Fuck Love escrita por umaasgardiana


Capítulo 29
Capítulo - 29 - I Love Him.


Notas iniciais do capítulo

Hello my loves, eu disse que não ia demorar muito... esse cap ta grande comparado aos que eu escrevo, espero que gostem, pq eu amei!
Música do cap ~~> https://www.youtube.com/watch?v=Q0-omvd2u1s
Não vou enrolar aqui, pq ja era pra eu ter saído kkkk
Boa leitura :D



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“Então, estou errado?
Por pensar que nós podemos ser algo de verdade?
Agora estou errado?
Por tentar alcançar o invisível?
Mas é assim que eu me sinto
É assim que eu me sinto
É assim que eu me sinto
Tentando alcançar o invisível”

Am I Wrong – Nico e Vinz

P.O.V ERIC

Eu a vi de longe, parecia bem nervosa mas sinceramente, qualquer um que tivesse no lugar dela se sentiria da mesma forma. Morri de vontade de ir até o seu lado e lhe dizer que daria tudo certo, do mesmo jeito que ela disse pra mim em todos os meus shows, queria poder acalmá-la, mas seria contraditório da minha parte, não faria sentido tomar essa atitude depois do que eu disse pra ela no chá de bebê da Carly, sobretudo fui sincero, em cada palavra. Estava de verdade, magoado. Ela não confiou em mim, não acreditou em mim e nem sequer me deixou explicar... mas o pior de tudo foi ela ter me comparado ao idiota do ex dela, qual era o problema dela com isso afinal? Por que sempre o menciona? Será que ela ainda ama ele, ou não o superou.

Era estranho ter esse tipo de sentimento, era estranho gostar de alguém que também gosta de você, mas é tão insegura... parece até irônico! Eu sei que gosto dela, e sei que de alguma forma ela gosta de mim, porém não podemos ficar juntos, porque ela simplesmente ainda tem seus problemas pra resolver, porque ela não confia em mim. Portanto, voltei a ser o que era antes, quando vim pra Londres. Passei a dormir com qualquer uma e ser o insensível que eu era, mas não era a mesma sensação, não era mais tão divertido... e eu sabia o porque.

Estávamos na colação, porque minha mãe me obrigou a ir que fique claro, não estava nem um pouco afim de vir pra cá. Nunca vi tanta gente acumulada em um lugar só! Alunos, pais, família, professores, direção, e o povo do lugar. A escola alugou um salão enorme, bem amplo, colocou alguns bancos enormes num tom escuro um atrás do outro, para que os convidados se sentassem, montaram um palco improvisado para que subíssemos pra pegar o diploma, tava bacana, admito. As luzes estavam apagadas, e as que estavam acesas eram num tom azul marinho, e flores artificias da mesma cor estavam ao redor do palco. A festa de formatura também seria aqui, só que na semana que vem.

– Cara não acredito que eu já vou pra faculdade! – Chris disse ao meu lado, enquanto colocávamos aquela merda de beca.

– Eu não acredito que me formei! – eu disse e nós rimos.

– Eu não acredito que vou ser pai... – ele disse sorrindo e eu sorri junto.

– Eu não acredito que vou ser padrinho do teu moleque. – eu disse e ele sorriu.

– Não acreditamos em muita coisa... – Chris disse sorrindo, e eu concordei.

Carly entrou no lugar onde estávamos colocando a beca por cima da roupa, quase chorando.

– Que foi amor? – Chris perguntou indo até ela preocupado, e eu fui junto.

– Eu to tão ridícula nessa merda de beca, eu já to gorda e a beca me deixa mais gorda ainda, eu to horrível Chris... – ela disse soluçando e eu revirei os olhos, mulheres...

– Ta nada amor, cê ta linda não pira! – Chris disse sorrindo.

– É Carly, não pira. – eu disse e ela assentiu.

– A Nat ta tão nervosa com o discurso, nem sei mais o que falar pra acalmar ela... Eric você bem que pode ir lá falar com ela. – Carly disse e Chris concordou.

