Fuck Love escrita por umaasgardiana


Capítulo 4
Capítulo - 4 - Feelings.


Notas iniciais do capítulo

Hello my loves, td boom com vcs? espero que sim, aqui vai mais um capítulo, espero que gostem e desculpa qualquer erro...
boa leitura :D



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"E os meus band-aids acabaram
Não sei nem por onde começar
Pois não se pode fazer curativo nesse ferimento
Você nunca vai poder realmente consertar um coração"

Fix a Heart - Demi Lovato

A escola tava muito animada para uma terça – feira, estavam todos muito risonhos e não paravam de falar, mal dava para escutar o que o professor de química falava. O tal do Eric não parava de me encarar, e isso já estava me irritando, me levantei da minha carteira e fui até a carteira dele.

– Na boa qual é a sua garoto? Você não para de me encarar desde ontem, se me achou tão bonita tira uma foto que dura mais ok? – eu falei irritada.

Ele deu um sorriso sínico antes de me responder.

– Olha, eu sei que já é bem obvio, mas os olhos são meus e eu olho pra onde eu quiser, e fala sério uma foto sua? Eu prefiro uma foto apenas da sua bunda, que é a única coisa que me interessa em você, e vê se não me enche, porque eu não tenho paciência pra gente mimada. – ele disse indiferente.

Quem deu um sorriso sínico agora foi eu, fala sério quem ele pensa que é pra me chamar de mimada?

– Por que você não vai tomar no meio do seu cu? 1º Eu não sou e nem chego perto de ser mimada, 2º Interessado apenas na minha bunda? Você acha mesmo que eu acredito nisso? por favor né.. e 3º Acho bom você não se meter comigo, você não têm ideia do que eu sou capaz de fazer. – ele ficou me encarando divertido e arqueou a sobrancelha, deus por que esse cretino tinha que ser tão gato?
Ele manteve seus olhos nos meus, sem dizer nada, eu estava vulnerável ninguém nunca me deixou assim. Tá isso já tava estranho, afinal por que merdas ele continua me olhando? E por que eu fazia o mesmo? Depois do que pareceram horas, ele finalmente respondeu.

– Eu digo o mesmo a você, não se meta comigo. – curto e grosso, um garoto de poucas palavras, isso é frustrante.

– E quem você pensa que... – fui interrompida pela voz do professor, me mandando voltar para o meu lugar.

– O que merdas foi isso? – Carly me perguntou com o olhar um tanto malicioso.

– Ele é um cretino! – falei alto para que ele me escutasse, pelo jeito funcionou já que ele deu um sorriso divertido, nossa esse sorriso é tão.. tão.. ai meu deus ele é tão lindo! Por que ele tinha que ser tão lindo?

– Um cretino muito do gostoso. – Carly retrucou. É devo concordar com a Carly, ele é bem gostoso mais não deixava de ser um idiota.

...

Quando me dei conta já estávamos na ultima aula, a professora tinha acabado de entrar na sala, Srtª Dorothy é a professora de filosofia, eu simplesmente amo essa matéria e a professora é fantástica, é a única professora que eu não odeio, ela já é meio idosa seus cabelos já são totalmente grisalhos, aparenta ter uns 62 anos e ainda assim manda muito bem no que faz. Eu não era a única que gostava dela, a sala inteira tinha muito respeito por ela e ficou em silencio assim que ela entrou, todos focaram nela atenciosos e curiosos pela aula.

– Bom dia alunos. – disse a professora sorridente.

– Bom dia. – dissemos em uníssono.

– Bom, na aula de hoje para começarmos o ano letivo, falaremos sobre sentimentos.

– E o que sentimentos tem haver com a filosofia? – perguntou alguém que estava no fundo da sala.

_ Bom, talvez tenha tudo haver, talvez não tenha nada haver. Afinal o que são sentimentos? Talvez nossos sentimentos sejam a maior prova interna de que somos humanos. Por que aquelas pessoas que não sentem absolutamente nada, sejam chamadas de psicopata? Elas matam, fazem coisas ruins, conseguem manipular e fingir algo perfeitamente bem, e elas não sentem nada fazendo isso, elas apenas fazem sem nenhum remorso ou dor na consciência.

