- Snow White Queen escrita por Loveliz
Notas iniciais do capítulo
Sabem, eu amei fzeer esse capítulo, simplesmente porque o Alphonse vai se soltar, ou seja, ele vai fazer a Branca se apaixonar por ele
Branca avistou dois cavalos, um branco e um marrom.
- Vamos. – Disse Alphonse sorrindo para Branca. E entregando-lhe a rosa.
- Ela combina com você. – Continuou ele sorrindo de novo.
Depois de ajudá-la a subir no cavalo, ele subiu sobre o seu, e ambos foram para o lugar onde Alphonse escolheu.
- Alphonse. – Chamou Branca.
- Sim?
- Posso te chamar de Alph? – Perguntou ela sem jeito.
Ele apenas sorriu e assentiu.
A menina sorriu também e de repente, puxou as rédeas do cavalo, depois, o mesmo parou.
Tudo ali era lindo. A neve não cobria todo o lugar, mais os flocos enfeitavam as árvores, e as plantas no local.
Na grama, havia um espaço para sentar, pois a neve não iria atrapalhar aquele casal.
Alphonse pensara em tudo, para ele, tudo ia ser perfeito.
- Deixe-me ajudá-la. – Pediu Alphonse, descendo de seu cavalo e indo em direção a Branca.
Branca segurou em seus ombros e desceu.
Ao descer, os rostos dos dois ficaram a poucos centímetros de distancia.
- Err... Vamos? – Perguntou Branca, corando, e muito.
Alphonse só sorriu de novo.
Branca percebeu também que havia uma casinha ali.
- De quem é? – Perguntou ela, apontando para o imóvel.
- É minha, trouxe você aqui para passarmos um tempo dentro e fora da casa. – Disse ele.
A casa era de madeira avermelhada, o telhado tinha telhas de um vermelho cor de sangue, e as janelas tinham plantinhas, cortinas pretas de seda, e vidros transparentes.
Eles foram em direção a casa, e Alphonse ao chegar abriu a porta para Branca, e depois entrou.
Lá dentro, não parecia que Alphonse morava ali. Existia uma estante de vários tipos de livros, a lareira estava acesa, uma mesinha de vidro no centro dos sofás na sala, uma mesa de jantar com cadeiras de madeira, e a porta do quarto, que Branca não queria entrar, para ela era falta de educação. Mais não foi tudo isso que lhe chamou a atenção, o que gritou seu nome para fita-lo. Aquele objeto preto, com calda e teclas.
- Você toca? – Perguntou Branca.
- Às vezes, quando estou deprimido. – Disse Alphonse rindo.
Branca também riu, e depois se sentou no sofá. Alphonse a acompanhou.
- O que gosta de fazer? – Perguntou Branca.
- Várias coisas. Mais tem uma que virou uma prioridade. – Disse ele, chegando mais perto de Branca.
- O que? – Perguntou Branca, também chegando mais perto de Alphonse, até que eles estavam de frente um para o outro.
- Ver você sorrir. – Disse ele.
Branca sorriu ao ouvir aquilo.
Se Alph fosse para a guerra, eu sentiria falta dele. Sentiria?
Branca sentiu-se confusa com aquele pensamento. Nunca conheceu um garoto como Alphonse, ele era frio às vezes, engraçado e romântico.
- Tenho uma coisa para te dar. – Disse ele, indo até seu quarto.
Quando voltou, tinha uma caixa em suas mãos.
Sentou-se ao lado de Branca novamente e abriu a caixa.
Branca ficou paralisada ao ver o que era. Uma gargantilha com um pingente de coração de rubi.
- Branca esse é o meu coração. – Disse Alphonse seriamente.
Branca apenas fitou os olhos verdes de Alphonse, e se sentiu perdida naquela floresta.
- Branca - continuou Alphonse, pegando a gargantilha da caixa – eu quero dar meu coração a você. – Disse ele, oferecendo o objeto brilhante a Branca.
Branca não disse nada. Apenas sentiu o que estava acontecendo. Ontem foi seu melhor dia por que ela conheceu Alphonse, e agora que ele disse que se apaixonou por ela, ela descobriu que também estava apaixonada.
Branca apenas colocou suas pálidas e sensíveis mãos em cima da mão de Alphonse.
- Você não precisa fazer isso. – Disse ela.