– Podia, mas não vou... – disse me sentindo um idiota, mas não mudaria minha decisão.

– Vocês são dois putos mesmo! - Carly disse revoltada e saiu andando.

– Mudança de humor repentina hein... – falei pro Chris.

– Faz parte da gravidez... você tem que ver como ela fica tarada, quer fazer sexo a todo instante.. – ele disse com uma cara engraçada me fazendo rir.

– Bom pra você cara... – eu disse ainda rindo.

– É... ah o Josh falou da gente ir pra um restaurante depois daqui, disse que seria o momento perfeito pra falar com a Carly. O que cê acha? – ele perguntou meio nervoso, e me lembrei da conversa que eu, ele e Josh tivemos á uns dias atrás. Sorri sabendo perfeitamente do que ele tava falando.

– Acho que o Josh ta certo, vai ser o momento perfeito, vamos sim.. – eu disse e ele assentiu, fomos nos sentar na primeira fileira, que era onde os formandos estavam, quando a diretora começou a falar.

– Boa noite, a maioria aqui já sabe quem eu sou, mas pra quem não me conhece, eu sou a diretora da escola, Darcy. Antes que comecemos a chamar os formandos pra pegarem seus diplomas, gostaria de chamar alguém pra dizer algumas palavras, a oradora da turma, palmas pra Srta. Natalie Marie Foster. – ela disse e todos nos levantamos para aplaudi-la.

Ela estava linda, até mesmo de beca... subiu ao palco meio nervosa e disse um obrigado bem baixo, ela olhou pra mim e sorriu, e eu sorri de volta. Disse um típico boa noite e começou a ler o seu discurso numa folha de papel.

“Eu sei que todo mundo fala que quando se é criança o desejo é ser adulto, e quando você vira adulto o desejo é voltar a ser criança. Eu nunca fui assim... eu sempre soube que crescer era encrenca, que a cada aniversário que eu fizesse, junto com os presentes vinha mais uma dose de responsabilidade, nunca gostei de ser responsável... mas que jovem gosta?

Aos poucos vamos percebendo que aqueles que são responsáveis por nós vão deixando lentamente a tarefa de ser a nossa voz, de nos guiar para um lado, de nos ensinar o certo e errado, de levarem a bronca por você chegar atrasado na escola pois você é muito pequeno para entender de horários. A responsabilidade disso tudo passa a ser nossa, passamos a ser donos das nossas palavras já ditas, temos consequências por dize-las, passamos a escolher um lado, um caminho... e temos consequências por escolhe-los, passamos a saber o que é certo e errado, e o que não sabemos aprendemos com nossas atitudes, e afinal de contas somos nós que levamos bronca por chegarmos atrasados na escola, pois já sabemos ver a hora, bom.. creio que a maioria sabe.”

Ela disse, e todos rimos com a última parte.

“Tudo é consequência, e passamos a ter que assumir exatamente tudo, não existe mais aquelas pessoas grandes que assumiam tudo por nós. Nós somos os grandes agora! E eu não gosto nem um pouco disso...”

Ela disse sincera, fechou os olhos e deu uma pausa, para então continuar.

“De qualquer forma, isso não esta sob o nosso controle, pouco importa se gostamos ou não, o fato, é que temos que crescer. Mas é difícil, é difícil ter que tomar decisões nas nossas próprias vidas, é difícil não ter medo e não ser inseguro, é difícil arriscar algo novo quando já nos acostumamos com o antigo. Nunca gostei de inovar...”

Ela disse olhando pra mim, e me lembrei do que eu havia dito a ela antes. Assenti automaticamente, ela fechou os olhos novamente, e quando os abriu olhou diretamente pra mim, senti um frio na espinha quando ela continuou.

“A verdade é que tomei atitudes das quais não me orgulho, das quais não gosto de admitir pois é tão difícil pra mim assumir a culpa! Eu fui para um caminho que eu achava errado quando eu encontrei você, e tomei atitudes que eu achava certas e então te perdi, e por isso eu peço desculpas, espero que saiba que eu aprendi com o meu erro e não vou cometê-lo novamente.”

