Idiot Guy escrita por Apiolho


Capítulo 7
7 - V de vingança


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindos leitores! *-*

Desculpem-me a demora, mas tive que me esforçar na semana passada e essa por conta das provas. E também está cheio de visitas por aqui, e muitas vezes tive de parar de digitar. Sem falar das reclamações.

Quero muito agradecer a Senhorita Foxface, Reeh Tetsuya, Gio (no 1 também), Raene Melo, AkumaKun e hans por comentar no anterior. São muito importantes para mim, tanto dos novos quanto dos velhos.

Muito obrigada a Helen, Charlot, AngelGirl, M_Kark e Mme Radioactif por favoritar. E ao Akumakun, Mme Radioactif e Marina por acompanhar a fanfic. Sério, adorei demais quando vi.

E onde estão meus outros leitores lindos? Sério, serão super bem vindos e eu adorei. Tanto os que já comentaram, quando os que estão por vir.

Espero que gostem, pois fiz para vocês.



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Capítulo sete

V de vingança

“Por que que todo amor não dura eternamente e quando tudo acaba a gente sente?”

(Belo)

– Quer o que hoje Lie? – disse um garoto, com um sorriso aberto.

Meu apelido de novo, que não me faria esquecer do que sou.

Será que um sanduiche natural? Não, não agora!

– Um doritos de chilli pepper. – sussurrei.

Sua alegria cresceu enquanto me olhava de forma abobalhada.

– Está bem? – questionei em preocupação.

Pareceu se recompor ao me ouvir.

– Não, é que seu sotaque inglês é tão fofo. – declarou.

– Obrigada. – a vergonha me abateu com fúria.

Olhei ao redor e só estavam Ally, James e Patrick ao meu lado. Mesmo que o quarteto esteja presente o namorado da minha amiga não se encontrava aqui, e nem nas cadeiras da cantina.

– Assim você vai engordar Ellie! – repreendeu-me.

– Não me importo. – respondi sem vontade.

Fazer dieta é um saco. Completei em minha mente.

– Então não reclama depois. – revidou.

Acho que tem alguém de TPM.

– Por que o Vincent não está conosco? – questionou.

– Ele resolveu ficar com o amigo dele hoje. – declarou com raiva.

Ou teve uma discussão de relacionamento com o Mitchell. E foi nesse instante que recebi o meu salgado que tanto desejava. Comendo ele com tanto gosto enquanto continuavamos a conversa.

– Como foi o encontro com ele? – quis saber.

– Perfeito! Acredita que no CD que ele colocou para tocar no carro tinha Toxic da Britney? Sei que é estranho por ser homem, mas ganhou um ponto com isso. – deu um grito histérico.

Graças a mim.

– E como está a pontuação dele por enquanto? – enquanto me escorava na árvore.

Ela faz uma tabela para cada pretendente.

– Está em quarenta e sete. – murmurou.

Caramba! Tudo isso? Apesar de não fazer sei como funciona.

– Nunca vi alguém chegar a tanto. – devolvi.

– Eu sei. Acho que ele é o homem da minha vida. - em tom apaixonado.

O amor da minha vida sou eu mesma. Como almas gêmeas.

– Da última vez que falou isso acabou mal.

– Não, agora será diferente. – parecia determinada.

E então as aulas continuaram a correr. E eu não parava de pensar em suas palavras, do carinho que sentia ao falar do seu novo namorado. Todavia sabia que era uma mentira, parte de nosso acordo.

Cheguei em casa após me despistar de alguns garotos enquanto pensava que esse ano ia ser diferente. Que não precisava mais fugir de adolescentes com hormônios à flor da pele. Do qual estão doidos para ter uma noite comigo. Um momento com a rainha da escola.

– Filha, o que aconteceu com seu cabelo? E por que está tão suada? Se divertiu hoje? – questionou minha mãe de forma maliciosa.

E então corri para o banheiro, confirmando minhas suspeitas. De que eu não estava arrumada. Se me vissem de longe iam pensar que tinha realmente perdido a virgindade de forma selvagem com alguém.

– Tivemos um treino pesado hoje. – menti.

Sim, eu sou uma líder de torcida. Clichê não?

– E quando vai começar a escolher seu vestido? – continuou.

Neste instante já estava embaixo do chuveiro.

– Nem sei se irei passar esse ano. – gritei sem ânimo.

