sentados encostados em uma árvore.
Desviei meu olhar do rosado, evitei olhá-lo de qualquer forma. Mas, era impossível para mim, o olhei e o mesmo sorriu aquele doce e gentil sorriso.
Mas apenas desviei olhar novamente.
– Lucy-san, não pode ignorá-lo por tanto tempo. – Juvia sussurrou.
– Não estou o ignorando... – Sussurrei em resposta. – Só não quero conversar com ele.
– Como preferir. – Finalizou Juvia e voltou a conversar com nossos amigos.
Eu não falei nada depois disso.
As aulas terminaram e eu voltei para casa.
Chegando lá, tomei um banho, pus uma calça e uma regata simples, com meu par de chinelos mesmo.
Preparei algo para comer e fui assistir TV, peguei no sono ali mesmo.
(...)
Faz três dias desde o que aconteceu entre Natsu e Lisanna, não tenho conversado muito com o rosado. Mas por quê? Por que eu o estava ignorando? Por que eu não suporto vê-los juntos? Será que as meninas estavam certas? Não é possível que eu esteja apaixonada pelo meu melhor amigo? Ou é? Minha cabeça está uma confusão.
Eles já namoraram e eu não ficava irritada ou enciumada, apenas odiava a Lisanna, mas eu realmente não sei o que está acontecendo comigo.
Cheguei à escola pensando estar atrasada, mas ao chegar lá, não tinha muitas pessoas, e ao olhar o relógio do meu celular vi que o meu despertador estava adiantado.
– Acordei cedo pra nada. – Murmurei comigo mesma.
Então decidi ir a um Coffee ali perto, pois eu ainda não havia tomado café da manhã, pois saí de casa correndo.
Entrei no local, que cheirava a café, eu já havia ido lá várias vezes, mas nunca senti necessidade de tomar café quanto agora. O lugar era amplo e cheiroso, cheirava a café, bolo de morango (Erza adorava visitar aqui só para comer os deliciosos bolos de morango), e biscoitos, além de outros, pois nem todo Coffee House vende apenas café. Além de cheiroso e espaçoso, era no estilo vintage só que mais neutro. Aquele lugar é realmente agradável.
Sentei-me em uma das mesas perto da janela.
– Bem-Vinda ao Coffee House, deseja alguma coisa? – Uma jovem que aparentava estar nos seus 20 anos, com enormes cabelos negros presos em marias-chiquinhas e com uma roupa de garçonete perguntou-me.
– Sim, quero um café com pouco açúcar, e um pedaço de bolo de morango, por favor. – Pedi.
– Trago seu pedido logo. – Assenti e ela se retirou.
Fiquei observando as ruas pouco movimentadas pela janela, avistei um casal se agarrando, Jellal e Erza, eles estavam vindo em direção ao Coffee House, os mesmos entraram e me avistaram se dirigiram em minha direção, Erza se sentou ao meu lado e Jellal na nossa frente.
– Lucyzinhaaa! – A ruiva me apertou em um abraço de lado. Era incrível a força dela, que eu estava sentindo a falta de ar.
– Você vai matá-la Erza! – Jellal chamou sua atenção, a ruiva apenas fez um bico de reprovação e afrouxou o abraço.
Respirei fundo recuperando o ar.
– Quanta felicidade. – Comentei com ela.
– Só de pensar em comer aquele pedaço delicioso de bolo de morango dos deuses, me sinto nas nuvens! – Viajou a ruiva em um ponto no teto com os olhos brilhando.
– E você não engorda? – Perguntei a mesma negou com a cabeça sorrindo.
– Já pediu alguma coisa? – Perguntou a ruiva.
– Sim, um café e o pedaço delicioso de bolo de morango dos deuses. – Ri ao imitá-la.
– Uhum! Você tem bom gosto. – Respondeu ela assentindo com a cabeça e suas mãos estavam em seu queixo como se estivesse pensando.