Ela disse ainda mantendo o contado visual, e eu sabia que ela estava falando comigo, sorri ao ver que ela estava sendo sincera, que estava me olhando sem medo, que estava sendo totalmente segura com suas palavras. Algumas pessoas olharam pra mim, eu poderia ter detestado isso se eu simplesmente não estivesse preocupado demais olhando em seus olhos, lhe lancei um sorriso mais largo, e balancei a cabeça positivamente pra que ela soubesse que eu a desculpava, mas as coisas não mudariam assim, não ainda... e eu via em seu olhar que ela sabia disso.

“Enfim, sinto que desviei totalmente do que devia ser dito, é um discurso de formatura e não um debate sobre como a vida é, ou deveria ser.”

Ela disse abaixando a cabeça, um tanto constrangida.

“Portanto, desejo aos formandos que alcancem todos os seus objetivos, de verdade, sei que não sei o nome da maioria, e nem gosto da primeira impressão que tenho de vocês, mas não os conheço de verdade, apenas sei de fato, a parte que me irrita em vocês. Então sinceramente, que vocês vençam qualquer luta que tenham que lutar, e que se não, saibam que há sempre a chance de lutar novamente, não tenham medo de errar, pois aprendemos tanto com os erros, aprendam apenas que não se deve cometer o mesmo erro duas vezes. E de coração, espero que sejam felizes... independente do caminho escolhido, pois sabemos que gente feliz não tem tempo de desejar o mal a ninguém.”

Ela falou e alguns formandos a desejaram o mesmo.

“Desejo aos pais e responsáveis que são presentes, que não deixem de lutar ao lado dos seus filhos, pois nunca seremos tão adultos quanto vocês, e nunca saberemos da vida tão bem quanto vocês, que não deixem de acreditar na capacidade deles, e que se por falha não conseguirmos alcançar o que queremos, que vocês nos imponham a tentar novamente, e quando chegarmos lá, mesmo que seja tarde... que de algum lugar vocês se orgulhem tanto de nós, quanto de vocês! Por terem vencido mais essa jornada conosco, e por terem lutado com a gente e pela gente.”

Alguns pais gritaram em concordância alegremente, e alguns já choravam, tipo a mão da Nat e a minha.

“Aos que não são presentes, desejo apenas o arrependimento, por não terem feito parte do crescimento de seus filhos, por não estarem de forma alguma presentes nas vidas deles, por não fazerem parte de suas derrotas e vitórias, por não estarem em suas vidas e não terem feito parte de suas jornadas, e que se sintam mal por não terem tido nenhuma influência na formação de pessoas maravilhosas.”

Poucos alunos fizeram sinal positivo com as mãos, aqueles que haviam sido criados só pelo pai, ou pela mãe, avós ou quem quer que seja.

“Aos que já se foram, desejo que se sintam felizes, que de alguma forma se sintam como tivessem comprido todas as suas tarefas perante a nós, porque de fato vocês cumpriram! Que se sintam orgulhosos e acima de tudo satisfeitos, e que mesmo crescendo e com o tempo passando, que saibam que ainda sentimos e sempre iremos sentir uma profunda falta de vocês e que estejam sempre presentes, mesmo que não ao nosso lado.”

Ela falou, e sem querer uma lagrima escapou do meu olho esquerdo, sorri. Mesmo sabendo que meu pai não estava de fato comigo, ele estava em algum lugar, e estava feliz por mim, eu sabia disso.

