Fuck Love escrita por umaasgardiana


Capítulo 3
Capítulo - 3 - I Miss You.


Notas iniciais do capítulo

Hello my loves, sorry a demora, era pra eu ter postado ontem mais aconteceu um probleminha no local onde eu salvo a fic mais já resolvi o problema, enfim espero que gostem :D
Quem quiser ouvir a musica do capítulo de hj eh essa aqui http://www.youtube.com/watch?v=ci5D5r6ZjXA
Ah, minha melhor amiga tbm escreve fic *-*, se quiserem dar uma olhada eh essa aqui http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-a-different-girl-2268243 garanto que eh boa, sem mais delongas, com vcs Eric Delicia, opa... Eric Green, boa leitura :D



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"Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Eu não vou deixá-la cair
Você nunca vai estar sozinha
Vou te abraçar até a dor passar"

Never Gonna Be Alone - Nickelback.

P.O.V Eric

Primeiro dia de aula é sempre uma merda, ainda mais quando se é novo na escola. Me mudei para Londres no final do ano passado, eu morava em Miami, nada contra a Miami, a cidade é incrivelmente fantástica só que pra qualquer lugar que eu ia, sorveteria, praia, cinema, parque, todos esses lugares me traziam más lembranças.

Meu pai morreu a 7 anos, e desde então tudo mudou, eu tinha apenas 11 anos ainda era um garoto amigável, muito diferente do que sou agora, éramos muito apegados um no outro, ele era como um melhor amigo pra mim. Eu mudei muito depois disso, me isolei de todos exceto da minha mãe, ela agora era a única pessoa que eu tinha, ela segurou legal a barra, eu sei que ela sofreu com a morte do meu pai, mas suportou tudo, por mim, por nós. Eu cheguei a repetir o primeiro ano, eu não era burro, mais eu não ligava para mais nada, virei um tremendo de um vagabundo, eu afastava as pessoas de mim. Segundo minha mãe, se mudar para Londres seria bom pra mim, toda essa parada de respirar novos ares e blá blá blá, ela acha que isso vai me ajudar, não sei exatamente com o que, eu nunca pedi ajuda e eu não quero ajuda, isso é coisa pra gente fraca, e fraco eu não sou.

Essa escola não é muito diferente da qual eu frequentava, as pessoas aqui parecem até iguais só que com rostos diferentes. A professora ia começar a se apresentar quando uma garota branca com os cabelos num tom de chocolate levemente cacheados entrou, percebi que ela também me observava, pude ver a cor dos seus olhos, eram castanhos claros e pode até ser que eu esteja enganado mais aqueles olhos pareciam dizer muito sobre aquela garota, ela parecia ser diferente, só me restava saber se isso era bom ou ruim. Quando ela finalmente percebeu que eu a encarava, corou e desviou o olhar quando a professora lhe disse algo e ela retrucou, nem prestei muita atenção, tava ocupado demais olhando pra sua bunda que por sinal era muito gostosa, ela era gostosa. Descobri que seu nome é Natalie pela chamada da aula de matemática, quando me dei conta eu estava a observando novamente, me sentia curioso, precisava descobrir quem era ela de verdade, me sentia no dever de decifra-la, ela percebeu que eu a encarava e desviou o olhar rapidamente.

Eu estava no recreio ouvindo musica, quando umas garotas ou melhor, gatas no cio pararam na minha frente, elas tavam falando alguma coisa mas ouvir musica era melhor, uma delas empinou os seios na minha cara, tá eu sou homem ela realmente é gostosa e muito fútil também, eu não gosto de garotas assim, é mais fácil eu ir num puteiro que é a mesma coisa e é até mais digno. Eu nunca gostei de verdade de nenhuma garota, na verdade eu não acreditava muito nesse lance de “amor”, isso é apenas perda de tempo, eu só usava as garotas pra atender minhas necessidades e só, não mantinha nenhum diálogo com elas e já tá ótimo.

O resto da manhã foi entediante, fui embora com minha moto que ganhei de aniversário de 18 anos da minha mãe, eu sempre gostei de motos, a minha era uma Kawasaki Ninja 250R preta, era a minha cara.

