Confusions In The Enchanted World escrita por Catnip


Capítulo 2
O Clichê Primeiro Dia de Aula


Notas iniciais do capítulo

Olá! Daqui fala a Catnip :)
Eu sei que este capítulo demorou séeeeeeculos. Peço muitas desculpas por isso. Espero que o capítulo maiorzinho compense um pouco a demora.
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Capítulo editado - foi reescrito para passar o texto da terceira para a primeira pessoa :)
A minha escrita é bastante diferente da de Miss Briel, (principalmente por eu ser portuguesa :s) mas espero que isso não seja um problema.

Espero que gostem pois fiz para vocês.
Boa leitura e leiam as notas finais ;)



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Depois de um serão atribulado em casa dos Frost, que resultou na entrada do filho mais velho da família Snow no hospital, era tempo dos filhos do reino encantado voltarem à vida escolar.

Todos os anos, o primeiro dia de escola, era bastante animado, e este não seria diferente. A partir das oito da manhã já era possível ver alunos a chegar à escola das maneiras mais bizarras e incomuns possíveis. Desde carruagens puxadas por manadas de camelos ou unicórnios, até às bicicletas aladas mais modernas.

Daina Snow

Depois de uma pequena paragem para comprar uma boa porção de doces de todos os sabores, eu e Will estamos já muito próximos da entrada da escola.

– Daina, pare de saltitar, já é a décima vez que vai contra mim desde que saímos de casa!

– Desculpa. Estou mais alegre que o costume hoje – digo, mas não lamento nada. Irmão chato que embirra comigo por tudo.

– Não é razão para não conseguir andar em linha reta! Uma dama deve saber como se comportar em público! – Insistiu Wiliam. O dia não tinha começado da melhor maneira para ele. Com os braços colados ao corpo, não tinha conseguido arranjar o cabelo do modo que queria, deixando o nível do seu humor abaixo de zero. Um bom cabelo é o principal passaporte para se manter no topo da hierarquia da popularidade! Se estava despenteado, como é que engataria a primeira princesinha do ano?

Coitadinho do meu irmão, tenho tanta pena.

Mentira, não tenho nada.

– Vê mas é se deixas de ser chato! – resmungo – Lá por seres um miserável de cabelo espetado não quer dizer que tenhas de me arrastar contigo para a tua má disposição.

Ele ficou espantado a olhar para mim. Provavelmente pela minha audácia. Muito bem Daina, ponto para ti.

Sendo orgulhoso como é nunca iria desculpar-se por ser grosso por isso deve estar só a tentar encontrar um bom argumento para me deixar irritada.

– A mãe também acha que devias comportar-te mais como uma adulta – eu não disse? Menino da mamã.

– Era muito mais fácil de te aturar quando estavas inconsciente no hospital – resmungo baixinho.

Letícia Dunbroch

Ah, a escola. Não adoramos todos, este lugar familiar, onde fazemos amigos e adquirimos conhecimentos que nos serão precisos mais tarde?

Não. Eu, pessoalmente, preferia estar a caçar por ai do que estar presa neste edifício de retardados.

Claro que nem tudo são coisas más. Tenho sempre os meus amigos com para me distrair. Neste momento estou a ouvir Helena falar de Charles como se ele fosse algum tipo de deus.

– Olha só para aqueles ombros – diz-me baixinho – e o cabelo, está sempre impecavelmente despenteado – “impecavelmente despenteado”, parece estranho mas é verdade.

Eu admito, na aparência não há nada de mal a dizer sobre o Reindeer mais velho. A personalidade dele é que estraga todo o assunto.

Na verdade eu não conheço Charles assim tão bem, mas há ali qualquer coisa que me incomoda. Para não falar na fama que ele tem de dar em cima de todas as meninas que conhece.

É uma pena ele ser assim, porque os pais dele são fantásticos. Anna e a minha mãe, Mérida, estão juntas às vezes, e Anna é sempre a maior simpatia.

E Kristoff dá-me sempre uma bola de gelado grátis quando vou à ‘‘Gelataria Reindeer’’.