Se depender daquele professor de biologia eu ia ficar mais tempo com ele.

– Se ficar esperando até lá os melhores já estarão comprados. – reclamou.

Simplesmente dei de ombros e deixei a água cair pelo meu corpo enquanto me ensaboava sem pressa. Pensava em tudo o que aquele crápula tentou fazer e tremi, mesmo que a temperatura esteja quente.

Eu não poderia deixar que aquilo me abalasse.

Sai do box com cautela para não cair e peguei a toalha, secando-me rapidamente. Tentando tirar da minha cabeça o que poderia ter acontecido se não tivessem vindo me acudir. E só de imaginar sentia vontade de vomitar e um nojo se apoderava de mim.

– Você não vai me responder? – berrou.

– Semana que vem eu vejo. – murmurei ao chegar perto dela.

Queria acabar com esse assunto. E então fui em meu computador e peguei uma das fotos que guardava em um documento secreto. Então sorri ao ver aquela imagem preciosa. Digitei em cima da figura, em que ela estava beijando o garoto mais esquisito do colégio. Sendo que é comprometido.

“Mentiu sobre a Ellie estar traindo a amiga com o Vincent Mitchell. E riu bastante com sua equipe. Vai com calma Pamela, se não desmentir o que fez amanhã (se contar sobre essa mensagem para alguém também) essa foto estará em todos os armários e pelo corredor. Tem muito mais da onde saiu essa, então nem adianta rasgar. Dessa vez não é você a próxima a gargalhar não é?”

Coloquei uma roupa preta larga e uma máscara do “v for vendetta”, assim como o capuz para que meu cabelo ruivo não aparecesse. Até porque saberiam que era eu mesmo sendo noite. Passei pela cozinha e vi minha mãe e meu pai se agarrando, espremidos do lado da geladeira.

Pareciam dois adolescentes.

– Vou sair. – gritei antes de abrir a porta e fechar com força.

Minha sorte foi que não me viram.

Fui de bicicleta e pedalei até perto da residência dela, deixando o veículo na esquina. Era noite, e não tinha pessoas andando pela rua. Caminhei até a porta e deixei embaixo dela. Dobrado e escrito, escrito em letras que recortei de uma revista estava seu nome. Para terem a certeza de que era para ela. Apertei a campainha e corri, pulando o muro com pressa.

Aliviada me senti quando cheguei à minha casa. Depois de trocar de roupa e colocar na sacola que tinha em mãos. A mesa estava preparada e eu apenas comi e fui correndo para o quarto ao escutar o meu celular tocar.

Número desconhecido

Era isso que aparecia na tela.

– Alô. – minha voz saiu tremula.

– Está bem Ellie? – em tom suave.

Acalmei-me ao saber que era apenas o Vincent.

– Bem melhor que ontem. – sussurrei.

– Eu fiquei pensando em te ligar quando a Ally me informou seu telefone, e eu realmente não ia, mas a preocupação foi maior que meu orgulho. – confidenciou.

Um sorriso se formou em minha face nesse momento.

– O Mitchell falando isso é novidade. – e rir foi inevitável.

Mas eu não quero mais que continue a mentir. Que fique escondendo de seus amigos. Se continuar assim vou achar que não gosta deles, e nem de ninguém. Só que isso, para mim, não seria surpresa. – deu-me um sermão.

Minha alegria foi quebrada junto com sua última frase.

– Você é um tremendo de um idiota! – exclamei antes de desligar.

E as lágrimas que se encontraram no canto dos olhos desceram pelo meu rosto. Manchando o travesseiro que tinha ganhado da Alisson. Principalmente porque eu realmente estava começando a achar que tudo que ele dizia era verdade.

Ainda bem que era um dia de sol. Assim eu poderia colocar o meu óculos de sol, permitindo com que não me vissem com a face abatida, e deixando o meu cabelo como estava. Vesti uma blusa rosa e saia.

Vou com o pai até a escola e o vejo partir com o carro depois de me dar um beijo terno no rosto. Como sempre me desejando sorte. E ao passar pelo pátio vejo muitas pessoas fazendo uma roda.

– O que aconteceu? – pergunto para um garoto que estava do meu lado.

Seu rosto ficou vermelho e ele tremeu.

Ah, a reação Ellie.

– Parece que alguém está brigando com um professor. – declarou depois de um tempo.