– Aqui está o seu pedido. – A garçonete colocou os pedidos na mesa. – Vocês desejam algo? – Perguntou a Erza e Jellal.
– Um café com espuma, e dois pedaços de bolo de morango. – Erza pediu.
– Um café com leite e um misto-quente. – Jellal pediu e a garçonete anotou tudo em seu bloquinho.
– Já trago os pedidos. – Finalizou.
– Então, a vaca já saiu da toca do dragão? – Perguntou Erza num sussurro passando seu braço pelos meus ombros.
Arqueei uma sobrancelha, não entendendo o código da mesma.
– O quê? – Perguntei extremamente confusa.
Ela bufou e respirou fundo, aproximou seu rosto de meu ouvido e sussurrou:
– A Lisvaca já saiu da área do cérebro queimado?- “Esclareceu” e eu finalmente entendi.
– Não sei, não tenho conversado muito com ele nos últimos dias. – Sussurrei de volta.
– Então ta né. – Finalizou.
Dei um gole do meu café e suspirei.
– Aqui estão os pedidos de vocês dois. – A garçonete voltou com os pedidos da Erza e do Jellal que até então não falou muito. Os dois agradeceram e a ruiva abocanhou o pedaço de bolo.
Dei uma garfada no meu pedaço de bolo e o levei para a boca sendo impedida por alguém que o comeu antes de mim. Avistei sua cabeleira rosada e aquele sorriso confortante.
– Olá Luce! – Cumprimentou Natsu com a boca suja de bolo.
Não pude evitar o sorriso.
– Folgado! – Falei virando a cara.
Ele deu uma risadinha e se sentou ao lado de Jellal, em minha frente (O que foi possível já que o lugar onde estávamos não ficava encostado na parede, tinha certa distância entre a parede e a mesa.) ele não tirava o sorriso do rosto, imaginei mil e uma coisas para ele estar tão feliz.
– Jellal, Erza. – Ele disse sorrindo para os dois. Os mesmos sorriram e balançaram a cabeça como um aceno.
– Aliás, Lucy, por que chegou tão cedo aqui? – Jellal perguntou.
– Meu despertador esta adiantado e eu pensei estar atrasada, então quando vi quase ninguém em frente da escola, decidi vir aqui já que eu não tomei café. – Expliquei. – E vocês? – Perguntei me referindo a Erza e Jellal.
– Erza estava necessitada de bolo de morango, ela não queria esperar então me fez acompanha-la até aqui. – Jellal disse.
– Ah sim. Não sei como não engorda. – Murmurei a ultima frase indignada e Erza parece ter escutado, pois soltou um riso.
Logo terminamos de comer e Natsu também já havia pedido a mesma coisa que Jellal, e de lá fomos à escola. Eu não havia trocado muitas palavras com o rosado, apenas quando ele me falava algo eu respondia, sendo curta e direta.
As aulas passaram rapidamente e estávamos na mesma situação, eu não tinha muitos diálogos com Natsu.
– Lu-Chan, você vem? – Levy me perguntou.
As aulas já haviam terminado, e estávamos indo embora, Levy iria pegar meu caminho hoje.
– Já vou! – Gritei lá do fim do corredor. – Só vou ao banheiro! – Corri na direção dos sanitários, lavei meu rosto que até então estava sujo de tinta, pois Levy fez uma obra em meu rosto na aula de Artes.
Ao sair e andar pelos corredores vazios, sinto uma mão me puxar para a sala de aula e logo fechando a porta e ficando na frente dela estava... Natsu!
– O que está fazendo? – Perguntei arqueando uma sobrancelha.
– O que estou fazendo? Estou apenas exigindo motivos para uma loira misteriosa de corpo sexy. – Suspirou como se estivesse chateado.
– Exigindo que motivos?
– Por que tem me ignorado? – Perguntou fitando o chão.
– Eu não tenho te ignorado...