Cheguei em casa e minha mãe estava fazendo o almoço, fui até ela e lhe dei um beijo no rosto.

– Ai que susto menino. – minha mãe disse com os olhos arregalados e com a mão no coração.

– Nossa sou tão feio assim? – perguntei risonho.

– Claro que não, você puxou toda a minha beleza. – ela disse se gabando.

– Para de se achar que todo mundo dizia que eu sou a cara do meu pai. - eu disse tentando conter o sorriso da sua cara de ofendida.

– Tá me chamando de feia? – ela disse tentando me convencer de que estava brava, como eu disse, só tentando mesmo.

– Claro que não! Você é a mãe mais linda de todas. – digo sorrindo.

– Eu sei, mais é bom ouvir de você as vezes. – ela ri.

– Convencida. – reviro os olhos.

– Como foi lá na escola?

– Um saco. – digo e automaticamente me lembro de seus olhos castanhos. Balanço a cabeça negativamente afim de afastar tais pensamentos.

– Vou subir pro meu quarto, quando o almoço estiver pronto me chama. – aviso minha mãe.

– Ok. – ela responde.

Subo pro meu quarto e me deparo com a minha guitarra em cima da cama, jogo minha mochila em qualquer lugar, sento na cama e começo a dedilhar alguns acordes na guitarra, é eu toco, violão, guitarra e piano, e canto também. A música é como o meu refugio, minha passagem para algum lugar calmo. A música vem em um instante na minha cabeça, sigo com as notas na guitarra e começo a cantar...

Wake Me Up When September Ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when September ends

Like my father's come to pass
Seven years has gone so fast
Wake me up when September ends

O verão chegou e passou
O inocente nunca dura
Me acorde quando setembro acabar

Assim como meu pai se foi
Sete anos passaram muito rápido
Me acorde quando setembro acabar

Essa música me lembra meu pai, ela diz exatamente o que eu sinto, minha inocência se foi junto com ele a 7 anos atrás, passou tão rápido.

Here comes the rain again
Falling from the stars

Drenched in my pain again
Becoming who we are

As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when September ends

Lá vem a chuva de novo
Caindo das estrelas

Encharcado na minha dor de novo
Nos tornando quem somos

Como a minha memória descansa
Mas nunca esquece o que eu perdi
Me acorde quando setembro acabar

Por mais que eu ganhe o carinho da minha mãe, seu amor incondicional por mim, sempre vai faltar algo, sempre vai faltar ele, nunca me esqueço do que eu perdi.

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when September ends

Ring out the bells again
Like we did when spring began
Wake me up when September ends

Here comes the rain again
Falling from the stars

Drenched in my pain again
Becoming who we are

O verão chegou e passou
O inocente nunca dura
Me acorde quando setembro acabar

Toquem os sinos novamente
Como fizemos quando a primavera começou
Me acorde quando setembro acabar

Lá vem a chuva de novo
Caindo das estrelas

Encharcado na minha dor de novo
Nos tornando quem somos

Depois que conhecemos a dor da perda, nos tornamos quem somos, nos tornamos quem devemos ser.

As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when September ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when September ends

Como a minha memória descansa
Mas nunca esquece o que eu perdi
Me acorde quando setembro acabar

O verão chegou e passou
O inocente nunca dura
Me acorde quando setembro acabar

Dedilhei as ultimas notas, relaxei os ombros, sinto falta de você pai.

– Eu te amo pai. – digo pensando alto, com lágrimas nos olhos.

Escuto minha mãe chamar, trato de engolir as lágrimas e ir ao seu encontro.


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Notas finais do capítulo

então galerinha, espero que tenham gostado, e comentem ta?
eu vou postar um capítulo por semana, mais quando tiver mais capítulos prontos eu começo a postar dois por semana ok? ok.
Não esqueçam de comentar e me fazerem feliz, isso me motiva a continuar escrevendo a fic, juro que amei quando ganhei um favorito e o meu primeiro comentário, um beijo especial para a Sara Alves por ter favoritado e outro pra Demigod tribute por ter comentado, beijos e até semana que vem *-*



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