The woman next door escrita por belmonte


Capítulo 4
A salvadora


Notas iniciais do capítulo

Oi oi genteeeee :) Demorei mas voltei o/ Fiquei uns dias sem postar porque estava pensando em como continuar a fic sem estragar ela kkk Espero que vocês gostem desse capítulo, nele acontece uma coisa bem importante para o rumo da história, e essa ideia quem deu foi a minha amiga Nic ♥ E se não gostarem...bom, eu posso culpar o fato de que escrevi ele ouvindo Psy e Nyan Cat kkk Ah, e agora eu estou assistindo a primeira temporada de Once novamente, vou começar a pegar algumas cenas que aconteceram com outros personagens e dar algumas mudadas nelas, espero que vocês gostem disso. Sem mais delongas, boa leitura a todos =)



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Regina se derpertou lentamente, era manhã de sábado, seu dia de folga, dia de acordar um pouco mais tarde e passar o dia com seus filhos. A mulher passou a mão na cama e seu marido não estava mais lá. Sentou na cama e colocou a mão na cabeça, se lembrando da briga que havia tido na noite passada, e deu um longo suspiro pensando que Roland poderia ter ouvido tudo. Se espreguiçou, passou a mão no cabelo e finalmente levantou da cama, entrou no banheiro e ficou la por uns 20 minutos, no fundo, tudo que ela queria é que a água levasse todos os seus problemas.

– Mãe? Ta tudo bem ai dentro? - Era Henry na porta

– Henry? Ta tudo bem, por que?

– Faz um bom tempo que você está ai dentro, eu e o Roland estamos te esperando para tomar o café da manhã

– Me desculpe, querido, acabei perdendo a noção do tempo, mas eu já vou sair, podem me esperar na cozinha

– Ok - Henry disse e já foi saindo do quarto Regina se apressou e finalmente terminou seu banho, colocou uma calça jeans e uma camiseta preta, não pretendia se arrumar muito, afinal, era o seu dia de ser uma mãe comum, não havia necessidade de super produção ou passar autoridade, era apenas a sua chance de conversar com seus filhos.

Enquanto estava descendo as escadas ouviu a risada de seus filhos, e imediatamente sorriu, os meninos estavam na sala, jogando almofadas um no outro e fazendo uma guerrinha, a morena se aproximou lentamente e a risada de seus garotos era como uma linda canção para seus ouvidos.

– Olá, meus pequenos guerreiros - Imediatamente os dois pararam, Roland abriu um sorriso enorme e foi em direção a mãe já de braços abertos, pedindo colo, Henry veio logo atrás e parou encostado no sofá

– Mamãe, você dormiu bastante hoje - Roland soltou uma gargalhada

– Ah, você acha? Eu passei a noite toda usando minha magia para espantar seus pesadelos, acho que eu merecia um descanço, não é mesmo? - Regina apertou levemente o nariz do menino

– Hum, é verdade. Mas agora eu estou morrendo de fome, a gente pode comer? - Regina balançou a cabeça e começou a andar, passou do lado de Henry e bagunçou o cabelo do filho, deu um pequeno beijo em sua testa e pegou em sua mão o conduzindo para a cozinha.

Chegando lá colocou os dois sentados nos bancos perto do balcão e eles ficaram lá, conversando por um bom tempo enquanto comiam. Roland contava animado sobre o novo desenho que havia estreiado na TV e Henry sobre como havia sido difícil passar de fase no seu jogo favorito. Regina ouvia tudo atentamente, não que esses fossem seus assuntos favoritos, mas aqueles dois eram suas pessoas favoritas no mundo todo, e ela achava tudo extremamente gracioso, ela não ligava para o assunto, o importante era continuar tendo esses momentos com seus filhos. Porém, apesar de estar amando cada momento, estava começando a ficar preocupada com Robin, quando ele saía no sábado de manhã significava a mesma coisa que quando ele demorava a chegar durante a semana, e Regina não estava nem um pouco interessada em acabar com aquele momento amável para começar uma briga. Depois de muita conversa, e muita panqueca, Roland finalmente conseguiu convencer a mãe e o irmão a assistirem desenho, todos juntos, e então foram para a sala, Regina sentou no meio do sofá e os dois meninos sentaram um em cada lado, encostando a cabeça na mãe.

Estava tudo perfeito, até que a porta abriu com tudo, os três olharam assustados, era Robin, ele estava passando uma mão no rosto e com a outra ele se apoiava na parede. Regina rapidamente pediu para que Henry levasse seu irmão para o quarto, ela não queria que seus filhos vissem o pai nessa condição; quando ela ouviu o barulho da porta do quarto dos meninos se fechando a porta, deu um suspiro longo e levantou do sofá.