– Então, deixar de falar comigo, me da um gelo, fingir não escutar é o que? De uma coisa eu sei, infantilidade. – Fiz um bico enorme e o rosado riu ainda demonstrando tristeza. – Você parece uma criança. – Sussurrou alto o bastante para que eu ouvisse.
– Você é bem maduro para falar isso! – Falei sarcástica.
– E sou! Ainda dúvida de minha maturidade?
– Não... – Soltei um riso. – Eu tenho certeza de que é isso que lhe falta. – Foi a vez de o rosado ficar emburrado.
– Mas enfim, não é disso que eu te chamei pra conversar.
– Me chamar? Você praticamente me seqüestrou. – O acusei. E ele riu.
– Mas, por que tem agido desta forma? – Perguntou voltando a sua expressão triste.
– Não sei... – Murmurei.
– Como assim? Não sabe? – Ele estava confuso.
– Quando eu souber eu te conto, mas agora Levy-chan está me esperando, eu realmente preciso ir. – Ele assentiu e saiu de frente da porta, mas antes de me deixar sair, ele me abraçou surpreendendo-me.
– Luce, prometa pra mim, que irá me contar o que está acontecendo quando descobrir. – Sussurrou para mim.
Retribui o abraço.
– Eu prometo Natsu...
– Aliás, é uma ordem. – Ele riu e eu o acompanhei
– Não é hora disso seu idiota. – Dei um soco em sua cabeça.
– Ai! Doeu Luce. – Eu ri de sua cara.
– Era para doer... Bocó... – Sorri.
– Bocó é você. – Retrucou e eu ri.
– Não preciso roubar seu papel. Agora eu realmente preciso ir. – Falei olhando para o relógio da sala, Levy estava me esperando.
Assentiu e deu passagem para sair, antes de sair, depositei um beijo em sua bochecha, ele corou de leve com o meu ato e sorri, ele sorriu de volta e então sai.
(...)
– Lu-chan, por que demorou? – Levy berrou batendo o pé. – Estava fazendo o que no banheiro hein?
– Limpando a tinta que você jogou em mim só por que eu estava te zoando, talvez? - Respondi ironicamente.
– Não tinha tantas manchas de tintas assim.
– Natsu queria falar comigo, por isso me “chamou” para conversar. – Fiz aspas com os dedos.
– Como assim “chamou”. – Fez aspas da mesma forma.
– Ele praticamente me seqüestrou para a sala de aula.
– É né Lu-chan! Hihi! – Riu a azulada. – Ta dando uns pega no Natsu que eu sei.
– Não pense nada indecente baixinha. – Bati em sua cabeça.
– A indecente aqui é você, quem disse que eu estava pensando algo do tipo?
– Eu te conheço. – Sorri.
Conversávamos todo o trajeto de volta pra casa.
– É aqui que eu fico. – Falei chegando em frente do meu apartamento. – Tchau nanica!
– Tchau tetuda! – Gritou Levy já meio distante, eu acenei para ela.
Entrei e subi para meu apartamento, tomei um banho longo e botei um short jeans com uma regata preta, fiquei deitada na cama fitando o teto, ouço meu celular tocar. Com o mínimo de vontade, me levantei e o peguei em cima do sofá na sala.
– Alô? – Atendi.
– Lucy?
– Sou eu... Quem é?
– Sou eu, Loke!
– Ah Loke, olá!
Nestes dias em que eu ignorava o rosado, eu comecei a conversar mais com Loke e conhece-lo melhor, e todas as vezes Natsu olhava o ruivo com ódio.
– Olá! Eu estou te ligando para perguntar se gostaria de ir à praça comigo?
– Claro que vou.
– Ótimo, te encontro lá ás 14h00min, está bom para você?
– Sim, está ótimo. Até!
– Até! – Desligamos.
Ao desligar o celular, coloquei uma blusa caída nos ombros vermelha, permaneci com o short jeans e coloquei uma sapatilha preta.
Comi alguma coisa, e fiquei vendo TV até dar o horário marcado. Quando deu 13h50min, sai de casa, já que a praça não é muito longe daqui.
