Minha doce fera escrita por C0nfused queen


Capítulo 17
Capítulo 17.


Notas iniciais do capítulo

Decidi postar logo o proximo capitulo, pois como vou voltar as aulas nao quero deixar ninguem curioso, espero que gostem e entendam o novo capitulo, eu nao queria terminar a fic sem a parte da batalha que para mim, e uma das favoritas, este capitulo é totalmente dedicado a minha leitora favorita(eu amo todos voc6es, até meus fantasminhas) Thalia Pevensei, adorei suas ideias bebe, e pode ter certeza que vou usa-las. Nao esquecam de comentar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/496506/chapter/17

Os primeiros raios de sol invadiram delicada e discretamente meus aposentos, o vento batia incessantemente na enorme janela de vidro, provocando um ruído agradável, o bosque permanecia silencioso, quase como se não fosse habitado e as folhas começavam a surgir nas árvores retorcidas, indicando o inicio da primavera, o frio e a neve haviam acabado com certa dificuldade abri meus olhos e permiti que estes se acostumassem com a claridade, toquei meus cabelos, bagunçados e preguicosamente levantei-me do emaranhado de almofadas e lençóis de seda em que eu me encontrava, assim que meus pés tocaram o chão, uma corrente fria percorreu todo o meu corpo, abracei-me, a fim de afastar aquela temperatura a Mena e segui para o enorme vitral, pude ver todo o castelo, tudo estava quieto, cerrei meus olhos e levei minhas mãos ao peito, tanto tempo havia se passado, tanto tempo, aos poucos permiti que as lembranças me invadissem.

“Meu coração batia forte, incessante, quase como se fosse pular de meu peito, minha respiração estava compassada, pesada, cerrei meus punhos, como sempre fazia quando queria buscar forcas, tentando, mesmo que inutilmente, controlar-me. Agora eu me encontrava caminhando, caminhando por entre os jardins do palácio, decorado por rosas, vermelhas, que espalhavam seu delicado perfume, mesmo que com certa dificuldade devido aos sapatos finos e o delicado vestido branco que eu trajava, continuei minha caminhada, em minhas mãos eu trazia uma única rosa, costumava pensar que esta representava o símbolo de nosso amor, ela lembrava-me Adam, bonita, porém capaz de ferir, machucar. Logo pude avistá-lo, ele estava em seu refugio, logo seria nosso, assim como os empregados do castelo, eles estavam em fileiras, apenas Burnier fugia da formação, esperando-me ao lado de Adam, quando o avistei sorri envergonhada, ele rapidamente sustentou meu olhar e me incentivou a continuar, assim que passei pude ouvir os discretos soluços de Madame Marta. Quando finalmente postei-me ao lado de Adam, este pegou minha mão, a apertando logo em seguida, como se tentasse me dar forcas. Burnier começou a recitar algumas palavras, estas passavam despercebidas por mim, que apenas fitava Adam, seus olhos doces, sua boca vermelha, sua pele branca, nada passava despercebido, sua voz quando pronunciou o aceito em alto e bom tom, o modo como ele colocou a aliança em meu dedo, eu me prendia a cada um desses detalhes, mas principalmente no final da cerimônia, quando ele aproximou-se de mim e por entre meus lábios sussurrou, “Eu a ama, minha Bela”, beijando-me em seguida, seu beijo era quente, doce, agradável, reconfortante, sempre passando-me as mesmas sensações, a conhecida corrente elétrica, tudo era o mesmo, porém agora, algo poderia ser distinguido em tudo aquilo, algo se sobressaia, um conhecido sentimento de possessão, agora eu poderia dizer claramente, Adam era meu.”

Uma lágrima teimou em rolar por minhas bochechas rosadas, meus olhos permaneciam cerrados, entregue aquelas maravilhosas sensações, tudo parecia viver em mim novamente, parecia ser retomado, parecia estar vivo. Logo um novo conjunto de sensações foi retomado. Adam beijando-me lentamente, espalhando seus beijos por minha pele macia, nossa primeira noite juntos, segundo ele, a primeira de muitas, até que me permiti ser entregue a uma espécie de lembrança marcante, viva, capaz de mudar toda a minha vida.

