Minha doce fera escrita por C0nfused queen


Capítulo 18
Capítulo 18.


Notas iniciais do capítulo

esse capítulo foi um bonus, uma preparacao para a batalha, nao sei quando vou postar de novo, porque vou me esforcar ao maximo para deixar tudo perfeito para vocês, meus amores, quero agradecer a todos que comentaram, aos novos leitores, e aos meus queridos fantasminhas. continuem comentando e muito obrigada pelas ideias que voces mandaram, com certeza, eu vou aproveitar o maximo, espero que gostem.



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Meu coração batia forte, pesado, acelerado, claramente audível a todos os presentes no cômodo, minha respiração estava desregulada, meu peito subia e descia descontroladamente, minhas mãos tremiam discretamente, as lágrimas começaram a correr, quentes tocando meu rosto, descendo de meus olhos como cascatas, levei minha Mao instintivamente a minha barriga, meu bebe, minha vida, eu não poderia deixar ninguém tocar nele, ninguém machuca-lo, eu não o perderia. Contornei calmamente a pequena elevação em meu ventre, senti um leve movimento, meu pequeno parecia notar que algo estava errado e agora parecia se manifestar. Adam ao ver meu estado, correu para meu lado e me envolveu com seus braços, afagando meus cabelos, pronunciando palavras de conforto, tentando em vão fazer com que eu não prejudicasse nosso filho.

–Ele não vai leva-lo, não vai tira-lo de mim. – eu gritava descontroladamente, me apoiando em Adam, buscando qualquer conforto. – Não posso perdê-lo... Adam... Eu não posso...

–Bela? – ele acariciava meus cabelos e reencostava minha cabeça em seu peitoral. – Não vou deixar nada acontecer ouviu bem?

Continuei chorando, abraçada a Adam, ele era tudo que eu tinha meu porto seguro, não poderia ficar sem eles, não sobreviveria ser perdesse mais alguém. Burnier se retirou silenciosamente do quarto, fechando em seguida à porta. Adam me conduziu para a sacada de nosso quarto, ficamos próximos à amurada, assim que a toquei, pude sentir o mármore frio, o vento batendo, provocando um ruído agradável, quando batia nas folhas, o sol tocando meu rosto pareceu por um momento trazer-me a realidade, porém nada era capaz de diminuir o ritmo de meu coração.

–Bela? – disse Adam secando minhas lágrimas, afagando minhas bochechas e passando um grosso cobertor de La em volta de meu corpo, a fim de não permitir que a temperatura amena prejudicasse minha saúde. – Sabe que nada vai acontecer não é mesmo? – ele tocou a elevação em meu ventre.

–Adam... – pronunciei com a voz embargada pelo choro, eu ainda esforçava-me para conte-lo. – Não há ninguém nesse mundo em que eu confie mais do que em você... Mas... Ele... – afaguei cuidadosamente minha barriga, minhas mãos a percorreram com um fascínio perceptível, ao mesmo tempo em que um sorriso bobo brotou em meu lábio. – Meu bebê... E simplesmente... Tudo que eu tenho.

Adam se ajoelhou a minha frente, contornou a minha barriga e em seguida a beijou, carinhosamente, ele amava nosso filho, sempre deixava isso bem claro. Eu sabia que ele tinha medo, tentava mostrar que era forte, que conseguiria me proteger, mas eu sabia, que ele apenas escondia, sabia que ele tinha medo que meu filho, nosso filho, ficasse só, assim como ele ficara, fora criado por criados, educado rigorosamente por Burnier, que embora se esforçasse, não era seu pai, sempre tivera tantas responsabilidades, tantas obrigações, nunca recebera o apoio dos pais, ou ouvia historias antes de dormir, nunca recebera beijos quando se machucava, ou até mesmo não tinha a quem recorrer quando os pesadelos o atormentavam. Adam tinha pesadelos quase todas as noites, acordava sempre suado, com lagrimas nos olhos, chamando o nome do pai.

–Eu não sou importante? – disse Adam risonho, olhando-me com carinho. – pensei que fosse tudo... Lembra o que disse quando eu a salvei...?

Eu simplesmente gargalhei com suas palavras, já fazia tanto tempo desde o ocorrido, mas ele sempre buscava essa lembrança quando se sentia enciumado.

–Não... – mordi os lábios, tentando conter meu riso. – O que era mesmo?

–Alguma coisa do tipo “Adam eu o amo” e o modo como balbuciou meu nome, você lembra? – ele tocou meu rosto forçando-me a olhar para ele.

–Eu acho que isso nunca aconteceu... – disse fechando os olhos.

–Bela? – ele falou em uma indagação, seu rosto continha certa ofensa, ao mesmo tempo em que um pouco de ironia.

–Não Adam... – eu comecei a sorrir bem alto, assim que ele me abraçou quase que me rodopiando no ar, se não fosse pelo meu peso, que havia aumentado bastante.

–Você lembra... – ele me abraçou mais forte. – Não lembra?

–Sim... – eu sorri e enterrei minha cabeça em seu peitoral, contendo uma risada, ele beijou o topo de minha cabeça.

–Essa sim é a minha bela... – ele falou. – Viu filho, sua mãe não e aquela chorona...

–Chorona? – falei um pouco indignada, e fazendo um discreto beicinho.

Ele riu e me abraçou com forca.

–Vou dar um jeito... De maneira alguma... – ele falou. – Alguém vai tocar na minha família.


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Notas finais do capítulo

Então??