Cheguei lá e vi o ruivo sentado em um dos bancos, ele acenou de longe e eu me aproximei.
– Oii Lucy! – Ele se levantou e me abraçou.
– Oii Loke! – Retribui o abraço.
– Quer tomar sorvete?
– Claro! – Sorri.
E assim fomos para a sorveteria.
Pedimos os sorvetes e voltamos à praça, nos sentamos no mesmo banco que ficava em baixo de uma enorme árvore e começamos a tomar o sorvete.
Terminamos os sorvetes e ficamos conversando por horas, Loke era muito agradável, era divertido e tínhamos bastantes coisas em comum.
– Lucy... – Ele me chamou e eu o olhei, o mesmo estava corado. – Eu me diverti muito hoje...
– Eu também me diverti muito. – Sorri e o mesmo retribuiu o sorriso.
– Você tem um lindo sorriso. – Elogiou.
– Obrigada. - Agradeci corada.
– E fica mais linda corada. – Riu e eu corei ainda mais.
Ficamos em silêncio, logo Loke foi aproximando nossos rostos, olhei pelo canto do olho a nossa volta, e avistei Natsu e Lisanna, juntos, Natsu nos olhava e parecia bravo. Ao olhar novamente para o ruivo a minha frente, o mesmo estava de olhos fechados, eu sabia suas intenções e seus sentimentos, e eu não sei se realmente poderia correspondê-lo.
Quando eu ia falar algo para pará-lo, era tarde demais, o ruivo havia me beijado, arregalei meus olhos, ele pediu passagem e a boba aqui cedeu, Loke é até bonito, mas isso atraiu várias garotas, por quê? Ele é O pegador da escola, isso escutando da boca dos outros, agora só vendo mesmo, quando fui tirar a prova uma vez, todas as garotas da escola estavam ao seu redor, e ele? Jogando charme para elas.
Estava tão distraída em meus pensamentos, que nem percebi a presença de um rosado ao nosso lado, nos separamos, Loke sorria e Natsu socou o rosto do ruivo. Ele caiu para trás despencando no chão.
– NATSU! – O repreendi. Ele olhou pra mim bravo.
– VOCÊ TA MALUCO?! – Loke se levantou esfregando o lugar onde foi atingido e logo soltou um gemido de dor.
– EU É QUE PERGUNTO! – Gritou Natsu furioso.
Olhei um pouco mais atrás do rosado, a Lisanna, e o que ela fez? Nada, ela parecia se divertir com situação, pois soltava risinhos.
(...)
[PDV Natsu, Algum tempo atrás]
Eu estava na sala de aula tentando saber o motivo de a Lucy estar agindo diferente comigo.
– Quando eu souber te conto, mas agora Levy-chan está me esperando, eu realmente preciso ir. – Assenti e sai de frente da porta, mas antes de deixá-la sair, a abraço surpreendendo-a.
– Luce, prometa pra mim, que irá me contar o que está acontecendo quando descobrir. – Sussurrei para ela.
Ela retribuiu o abraço.
– Eu prometo Natsu... – Sussurrou de volta.
– Aliás, é uma ordem. – Ri e ela me acompanhou.
– Não é hora disso seu idiota. – Me deu um soco na cabeça.
– Ai! Doeu Luce. – Ela riu da minha cara.
– Era para doer... Bocó... – Sorriu.
– Bocó é você. – Retruquei e ela riu.
– Não preciso roubar seu papel. Agora eu realmente preciso ir. – Falou ela olhando para o relógio da sala.
Assenti e lhe dei passagem para sair, antes de sair, depositou um beijo em minha bochecha, ela corou de leve e sorriu, sorri de volta e ela saiu.
(...)
Estava em casa atoa, ouço a campainha tocar e vou atender.
– Nat-kun! – Berrou Lisanna e me abraçou.
– Ah, oi Lisanna. – Respondi frio.
– Credo, não precisa ser tão frio. – Fez bico. – Vim te chamar para passear comigo.
