- Snow White Queen escrita por Loveliz


Capítulo 6
- O pedido.


Notas iniciais do capítulo

Sabem, eu amei fzeer esse capítulo, simplesmente porque o Alphonse vai se soltar, ou seja, ele vai fazer a Branca se apaixonar por ele



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/49685/chapter/6

Branca avistou dois cavalos, um branco e um marrom.

 

- Vamos. – Disse Alphonse sorrindo para Branca. E entregando-lhe a rosa.

 

- Ela combina com você. – Continuou ele sorrindo de novo.

 

Depois de ajudá-la a subir no cavalo, ele subiu sobre o seu, e ambos foram para o lugar onde Alphonse escolheu.

 

- Alphonse. – Chamou Branca.

 

- Sim?

 

- Posso te chamar de Alph? – Perguntou ela sem jeito.

 

Ele apenas sorriu e assentiu.

 

A menina sorriu também e de repente, puxou as rédeas do cavalo, depois, o mesmo parou.

 

Tudo ali era lindo. A neve não cobria todo o lugar, mais os flocos enfeitavam as árvores, e as plantas no local.

 

Na grama, havia um espaço para sentar, pois a neve não iria atrapalhar aquele casal.

 

Alphonse pensara em tudo, para ele, tudo ia ser perfeito.

 

- Deixe-me ajudá-la. – Pediu Alphonse, descendo de seu cavalo e indo em direção a Branca.

 

Branca segurou em seus ombros e desceu.

 

Ao descer, os rostos dos dois ficaram a poucos centímetros de distancia.

 

- Err... Vamos? – Perguntou Branca, corando, e muito.

 

Alphonse só sorriu de novo.

 

Branca percebeu também que havia uma casinha ali.

 

- De quem é? – Perguntou ela, apontando para o imóvel.

 

- É minha, trouxe você aqui para passarmos um tempo dentro e fora da casa. – Disse ele.

 

A casa era de madeira avermelhada, o telhado tinha telhas de um vermelho cor de sangue, e as janelas tinham plantinhas, cortinas pretas de seda, e vidros transparentes.

 

Eles foram em direção a casa, e Alphonse ao chegar abriu a porta para Branca, e depois entrou.

 

Lá dentro, não parecia que Alphonse morava ali. Existia uma estante de vários tipos de livros, a lareira estava acesa, uma mesinha de vidro no centro dos sofás na sala, uma mesa de jantar com cadeiras de madeira, e a porta do quarto, que Branca não queria entrar, para ela era falta de educação. Mais não foi tudo isso que lhe chamou a atenção, o que gritou seu nome para fita-lo. Aquele objeto preto, com calda e teclas.

 

- Você toca? – Perguntou Branca.

 

- Às vezes, quando estou deprimido. – Disse Alphonse rindo.

 

Branca também riu, e depois se sentou no sofá. Alphonse a acompanhou.

 

- O que gosta de fazer? – Perguntou Branca.

 

- Várias coisas. Mais tem uma que virou uma prioridade. – Disse ele, chegando mais perto de Branca.

 

- O que? – Perguntou Branca, também chegando mais perto de Alphonse, até que eles estavam de frente um para o outro.

 

- Ver você sorrir. – Disse ele.

 

Branca sorriu ao ouvir aquilo.

 

Se Alph fosse para a guerra, eu sentiria falta dele. Sentiria?

 

Branca sentiu-se confusa com aquele pensamento. Nunca conheceu um garoto como Alphonse, ele era frio às vezes, engraçado e romântico.

 

- Tenho uma coisa para te dar. – Disse ele, indo até seu quarto.

 

Quando voltou, tinha uma caixa em suas mãos.

 

Sentou-se ao lado de Branca novamente e abriu a caixa.

 

Branca ficou paralisada ao ver o que era. Uma gargantilha com um pingente de coração de rubi.

 

- Branca esse é o meu coração. – Disse Alphonse seriamente.

 

Branca apenas fitou os olhos verdes de Alphonse, e se sentiu perdida naquela floresta.

 

- Branca - continuou Alphonse, pegando a gargantilha da caixa – eu quero dar meu coração a você. – Disse ele, oferecendo o objeto brilhante a Branca.

 

Branca não disse nada. Apenas sentiu o que estava acontecendo. Ontem foi seu melhor dia por que ela conheceu Alphonse, e agora que ele disse que se apaixonou por ela, ela descobriu que também estava apaixonada.

 

Branca apenas colocou suas pálidas e sensíveis mãos em cima da mão de Alphonse.

 

- Você não precisa fazer isso. – Disse ela.

