Sexo, Amor e Livros escrita por Julio Kennedy


Capítulo 16
O futuro


Notas iniciais do capítulo

Então é isso, chegamos ao fim, espero incondicionalmente que todos gostem. Gostaria de agradecer especialmente a Asheley Dream, a leitoria mais perfeita do mundo e a todos que tiveram paciencia de me aturar nas notas até aqui!



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Estacionei meu carro em frente ao prédio cinza. O céu havia ficado nublado de repente e o tempo meio frio. Igor e eu subimos de elevador. Eu não estava mais pensando em sexo, algo em mim realmente havia mudado.

A porta do DASA estava aberta. La dentro estavam Douglas, sentado em sua cadeira magica especial e Marcio, de braços cruzando com uma expressão carrancuda.

– Chegaram cedo também – comentou Douglas. Apontou para a mesa de salgados e ergueu o queixo – peguem alguns, comprei agorinha.

Olhei para Igor que comprimiu os lábios e neguei com a cabeça – obrigado, estamos bem.

Me sentei no lugar de sempre e cumprimentei Marcio que me deu um soco no ombro sorrindo – e ai cara?

– E ai cara! – respondi seguindo o protocolo.

– Como esta indo a relação de vocês dois? – Douglas perguntou cruzando as pernas.

– Imagine você – disse alegrinho – não esta indo mal.

Igor me encarou e depois disse parecendo incrédulo a Douglas – ele me explora, acha que virei mordomo dele.

– Não, mordomos ganham salários – completei fazendo Douglas começar a rir.

– Sabe, seus sarcasmos são legais quando não usados contra mim.

Me levantei e fiz uma reverencia – obrigado, vindo de você é uma honra.

Priscilão apareceu alguns instantes depois. Vestia um longo vestido preto que a deixava gorda, sendo seguida por mais dois caras. Um deles lindo se quer saber.

Usava barba muito bem aparada, seus olhos eram negros e suas sobrancelhas grossas e másculas. Sem falar no corpo. Ele usava o uma blusa de frio mais leve, junto a uma caça de tecido leve e folgada, mas dava-se para acompanhar a protuberância sob a blusa facilmente.

O outro? Não era tão bonito, seu nariz era meio grande e não usava barba, o que já fazia o perder metade dos pontos comigo. Usava uma roupa parecida, no entanto, mesmo parecendo ridículo, usava o mesmo estilo de calça com sapato social. Em sua mão havia uma mala preta de tamanho médio.

Douglas ergueu o olhar e se levantou – Priscila minha querida, quem são seus amigos? – Muito sutil, repreendi mentalmente.

Priscila se aproximou de nós e mais uma vez estendeu a mão para Douglas, que a beijou formalmente, depois para Igor, que acompanhou fazendo uma mesura e depois para mim. Ergueu a sobrancelha, como se dizendo; “Você me deve uma, se vira” então cedi e também beijei.

Marcio torceu os lábios e fez cara feia, cumprimentado Priscilão apenas com um movimento de cabeça.

– Esses são, Jhon – o bonitão sorriu automaticamente de um jeito safado – e esse é Matheus – o outro ergueu a mão – são amigos meus que quiseram conhecer o grupo – Priscilão trouxe os ombros mais pra frente, colocou as mãos em volta da boca e sussurrou, como se dizendo um segredo – eles também são viciados – sussurrou alto o suficiente para que alguns outros figurantes do grupo e os outros dois que vinham ao DASA durante a semana, amigos de Igor e Priscilão, que acabavam também pudessem escutar.

Douglas franziu o cenho estranhando aquele tipo de movimentação. Aos poucos as pessoas foram chegando e se acomodando. O primeiro relato como sempre foi o de Douglas sobre ter perdido o amor da sua vida porque foi um idiota e uma a uma as pessoas foram se abrindo.

Olhei para o relógio de cinco em cinco minutos, até que Geraldinho colocou sua cara vergonhosamente na porta. Douglas ergueu o olhar e pareceu incomodado – precisa de alguma coisa? – Perguntou do nada.

Todos nos viramos de uma vez. – Estou procurando Igor – informou ele sem graça.

