Não Quero Voltar Sozinho escrita por Vine Dugaich


Capítulo 13
Hoje Eu Quero Me Arrepender


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL MEUS LEITORES AMADOS!

Bem, aqui está o capítulo que prometi e... A HISTÓRIA AGORA SÓ VAI TER BAFÃO E MUITA COISA INTERESSANTE PRA ACONTECER!!! ~mentira ~vai ter muita coisa legal por vir tbm.

Enfim, espero que gostem, que comentem, favoritem ou façam o que quiserem. Amo vocês e me desculpe pelo atraso, me perdi com meu presente de Natal (um xbox com kinect e just dance 2015),



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Leonardo virou-se para a direção em que Guilherme estava indo.

[Léo] – Guilherme! - Gih arregalou os olhos. Guilherme parou de andar. - Foi você que me beijou na festa né?

Guilherme tornou seu olhar para Leonardo.

Suspirou... Pronto para responder.


[Guilherme] – Leonardo – disse num tom de surpresa – O que você quer?

[Léo] – Falar com você!

Guilherme arregalou os olhos. Afastou-se um pouco. Sentiu um frio na barriga. Ele pensou em ir embora, mas Gih apareceu ao lado de Léo.

[Gih] – Ele quer falar com você, Guilherme.

[Guilherme] – Mas eu não tenho nada para conversar.

[Gih] – Tem sim. Você não vai embora.

[Léo] – Gih. Calma, por favor! E Guilherme... Eu... Eu só quero conversar.

[Guilherme] – Por que você não conversa com seu namoradinho, o Gabriel?

Neste exato momento, Léo deu uma rápida ofegada. Pensou no que Gabriel poderia estar fazendo agora.



Em Itapira, Gabriel estava na casa do irmão, Gustavo. Era hora do almoço. A família – basicamente pai e filhos – estavam todos reunidos.

[Gustavo] – Fiz um almoço super especial pra vocês – Gustavo colocou uma panela em cima da mesa.

Aliás, a mesa era enorme, ou quase. Era redonda, e tinha muita coisa em cima dela. Panelas, bacias com saladas, copos, suco etc.

Gabriel sentou-se, pegou um prato e foi colocando comida pra ele.

[Gustavo] – Ah! Hoje a noite, vou trazer minha nova namorada.

[Antônio] – Então você está namorando agora?

[Gustavo] – Sim. Já faz umas três semanas. – disse num sorriso enorme. Gustavo olhou para seu irmão – E você Gabriel? – virou os olhos, assustado – Quando vai namorar.

Um enorme silêncio surgiu mais a frente. Gabriel sabia que o irmão descobrirá sobre Léo. E agora o pai também. Ele riu.

[Gabriel] – Eu já estou.

Gustavo estranhou.

[Gustavo] – Hmmm, e quem é?

Gabriel olhou para o pai sorrindo. Viu que ele acenou a cabeça.

[Gabriel] – O Leonardo.

Gustavo teve um breve susto. Pensou em como Gabriel poderia falar com tamanha tranquilidade que estava namorando Leonardo, outro garoto.

[Gustavo] – É... Bem, você...

[Antônio] – Eu já descobri tudo, filho – havia interrompido.

[Gustavo] – Nossa. Eu não sabia. E... Tá tudo bem?

[Gabriel] – Como assim?

[Gustavo] – Ué? Não teve nenhum problema na hora que descobriu? Nada?

[Antônio] – E por que eu teria, filho? Está tudo normal. Não tem motivo pra haver problemas. Independente de seu irmão ser gay ou não. Ele continua sendo meu filho. Continuo amando ele como sempre amei.

Após terminar de falar, Antônio bebeu um pouco de suco, começou a sorrir para os filhos. Os mesmos, retribuiram.

[Gih] – Guilherme, você vai falar com o Léo agora!

[Guilherme] – Eu não vou falar. Eu quero ir embora.

[Léo] – Eu sei que você me beijou! – disse Léo em bom e alto som.

Guilherme, novamente, sentiu um calafrio.

[Guilherme] – Do que você está falando? Eu não te beijei!

[Gih] – Beijou ele sim! Na festa da Larissa!

[Guilherme] – Não! – Guilherme foi embora, empurrou Giovana para o lado e foi saindo.