“Aos professores... saibam que odiei cada um de vocês quando passaram testes difíceis, ou quando me fizeram perguntas que sabiam que eu não poderia responder, entretanto... peço desculpas pelas aulas dormidas, pelas caras feias, por dizer que suas aulas são chatas, pelo salário que não os é justo, por dizer que não precisaríamos disso em nenhum momento de nossas vidas, pela falta de paciência e respeito, e sobretudo por não lhes dar o valor que merecem. Sabemos que não chegaríamos aqui sem vocês! Não chegaríamos a lugar nenhum na verdade. Vocês como nossos pais, nos ensinaram tanto sobre o mundo lá fora, sobre como as coisas funcionam, lutaram por nós e estiveram ao nosso lado, nos ensinaram a pensar, e são tão importantes quanto eles, estiveram sempre na nossa jornada, mesmo que indiretamente. Acho que nunca os agradeci por isso, portanto, obrigada por serem nossos mestres. E desejo que nunca desistam de ensinar e que se orgulhem disso.”

Ela disse olhando para os professores, que estavam também no palco, sentados lado a lado a observando, muitos sorriram e alguns até bateram palmas, não tinha como não sorrirmos também, pois Natalie disse o que todos sabíamos que era verdade.

“Por fim, desejo que não tenham medo de se ariscar, pois tudo na vida é um risco, não tenham medo de errar, pois ninguém sequer nunca deixou de cometer um erro, que não tenham medo de não conseguir o que querem, que não achem que são incapazes de tornar real seus sonhos, por mais estranho que eles pareçam ser. Não tenham medo de cair, pois sempre há como levantar, não tenham medo da espera, pois tudo que é difícil de conseguir nos deixa mais satisfeitos. E valorizem seus desafios, pois são eles que os farão grandes no final.”

Ela falou olhando pra todos, mas senti que estava falando especialmente consigo mesma.

“Pois é como William Shakespeare disse, “Não tenha medo da grandeza, Alguns nascem grandes, Alguns alcançam a grandeza e Alguns tem a grandeza imposta a eles...”.

Meu sincero boa sorte a todos, e parabéns, o mérito é todo de vocês.”

Todos se levantaram e começaram a gritar loucamente a aplaudindo, Carly estava do meu lado chorando, alguém dos convidados gritava elogios idiotas pra Nat e eu sabia que era Josh, Chris não parava de a elogiar pra mim, eu apenas sorria, aplaudia e me sentia orgulhoso da minha marrentinha.

...

Estávamos todos no restaurante, era italiano. Nossos pais não quiseram ir então era só, eu, Chris, Josh, Carly e Natalie. A galera só era elogio pro lado da Nat e eu apenas acenava em concordância.

– Érr... eu queria falar uma coisa.. – Chris disse quando acabamos de comer.

– O que foi amor? – Carly perguntou.

Chris se levantou e ficou de pé em frente a Carly que o olhava confusa. Josh e eu apenas nos olhamos e sorrimos.

– Puta merda... – Natalie disse já sacando tudo.

– Que que foi gente? – Carly perguntou ainda confusa, lerda.

– Carly, eu sei que é super clichê fazer isso na nossa situação, e eu sei que você não acha necessário, mas eu já ia fazer isso uma hora ou outra, então pra que adiar?

“Você é a garota mais louca que eu conheço, você é tarada e bipolar, extremamente irritante, e impossível. Você é o lado estressado do meu jeito calmo, e a gente se completa, a gente tem tudo o que o outro não tem. Você me deixa louco garota, louco de estresse, louco de tesão e principalmente, louco por você...”

Ele ia dizendo sorrindo, e Carly já estava chorando, porque hormônios de gravidez é isso. Olhei pra Natalie e vi ela sorrindo olhando pros dois, e sorri também.

“Eu sei que a gente não planejou nada disso, e sei que vai ser mais difícil pra gente agora. Mas eu te amo, e amo nosso filho... você é mulher da minha vida, imperfeitamente perfeita pra mim... e eu soube disso desde a primeira vez que te vi, entrando toda atrapalhada com seu jeito nerd e livros na mão, no primeiro ano. E eu amo tudo em você, mas principalmente como você consegue ser única, consegue ser nerd, tarada, amiga, louca, escandalosa, dramática e boa de cama...”

– Ok né, informação demais.. – Josh disse coçando o pescoço desconfortável, e nós rimos.