Igor se levantou em um salto e correu até a porta – esse é o Geraldo, ele também é um iniciado.

Douglas olhou pra mim por um instante desconfiado e em seguida para Igor – muito bem. Imaginei que você teria o informado que temos horários.

– Me desculpe – Geraldinho pediu sentando-se ao lado de Igor, duas cadeiras a minha direita. Depois me cumprimentou e olhou desconfiado para Priscilão.

Aquilo estava mais desorganizado do que eu havia imaginado. Dei uma ultima olhada no celular pra constatar que realmente Frederico não iria aparecer.

– Você gostaria de contar-nos sua historia Geraldo? – O inconveniente perguntou.

Geraldinho nem sequer tentando disfarçar, olhou pra mim e depois pra Douglas e balançou a cabeça negativamente. Igor se levantou e disse – bom, é minha vez então.

E lá fomos nós outra vez. O pior problema com o grupo era a repetição maçante de historias. No inicio eu não quis contar a minha por isso, eu achava divertido ver o rosto das outras pessoas toda vez que eu contava uma historia improvável e isso acabou se tornando um vicio, assim nunca contei a minha verdadeira.

Quando Igor terminou Douglas apontou para o cara sentado ao meu lado e perguntou se ele gostaria de falar. Quando o homem abriu a boca eu me levantei. As pessoas na roda me olharam e pude ver o olhar de Douglas ir para trás de mim, mas decidi ignorar e dizer tudo afinal de contas.

– É a minha vez, – informei rispidamente – obrigado. – Douglas abriu a boca tentando dizer alguma coisa, mas passei por cima dele. – A verdade é que nunca me abri aqui e hoje quero fazer isso. Não porque só agora me sinto preparado. As coisas mudaram muito nesses últimos meses, minha vida não parece mais a mesma.

– Isso ai irmão – gritou Marcio fazendo todo mundo o olhar.

– Quando eu estava no ensino médio meus pais resolveram viajar no fim de semana – comecei a contar. Era estranho me esforçar para lembrar de algo que eu havia a muito ignorado. – no meio da viagem para casa dos meus avós começou a chover muito forte, meu pai decidiu não parar e como consequência acabamos não vendo o caminhão que estava indo em direção ao acostamento. O lado direito do veiculo despareceu, deixando a mim e ao meu pai com poucos ferimentos.

Olhei para Igor. Ele conhecia a historia, eu sabia disso agora, mas ao invés de pena eu via nos olhos dele uma chama, um brilho. Talvez não fosse tão ruim assim me abrir – meu pai morreu dois anos depois, quando eu tinha acabado de fazer dezoito. Se meteu com bebidas e quase não nós falamos entre o acidente e sua morte. Me tornei mais fechado e quieto nesse tempo.

Não que justifiquei, ou que mude algo do que fiz com tanta gente por ai, mas o vicio em sexo preencheu, pelo menos de certa forma, o vazio que eu sentia. Tive acompanhamento psiquiátrico por algum tempo, mas quando se perde alguém próximo isso só te deixa mais frustrado. Ouvir as pessoas dizendo; “eu entendo” ou “isso passa”, sinto muito, mas não é bem assim.

Os anos seguintes passei junto de Marcelo, meu melhor amigo, meu irmão. Lembro-me de ter pensado em me matar antes de trombar com ele no corredor e acabarmos nos tornando amigos. Ele salvou minha vida de tantas maneiras, uma vez e mais outra.

Meu coração se trancou durante esse tempo e alguns de vocês foram como chaves, abrindo cada porta e me fazendo voltar a ver a vida, como sem saber, queria. Então pra retribuir a vocês – disse apontando para Priscilão – preparei um surpresa.

– Agora é comigo – ela deu um grito. Rodou o cabelo e agarrou a roupa, puxando de uma vez e rasgando o vestido preto. Exibindo um tutu rosa cheio de brilho, sobre um maiô com as cores do arco-íris.

Douglas arfou e se levantou. A tempo de esbarrar com Jhon que ajudava Mateus a abrir a mala de onde surgiu um aparelho de som. Musica eletrônica alta começou a tocar e da mesma maneira que Priscilão, Jhon e Matheus rasgaram suas roupas de velcro e nos surpreenderam vestidos de bombeiro e de executivos.

