The Doctor and Rose are back escrita por Belle de Jour


Capítulo 9
Um plano maior


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, eu estive muito ocupando, estudando pro vestibular, uma locura, então não tive tempo de atualizar a fic e nem de responder os comentários, mas eu prometo que vou responder todos e não vou mais sumir rsrsrs.



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Enquanto isso no lado mais obscuro da galáxia mais distante...

–Você já convenceu ela? – disse uma voz sombria que partia do lado mais escuro da sala.

–Ainda não, mas estou quase lá, eu já consegui reunir todos os filhos do tempo e ontem foi registrado mais uma manifestação do Bad Wolf. – falou Master com a voz meio tremula.

“Master, que parecia não ter medo de nada, tremia ao ouvir aquela voz, o que estaria o assustando tanto?”

–Você precisa ser mais rápido, nós precisamos dela o mais rápido possível – gritou – o tempo está acabando, não podemos deixar que nossa raça chegue ao fim pelas mãos desse... Doctor! – cuspiu a última palavra.

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Em Torchwood, iniciou-se uma discussão sobre quem iria retornar a Londres e quem iria ficar. O Doctor queria muito ir para descobrir de uma vez por todas o que está acontecendo, mas ao mesmo tempo não queria deixar Rose. Por fim ficou resolvido que Rose iria junto com o Doctor e Jack, ela já estava dentro da Tardis mesmo e se o Master estava atrás dela era melhor que ela ficasse com o Doctor, pois só a Tardis poderia protegê-la.

A Tardis dessa vez pousou dentro do prédio, no andar onde eles estiveram antes.

Jack foi o primeiro a sair da Tardis, o Doctor ficou para trás no quarto de Rose. Ele se sentou na beirada da cama e segurou a mão dela e deu um beijo em sua testa e disse:

–Tudo vai ficar bem Rose, eu prometo!

Ao sair da Tardis ele passou a mão pela cabine e pediu que a máquina do tempo a protegesse.

–Bem, vamos descobrir o que há no andar de baixo – ele disse ainda com uma expressão preocupada no rosto.

Eles pegaram o elevador e foram para o andar número 49. Nesse andar havia um hall com quatro portas, estava completamente vazio e quieto. Jack experimentou uma porta, mas não havia nada, apenas uma sala vazia, tentou outra e também nada. A terceira porta tinha uma fechadura diferente que só pôde ser aberta com a ajuda da chave de fenda sônica.

–Pra que trancar uma porta se ninguém pode chegar a esse andar?

–Só pelo fato de haver um filtro de percepção, não significa que ninguém possa subir aqui.

Quando entraram na sala eles foram surpreendidos por várias pessoas que dizia sem parar a mesma frase: Você será deletado? Você será deletado? Você será deletado?

Jack fechou imediatamente a porta ele olhou para o Doctor perguntando o que era isso, mas ele parecia tão confuso quanto Jack.

–Essa pessoa são cybermans? Mas como, elas parecem pessoas comuns?

–Eu não sei, talvez, mas porque estão presas aqui?

–Uma experiência que não deu certo?

–Oh espere!

–O que foi?

–Agora eu entendo tudo!

–Então explique!

–Esses andares não estão sob um filtro de percepção!

–Mas como?

–As pessoas não vem aqui por que elas sabem o que tem aqui, todas as pessoas que estão aqui são cybermans.

–Mas como isso é possível? O prédio inteiro?

–Lembra-se de quando nós estávamos na lanchonete e todas as pessoas pararam e ficaram nos encarando?

–Sim, e de repente elas voltaram ao normal, como se estivessem sendo controladas por alguma coisa.

–Exatamente!

–Mas Doctor, se todos são cybermans e sabem que estamos aqui...

–Rose! – foi tudo o que ele disse e saiu correndo pelas escadas com Jack atrás de si.

Quando ele chegou no andar de cima, a Tardis estava cercada por pessoas cybermans.

–Você será deletado! – todas as pessoas esticaram seus braços e de cima deles surgiram pequenas armas que apontavam para Doctor e Jack.