“Ok, eu vou direto ao ponto... Carly Snow Denovan, você aceita me enlouquecer por mais uns anos, ter mais filhos comigo, ser feliz ao meu lado, brigar e fazer sexo de reconciliação, enfim, amor... você aceita se casar comigo?”

Chris disse e ajoelhou tirando uma caixinha do seu bolso e mostrando o anel pra Carly, sorri e olhei pra Natalie novamente, ela estava olhando pra mim... chorando com um sorriso nos lábios, desviei o olhar antes que fizesse algo que me arrependesse.

– Sim, eu aceito... te amo! – Carly disse e a gente começou a gritar.

Chris levantou e colocou o anel em seu dedo, beijou a barriga de Carly e então a beijou, e os dois começaram a se comer, como sempre e espero que... para sempre.

...

P.O.V NATALIE

Eu tinha acabado de chegar na festa de formatura, estava atrasada por sinal. A musica estava ensurdecedora e todo mundo parecia muito animado, e bonito. Geral tava vestido apropriadamente, garotos de social e garotas de vestido, a cor e o modelo ficaram por livre escolha, o que foi bom.

A decoração estava linda, com mesas redondas e brancas com cadeiras de madeira da mesma cor, espalhadas por todo o espaço, e um arranjo de flores no centro de cada uma das mesas, petúnias eu acho. Logo na estrada do salão, havia um mural de fotos dos formandos, com flores ao redor, como se estivessem penduradas. Num local mais afastado e escuro do salão haviam dois DJ’s com seus devidos aparelhos, um pequeno bar, e um palco improvisado, o mesmo da colação. No meio havia uma multidão dançando e cantando loucamente.

Encontrei Carly, Chris e Josh numa das mesas da parede, sorrindo e cantando de um jeito engraçado a música I Gotta Feeling do Black Eyed Peas, que tocava de fundo. Os garotos estavam lindos, Chris estava com seus típicos cachos bagunçados de um jeito descontraído, calça jeans surrada e camisa social preta, Josh estava com seus cabelos quase loiros molhados e bagunçados com alguns fios caindo em seus olhos, também com uma calça jeans surrada porém mais clara do que a do Chris e com uma camisa social preta. Carly parecia uma princesa, com seu vestido azul marinho que a deixava a grávida mais linda do mundo.

– Por acaso você pode usar salto alto Carlota? – disse me sentando junto a eles.

– Não sei, mas eu to sentada mesmo... – ela disse dando de ombros.

– Ta mó gata em Nat... vestida pra matar. – Josh disse brincando.

– Brigada, cê ta um gato também. – eu disse.

– Sempre fui e sempre serei... – Josh disse risonho e eu revirei os olhos.

– Convencido... – disse brincando. – Cadê o Eric? – perguntei, tava louca pra ver como ele tava.

– Ele não vem... – Chris disse e meu sorriso morreu.

– Ah... – disse levemente broxada.

– Amiga você tem que me ajudar a escolher o meu vestido de noiva.. – Carly disse pra descontrair e eu sorri, desde pequenas sempre fomos obcecadas por vestidos de noiva.

– Claro que sim... o que os seus pais acharam sobre o casamento? – perguntei, enquanto me servia de um pedaço de lasanha, que era o prato principal.

– Minha mãe adorou, e meu pai não aprovou... mas ele não aprova nada mesmo então de boa.. – ela disse e eu sorri. – Já volto.. – ela continuou.

– Quer que eu vá com você? – Chris perguntou.

– Não precisa amor... – ela disse e o deu um selinho.

Fiquei pensando no quanto me arrumei pra ficar linda pro Eric, o quanto o imaginei numa roupa social, e esse puto não vem, o que eu ainda preciso fazer?

– Licença gente! Desculpa ter que interromper a diversão de vocês, mas vai ser rápido eu juro... – Carly disse em cima do palco com um microfone.

– Mas o que ela vai fazer? – Josh perguntou e Chris e eu fizemos cara de quem não sabia.

