A Orquídea da Colina escrita por Andrew Drehmer


Capítulo 1
Capítulo I : O dia derradeiro, Nicolle de Freo


Notas iniciais do capítulo

A apresentação da nossa personagem. A nossa Nicolle! Ou melhor, nossa "Nicolette".



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Em algum lugar insignificante da França do século XIX, vivia uma moça chamada Nicolle de Freo. Vivia no alto de uma colina em uma cabana simples coberta de palha.

Seus pais eram camponeses e tinham nela, a única filha. Nela eles apostavam seu amor incondicional de pais e a sua admiração, pois embora fossem pobres, Nicolle sabia dominar como ninguém o uso das palavras. Era bondosa e não fazia distinção entre as pessoas. "A diferença entre um nobre e um mendigo é dada pelo seu coração e não pelas roupas com que se vestem" costumava dizer ela.

Nossa Nicolle tinha bastas madeixas castanhas compridas que emolduravam o belo rosto pálido entalhado com algumas sardas. Tinha uma boca rubra e carnosa, convidativa para um beijo. Seus olhos eram da cor do mel, e límpidos como cristal. Era pequena, tinha baixa estatura e suas pernas eram um tanto roliças. As maçãs do rosto eram levemente avermelhadas, uma cor entre o singelo e o constrangido. Seus seios eram fartos e tesudos, alvos e belos.

Até a presente idade, Nicolle viveu bem. Na infância, fora uma criança amada pelos pais. Aos poucos ela tornou-se uma bela jovem mais amada e cuidada ainda. Era de praxe já ouvir as recomendações de seus pais sobre se cuidar dos homens. Afinal, ela era muito bela.

Tudo começou a mudar, quando numa manhã de primavera, Nicolle acordou com sua mãe lhe cutucando.

– Nicolle! Acorde! Esqueceu que hoje é dia de feira?

Os pais de Nicolle cultivavam trigo, a cada quinzena, era realizada uma feira na praça da aldeia em que todos os camponeses podiam levar seus produtos para trocar ou vender entre si.

Ela levantou sonolenta, havia ficado até tarde contando as estrelas. A noite anterior tinha estado bordada de estrelas. Dentre elas, Nicolle vira uma estrela cadente e pediu: "Toda a felicidade do mundo!". Na cabana simplória de apenas 3 cômodos, Nicolle comeu um pedaço de queijo e bebeu um pouco de vinho. Estava pronta pronta para dar início ao trabalho do dia.

Não sabia ela, que este dia seria definitivo em sua vida.


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Notas finais do capítulo

Nicolle relembra:"Que saudade daqueles anos gloriosos que foram minha infância e o meu desabrochar para a vida. O amor de meus pais era tão sincero, tão puro... A estima das pessoas fazia com que eu me sentisse especial. Eu teria me matado antes se soubesse tudo o que aconteceria depois daquele dia de primavera. Depois disso, passei a odiar a primavera. Odiava tudo o que lembrasse primavera, mas depois... Quase que por uma ironia do destino, fui apelidada de flor pelo homem que mais amei enquanto vivi, o homem que eu acreditei que iria trazer a primavera para minha vida novamente, mas que não trouxe.



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