Simplesmente agradeci com nervosismo e fui em direção a multidão. Querendo conferir o que pensava. Que provavelmente era o de biologia que estava lá apanhando. Só que ao imaginar não sentia pena, mas como se estivesse novamente vingada.

– Tomara que o meu namorado não fiquei tão machucado, já que vamos sair hoje. – exclamou a Ally.

Ia dizer o mesmo, até porque saber que realmente era o Mitchell que estava lá me deixava apreensiva. Então me virei em sua direção, vendo algo diferente decorando seu rosto. Fazendo-me esquecer o outro assunto por um momento.

– É... por que fez isso? – questionei por curiosidade ao apontar.

– Gostou? O Vincent disse que achava bonito alguém com franja, então marquei com o cabeleireiro e cortei. E por que está usando o óculos? – respondeu.

Ela sempre tinha esse outro defeito, aquele de sempre querer mudar para agradar os outros. Eu também tinha, mas ao contrário dela eu omitia algumas coisas que gostava.

Por medo, puro pavor de não me aceitarem assim.

– Ficou bom em você. E o sol está muito forte. – dei de ombros.

E então uma voz no meio dos alunos nos interrompeu.

– Você está demitido Sr. Laurence. – declarou o diretor.

Passei pelos que estavam a minha frente e me aproximei da pessoa responsável pelo meu desespero. O cara que quase me estuprou.

– Por quê? – o jeito presunçoso.

– Além de se atracar com um aluno ainda abusou de algumas garotas daqui.

– Quem disse isso? Tem como provar? – nesse momento a voz tremeu um pouco.

– Quem tiver sido levante a mão, fazendo o favor. – gritou o chefe do colégio.

Praticamente tremeliquei e o loiro chegou perto de mim, abraçando-me com delicadeza enquanto massageava meu braço de forma devagar. Protegendo-me e dando-me apoio. Mesmo depois de me insultar como fez por telefone.

– Diga, essa é a chance. – em um murmúrio.

Parecia uma gelatina, daquelas moles e covardes. Então ele levantou por mim quando menos percebi. E nesse momento mais algumas o fizeram. Como se eu fosse o estopim para que elas se pronunciassem.

– Espero que prestem queixas. – começou. – E você... considere-se demitido, e por justa causa. E tratarei de que nunca mais frequente outro colégio. – ameaçou.

Simplesmente segurei meu braço com o outro e abaixei a cabeça. Indo em direção as pessoas que estavam na roda. Entre um comentário e outro ouvi a palavra “vadia” ou “acho que foi a Ellie que o provocou”. Só que, para a minha sorte, muitas levantaram a mão.

Vi o educador sair pelo portão e todos se dissiparem, apenas restando o nosso grupo. E a Alisson me abraçou antes de se agarrar ao seu namorado. Agradecendo-o por ter me defendido.

– Foi o certo. – afirmou James.

– Estou com medo. Do que estão falando de mim. – a voz abafada e chorosa.

– Eu dou uma porrada nessas vacas se quiser! – exclamou o Patrick.

Minha reação foi rir um pouco de sua frase.

– O que elas disseram? – quis saber o Vincent.

A vontade era de ir em sua direção e colocar um curativo no corte que ganhou por conta da luta de hoje. Por minha causa.

– Que eu tinha o seduzido. – respondi depois de uns segundos.

– Sei que não. A culpa é dele. – urrou.

A raiva expressa no tom de seu rosto, em seus olhos, sua boca e mãos.

Amor, o que achou do meu novo visual? – comentou.

– Está linda. – sussurrou antes de beijá-la.

E nós resolvemos ir para a sala e deixá-los lá. O sinal tinha batido há um tempo, mas iam entender pelo que ocorreu. Coloquei o fone de ouvido enquanto passava pelo corredor, desligando-o ao sentar no meu lugar que me era merecido.

Quando o casal chegou eu peguei meu band-aid colorido e tampei seu machucado com ele. Não resisti, e para mim era como uma forma de agradecimento mudo.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?

Desculpa por não responder seus comentários também. É que realmente estive muito ocupada e sem muito entrar no site. Não tive tempo.

A imagem não é minha. Desculpem-me se tiver erros de português.

Mandem-me reviews com a sua opinião? E quem quer recomendar que nem a linda da Paradise fez? Ficaria super feliz também, por favor galera. Tanto os comentários quando o outro o presente sempre me motivam. *-*

Beijos e até a próxima!