The woman next door escrita por belmonte


Capítulo 2
A tempestade começa


Notas iniciais do capítulo

FALA GENTE! Demorei mas estou aqui, tive várias crises de criatividade pra escrever esse capítulo, ficava olhando pra tela do computador com cara de besta, esperando alguma coisa sair, ouvi milhões de músicas e bom...eu consegui, estou me sentindo vitoriosa kkkk
Muito muito muuuuuuito obrigada a todos que comentaram e curtiram, eu quase sambei de tanta felicidade kkkk
Ok ok sem mais enrolações, aqui vai o capítulo, espero que vocês gostem :D



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– Me desculpe, não era minha intenção - Era Mary Margareth, quando Regina olhou para ela acabou cerrando os olhos, aquela pele que já era extremamente branca de natureza parecia estar mais branca ainda, e sua barriga estava cada vez maior, estava grávida de apenas um filho, mas as vezes parecia que carregava os sete anões em seu útero

– Da próxima vez olhe melhor por onde anda - Regina sabia que o esbarrão havia sido sua culpa, porém não estava nem um pouco interessada em pedir desculpas

– Eu realmente sinto muito, mas agora se me der licença eu - Regina não esperou que ela terminasse a frase e começou a falar por cima

– Você não deveria estar na escola ensinando alguma coisa para os meus filhos? - Fez uma pequena pausa - E claro, para as outras crianças?

– Hoje eu tenho que resolver alguns problemas pessoais, mas a Belle ficou como substituta em meu lugar, tenho certeza que ela dará conta do recado, as crianças são bem comportadas e - Novamente Regina começou a falar antes que Mary terminasse a sua frase, fazendo-a virar os olhos de raiva

– Falando em problemas pessoais, acho que você deve saber sobre os meus novos vizinhos, certo?

– Novos vizinhos? - Perguntou Mary fazendo uma cara de desentendida por alguns segundos, como quem tentava ligar os pontos em seu cérebro - Ah, sim, claro, minha irmã e o noivo dela, havia me esquecido por alguns instantes que você morava na casa da frente, sabe, ainda não tive tempo de ir visitá-la-la mas pretendo fazer isso hoje de - E mais uma vez Regina interrompeu a fala da mulher, que dessa vez suspirou forte

– Ok, ok, não me importo com suas visitinhas familiares, só espero que ela e aquele namorado de lápis de olho não me tragam nenhum problema

– Pelo contrário, acho que eles vieram para resolver alguns - Mary sorriu, e quando viu a cara de quem não havia entendido nada que Regina fez logo começou a se explicar - Robin não te avisou? Emma vai ajuda-lo na delegacia, ela fazia alguns trabalhos investigativos em Nova York, e eu precisava da ajuda dela, já que em alguns meses meu filho vai nascer, então falei com o seu marido e ele logo aceitou contrata-la - Pela primeira vez Mary conseguiu finalizar sua frase e deu um pequeno sorriso de satisfação

– Trabalhar na delegacia? Robin não me disse nada sobre isso, e nós mal temos casos para cuidar aqui em Storybrooke - Mary apenas balançou a cabeça e sorriu com o canto da boca - Mas ok, eu conversarei com meu marido assim que chegar em casa. E quanto ao namorado dela? Qual vai ser o emprego dele? Só não me diga que ele vai trabalhar na prefeitura e ninguém se deu ao trabalho de me avisar

– Não, Killian tem uma banda chamada The Pirates

– Uma banda? Sério? E como eles pretendem ensaiar? Todo fim de semana vou abrir a janela do meu quarto e dar de cara com meia dúzia de homens vestindo roupa de couro e usando lápis de olho? - Regina estava ficando estressada, a veia de sua testa já estava bem aparente, e ela não parava de bater os pés no chão, fazendo pequenos estalos com a ponta de seu sapato de salto

– Não sei bem, acho que vão ensaiar pela internet, skype ou coisa do tipo, não me interesso muito sobre esse assunto eu nunca - E novamente foi interrompida