E sinceramente, se me permitem dizer esses psicopatas deveriam ser de uma certa forma quase que um exemplo de um ser humano corajoso, não por cometerem atos absurdos ou por não sentirem nada, mas por fazerem aquilo que eles querem fazer sem medo, e é ai meus jovens alunos, que os sentimentos entram em jogo. Por que quando sentimos algo do tipo... amor, temos essa mania chata de fugir? Sim, eu sempre disse e sempre direi que filosofia é nada mais nada menos que a arte de pensar, filosofia significa “amor a sabedoria” é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Por tanto de uma certa forma, todos nós somos filósofos e pensadores, mais isso tudo é verdade apenas se fazemos as perguntas certas e de preferência obtemos respostas certas também, porque como todos sabem o mundo é movido por perguntas e não respostas. Enquanto estamos ocupados em trabalhar, pagar as contas fazer sexo ou divertir-nos, não vemos necessidade de questionar nossas crenças e valores, poucas vezes sentamos e nos questionamos sobre o que estamos sentindo ou fazendo. Mas nada impede que, em determinado momento, façamos uma reflexão profunda sobre o significado desses valores e crenças fundamentais e sobre a sua consistência. É nesse estado de espírito que formularemos perguntas como: “O que é a realidade em si mesma?”, “O que há por trás daquilo que vejo, ouço e toco?”, “O que é o espaço? E o que é o tempo?”, “Se o que aconteceu há um centésimo de segundo já é passado, será que o presente não é uma ficção?”, “Será que tudo o que acontece é sempre antecedido por causas?”, “O que é a felicidade? E como alcançá-la?”, “O que é o certo e o errado?”, “O que é a liberdade?”, “O que é o amor?”. Não vão achando que somos mini's Sócrates, Aristóteles ou Plutão, não foi isso que quis dizer, por favor eles eram os maiores filósofos justamente por fazerem as perguntas certas e obterem as respostas certas, bom pelo menos no ponto de vista deles, claro que eles erraram muito até chegar ao certo. O importante é que uma hora ou outra eles tinham a certeza, eles tinham as provas e eles agiam, mas todos sabemos que o principal foco deles era a ciência, era provar se algo existe ou não e se podemos fazer com que algo exista, suas perguntas obtinham respostas porque a ciência os dava as provas necessárias para acreditar e fazer com que acreditássemos. Também tinham aqueles que trabalhavam nas questões religiosas, a diferença é que por mais que suas perguntas tivessem respostas, não havia as provas, a certeza que eles tinha era justamente essa: a crença, eles davam seu conteúdo, sua opinião, acreditasse quem quisesse ou não. Mas e os sentimentos? A verdade é que não chegamos nem perto de sermos filósofos quando a questão é sentimentos. Sim temos o principal, nossos pensamentos, mas não temos as perguntas, não temos as respostas, só temos o medo. E até quando temos o essencial, agimos com a dúvida na cabeça, nunca temos a famosa “certeza” e eu os pergunto o por que? Por que somos assim? Por que não aprisionamos nossos medos e deixamos livres os sentimentos? Por que fazemos justamente o contrario? Por que não agimos? E por que quando agimos, agimos incertos do que estamos fazendo?

É são muitas perguntas sem respostas, mas são perguntas necessárias, aprisionamos algo tão belo com medo do que possa acontecer, mas medo de que? Medo de que possa dar errado ou o medo maior é de que possa dar certo? Nós seres humanos, temos medo de algo inofensivo, temos medo de ser feliz de tudo dar certo demais. Todos nós mas principalmente vocês jovens, querem tanto essa tal de “liberdade”, mais aprisionam aquilo que mais os tornariam livres. E é com todas essas perguntas sem respostam, que eu quero que vocês façam uma redação para a próxima aula, o título será justamente a pergunta do colega de vocês, “O que sentimentos tem haver com filosofia”?. Bom é só isso por hoje, tenham todos um bom restante de dia. – a professora disse sorridente, olhei em volta e todos na sala estavam com a boca aberta em um perfeito “O”, era impressionante ela já nos dava aula a dois anos e ainda conseguia nos deixar nesse estado de surpresos, até mesmo os alunos novos estavam surpresos e até Eric com toda essa marra que ele tem parecia estar impressionado.

– Nossa! Eu to meio grogue, que mulher é essa? – Carly disse com uma cara engraçada.

– É eu sei, ela é simplesmente muito foda. – admito que não tinha ideia do que eu iria escrever, afinal sentimentos? Não sou nada boa nesse tema, mais sempre fui elogiada pelas minhas redações, realmente eu escrevo muito bem, mais esse tema me pegou.

E assim o sinal da saída bateu.


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Notas finais do capítulo

Então oq acharam?
eu dei uma pesquisada sobre os conceitos de filosofia, amo essa matéria, mais se por acaso eu dei uma informação errada me perdoem ok? Ok.
Então galerinha espero que tenham gostado, até semana que vem...
E não se esqueçam, comentem, recomendem, favoritem e me façam feliz, bjoos



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