– Eu tenho o melhor namorado do mundo, ou melhor, o melhor noivo do mundo... você sempre diz o quanto me ama, e sempre é bom comigo em vários sentidos. Embora você saiba que tudo o que você sente, seja reciproco da minha parte, eu acho que nunca me expressei bem com palavras pra dizer o quanto eu te amo, então eu queria cantar uma musica, Christopher, meu amor... essa é pra você. – Carly disse sorrindo e Chris lhe mandou um beijo me fazendo sorrir.

Uma banda subiu no palco e começaram a tocar, Carly com sua voz um tanto angelical, acompanhou o ritmo e começou a cantar.

La la
La la la la
La la
La la la la
Eu gosto do seu sorriso
Eu gosto da sua energia
Eu gosto do seu estilo
Mas não é por isso que eu te amo

E eu, eu gosto da maneira como
Você é uma estrela
Mas não é por isso que eu te amo
Hey
Você sente, você me sente?
Você sente o que sinto, também?
Você precisa, precisa de mim?
Você precisa de mim?

Você é tão lindo
Mas não é por isso que eu te amo
E eu não tenho certeza se você sabe
Que a razão que eu te amo
É você
Só você
Sim, o motivo pelo qual te amo é tudo isso pelo que passamos
E é por isso que eu te amo

Carly cantava olhando diretamente pra Chris, que a olhava bobamente.

La la
La la la la
La la
La la la la
Eu gosto da maneira que você se comporta mal
E quando nós ficamos bêbados
Mas não é por isso que eu te amo
E como você mantém a calma
Quando eu sou complicada
Mas não é por isso que eu te amo

Hey
Você sente, você me sente?
Você sente o que sinto, também?
Você precisa, precisa de mim?
Você precisa de mim?

Você é tão lindo
Mas não é por isso que eu te amo
E eu não tenho certeza se você sabe
Mas a razão pelo qual te amo, é que você
É você
Só você
Sim, a razão de eu te amar
E é por isso que eu te amo

Yeah - Oh.
Oh.

Mesmo que a gente não consiga superar
Estarei sempre aqui para você
Você

Você é tão lindo
Mas não é por isso que eu te amo
E eu não tenho certeza se você sabe
Mas a razão pelo qual te amo, é que você
É você
Só você
Sim, o motivo pelo qual te amo é tudo isso pelo que passamos
E é por isso que eu te amo

La la
La la la la (oh oh)
La la
La la la la (Por isso que eu te amo)

La la
La la la la (oh oh)
La la
La la la la (Por isso que eu te amo)

Ela terminou de cantar e todos a aplaudiram, e como um baque, eu sabia o que fazer...

Carly voltou pra mesa e Chris deu um beijo nela e disse que a amava, disse que ela não precisava dizer porque ele sabia, mas eu precisava, ele não sabia, nem eu sabia, mas agora eu tenho certeza.

– Pra onde você vai? – Carly perguntou quando me viu se levantar da cadeira e começar a correr em direção a porta.

– Eu preciso dizer a ele.. – disse tentando ir mais rápido.

– Dizer o que pra quem? – Carly perguntou.

– Preciso dizer ao Eric que eu o amo! – eu disse e ela sorriu assentindo.

– Voltem depois do sexo de reconciliação! – Carly gritou quando eu já estava saindo do salão, sorri. Vamos voltar!


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Notas finais do capítulo

Então gente, é isso.. espero que vocês tenham gostado.
Se o link da roupa das meninas não abrir é so ver nesses.. mas acho que abre sim.
Nat - http://www.polyvore.com/prom/set?id=155366866
Carly - http://www.polyvore.com/prom/set?id=155378325 depois eu vejo os erros, pq agr realmente n da tempo e eu queria postar.
O próximo cap ja ta quase pronto, acho que posto ele na terça, mas se vcs comentarem bastante eu posto na segunda... COMENTEM E LEITORAS FANTASMAS APAREÇAM...
See you soon, bjss da pequena..