[Gih] – Espera ai! Ei.

[Léo] – Guilherme! – chamou – Espera. Por favor – Guilherme parou de andar – Gih, por favor, me deixa falar sozinho com ele.

[Gih] – Está bem. – Giovana saiu em direção ao portão, ficou parada lá, para evitar que Guilherme saísse.

[Guilherme] – Está bem. – disse, virando-se para Léo – O que você quer?

[Léo] – Eu sei que você me beijou na festa da Larissa.

[Guilherme] – Mas eu não beijei.

[Léo] – Você está mentindo. Eu sei que foi você, eu senti alguém me beijar. Lá fora da festa. Não foi o Gabriel. A Gih viu você saindo de lá! Bem onde eu estava. Fala Guilherme.

[Guilherme] – Tá! Fui eu! EU TE BEIJEI! – aproximou-se de Léo.

[Léo] – Por quê? Por que você fez isso? – Guilherme não respondia – Responde!

[Guilherme] – Calma Léo. Por que você tá falando assim comigo?

Léo se segurou. A indagação de Guilherme o fez lembrar da festa de Karina. Quando, a primeira vez, Gabriel o beijou.



Gabriel, Gustavo e Antônio terminaram de almoçar. Deixaram os pratos e talheres na mesa.

[Gustavo] – Podem deixar ai. Eu lavo tudo.

[Antônio] – Não filho. Deixa que eu faço isso – sorriu.

Antônio recolheu todos os pratos e os levaram para a pia. Começou a lavar. Gabriel e seu irmão foram para a sala. Sentaram-se no sofá.

[Gustavo] – É... Eu não sabia que você contou para o papai.

[Gabriel] – É – deu uma leve risada – contei sim.

[Gustavo] – E como foi?

[Gabriel] – Bem. Na verdade, ele descobriu. Ele viu eu e o Léo... Nos... bei...

[Gustavo] – Beijando? – deu uma risada – Que jeito de descobrir.

[Gabriel] – É – Gabriel corou.

[Antônio] – Não tem sobremesa, filho? – gritou Antônio da cozinha.

[Gustavo] – Nossa. O sorvete! Esqueci. – Gustavo levantou-se num salto e correu para a geladeira. Lá, ele abriu o congelador e retirou um pote de sorvete de lá. – Aqui.

Depois de terminar de lavar a louça, Antônio foi para o sofá com seu filho. Os três, começaram a tomar o sorvete.

[Léo] – Desculpa.

Silêncio permaneceu. Até que foi quebrado novamente por Leonardo.

[Léo] – Por favor Guilherme, só quero saber a verdade.

[Guilherme] – Eu não quero falar nada! Nada! Deixa eu ir embora. Por favor. – Guilherme continuou o caminho até a saída. Passou por Gih.

[Gih] – Você não vai – segurou no braço de Guilherme.

[Guilherme] – Me solta! – bateu a mão no braço de Gih e foi embora.

[Gih] – Você tem que falar com Léo de um jeito ou de outro! – começou a discursar. Bem alto – Ele sabe que foi você que beijou ele. Ele só quer saber o porquê.

Léo chegou e ficou do lado de Gih. Guilherme parou, mas, continuou de costas para os dois.

[Léo] – Guilherme... Por que você fez isso?

Sem resposta. Apenas silêncio.

[Gih] – Responde meni... – foi interrompida.

[Guilherme] – Porque eu gosto dele!

Gih e Léo se assustaram. Não um susto que, digamos assim, seja ruim. Não esperavam ouvir isso. Pelo menos Léo não esperava ouvir isso.

[Léo] – Como assim? Você gosta de mim? Como você gosta? Você vive me zoando, fazendo brincadeiras sem graça comigo. Voce e o Fábio!

[Guilherme] – É mas...

[Léo] – Não tem mas, Guilherme. Desde que entrei nessa escola, você e seu amigo ridículo vivem me importunando.

[Guilherme] – Me desculpa Léo. Eu nunca quis fazer isso.

[Gih] – Mas por que você fez?

[Guilherme] – O Fábio é chato de mais. Vive me importunando também.Não parece mas... Ele pega no meu pé também.

De repente, a conversa acaba por ali. A diretora da escola aparece.

[diretora] – O que os três fazem aqui ainda? Já deu a hora de irem embora.