Vejo Era Mohamed entrar na sala mesmo no segundo antes do toque.

– Finalmente aqui! Demoraste tanto que pensei que tivesses ficado presa na lâmpada do génio ou assim – exclama Helena do meu lado, exagerando como sempre.

– Bom dia – Diz a morena em resposta – do que estavam a falar? – já cá faltava a curiosidade. Um dos seus piores hábitos é fazer demasiadas perguntas.

– Do Charles – responde a Frost do meu lado, toda contente – Eu não sei o que ele fez, mas está cada vez mais bonito – suspira, olhando para o rapaz pelo canto do olho, mas não conseguindo ser muito discreta.

– Ele sempre foi um pedaço de mau caminho – diz Era – mas acho que ter passado uns tempos preso deu-lhe um certo ar de bad boy.

Ok, desta eu não estava à espera. Estar preso não é brincadeira nenhuma.

– Tens a certeza de que isso é verdade? – pergunto.

– Certeza não, mas todos os boatos têm pelo menos um pouco de verdade. Se não a tiverem toda, claro – responde, e eu fico ainda mais confusa.

– Era, se não sabes se é verdade não devias andar por aí a dizer essas coisas – repreendo-a, mas obviamente ela não quer saber do que digo.

Helena não dizia nada, mas algo me diz que Charles já não lhe parece tanto um príncipe.

– Não acho que ele seja o certo para mim – diz por fim – Ele está sempre de volta de Lys de qualquer forma. Se eu sequer tentasse namorar com um amigo da minha irmã ela era capaz de me queimar a cara ou alguma coisa do tipo – conclui desanimada.

Não posso dizer que ela está errada, mas Lysbelle não é nenhum monstro. Mesmo que ficasse chateada, bem, Helena é irmã dela e irmãs uma vez irmãs para sempre.

Não é?

Lysbelle Frost

– Sabes – começo, dirigindo-me a Charles sentado do meu lado – sempre quis saber o que diz o meu arquivo de aluna. Qual seria a melhor forma de ''pedir emprestado''? Deve estar no gabinete da Diretora obviamente.

– Saber onde fica, parece-me um bom ponto para começar – Disse Charles, com os olhos pregados em Helena esperando o momento em que ela lhe daria atenção.

– Como assim onde fica? – pergunto estranhando o que ele disse – já lá fomos imensas vezes! Aquela salinha perto do armário do zelador, onde ela nos repreende sempre e depois manda para a sala de castigos!

– Aquilo é o gabinete da psicóloga! Ou seria, se houvesse realmente alguma – afirmava Charles com pouco interesse. Ao que parece olhar fixamente para Helena parecia-lhe muito mais interessante.

Belisco o braço de Charles para que volte a prestar atenção em mim, e digo:

– Se a diretora tem um gabinete próprio, porque é que não nos castiga lá em vez de usar um gabinete emprestado?

– Como é queres que saiba? O que é certo, é que se aquela fosse a sala de direção verdadeira estaria cheia de pastas de arquivo e documentos. Não recheada de mobília barata e suja de pó – Charles preparava-se agora para se levantar, muito provavelmente para ir ter com a minha irmã gémea.

Se há mesmo um outro gabinete eu vou descobrir. Quer o Charlie me ajude ou não.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, nada de especial, muito menos cómico.

Vou pedir um favor: a todas as leitoras cujo personagem eu NÃO citar a seguir, podem por favor enviar a ficha da vossa personagem por MP para mim? Dava bastante jeito pois não tenho as fichas todas.
Estas são as fichas que tenho:
Willian Snow
Daina Snow
Era Mohamed
Charles Campbel
Todas as irmãs Frost
Patrícia Pan
Mellina

A aparência de cada personagem encontra-se nas notas de história.

Tenho umas ideias para Lysbelle e Helena Frost que gostava de saber se as autoras das personagens concordam. Podemos falar sobre isso por MP?

Qualquer coisa errada que encontrem por favor avivem pois posso não ter visto.

Beijos
Catnip