“Eu praticamente corria nos corredores do palácio, passando por pinturas, jarros, nada me importava, subia e descia escadas, incessantemente, ate que parei em frente à porta da biblioteca, onde sabia que do outro lado da porta ele se encontrava, provavelmente, resolvendo algum problema do reino, ou apenas entregue a mais uma aventura de seus livros, o que raramente ocorria sem a minha presença. Respirei fundo, tentando acalmar minha respiração, meu peito subia e descia incessante, eu precisava me acalmar, cerrei meus olhos e levei vacilantemente à mão a maçaneta da porta, a abri de uma vez, chamando a atenção de Adam, que rapidamente levantou o olha de seu livro.

–Algo errado? – ele me perguntou preocupado.

–Eu... Eu realmente não sei. – disse tentando controlar minha voz, ele levantou-se e postou-se a meu lado. – Precisamos conversar...

Ele apenas balançou positivamente a cabeça, e tocou minha mão, contornando o anel que permanecia em meu dedo, esta tremia discretamente, algo que não passou despercebido por ele.

–Adam... Eu... – busquei o ar e praticamente joguei tudo sob ele. – Eu estou grávida.

Ele me fitou por alguns segundo, suas mãos, assim como seu olhar, pousaram sob a minha discreta barriga, ele percorreu a mesma, maravilhado, com um sorriso bobo em seu rosto.

–Tem certeza, minha rainha? – ele me perguntou, voltando sua atenção para mim, eu apenas sorri, ele me pegou em seus braços e me rodopiou no ar, nossas risadas poderiam ser ouvidas por todo o castelo, assim que me botou no chão ele me beijou, um beijo apaixonada, ele estava feliz, assim como eu, tudo estava perfeito.”

Agora as lágrimas rolavam de meu rosto, e meus soluços puderam ser ouvidos pelo aposento, acordando meu marido que antes ressonava tranquilamente, ele tateou os lençóis e assim que percebeu a minha ausência procurou-me pelo quarto, ele levantou rapidamente e seguiu em minha direção.

–Bela? – ele tocou meu rosto, secando minhas lágrimas. – amor... Tudo bem?

Eu apenas o abracei com forca, algo que havia se tornado difícil, devido à elevação na região de meu ventre, Adam percorreu sua mão pela mesma, tentando entender o que ocorreu.

–Foram pesadelos? – ele perguntou preocupado. – Sei que esta preocupada com seu pai, assim como com Gastón, Burnier vai à vila todos os dias, buscar noticia, voe sabe que eu não deixaria que nada ocorresse.

–Adam tudo bem... – eu o interrompi. – eu estou bem, digamos que eu fui tomada por lembranças. – ele sorriu minimamente e abraçou-me, nunca deixando de tocar minha barriga.

–E do que você lembrava? – ele perguntou.

Eu corei um pouco e lhe contei tudo, ele sorria de minhas expressões e sempre beijava minha cabeça. Continuamos assim, abraçados, com ele acariciando nosso bebe, desfrutando se nosso felizes para sempre, mas algo no interrompeu, sempre nos interrompia, Adam afastou-se e seguiu para a porta, onde alguém batia desesperadamente. Meu coração começou a bater mais rápido, levei minha mão ao meu ventre e o acariciei, habito que havia se tornado comum, desde que descobrira a minha gravidez. Assim que abriu a porta, Burnier entrou desesperado no cômodo, ele parecia assustado, sua respiração era compassada e suas noticias não pareciam nada boas.

–Receio informar, que não tenho algo agradável para lhes contar.

–Mas o que houve Burnier? – perguntou Adam.

–Acabo de voltar do vilarejo, eles falavam sobre... Eles falavam sobre um grupo de caçadores... Que estavam mando de vosso antigo noivo alteza. – ele disse virando em minha direção. – ele disse estar disposto a salvar sua honra... E...

–E? – perguntei aflita. – Diga Burnier... Diga... – agora eu praticamente gritava.

–Segundo ele... Isso só pode ser feito com o derramamento de sangue... Eles vão invadir o palácio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então??
Só pra deixar bem claro, já passou algum tempo, entao a bela nao e mais uma crianca, ok??