 

- Por que não? – Perguntou ele confuso.

 

- Eu gosto de você, eu acho. E você não precisa dessa gargantilha para dizer que gosta de mim. – Disse Branca sorrindo, sabendo que agradaria Alphonse.

 

- Eu faço questão. – Disse ele, levantando-se.

 

Branca o acompanhou em seu gesto.

 

Alphonse posicionou a gargantilha no pescoço de Branca, enquanto ela colocava sua trança para seu ombro direito. Alphonse prendeu o ganchinho da gargantilha, e virou Branca para encará-lo.

 

Branca estava se sentindo bem, bem não, ótima.

 

Marina estava certa. Ela arranjou um namorado.

 

Não importava mais nada para Branca e Alphonse, nem mesmo o que Catherine iria fazer com os dois.

 

- Vamos lá para fora. – Disse Alphonse.

 

- Claro. – Respondeu Branca.

 

...

 

Os dois estavam se divertindo brincando de pique.

 

- Eu vou pegar você! – Gritou Alphonse correndo atrás de Branca.

 

- Nunca me pegará com vida. – Disse Branca rindo e correndo.

 

Alphonse parou de correr, e sentou-se no chão, aparentando tristeza no olhar.

 

Branca viu, e correu ao encontro dele.

 

- O que foi? – Perguntou ela preocupada.

 

- Não diga isso nem brincando. – Ordenou Alphonse.

 

- Tudo bem. – Disse Branca tentando sorrir.

 

Alphonse se levantou.

 

- Agora, tenho que cumprir o que eu prometi. – Disse ele rindo.

 

- O que? – Perguntou Branca curiosa.

 

- Que eu ia pegar você. – Disse ele jogando-se em cima de Branca.

 

A pequenina caiu no chão com o peso do garoto.

 

Ambos estavam próximos de novo.

 

Branca conseguia sentir a respiração de Alphonse em seu rosto.

 

Alphonse não esperou, e selou seus lábios vermelhos e cheios nos de Branca.

 

Branca e Alphonse fecharam os olhos e ficaram assim por três minutos.

 

Quando Alphonse saiu de cima de Branca, ele a ajudou a levantar.

 

- Branca você sabe que agora que somos namorados, você não pode mais falar com outros meninos. – Disse Alphonse escondendo em suas palavras rígidas uma pontada de ciúmes prematuro.

 

- Mais eu não gosto de nenhum deles, só de você. – Explicou-se Branca sorrindo.

 

- Não sei. Tem alguns garotos por ai que te olham de um jeito estranho.

 

- De que jeito? – Perguntou Branca.

 

- Um dia eu vou conseguir te explicar. – Disse ele sorrindo, recebendo outro sorriso de Branca.

 

Alphonse chegou mais perto de Branca de novo, e Branca o ajudou também se aproximando.

 

- Você sabe isso deve ser um segredo. – Disse Alphonse segurando as mãos pálidas e frágeis de Branca.

 

- Claro. – Respondeu ela.

 

- Quero te mostrar meu quarto. – Ao dizer isso, Alphonse puxou Branca para dentro da casa, indo diretamente para o quarto.

 

Depois de chegar ao destino, Alphonse soltou Branca e sentou-se em sua cama.

 

- Sabe, quando eu crescer, vou morar aqui com minha esposa. – Disse ele sorrindo.

 

- Você quis dizer, quando nós crescermos, viremos morar aqui. – Disse Branca deitando-se na cama de Alphonse e deixando sua cabeça em seu colo.

 

- Claro, se você quiser. – Disse ele encostando de leve seus lábios nos de Branca.

 

...

 

Voltando para o corredor de árvores cobertas de neve, Branca parou quando chegou em seu destino.

 

- Branca. – Chamou-a Alphonse.

 

Branca o fitou curiosa.

 

- Posso chamar-lhe de minha Branca? – Perguntou ele sorrindo.

 

- Por que não? – Perguntou ela.

 

Alphonse colou seus lábios de novo nos de Branca demoradamente, e depois subiu em seu cavalo, segurando as rédeas do outro cavalo.

 

- Até amanhã minha Branca. – Disse Alphonse indo em direção ao castelo.

 

- Até amanhã meu Alphonse. – Murmurou para si mesma Branca, fitando a rosa vermelha em suas mãos.

 

- Ele é tudo! – Exclamou ela sorrindo e correndo para casa com um sorriso de orelha a orelha.

 

...

 

Chegando em casa, Branca tem uma incrível surpresa.

 

- Não pode ser!- Gritou Branca desesperada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!