Celebrities&Famous escrita por GuilhermeAraújo


Capítulo 5
Percy - Eu? Modelo?


Notas iniciais do capítulo

Comentem, favoritem e recomendem.



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Acordo com o meu despertador tocando. Resolvo dormir mais 5 minutos, mas sou atrapalhado com meu Bleckbarry anunciando que chegou uma mensagem.

– Se for da operadora eu jogo esse tijolo pela janela! – Falo com raiva, mas obviamente não iria jogar o meu celular pela janela. E nem precisava. Era o Grover, meu único amigo.

A mensagem dizia: Percy, hoje não vai ter aula. Os professores fizeram greve HAHAHA!

Um sorriso escapou pela enorme felicidade. Não vai ter aula! Tem coisa melhor que acordar 06h00min da manhã pra ir ao inferno da faculdade e descobrir que não haverá aula? Acho que não.

Agora sim, vou dormir mais 5 minutos – 3h00. Coloco meu celular no chão mesmo e me cubro com o cobertor até a cabeça e tento dormir. Mas minha mãe veio me acordar. Velho...!

– Acorda filho! Vai perder o ônibus pra faculdade. – Minha mãe literalmente gritou.

Ela não entra mais em meu quarto sem eu disser pra entrar. O motivo, minha mãe já me pegou pelado mês passado. Vergonhoso.

– Não tem aula, mãe! – Grito de volta.

– O que? Como assim? Posso entrar? – Odeio quando me fazem mais de uma pergunta pra responder de uma vez.

– Pode mãe. To pelado não. – Dei uma risada meio que escandalosa lembrando-se da cara dela naquele dia. Foi épico!

– Engraçadinho. – Ela abre a porta bem devagar. Vendo se eu não estava pelado. Meu corpo é tão feio assim? – Como assim não vai ter aula?

– Os professores fizeram greve. Grover acabou de me mandar uma mensagem avisando. – Pego meu celular e procuro a mensagem e entrego a minha mãe. – Pode ver, não estou mentindo.

Minha mãe lê a mensagem em voz alta, o que eu acho desnecessário já que eu sabia, e me olha com uma cara de: Vai mesmo confiar nesse garoto?

– Mãe! O Grover é de confiança. Tanto que somos melhores amigos. – Dei um belo duma ênfase no melhores amigos.

– Não sei não filho, mas esta bem. Quando essa tal greve acaba?

– Não sei e nem quero saber, está bem? Agora deixa eu dormir que eu mereço... – Me levanto e pego meu celular. Coloco-o no lugar que estava, no chão, e me cubro novamente. -... E muito. Boa Noite!

– Filho, está de dia.

– Tanto faz!

– O.K. Depois toma o café da manhã direito que só volto depois do almoço.

Minha mãe trabalha como garçonete na doceria da quinta avenida, a mais frequentada pelos famosos, para ajudar no orçamento. Meu pai não estava dando conta das contas e Dona Sally teve que arregaçar as mangas e arrumar algum dinheiro. Também quero trabalhar e ajudar nas despesas, mas ela não deixa por causa dos estudos. E me sinto muito impotente sem fazer nada em quanto às contas estão estourando no fim do mês. Literalmente.

– O.K. Boa carga horária de trabalho. – Minha mãe ri um pouco. Semanas que ela nem sorria então me senti satisfeito em descontrair ela um pouco.

Volto a dormir, mas não consigo. Fico pensando em como posso ajudar meus pais. Minha mãe até que consegue trabalha, mas meu pai não. Ele já tem 52 anos e sua saúde não é lá essas coisas.

Quando pego meu celular pra ver as horas já marcavam 08h00min. Fiquei pensando tanto tempo assim? Recorde!

Levanto já que o sono foi embora e vou em direção para o meu guarda-roupa. Pego minhas roupas casuais – uma camiseta vermelha lisa, uma calça jeans azul-escuro quase que um preto e um tênis all star azul.

Vou ao meu banheiro e fico me encarando um pouco. Nem me preocupo em pentear o cabelo, pego minha escova e começo a escovar os dentes.

Desço as escadas em direção à cozinha para o café da manhã que não estava muito farto. Só pão, margarina e café. Mas agradeço muito por ter comida na mesa sabendo dos esforços de meus pais para não faltar nada para mim.

Como calmamente e sozinho. Todos estavam trabalhando nessa hora e eu aqui, sem fazer nada. Saco...!

Já terminado o café da manhã penso em o que vou fazer agora, já que não haveria aula. Shopping foi à primeira coisa que me veio à cabeça. Saio de casa a trancando e me apresso a pegar o ônibus.

Meu bairro é bem pobre e logo em frente de casa tem um parquinho, que um dia era para as crianças. Era. Agora é um ponto de venda e consumo de drogas.

Pego o ônibus no ponto que vai em direção ao cento de Nova Iorque, que estava bem cheio. Uma velinha entrou no ônibus e ficou de pé, já que estava tudo cheio.

Penso e decido, vou dar o meu lugar pra idosa e foi que eu fiz. A idosa murmurou um “Deus te abençoe, filho” e se esparrama onde eu estava.