[Gih] – Desculpa diretora. Já estamos indo.

Guilherme abaixou a cabeça e foi embora. Léo segurou no braço de Gih e os dois partiram em direção oposta à de Guilherme.

Chegou o feriado de quinta-feira. Léo combinou de ir a um parque aquático com Gih. Bem, acabaram indo Léo e seus pais e Gih e sua mãe.

Giovana e Leonardo estavam deitados numa cadeira de praia. Tomando sol. Antes disso, eles não haviam tocado no assunto sobre Guilherme. Até agora...

[Léo] – Mal dormi essa noite.

[Gih] – Por quê?

[Léo] – Ah Gih... Fiquei pensando nesse assunto do Guilherme. Será que ele gosta mesmo de mim?

[Gih] – Ai Léo. Não sei. Talvez ele...

[Laura] – E ai gente? Ta bom aqui?

[Léo] – Até que tá, mãe.

[Laura] – Do que vocês estavam falando?

Léo e Gih sentiram um pequenino arrepio.

[Gih] – Ah tia Laura... Da escola.

[Laura] – Sim sim – fez uma expressão pouca desconfiada – E o Gabriel?

[Léo] – Ele tá em Itapira com o pai dele.

[Laura] – Ah é verdade. Esqueci. – sorriu – Bem, vou comer alguma coisa, vocês querem?

[Léo] – Eu quero um salgado.

[Laura] – E você Gih?

[Gih] – Ah. Não precisa. Depois eu peço para minha mãe.

Laura sorriu para Giovana, levantou-se e foi comprar o salgado de Léo.

[Léo] – Nossa. Não imagino o que Gabriel poderia fazer se ele descobrisse.

[Gih] – Ai Léo. Calma. Você não sabe como ele reagiria.

[Léo] – E nem quero saber. Aliás... Acho que não vou ligar mais pra esse negócio do Guilherme. To nem ai pra ele.

[Gih] – Isso mesmo – Gih sorriu para Léo e deu um tapinha no ombro dele.

O almoço na casa de Gustavo estava pronto. A namorada dele estava prestes a chegar. Eis que a campainha toca. Era ela. Uma mulher morena. Cabelos cacheados e volumosos. Alta, toda maquiada. Entrou.

[Gustavo] – Gente. Essa é Rebeca. Minha namorada.

[Rebeca] – Boa tarde! – cumprimentou entre sorrisos.

[Gustavo] – Esse é meu pai, Antônio e esse é meu irmão, Gabriel – apontava para os dois quando disse o nome deles.

[Antônio] – É um prazer conhecê-la, querida – a cumprimentou com um beijo no rosto.

Gabriel fez o mesmo. Então, todos sentaram-se na mesa e puseram-se a almoçar.

[Rebeca] – Nossa. Tá muito bom – olhou para Gabriel – Então você é o irmão mais novo. O Gugu – deu uma risadinha – vive falando de você.

[Gabriel] – É? – ficou envergonhado.

Continuaram almoçando.

[Rebeca] – Você namora também?

Gabriel tossiu rápido e arregalou os olhos. Pensou se deveria contar ou não sobre Léo.

[Gustavo] – Ele não gosta muito de namorar.

[Rebeca] – Ah sim. Bem, vejo que você, realmente, é o contrário de seu irmão – deu uma risada. Todos riram juntos também.

Guilherme estava deitado em sua cama. Havia acabado de almoçar.

“Conto ou não”, pensava.

“Eu gosto dele”.

“Eu quero ele”.

“Vou pedir desculpas pra ele”.

“Quero beijá-lo mais uma vez”.

“Quero...”, seu pensamento foi interrompido. A porta de seu quarto se abriu. Fábio entrou no quarto.

[Fábio] – Acabei de chegar.

Guilherme levantou-se.

[Guilherme] – O que você quer fazer?

[Fábio] – Jogar video-game, ora. Ou você acha que somos aqueles viadinhos do Gabriel e Leonardo pra ficarmos nos beijando.

Guilherme fez uma expressão de dó. Mas riu. Fingiu que riu, pois no fundo. Estava com ódio das brincadeiras que fez. E ódio de Fábio.

“Vou falar com ele na escola e vou desabafar tudo”, concluiu no pensamento.