Geraldinho deu um grito quando Matheus se virou de frente para ele e começou a dançar passando a mão em seu corpo.

Douglas entrou em pânico, me agarrou pela camisa e gritou – o que é isso?

– Gogoboys em um grupo de viciados em sexo – conclui.

As pessoas se levantaram das cadeiras, Igor depressa encontrou as garrafas de vodka no fundo da mala e as ergueu, fazendo o resto das pessoas ali gritarem em aprovação.

Quando me virei, olhando em direção à saída dei de cara com Frederico, apoiado a armação da porta, de braços cruzados e um sorriso no rosto.

A minha volta, as pessoas começaram a gritar e correr em direção a mesa de salgados velhos para pegar copos para bebidas. Os Gogoboys já estavam ficando sem camisa e Douglas tentava a todo custo impedi-los.

Quando me aproximei de Frederico parei em sua frente, cruzei os braços como ele e o encarei tentando fingir que não estava com vontade de sorrir também, aquele maldito poder dele ainda fazia efeito em mim.

– Desde quando esta ai?

– Desde o inicio do seu relato – ele comentou – sabe que isso não apaga o que você fez certo?

– Não costumo me arrepender de nada sabe, se eu não tivesse sido um babaca provavelmente agora eu não estaria vendo isso – disse apontando para trás.

Me virei, ficando do lado dele. A minha frente Priscilão havia arranjado um microfone e mexia os lábios como se ela fosse à cantora. Se movendo como um gato esguio enquanto os Gogoboys agora de cuecas e excitados? Caramba. Dançavam ao lado dela.

As pessoas pareciam animadas. Geraldinho estava com Igor e não tirava o olho de Matheus. Marcio conversa com Laura, a garota marrenta e, esperava que fosse lesbica, do grupo da tarde. Enquanto Douglas, que estava junto de um cara que eu não conhecia, havia acabado de pegar um copo de Vokda, mas não estava sorrindo, pelo contrario, parecia furioso.

– Me parece bastante prudente misturar Gogoboys bem dotados e excitados... – começou Frederico.

– É bom frisar essa parte.

– Com certeza – ele concluiu. – Com Vodka e viciados em sexo.

Talvez não seja, mas eu estava feliz. Realmente feliz depois da morte de Marcelo e eu poderia apostar que ele estava sorrindo do inferno ou do céu. – Desculpe – disse uma mulher de cabelo curto. Eu e Frederico olhamos para trás juntos – eu estou procurando Igor.

Marcio a viu de imediato. Não sei como essas coisas funcionam, mas foi como se o Bruce Willis do “Sexto Sentido” tivesse atravessado o mar, encontrado o DASA e dito no ouvido de Marcio que sua ex-namorada, aquela que ele não podia mais se aproximar por ordem judicial, estava ali. Linda e infelizmente caída por outro cara! Alias, menos a ultima parte, isso ele ainda não sabia.

Ele veio como uma locomotiva. Ela o olhou por um instante e pareceu assustada, deu um passo para trás e eu segurei em seu braço – não vá. – Pedi parecendo o emissário da morte.

A mulher engoliu seco quando Marcio ficou de frente pra ela. – Clara, o que faz aqui? – Clara graças a Seiya de Pegasus, não respondeu , então com urgência na voz Marcio disse – eu tenho que me desculpar, mesmo que você não queria me ouvir, mesmo que esteja ainda irritada com o que fiz com seu carro...

– Você encheu meu carro de girassóis – ela gritou – tem sementes lá dentro até hoje.

Frederico começou a rir, minha sorte foi que a musica estava mais alta agora e que depois da cotovelada ele se conteve.

– Eu sei, só quero dizer que hoje sei que isso foi idiotice, sei que te querer perto de mim sem que você queira é egoísmo, mas é isso que acontece quando você ama mais alguém que a si mesmo. – Os olhos dele se encheram de lagrimas e eu pude jurar que ele ia chorar – e se isso é ruim, foda-se na verdade. Eu tenho amor próprio agora, mas se eu quiser amar alguém e me entregar totalmente a ela eu vou. E você sua vadia, se dedicar minha vida inteira a você não foi o suficiente, quero que você vá para o inferno.