Jack em reação pegou a sua arma e apontou para as pessoas mesmo sabendo que o Doctor não gostava de armas. Sorte a dele de que o Doctor nem percebeu seus movimentos por estar a tento a duas coisas mais importantes de sua vida. Seu lar e sua amada.

O Doctor já estava cheio do joguinho do Master e em um impulso e ele se aproximou dos cybermans e num tom de voz que denunciava sua raiva disse:

–Eu exijo saber! O qual é a intenção de vocês aqui?

E pela grande porta da sala entrou o outro senhor do tempo.

–Doctor, você não conseguiu mesmo descobriu os meus planos, será que eu posso considerar isso uma vitória? Acho que sim!

–Você já foi longe de mais com esse seu joguinho, todas essas pessoas, o que você fez com elas? E o que você quer com a Rose? – o Doctor gritou.

–Ui! O Doctor está bravinho!

–Já chega – Jack interviu apontando uma arma para Master.

–Jack! – Doctor o impediu.

–Está bem eu acabou a graça você não entenderam o jogo, não seguiram as regras, vamos lá pessoal podem ir embora a brincadeira acabou.

Então todos os cybermans guardaram suas armas e saíram da sala deixando apenas Master, Doctor e Jack no local junto com a Tardis.

–O soldado americano vai ficar também, pensei que fossemos ficar a sós – Master disse em tom de deboche.

O Doctor olhou para Jack e mesmo sem ele dizer nenhuma palavra Jack já havia intendido tudo, então saiu. Isso era uma coisa a ser resolvida entre os dois senhores do tempo.

–Vamos diga, o que você quer com a Rose?

–Olha Doctor, a sua amada humana é muito especial, ela pode fazer coisas que você nem imagina!

–Oh pare de enrolação e diga logo o que está fazendo aqui!

–Bom indo direto ao ponto – ele disse se aproximando da Tardis – eu preciso da sua humana para fazer um serviço para mim e eu sei que ela vai, não adianta protestar, não adianta tentar me impedir, ela vai fazer o que eu quero por livre e espontânea vontade.

–E como você pretende fazer isso?

–Simples, pegando o senhor do tempo preferido dela.

Então Master pegou um aparelho parecido com a chave de fenda sônica do Doctor e emitiu um som terrível que o deixou atordoado. Ele colocou as mãos nos ouvidos e se encolheu todo e começou a gritar.

Master olhava atento para Tardis que de repente começou a emitir um brilho dourado e as portas abriram e Rose saiu de dentro da nave, ela toda brilhava tão forte que chegava a ofuscar a vista de quem olhasse diretamente para ela. Do lado de fora da sala Jack percebeu o brilho por debaixo da porta, então entrou, mas ficou paralisado ao ver Rose. Ela parecia estar em um estado de transe, ela não disse nada, apenas apontou o seu braço para Master e o aparelho que ele usava se desfez em pó.

O Doctor após o cessar do som que o atordoava se levantou e foi correndo para Rose, segurou o rosto dela e disse:

–Rose, por favor, você não pode utilizar essa energia, isso vai te matar!

–Doctor, eu tenho que te manter a salvo! – assim a luz dourada que a envolvia desapareceu aos poucos, o Doctor a segurou pois ela estava um pouco zonza, Jack se aproximou e a ajudou colocando- a sentada no chão junto a Tardis.

O Master estava parado e parecia maravilhado com a cena, se esquecendo até de seu propósito. Jack foi em direção a ele e o segurou olhando para o Doctor e Rose perguntando:

–O que eu faço com esse aqui? Já faz muito tempo que eu estou querendo acertar as contas com ele.

–Vamos leva-lo para Torchwood, lá ele vai nos contar tudo.

–E os cybermans?

–Infelizmente eu não posso salva-los, com a ajuda da chave de fenda sônica ele desativou todos os cybermans com seu usual ‘Sinto muito’. Mais uma vez pessoas estavam sendo mortas por causa dele.

O Doctor levou Rose para dentro da Tardis e Jack levou Master e o algemou. “Ele ficou se perguntando por que o Doctor tinha algemas na Tardis.” Parecia que o problema estava resolvido, mas mal sabiam eles que tudo isso fazia parte do plano de Master e o pior, de um plano maior de alguém que eles conheciam muito bem.


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