– Hum... Outro dia.
– Ah, por favor, Nat-kun? – Ela estava quase se ajoelhando ali, bufei e aceitei, não tinha nada para fazer mesmo.
(...)
Estávamos passando pela praça, Lisanna não desgrudava de mim. Olhei para um ponto de onde não tirei os olhos. Lucy e... Loke! – Eles estavam muito próximos, o olhei furioso, por quê? Não sei, mas sempre que os vejo juntos sinto algo estranho, raiva, ciúmes? Não é possível.
Olhei fixamente para eles, até que vejo Loke beijar a minha Luce... Espera, minha? Isso mesmo MINHA!
Corri até eles, e eles se separaram Loke me olhava e sorria vitorioso, não me segurei e lhe dei um soco que o fez cair para trás e logo pro chão.
– NATSU! – Lucy me repreendeu. A olhei bravo.
– VOCÊ TA MALUCO?! – Loke se levantou esfregando o lugar onde foi atingido e logo soltou um gemido de dor.
– EU É QUE PERGUNTO! – Gritei furioso o pegando pela gola da camisa.
Olhei para o lado e Lucy me olhava, ela parecia ter... Medo? Droga!
Larguei Loke que soltou outro gemido de dor.
– Lucy... – Sussurrei, não sabia como reagir.
[PDV Lucy]
Natsu pegou Loke pela gola da camisa e me olhou.
Ele estava muito diferente cheguei a ter medo, meus olhos estavam arregalados, eu nunca havia visto Natsu assim, aliás, por que ele está assim?
Ele soltou o ruivo e me olhou mais calmo, parecia ter percebido meu medo, e tentou falar algo.
– Lucy... – Sussurrou.
Não me segurei.
– Por que fez isso? – Sussurrei ainda com medo de sua reação anterior.
Ele bagunçou seus fios róseos e me olhou sem jeito.
– Desculpa Lu...
– DESCULPA?! COMO VOCÊ BATE EM ALGUÉM SEM MOTIVOS?! – Gritei sem paciência.
Ele pareceu surpreso com a minha reação, mas logo abriu espaço para uma expressão insatisfatória.
– EU TENHO MEUS MOTIVOS! – Respondeu irritado.
– Eu acho que já vou indo. – Loke sussurrou para mim eu assenti sem tirar o olhar irritado do rosado.
Lisanna já havia sumido dali.
Ficamos a sós nos encarávamos mortalmente.
–MOTIVOS?! POSSO SABER QUAIS?!
Ele pareceu pensar por um momento.
– NÃO PRECISO TE DIZER! – Arg que idiota.
A praça não estava muito cheia então não tinha muitas pessoas
– PRECISA SIM, ENTÃO DIGA!
– TALVEZ EU ESTEJA GOSTANDO MESMO DE VOCÊ! – Fiquei surpresa claro, mas isso não é motivo para ele espancar o Loke.
– SE GOSTASSE DE MIM DE VERDADE VOCÊ PODERIA PELO MENOS AGIR COMO ALGUÉM NORMAL! – Isso estava passando um pouco dos limites.
– O PROBLEMA É QUE EU NÃO SOU NORMAL, E NEM VOCÊ LOIRA!
– EM QUE SENTIDO ESTÁ DIZENDO ISSO?!
– VEJA PELO SENTIDO QUE QUISER!
– SEU IDIOTA, EU... – Fui interrompida com um beijo, sim um beijo do rosado, o que me surpreendeu.
...CONTINUA...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei, estou sendo muito direta nos últimos capítulos, eu não vou acabar com a fic tão cedo.
Só me falta inspiração, então estou sendo direta nessa enrolação (U.u Rimou de novo)
Awn Awn, Natsu se declarou Indiretamente? E a pergunta some no ar...
Esse é o casamento mais lindo e romântico não acham? Até emocionei ;') (SQN)
Espero que tenham gostado ;3
Kisses e até o próximo capítulo ;*