Clara arregalou os olhos e Marcio se virou voltando em direção a Laura que não parecia mais ser tão lesbica. – Idiota – Clara gritou, batendo o pé no chão com força, antes ir em direção ao elevador.

– Bom – murmurei tirando o papel do bolso e o rasgando – acho que não preciso mais disso.

Frederico me encarou curioso e perguntou – o que é isso?

– Nada, só uma petição que demorei quase três semanas para conseguir – contei-lhe. – A ideia era cancelar o mandado que impede que Douglas se aproxime de Clara, mas acho que é melhor assim.

Frederico balançou a cabeça positivamente – acho que sim.

Gritos chamaram minha atenção de volta para a festa. Do lado de dentro, em cima das cadeiras, Matheus e Jhon dançavam pelados, com membros lançantes saltitando sobre o pequeno grupo que havia se formado na frente deles.

Puxei as portas e as fechei. O que acontece no DASA é melhor que fique no DASA.

***

Acordei na manha seguinte com muita dor de cabeça. Pelo menos desta vez, eu estava no meu quarto. No entanto, Priscilão estava estirada sobre a cama, vestida, para meu alivio.

Havíamos ficado no DASA até que a bebida acabou. A essas alturas, Douglas e Geraldinho estavam bêbados então decidimos que deveríamos procurar outro lugar para ir. Porem, ainda eram nove da noite e nenhum boate abriria naquela hora.

Seguimos Priscilão até um bar chamado Inferninho. Era um horrível. O porão de uma loja de roupas que tinha uma entrada em um beco. Descemos os degraus até nos encontramos com o segurança, um cara gordo e muito alto que usava terno preto.

Priscilão depois de apalpar partes que prefiro não comentar, do homem que descobrimos se chamar Euler, conseguiu nossa passagem de graça.

As paredes tanto quanto cortinas colocadas ali sem motivos, já que não haviam janelas, eram vermelhas como sangue. Um tipo de rock estranho e pesado tocava sendo apreciado por pessoas tão comuns como Priscilão. Um cara de trinta e cinco anos, negro de quase dois metros, vestido de tutu e maiô de arco-íris.

A fila de pessoas entrou uma após a outra. Laura agarrada a Marcio sorridente. Frederico que havia desenvolvido uma amizade estranha com Geraldinho e Igor, Douglas e eu.

Douglas estava sorridente agora. Falava alto e estava desengonçado, mas estava nitidamente feliz.

Apesar da estranheza do lugar, a noite se tornou bem mais divertida. Bebemos mais do que eu posso me lembrar, comprando rodadas e rodadas de tequila. Priscilão era super conhecida no inferninho, todos a cumprimentavam, apertava e beijavam.

Laura e Marcio se pegaram finalmente e eu não sabia mais o que havia acontecido. Apenas um vulto onde sombras dançavam, riam e eram felizes.

Empurrei Priscilão para o lado e abri as cortinas. Godofredo estava lindo. As pétalas haviam se aberto durante a noite e finalmente minha orquídea havia florescida. Grandes e tortas pétalas sobre um galho fino e verde intenso.

Agarrei ele sob o braço e fui até a cozinha ouvindo os xingamentos de Priscilão por causa da claridade.

A porta do quarto de hospedes estava entre aberta, entre meio a escuridão vi Marcio dormindo abraçado com Laura e um monte de lençóis no chão.

Na cozinha estava Douglas com uma cara péssima segurando um copo de agua. Frederico estava lá também, sentado ao lado de Igor enquanto Geraldinho estava agachado, apenas de cueca quase dentro da minha geladeira.

Ele saiu com um pote de iogurte na boca, uma garrafa de agua em uma mão e minha caixa de leite de soja na outra. – só tem isso pessoal – ele disse entre meios dentes se levantando.

– O gordo sempre tem que estar na geladeira? – Perguntei sério indo em direção a mesa.

Ele deu uma risada irônica e colocou as coisas sobre a mesa – muito engraçado, riam mesmo da baleia aqui.