– Robin Hood, você poderia me explicar isso? - Regina franziu a testa

– Explicar o que? O seu mal humor constante? Isso nem Deus conseguiria explicar - A mulher balançou a cabeça e tentou se aproximar do marido para fechar a porta, não queria que seus vizinhos vissem nada do que estava acontecendo, porém Robin acabou a empurrando

– Ei, quem você está achando que é? - Eu sou seu marido - gritou - e eu quero ter minha autoridade de volta, eu quero ter minha mulher de volta

– Você nunca me perdeu, mas se continuar agindo como um bêbado louco eu te garanto que isso acontecerá em breve - Quando ouviu essas palavras Hood ficou de boca aberta, porém logo se recompôs

– Como assim? Você está ameaçando se divorciar? - Robin agarrou os braços de Regina, que arregalou os olhos com medo, ela tentou começar a falar alguma coisa porém foi interrompida - Você não seria louca, Regina Mills, você não teria coragem

– Ah, não mesmo?! Continue assim e é o que veremos - Robin ficou de boca aberta novamente, e como por impulso levantou a sua mão e se preparou para dar um tapa em sua mulher, porém foi empedido por alguém o puxando para trás

– Ei ei ei, vamos nos acalmar, ok? Sei que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, porém acho que essa seria uma ótima hora pra quebrar esse ditado - Era Emma Swan, a mulher o segurou e prendeu os braços dele para trás, Regina estava assustada, seus olhos estava extremamente arregalados e sua boca estava aberta, ela parecia querer falar alguma coisa porém nenhuma para saía, apenas ar

– Sai daqui, Swan, eu estou conversando com minha mulher - Robin se balançava, tentando escapar dos braços da loira

– Conversando com a mão? Bom, acho que ela não está querendo ter esse tipo de conversa com você no momento - Emma começou a puxar Hood para o lado de fora da casa e fechou a porta, depois de alguns minutos ela abriu e já estava sozinha, Regina ainda estava paralisada no mesmo lugar, com a mesma expressão

– Ei...você está bem?

– Eu...eu... - Regina não conseguia dizer muita coisa, estava em estado de choque - Eu não sei - Ela abaixou a cabeça

– Vamos para a sala, você precisa sentar e se acalmar - Emma deixou Regina sentada no sofá da sala e foi até a cozinha buscar água - Toma, veja se você consegue se acalmar - Disse entregando o copo

– Obrigada - Mills pegou o copo e tomou um grande gole, e depois soltou um longo suspiro

– Então...eu não costumo espionar a sua casa, ok? Eu estava saindo pra tomar um ar e vi vocês dois descutindo, achei estranho mas não pretendia me meter, até que ele te segurou, então eu comecei a me aproximar e - Regina não deixou que Emma terminasse de falar

– Ok, muito obrigada, eu sei muito muito bem o que aconteceu depois, realmente te agradeço por ter entrado e agido como meu cavaleiro de armadura branca, mas eu não estou muito interessada em uma conversa sobre meus sentimentos ou coisa do tipo com uma vizinha que eu mal conheço, e que aliás, acabou embriagando meu marido na noite passada

– Ei, também não é assim, eu não embriaguei ninguém - Emma franziu a testa

– Que seja - Regina deu uma pequena pausa - Pra onde você mandou Robin ir?

– Falei pra ele andar um pouco, pensar no que havia feito

O silêncio dominou a sala por alguns instantes, as duas estavam sentadas no sofá, todo o barulho que podia se ouvir era o de suas respirações e de vozes infantis na TV, até que alguém começou a descer as escadas

– Mãe? - Regina olhou rapidamente, era Henry. A mulher levantou e colocou um sorriso de canto, tentando ao máximo segurar as lágrimas, e então o menino desceu correndo, indo abraça-la

– Eu ouvi algumas coisas, mas disse ao Roland para ouvir umas músicas novas no iPad, então ele nem sabe que vocês brigaram

– Filho eu...eu não sei o que falar - Nesse momento Henry a abraçou mais forte, ela sentia o amor do garoto, e isso fazia com que ficasse um pouco melhor

– Ok, não quero estragar o momento mãe e filho que se amam, mas acho que já vou indo embora - Emma disse meio sem jeito

– Tudo bem, e obrigada novamente - Regina não costumava agradecer as pessoas, mas dessa vez havia reconhecido que o que a loira havia feito era uma coisa muito boa, e que acabou evitando que a situação familiar ficasse mais complicada - E por favor, não comente isso com ninguém

– Pode deixar, ninguém jamais saberá. Espero que tudo fique melhor por aqui - Emma deu um pequeno sorriso - Tchau Sra. prefeita, tchau garoto, qualquer coisa é só me chamar - E então se virou e foi em direção a saída da casa

Regina e Henry ficaram mais alguns instantes parados se abraçando, nenhum dos dois se atravia a dizer nenhuma palavra, afinal, não havia muita coisa a ser dita, era uma situação complicada que o menino não conseguia entender, e nem mesmo sua mãe entendia muito bem.

