Fique Comigo escrita por Mariii
Notas iniciais do capítulo
Penúltimo!
Os quatro voltaram para as respectivas casas após tomarem chocolate quente no Café localizado na esquina. Molly, mais do que nunca, precisava da companhia de Sherlock, e ele a abraçava enquanto eles caminhavam pela rua.
– Fique comigo essa noite, Sherlock. - A frase saiu em um fio de voz. Foram poucas as vezes em que eles dormiram separados, mas mesmo assim Molly pediu dessa vez, assustada com a possibilidade de não ficar junto a ele.
– Não passa pela minha cabeça deixar você. - Ele responde enquanto retira uma mecha dos cabelos dela que caiu em seu rosto.
A troca foi feita de maneira habitual e Mary deu um beijo no rosto de Molly antes de deixar o quarto.
– Fique bem. - A morena apenas assentiu.
Sherlock entrou no quarto e deitou-se ao lado dela, que logo o abraçou.
– Você está se sentindo melhor, Molls?
Ela suspira e parece pensar por alguns instantes.
– Sim, acho que sim. O peso que eu sentia pelas mentiras contadas foi embora. O que ficou foi a tristeza por Anne, e pelas outras meninas... Como alguém pode ser tão cruel?
– Não sei... Não há resposta para essa pergunta...
Molly suspira novamente.
– É, eu sei... Mas estou melhor, sei que Anne ficará bem agora. E me sinto satisfeita por ter ajudado nisso tudo.
Sherlock a puxa para mais perto de seu corpo.
– Acho bom você ficar melhor logo, Molly... Caso contrário...
– O que? – Ela levanta a cabeça e olha para ele, parecendo preocupada.
– Terei que fazer você sorrir de outras formas... – Os dedos ágeis de Sherlock começam a fazer cócegas nas costelas dela que se retorce toda, tentando não rir alto. Por mais que a Sra. Hudson estivesse dopada, era melhor não arriscar.
– Sherlock, pare! – Ela diz, entre as risadas, tentando tomar fôlego. – Pare!
Molly consegue ficar por cima dele e segurar seus braços. Claro que ele poderia voltar a dominá-la com um só movimento, mas não o fez. Os dois se olhavam através da pouca iluminação do quarto e riam um para o outro. Molly estava ofegante, sentada sobre a barriga de Sherlock e segurando seus braços próximos a cabeça.
Tonight I throw myself into
And out of the red, out of her head she sang
O clima do quarto muda de repente e ela mal consegue perceber. O que era descontração pareceu virar algo mais. Os olhos de Sherlock eram a clara imagem do que estava acontecendo. Ela soltou seus braços e deslizando as mãos por seu pulso, entrelaçou seus dedos com os dele.
Sherlock olha para Molly, para seus lábios entreabertos e suas bochechas coradas pelas gargalhadas que ela deu. A camisola de gatinhos que ela usava nunca pareceu tão atraente e seu corpo começava a reagir a tudo isso, sendo potencializado pelo fato dela estar sentada em sua barriga. Ele já ia tentar afastá-la, como fez durante todo o ano, mas antes de qualquer coisa ela se aproximou e o beijou de uma forma que nunca tinha feito até agora. As mãos dele soltaram-se das delas e a seguraram pela cintura.
Molly parecia querer mais, muito mais. Suas mãos afundaram nos cabelos dele, e isso colaborou ainda mais para que esquecesse o pouco que restava de sua razão. Ela quebrou o beijo e olhando-o maliciosamente, puxou a camiseta que ele usava para que pudesse tocar seu abdome, vendo Sherlock fechar os olhos a cada toque.
Ele estranha quando os movimentos cessam e abre os olhos quando ela o faz soltar sua cintura para que pudesse tirar sua camisola de gatinhos. Se ainda havia alguma coisa o segurando em terra firme, evapora para longe. Voltando a segurá-la pela cintura, ele a deita na cama, dessa vez ficando sobre ela.
– Molls... Você tem certeza que quer continuar com isso? – A voz dele falhava e não era mais que um sussurro.
Ela o puxa para um beijo, colando ainda mais seus corpos.
– Isso responde sua pergunta?
The only thing I'll ever ask of you
You've gotta promise not to stop when I say when
She sang
Sherlock sorri, indicando que sim. Molly consegue sentir a respiração dele em seu rosto antes que ele volte a beijá-la. As mãos dele correm pelo corpo dela, já sem a camisola, e ela faz o mesmo retirando sua camiseta.
– Você sabe... Que eu nunca fiz isso antes, certo?
Molly assente, acariciando o rosto dele, seus olhos brilhando com o amor que sentia pelo garoto inseguro à sua frente.
– E você sabe que eu também não... Mas quero que seja com você, e quero agora...
Colocando a mão sobre o peito dele, ela sente seu coração acelerado.
– Eu amo você, Sherlock.
– Você é linda. – Ele sussurra em seu ouvido e começa a descer os beijos pelo pescoço dela, chegando em sua barriga. Sherlock retira com cuidado a calcinha que ela usa, deixando-a completamente nua e xingando a pouca luz que havia no quarto por não poder vê-la como gostaria.
Ele volta para perto do rosto dela e beija seus lábios novamente.
– Eu amo você também, Molls. - Sua voz é rouca, causando arrepios em Molly.
As mãos dele voltam a passear pelo corpo dela e Sherlock a encara, pedindo em silêncio a permissão para tocá-la. Ela assente, mordendo o lábio inferior, e suspira quando os dedos dele a tocam. As pupilas dos olhos dele se dilatam ainda mais e sua respiração acelera. Sherlock a toca delicadamente, o mais suave que pode fazer. Após um momento, ele sente a mão de Molly descendo por sua barriga e com apenas um toque sob sua calça, ela faz com que todo seu corpo fique rígido e o as suma de seus pulmões.
Out of your head, out of my head, I sang
O beijo que vem a seguir é repleto de desejo e Sherlock se livra das roupas que ainda restam.
– Se você quiser que eu pare, eu paro, Molls. – Sherlock dizia isso mas em seus olhos era possível ver que ele implorava para que ela não desistisse.
– Eu não quero que você pare, Sherlock. – Ela ri do desespero dele, mas sua voz é menos que um sussurro, e sai entrecortada pela respiração ofegante. Ele sorri aliviado e Molly o beija, mordendo seus lábios e fazendo um gemido baixinho escapar dele.
Ela o puxa pelos braços, e Sherlock volta a ficar sobre ela. As pernas dela se afastam, dando a passagem necessária para que ele se encaixe junto a ela. Ele é o mais gentil que pode ao quebrar a pequena distância entre seus corpos, ligando-os. Ela se agarra em suas costas e ele começa a se mover lentamente. Um sorriso tímido escapa deles.
O cabelo de Sherlock cai sobre sua testa e Molly pensa em como isso o deixa ainda mais encantador. Os olhos dele se encontram e é possível ver ali, estampado, todo o sentimento que sentem um pelo outro.
– Não me deixe nunca, Molls...
– Eu não vou deixar.
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Coisinha mais fofa esses dois!