Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

E a gente se vê por aqui! Bom, espero agradar vocês com a segunda temporada tanto quanto agradei com a primeira! Bejitos ♥



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Por Hermione Granger:

Retiro o molho de chaves do bolso e hesito na hora de abrir a porta.

Continue andando. Abra essa porta e entre! Enfrente seus problemas de cara, Hermione. Nãofoi pra casa dos Corajosos atoa!Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre?

A mansão da família Granger se erguia, imponente, diante de mim. Surpreendi-me com a minha casa, achei que fosse encontrar um local abandonado, pelo simples fato de meus pais não morarem mais ali. Mas estava limpa e bem cuidada, mesmo que com o frio as flores estivessem quebradiças, ousaria dizer que estaria habitada, mas eu verifiquei isso.

Girei a chave na maçaneta e abri a porta, entrando na casa, antes que eu pudesse hesitar novamente.

Estava tão impecável quanto mamãe havia deixado.

Tratei de acordar pra vida e fechar a porta logo. Para ser sincera, minha casa misturada a sensação de perda me deixavam claustrofóbica, e a unica coisa que eu queria fazer era fugir. Correr das lembranças e esquecer por alguns instantes que de qualquer forma elas me alcançariam.

Fechei os olhos e aspirei o ar. Merlin, ate mesmo o ar ali era diferente. Tinha cheiro de casa, tinha cheiro de fui embora pra te proteger.

Por instinto, subi correndo para o meu quarto e me joguei na cama, olhando para o teto.

Fechei os olhos e pensei em tudo.

Foi isso que senti quando pisei no chão de madeira minutos atrás.

Quando eu era pequena, minha mãe sempre disse para eu seguir meu coração, mas agora parece tudo tão complicado. Parece que as ruas estão mais escuras ultimamente e não consigo achar o meu caminho. Ultimamente, tudo que faço é por algo ou alguém... Será que eu sou uma pessoa idiota, por achar que o amor bastaria? Por achar que com ele eu conseguiria? E, eu sei que tudo acaba bem no final do dia, que tudo da certo no final e é por isso que eu espero, porque eu sei que quando tudo isso acabar, vai ser apenas o começo.

E é só isso que eu quero para agora, recomeçar.

Mas primeiro, terei que acabar com algumas coisinhas. Principalmente com algumas duvidas, por isso, mato meu medo dentro de mim e vou até o quarto dos meus pais. A porta abre-se com um rangido que ecoa pela casa silenciosa.

Observo em volta, qualquer coisa estranha que eu nunca tenha reparado... Fecho os olhos em busca de uma lembrança.

Caixa?

Uma caixinha.

Eu tinha por volta de 10 anos, e estava tentando escalar o guarda roupas dos meus pais pelo simples fato de meu pai ter me deixado de castigo, e colocado meu livro favorito ali encima.

Eu estava revoltada e faria de tudo para tê-lo de volta.

Então, eu cai na metade do caminho, e uma caixinha caiu junto. Mas enquanto eu gritava esperando a queda, parei de repente. Então, senti o piso de madeira, e nenhuma dor. Mais uma daquelas coisas estranhas que me aconteciam.

Olhei a minha volta assustada, então mamãe apareceu na porta, aflita.
- Hermione!

Agarrei a caixinha e a escondi atrás de mim, por instinto. Mamãe me perguntou o que eu tinha feito e acabei contando a verdade, enfim, ela me mandou para o meu quarto e disse que quando o jantar estivesse pronto, me chamaria e teríamos uma conversinha.

Mais tarde, no meu quarto, abri a caixinha. Achei apenas duas fotos. Mas essas duas fotos me intrigavam... Uma era, segundo a data rabiscada atrás, do ano de 1954.O que parecia ser minha mãe, estava usando um vestido azul e um chapéu, o cabelo cacheado estava na altura dos ombros, e bem mais controlado. Mais tarde eu reconheceria como sendo vestes de Beauxbatons. A outra foto, era do mesmo ano, mas nela tinham duas garotas. Mamãe e...

Abri os olhos.

EU SABIA! Sabia que a conhecia de algum lugar! A garota ao lado de mamãe na segunda foto!

Subi numa cadeira e tateei acima do empoeirado guarda roupas em busca da caixinha para confirmar minhas suspeitas.

Assim que a encontrei, sentei-me na cama com ela em meu colo e rapidamente estava analisando a segunda foto. Era ela. Na mosca: Ridley Black. Procurei pela outra foto na caixinha, mas sem querer, me movi e a deixei cair no chão.

Santo Merlin, eu estou ficando louca. A caixa rolou duas vezes no chão, antes de bater na parede e quebrar. Revelando um fundo falso. Corri até lá, intrigada. Ao chegar, prendi a respiração. Naquele fundo falso tinha a varinha que provavelmente pertencia a mamãe.

Isso não pode ser real, mamãe não se lembrava de nada e mantinha sua varinha consigo por todos esses anos? Aquilo martelava na minha mente. Balancei a cabeça negativamente e levei a caixinha comigo para o quarto, consertando-a e colocando dentro da minha bolsa com feitiço indetectável de extensão, não podia a esquecer aqui.

Depois do ataque, Hogwarts voltou ao normal possível, as pessoas tocaram suas vidas, e após as provas, todos foram para suas respectivas casas, enfim, quero dizer que ninguém ficou em Hogwarts para o natal.

Ninguém.

Hoje é o primeiro dia de férias, e bem, Harry passou na Toca para se despedir e depois vai vir para cá, Luna chegará daqui a pouco com ele, e talvez Gina venha. Foi perigoso da parte deles, mas não se raciocina quando é a sua família.

Não vejo Draco desde aquele dia, sentia falta de tudo dele, porque aqui dentro, tinha mais dele do que de mim de fato e sem ele eu sentia que não era nada. Porém, eu tinha que ser. Tudo dependia dos meus atos daqui para frente.

Uma coisa é ser responsável e ser reconhecida por isso, outra é ter sua responsabilidade posta a prova. Era muito, muito difícil. Mas eu procurava não me incomodar, afinal, nada é impossível.

Amanha, todos estarão aqui, e partiremos o mais rápido possível, estou tentando bolar uma rota, e para ser sincera: todo lugar é fácil demais.

A Mansão Malfoy não, Zabini não, Nott não... Nos melhores lugares ele não está, então deduzimos que ele esteja em um lugar seu, e não dos outros. Deduzimos que Trevor não é um parasita como Voldemort. Agora, onde fica? Enquanto não descobrimos, combatemos as forças das trevas.

Ouço um barulho no andar de baixo e a campainha toca me tirando do meu devaneio. Devem ser eles, penso. Desci as escadas correndo.

Não olhei no olho mágico da porta.

Como me arrependi de não ter feito isso.


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Notas finais do capítulo

Voltay com meu suspense u.u
Gostaram?