– Está tendo um momento de abraço e eu não fui convidado? - Roland desceu as escadas correndo e foi direto em direção a sua mãe e irmão, estava super sorridente, nem imaginava o que havia acabado de acontecer

A tarde seguiu sem mais fortes emoções, Robin não deu as caras e Regina estava feliz por isso. Os três almoçaram juntos, e depois Henry foi jogar vídeo game, Roland foi dormir e Regina se trancou em seu quarto. Queria ficar sozinha por algumas horas, pensar no que havia acontecido e tentar imaginar o que ainda aconteceria. ''E se Emma não tivesse aparecido?'' era uma pergunta que passava em sua cabeça por várias vezes, Robin era um homem enorme, como explicaria para seus filhos o olho roxo que provavelmente teria? Ou mesmo um arranhão, como ela olharia nos olhos de seus dois meninos e mentiria sobre o fato de o próprio marido ter batido nela enquanto estava bêbado? Emma era realmente sua salvadora, mas isso era uma coisa que ela nunca admitiria. Regina pensou em tantas coisas que acabou adormecendo, até que a campainha de sua casa tocou; levantou rapidamente, passou a mão pelo cabelo e foi até a porta.

– Olá prefeita, já se sente melhor? - Era Emma, com um sorriso enorme e encantador

– Já estou me recuperando - Deu uma pequena pausa - Não quero parecer chata, mas por que você está aqui?

– Ah, sabe, eu moro bem longe, né?! - Emma riu, e esperava que Regina fizesse o mesmo, porém ela não moveu nenhum músculo - Bom, eu e o Killian vamos no Granny's tomar chocolate quente e comer alguma coisa, queria saber se você gostaria de ir, sabe, seria bom para se destrair

– Sair? Nessas condições? Você deve estar louca, Srta. Swan

– Ah, vamos lá, Regina, vai ser bom, e uma panqueca não faz mal a ninguém

– Alguém disse ''panqueca''? - Roland foi correndo em direção a sua mãe

– Olá pequeno, tudo bem? - Emma perguntou dando um sorriso enorme

– Tudo, mas vai ficar bem melhor se eu comer panqueca - Os dois riram

– Está vendo, Regina? Vai ser bom, vamos lá

– Sim mãe, por favor, vamos lá - O garotinho fez uma cara de cachorrinho que caiu da mudança, Regina jamais resistiria a aquele olhar

– Tudo bem, tudo bem...nós vamos - Regina passou a mão no cabelo de Roland - Você poderia passar daqui 20 minutos? Vou arrumar os meninos

– Sem problemas, te encontro daqui a pouco - Emma apertou levemente as bochechas de Roland - Até mais - E foi em direção a sua casa

Regina não queria realmente ir, porém poderia ser uma boa ideia, ela precisava esfriar sua cabeça e queria que Henry também pensasse em outra coisa. Todos começaram a se arrumar rapidamente.

– Dia de ir pra escola ninguém se arruma nessa rapidez, né?! - Brincou Regina, os dois filhos riram

Alguns minutos depois a campainha tocou novamente, a morena foi atender enquanto ainda colocava o seu sobretudo e arrumava a gola de sua camiseta de seda, parou por alguns instantes na porta, deu um rápido suspiro, e então abriu

– E ai, todos prontos? - Emma como sempre estava com um sorriso contagiante, porém dessa vez Killian estava um pouco atrás dela, totalmente sério, com o mesmo sobretudo de couro e o mesmo tanto de lápis de olho que estava da outra vez

– Sim - Gritou Roland, enquanto corria em direção a porta, e logo atrás dele vinha Henry, ambos com sorriso de orelha a orelha

– Então vamos - Regina deu um pequeno sorriso, saiu com os dois meninos e trancou a porta de casa

– Ah, vamos lá Regina, de um sorriso maior, vai ser divertido - Disse Emma, tentando animar a mulher

– É, veremos...


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Notas finais do capítulo

A sementinha Swan Queen finalmente foi plantada ♥ Vai ser preciso muito cuidado pra que a plantinha floresça, mas isso a gente vai vendo durante os próximos capítulos =) E ai, o que acharam? Deixem seus comentários pois eles são muuuuito importantes. E vamos comprar uma camiseta para o Roland escrito ''I ♥ Pancakes'' hahah



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