Branca paralisou-se ao ver aquele ser em sua frente.

- Alphonse? – Perguntou ela incrédula.

O menino a sua frente soltou uma risada musical.

- Não, meu nome é Bryan. – Disse ele.

- Ora ora, veja só quem conheceu seu cunhadinho. – Disse Catherine aparecendo do nada, sorrindo cinicamente.

- E-Eu vou para o meu quarto. – Disse Branca saindo dali correndo.

Chegando ao seu quarto, Branca deitou-se em sua cama e refletiu sobre tudo no seu B.B.D.

Sorriu ao tocar o rubi que estava pendurado em seu pescoço por uma correntinha de prata.

- Branca de neve – disse Catherine aparecendo de repente e segurando o rosto de Branca em sua mão direita – o que eu falei sobre Alphonse?

Branca nada respondeu, seu medo tinha roubado sua voz e escondendo-a em algum lugar em sua mente.

- Você nunca mais verá Alphonse e mais ninguém, se voltar a vê-lo. – Disse ela saindo do quarto.

- Bons sonhos, pequena Branca. – Disse a madrasta com um tom ironizado.

Branca ficou apavorada com aquilo. Não ver Alphonse foi pior do que ter sua mão quase queimada por aquela colher e era pior do que ter visitas recentes e olhares ameaçadores de Catherine.

- O que eu vou fazer agora? – Perguntou-se ela.

- Espera aí. Perto da casa do meu Alph ainda tem aquela casinha. – Concluiu ela.

- É isso, Catherine não manda em mim. – Disse ela levantando-se da cama e saindo do quarto.

- Ai não. – Disse ela quando viu Bryan passando pelo corredor.

Rapidamente Branca entrou em seu quarto e teve uma idéia.

- A janela. – Disse ela, encarando-a.

Branca colocou uma cadeira embaixo da janela e subiu na mesma.

Abriu a janela e passou por ela.

A pequenina corria em direção à floresta, temendo que Catherine descobrisse seu plano.

- Deus, por favor, me ajude. – Pediu ela.

Chegando em frente ao castelo, ela conseguiu correr mais rápido.

- Alphonse? – Batia ela na porta.

- O que aconteceu minha Branca? – Perguntava ele calmamente, depois de abrir a porta.

Branca entrou e os dois sentaram no sofá.

- Você sabia que tinha um irmão gêmeo? – Perguntou Branca.

- Claro que ele sabia. – Disse uma voz ainda desconhecida para Branca, uma voz muito parecida com a de Alphonse.