O tempo passou. Era segunda-feira. Todos estavam na sala. Prestes a tocar o sinal para o intervalo.

Léo sentiu que o dia seria chato. E longo também.

Sinal toca.

Alunos saiam das salas.

Gih, William, Gabriel e Léo foram para o mesmo lugar de sempre. O corredor da escola. Sentaram-se no chão. Ficaram conversando. De repente, Guilherme aparece. Os quatro amigos pararam de conversar e olharam para o “intruso”.

[Guilherme] – Léo. Posso falar com você?

Leonardo sentiu um calafrio percorrer a espinha. Como, em pleno público e na frente de Gabriel, ele faria aquilo? Contaria sobre o beijo e sobre ele gostar de Léo?

[Gabriel] – O que você quer com ele? Vai ficar fazendo essas brincadeiras idiotas de novo?

[Guilherme] – Não... Eu...

[Gabriel] – Você o que?

Silêncio...

[Guilherme] – Léo. Me desculpa por tudo o que fiz.

Gabriel estranhou, mudou seu olhar para com Guilherme. Estava confuso e não entendia nada.

[Gabriel] – O que você ta fazendo? É mais uma brincadeira idiota sua e do Fábio?

[Guilherme] – Não! Eu juro.

[Gabriel] – Então por que você ta aqui? O que você quer?

Léo estava sem reação. Não sabia o que fazer ou muito menos o que dizer. Ficou quieto.

[Guilherme] – Léo... Eu...

Gabriel levantou-se. Léo também.

Guilherme estava suando. Parecia estar nervoso. Muito nervoso com a situação. Olhou para os lados e viu que ninguém da escola estava olhando.

Então, o mais improvável, o que menos se esperava... Aconteceu.

Guilherme, num impulso, segurou o rosto de Léo e o beijou.

Gabriel arregalou os olhos. Estava ficando vermelho. Gih e William, que continuaram sentados, ficaram espantados.

[Gabriel] – O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO SEU IMBECIL? – gritou furiosamente.

Leonardo não sabia o que fazer. Estava paralisado. Parecia que, além de cego, estava perdendo todos os outros sentidos. Não conseguia se mexer, falar, mal ouvia. Respirava ofegante.

Gabriel perdeu o controle. Estava com raiva. Puxou Guilherme pelo braço e o tirou de perto de Leonardo.

[Gabriel] – O QUE VOCÊ ACHA QUE TA FAZNEDO SEU IDIOTA? – parecia que iria espumar pela boca de tanta raiva.

[Guilherme] – Eu gosto do Leonardo!

Era tudo o que Gabriel NÃO precisava ouvir. E, sem pensar, fechou o punho e meteu um soco no rosto de Guilherme. O mesmo caiu no chão. Uma marca vermelha estava em sua bochecha esquerda. O olho pouco fechado.

Gabriel foi pra cima dele. Guilherme, não poderia ficar parado, começou a brigar. E de um segundo em diante, parecia que a escola inteira havia se teletransportado para o redor de Gabriel e Guilherme. Todos gritavam. Uma barulheira terrível. Léo estava encostado na parede. William foi até a briga, tentando separar. Gih estava com Léo.

Gabriel socava Guilherme de toda maneira possível. Estava com raiva. Guilherme também se defendia. Então, no meio da briga, William aparece. Ele segura Gabriel pelas costas, tentando tirar ele de cima de Guilherme. Então, outro garoto aparece e segura Guilherme. A luta é apartada.

Todos os alunos gritavam. Até que, uns três ou quatro professores apareceram. Dispersaram a multidão de alunos curiosos.

[professor] – MAS O QUE DIABOS ESTÁ HAVENDO? VOCÊS ACHAM QUE ESTÃO NA RUA PRA BRIGAREM ASSIM? – falava um dos professores numa voz grossa e bem alta – O DOIS SENHORES AI! PRA DIRETORIA AGORA!

Dois professores pegaram Guilherme e Gabriel pelo braço e os levaram para a diretoria.

Léo estava assustado. Não havia percebido que estava chorando. Gih tentava de diversas maneiras acalmá-lo.

[Gih] – Léo. Calma! Por favor.

Nada.

[Gih] – Léo? Me escuta.

Léo virou o rosto pra Gih.

[Léo] – O que aconteceu Gih?

Giovana contou tudo o que houve na hora do beijo.