A viagem foi inteira assim, eu em pé, enquanto alguns infelizes mexiam comigo por ser o único em pé. Agradeço a Deus porque meu ponto chegou.

Já estava no centro de Nova Iorque e o shopping Mall of America ficava a uns seis quarteirões.

Não me apreço, ando devagar até que avisto uma lojinha de rua onde só se vende revistas, desde a People e Time até aquelas revistinhas semanais de novelas. Entro como se fosse comprar alguma coisa, mas só pra passar o tempo mesmo.

De cara avisto a Time e obviamente foi a primeira que eu peguei para olhar. Olha a naipe da revista. Na capa estavam duas montagens de fotos. A da Lupita Nyong'o e da Annabeth Chase, as duas segurando o Oscar. E no rodapé da capa estavam outras notícias menos importantes como: Bomba: Jason Grace e Piper Mclean são flagrados juntos; Atena Gaulle Chase virá à Nova Iorque para construir um novo teatro, O grande fotógrafo italiano Nico Di Ângelo visita E.U.A a trabalho e outras coisas.

– Vai comprar ou vai ficar só olhando mesmo? – Perguntou o vendedor. Um homem de velho com estilo meio de açougueiro.

– Vou ficar só olhando mesmo? – Rebati e olhei de volta para a revista.

– Então caí fora, malandro! – Falou o vendedor bufando na minha nuca.

Fui embora porque não queria mais nenhuma encrenca. Estava a caminho do shopping olhando os estabelecimentos vendo se alguma loja tinha a ver com a minha cara para pedir emprego. Mas nada. Só loja de roupas e perfumarias – nem a pau, cara. Se encontra-se alguma loja de esportes, quem sabe.

Quando dou por mim cheguei ao shopping Mall of America que é bem alto. Passo pelos seguranças me encarando porque já fui expulso do shopping uma vez por causa de briga. Por dentro é cheio de escadas rolantes e dois elevadores. Várias lojas de roupas, sapatos e perfumarias. Mas o que me chama a atenção mesmo é o Mc Lanche. Entro e peço o mc lanche feliz. Mais ou menos cinco minutos depois chega meu lanche e como naturalmente.

Uma coisa me intrigou. Tem uma mulher ruiva me encarando desde que eu passei pela loja Azarro e esta me encarando até agora. Acho que esta me seguindo, mas tenho certeza quando ela vem em direção da minha mesa e senta como se fosse uma conhecida.

– Bom Dia. – Ela disse. Mas não respondo e em troca lanço um olha de Você esta louca? Mas percebo que ela é bonita. Cabelo ruivo, olhos verdes claros e várias pintas em seu rosto. – O.K. Você deve estar achando que eu sou louca, mas eu estive te observando desde que entrou no shopping.

– Percebi-se. Mas não é nenhum sequestro não, né? – Falei, mas depois percebi que foi uma pergunta muito idiota. Em troca ela ri.

– Não. Pode ficar tranquilo. Meu nome é Rachel Dare e eu sou uma oleira. – Agora fiquei boiando.

– Como assim oleira? – Mas olheira não é aqueles roxos embaixo dos olhos? Como Lê-se meus pensamentos ridículos ela completou.

– Não olheira de cansado, mas sim oleiras de como aquelas pessoas são mandadas por distintas empresas procurando novos talentos em lugares como esse, o shopping.

– Então... – A encorajei a continuar.

– Então achei você. – Opa...

– Como assim eu? Eu não tenho nenhum talento.

– Tem sim! E é a beleza. – Falou tão naturalmente que me deu raiva. Senti minhas bochechas esquentarem.

– Eu não entendo. – Rebati. Eu sei que sou bonito, mas chamar a atenção de uma oleira é demais – Isso é brincadeira?

– Não. Sou oleira da agencia de modelos Models, muito respeitada a final.

– Já ouvi falar dessa agencia Models. – Falei me interessando e dei conta que eu nem toquei no meu mc lanche feliz, e nem me importava mais já que o assunto estava bom. – E como funciona isso?

– É assim. A oleira, que no caso sou eu, procura alguém, quem no caso é você, para fazer um teste, que no caso é de modelos. Simples! E se você aceitar vai para uma republica em outra cidade, Hollywood, com outros caras. Se eu não me engano são uns três ou quatro. Ah! E é tudo pago. E se não conseguir volta para Nova Iorque com tudo pago também.

– Não acredito.

– É sério, e o cachê é bem alto pro tipo de trabalho que a Models procura. O escolhido vai ser o parceiro de fotos da famosa que está em alta.

– E que seria essa famosa em alta. Existem tantas.

– Nós não falamos antes de assinarem o contrato. Mas posso garantir que não é fria.

– Acho que vou embora, moça. Está tudo tão... Esquisito.

– Toma meu cartão. – Ela pegou um cartão vermelho de sua bolsa e me entregou. – Mas lembre-se o cachê é bem alto e os outros caras que te falei já estão na republica em Hollywood com tudo pago. Lembre-se que o cachê é bem alto. Me liga.

Murmurei um O.K e me despedi da tal Rachel. Nem toquei no meu lanche.

Fui para o ponto de ônibus e voltei para casa.


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