– Você esta mais para urso polar do que baleia, olha só quanto pelo – questionou Frederico sorridente. Acompanhei seu olhar que correu o corpo peludo de Geraldinho de cima a baixo. Dando um foco momentâneo ao movimento na cueca tradicional branca onde uma grande protuberância se exaltava.

– Posso saber por que tem um homem peludo seminu na cozinha? – Priscilão perguntou voltando depressa até o banheiro.

Douglas resmungou alguma coisa e se sentou, colocando a cabeça entre os braços – esse viado vomitou em mim voltando pra casa, não é possível que você não se lembre – Geraldinho gritou parecendo revoltado.

Voltei para a sala e me joguei no sofá maior. Meu estomago não estava legal e minha casa parecia um albergue. Frederico se sentou na poltrona e colocou os pés sobre minha mesa de centro linda.

Quando ia repreendê-lo ele começou a falar – sua casa é muito legal.

– Obrigado, eu tento – comentei ainda olhando para os pés dele.

– Que planta linda – exclamou Geraldinho segurando Godofredo no alto.

Frederico se virou tentando ver e para a sorte dele tirou os pés. – Você acha que podemos esquecer isso tudo e tentar de novo? – Ele perguntou casualmente quando voltou a se sentar normalmente.

– Você foi o primeiro cara por quem quase me apaixonei – o contei fazendo-o erguer a sobrancelha – mas eu preciso de um tempo só comigo agora, aprender a ser alto-suficiente.

– Amigos então – disse ele estendendo a mão em minha direção.

– Amigos – respondi apertando a mesma com força.

Igor veio até nós e se jogou no sofá me fazendo ficar sentado. Geraldinho surgiu depois, andando engraçado como sempre, mas desta vez com o toque especial de estar seminu e se sentou do outro lado.

Era bom ter todos por perto. Mas o melhor era saber que todos queriam estar.

***

Não muita coisa mudou nesses últimos três anos. Maria Tereza é uma garotinha levada e arrogante, se é que isso é possível para a idade dela, mas meu único e verdadeiro amor incondicional.

Douglas se casou, arrumou um emprego de verdade e hoje provavelmente esta correndo para o hospital com sua mulher para fazer a cessaria do seu primeiro e pequeno, feio, menino.

Marcio teve um caso com Laura durante poucas semanas, no final das contas ela preferia mulheres, o que fez Marcio duvidar de sua sexualidade e experimentar outros tipos de romance se é que me entende, o que no final das contas não deu certo. Hoje ele é barmen na Boate que Priscilão abriu com o dinheiro da indenização por danos morais.

Um ricaço a contratou para alguns serviços e depois de não querer pagar o combinado e Priscilão dar um escalando em um hotel no centro da cidade, as câmeras flagraram o velhote a xingando de varias formas baixas e homofobicas, o que a garantiu uma enorme quantia no tribunal.

Frederico e Geraldinho tiveram um caso por cerca de um mês, mas Frederico acabou tendo uma oportunidade para trabalhar em São Paulo como gerente da loja de livros e depois disso mal ouvimos falar dele, mas se sabe que namora um cliente. Coincidência? Imagino que não.

Geraldinho esta atualmente solteiro e ainda é medico de bebês. Teve vários namoradinhos nesses últimos três anos e hoje esta em tratamento no DASA com o novo “Douglas”. Sim Igor.

Igor tomou o lugar de Douglas e em minha opinião é muito melhor que ele. Somos bons amigos e eu não poderia imaginar minha vida sem ele. Não tomou o lugar de Marcelo, isso ele não poderia, mas conquistou um lugar só dele.

Veronica se casou com o Italiano Português e atualmente esta gravida dele. Irônico não?

Quanto a mim, sou publicitário, pai em tempo quase integral da bebê mais linda e gorduchinha do mundo, ex-viciado em sexo e um dos melhores sapos no mercado.


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Notas finais do capítulo

Sentirei falta deles, no final a historia se desenvolveu sozinha. Não posso agradar a todos, mas espero pelo menos um metade. Me xingue, me ame, me diga o que achou.



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