[Léo] – Eu vou pra diretoria.

[Gih] – Não Léo. Tá louco?

[Léo] – O Gabriel tá lá por minha causa. Não vou deixar ele sozinho.

[Gih] – Léo, se você for pra lá vai acabar sobrando pra você. E é capaz de chamarem seus pais! Você quer que eles descubram sobre você?

[Léo] – To nem ai Gih. Que descubram. Não vou deixar o Gabriel sozinho.

Léo pegou sua bengala-dobrável que estava no bolso. Abriu ela e foi andando em direção a diretoria. Gih foi atrás, tentando pará-lo, mas parecia que Léo estava decidio mesmo que faria isso. Ou que, pela situação, o nervosismo e a vontade de ajudar Gabriel, era a única coisa que estava na cabeça de Léo.

Chegou na frente da porta da diretoria. Gih parou logo atrás.

[Gih] – Léo? Você vai fazer isso mesmo?

Na diretoria, os professores que apartaram a briga e a diretora, estavam em pé, enquanto Gabriel e Guilherme, estavam sentados a frente da mesa da diretora.

[diretora] – Por que diabos vocês dois estavam brigando? Olha o tumulto que causaram na escola!

[Gabriel] – Esse menino idiota vive irritando eu e o Leonardo.

[diretora] – Sem ofensas na minha sala. Aliás, o que ele fez pra você, senhora Gabriel?

[Gabriel] – Ele... Ele... – Gabriel se perdeu nas palavras, não sabia se contava sobre Léo e o beijo – O Léo... Ele e o Léo...

[diretora] – Quer dizer que o Leonardo está no meio disso tudo?

[Gabriel] – Não é que...

[diretora] – Professor, tragam o Leonardo até aqui, vamos por um fim nessa briga.

O professor saiu, na hora que abriu a porta da sala, deparou-se com Léo em pé, diante dele.

[professor] – Acho que não precisamos. Ele já está aqui – Todos olharam para Léo. Gabriel ficou arrepiado. Com medo.

[Diretora] – Leonardo, entre e sente.

Léo entrou na sala e sentou-se do lado de Gabriel. Fecharam a porta. Gih ficará do lado de fora, escutando tudo.

[Diretora] – Agora, quero que me expliquem tudo o que aconteceu. Andem!

[Gabriel] – O... Guilherm...

[Guilherme] – EU BEIJEI O LEONARDO! – disse num grito só.

Gih, que estava do lado de fora, assustou-se.

Os professores estranharam.

[Diretora] – O que? Você está fazendo brincadeiras quando está na diretoria?

[Léo] – É verdade diretora – concluiu Léo.

[Diretora] – Meu Deus. Me expliquem essa história direito. Vocês estão brincando comigo?

[Gabriel] – Não! É verdade.

[Diretora] – Se isso é verdade. Por que você bateu no Guilherme?

[Gabriel] – Por que ele é um idiota e beijou o Léo.

[Diretora] – Já falei que não é pra ofender aqui! – replicou – E o que tem isso? Por que bateu nele?

[Léo] – Porque eu namoro o Gabriel – Léo disse tão rápido, como se tivesse se aliviado de um peso.

[Guilherme] – Eu só falei que gostava dele.

[Gabriel] – Falou e beijou ele seu imbecil.

[Guilherme] – Para de me xingar.

A raiva de Gabriel aumentou e num rápido movimento, deu um tapa na cara de Guilherme. O mesmo revidou. Os dois levantaram das cadeiras e sem querer, Gabriel derrubou Léo.

[Diretora] – PAREM COM ISSO! PAREM! PAREM! AGORA!

Os professores apartaram, novamente, a briga. A diretora levantou Léo do chão.

[Diretora] – Eu não acredito nisso que vi. Meu Deus. Isso é um caso gravíssimo na escola. Chamarei os pais de vocês três aqui e AGORA!

De repente, Léo sentiu uma tontura. Um frio na barriga que não parecia que ia sumir. Ele notou o que fez e que aconteceria.

Seus pais, por fim, descobririam o seu namoro com Gabriel.


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Notas finais do capítulo

Ai gente. Só queria dizer que to tão feliz. Finalmente comprei a coleção de livros de Harry Potter e já estou lendo a Câmara Secreta.



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