- Por que não? – Perguntou ele confuso.
- Eu gosto de você, eu acho. E você não precisa dessa gargantilha para dizer que gosta de mim. – Disse Branca sorrindo, sabendo que agradaria Alphonse.
- Eu faço questão. – Disse ele, levantando-se.
Branca o acompanhou em seu gesto.
Alphonse posicionou a gargantilha no pescoço de Branca, enquanto ela colocava sua trança para seu ombro direito. Alphonse prendeu o ganchinho da gargantilha, e virou Branca para encará-lo.
Branca estava se sentindo bem, bem não, ótima.
Marina estava certa. Ela arranjou um namorado.
Não importava mais nada para Branca e Alphonse, nem mesmo o que Catherine iria fazer com os dois.
- Vamos lá para fora. – Disse Alphonse.
- Claro. – Respondeu Branca.
...
Os dois estavam se divertindo brincando de pique.
- Eu vou pegar você! – Gritou Alphonse correndo atrás de Branca.
- Nunca me pegará com vida. – Disse Branca rindo e correndo.
Alphonse parou de correr, e sentou-se no chão, aparentando tristeza no olhar.
Branca viu, e correu ao encontro dele.
- O que foi? – Perguntou ela preocupada.
- Não diga isso nem brincando. – Ordenou Alphonse.
- Tudo bem. – Disse Branca tentando sorrir.
Alphonse se levantou.
- Agora, tenho que cumprir o que eu prometi. – Disse ele rindo.
- O que? – Perguntou Branca curiosa.
- Que eu ia pegar você. – Disse ele jogando-se em cima de Branca.
A pequenina caiu no chão com o peso do garoto.
Ambos estavam próximos de novo.
Branca conseguia sentir a respiração de Alphonse em seu rosto.
Alphonse não esperou, e selou seus lábios vermelhos e cheios nos de Branca.
Branca e Alphonse fecharam os olhos e ficaram assim por três minutos.
Quando Alphonse saiu de cima de Branca, ele a ajudou a levantar.
- Branca você sabe que agora que somos namorados, você não pode mais falar com outros meninos. – Disse Alphonse escondendo em suas palavras rígidas uma pontada de ciúmes prematuro.
- Mais eu não gosto de nenhum deles, só de você. – Explicou-se Branca sorrindo.
- Não sei. Tem alguns garotos por ai que te olham de um jeito estranho.
- De que jeito? – Perguntou Branca.
- Um dia eu vou conseguir te explicar. – Disse ele sorrindo, recebendo outro sorriso de Branca.
Alphonse chegou mais perto de Branca de novo, e Branca o ajudou também se aproximando.
- Você sabe isso deve ser um segredo. – Disse Alphonse segurando as mãos pálidas e frágeis de Branca.
- Claro. – Respondeu ela.
- Quero te mostrar meu quarto. – Ao dizer isso, Alphonse puxou Branca para dentro da casa, indo diretamente para o quarto.
Depois de chegar ao destino, Alphonse soltou Branca e sentou-se em sua cama.
- Sabe, quando eu crescer, vou morar aqui com minha esposa. – Disse ele sorrindo.
- Você quis dizer, quando nós crescermos, viremos morar aqui. – Disse Branca deitando-se na cama de Alphonse e deixando sua cabeça em seu colo.
- Claro, se você quiser. – Disse ele encostando de leve seus lábios nos de Branca.
...
Voltando para o corredor de árvores cobertas de neve, Branca parou quando chegou em seu destino.
- Branca. – Chamou-a Alphonse.
Branca o fitou curiosa.
- Posso chamar-lhe de minha Branca? – Perguntou ele sorrindo.
- Por que não? – Perguntou ela.
Alphonse colou seus lábios de novo nos de Branca demoradamente, e depois subiu em seu cavalo, segurando as rédeas do outro cavalo.
- Até amanhã minha Branca. – Disse Alphonse indo em direção ao castelo.
- Até amanhã meu Alphonse. – Murmurou para si mesma Branca, fitando a rosa vermelha em suas mãos.
- Ele é tudo! – Exclamou ela sorrindo e correndo para casa com um sorriso de orelha a orelha.
...
Chegando em casa, Branca tem uma incrível surpresa.
- Não pode ser!- Gritou Branca desesperada.
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