– E eu muito menos, agora se me da licença eu tenho que resolver os problemas dessa cidade, aparentemente estou perdendo o respeito como prefeita, mas este ainda é meu emprego - Então Regina saiu, sem esperar Mary se despedir, apenas a deixou lá parada.

~~~~-~~~~

Estava sendo uma longa tarde de serviço para Regina, a cidade podia ser pequena mas o trabalho sempre era grande. Eram muitos papéis, muitas coisas a serem assinadas, muitos documentos para serem lidos. Mas apesar de tudo, Regina gostava de ser a prefeita, e, principalmente, gostava do respeito que essa profissão a dava. Mas mesmo quando a pessoa gosta do que faz uma pausa é necessária, a morena passou os olhos pelo relógio que ficava em sua sala e resolveu que deveria ir almoçar; pegou seu sobretudo e foi em direção ao Granny's.

Quando Regina abriu a porta do estabelecimento um vento gelado entrou e todos olharam em sua direção, quando viram que era a prefeita algumas pessoas sorriram e balançaram a cabeça, outras, apenas desviaram o olhar. Realmente, aquela profissão já havia sido mais respeitada. A morena escolheu um lugar perto da janela, e ficou olhando aqueles pequenos flocos de neve caírem, ficou refletindo em sua vida, em sua família. Apesar dos apesares ela se considerava uma pessoa feliz, principalmente quando o assunto era seus filhos, ai sim, ela se considerava a pessoa mais feliz do mundo, cada vez que ouvia o pequeno Roland ou Henry a chamando de ''mãe'' seu coração se esquentava novamente; quanto a Robin, bem, ele era um bom marido, era companheiro e sempre foi um bom pai, porém o relacionamento intímo já havia esfriado a muito tempo, e só ela sabia o quanto sentia falta dos momentos quentes que viveu com o marido, de quando eles eram mais jovens e praticamente tocavam os céus entre quatro paredes. Ficou perdida em seus pensamentos, achava o frio uma coisa extremamente nostálgica, a fazia lembrar de pequenas coisas de sua vida, e as vezes ela tinha uma pequena sensação de ter vivido outras coisas das quais não se lembrava, ou talvez seria apenas a grande vontade que ela tinha de viver coisas novas.

– Srta. Mills? Oi? A senhora está passando mal? - Perguntou Ruby, enquanto passava a mão na frente do rosto de Regina, como se tentasse tirar ela do transe. A morena ficou alguns segundos de boca aberta mas logo se recompôs e franziu a testa

– Por que? Você virou médica agora? - Deu uma pequena pausa - Agora uma mulher não pode ficar pensativa por alguns instantes? - Ruby suspirou, como se tivesse se arrependido de ter perguntando alguma coisa para aquela mulher

– Ok, me desculpe vossa excelência. Não sou médica, mas sou a garçonete, você veio comer ou ocupar a mesa pra ficar pensando na sua vida - Regina se espantou com a resposta que Ruby havia lhe dado, algumas pessoas ao redor olharam na direção das duas, a morena ficou sem reação, poucas pessoas naquela cidade tinham coragem de desafia-la a garçonete estava com um sorriso irônico no rosto, por alguns instantes estava sentindo o gostinho da vitória, até que a porta se abriu novamente, era Robin, Regina deu um sorriso de canto

– Sim, agora eu vou pedir, já que meu acompanhante chegou - Ruby abaixou a cabeça, e então Regina deu um largo sorriso, ela não esperava por Robin mas resolveu se aproveitar da situação

– Tem alguma coisa acontecendo aqui, mocinhas? - Perguntou Robin com a maior cara de desconfiado, enquanto se sentava na frente de Regina

– Não, nada, só estava me preparando pra fazer meu pedido, certo, Ruby? - Ela apenas concordou com a cabeça e colocou a caneta em cima do papel, pronta para escrever

Depois que os pedidos foram feitos Regina e Robin se calaram, ficaram apenas olhando pela janela, as vezes alguém soltava um suspiro, como se quisesse começar a falar alguma coisa, até que Regina lembrou da conversa que havia tido com Mary mais cedo

– Robin, você poderia me dizer que história é essa de nossa cidade ter uma nova ajudante na delegacia? - Perguntou, olhando profundamente nos olhos do seu marido

– Ah, sim...a Emma, esqueci de te contar - Respondeu dando um pequeno sorriso e fechando levemente os olhos

– Como assim, você ''esqueceu de me contar?'' - Regina fez o sinal das aspas no ar, como uma forma de ironizar o que Hood havia dito - Eu sou a prefeita da cidade e você simplesmente esquece de me contar que uma pessoa nova vai começar a trabalhar na única delegacia? - Deu uma pequena pausa - Ou melhor, eu sou sua esposa, uma nova mulher vai começar a trabalhar junto com você, e nem passou pela sua cabeça que eu poderia gostar de saber sobre isso? - Regina estava com uma expressão extremamente séria, não sabia se era ciúmes ou se estava se sentindo traída por seu marido não lhe atualizar sobre sua vida profissional

– Regina, não precisa de tudo isso - Antes que ele terminasse de falar a morena o interrompeu

– Não precisava? Robin, isso não é pouca coisa - E então Ruby se aproximou da mesa e os dois se calaram, deram um suspiro e se encostaram na cadeira. A garçonete deixou os pratos na mesa e saiu rebolando, o que chamou a atenção de Hood, que acompanhou cada movimento que ela fazia, deixando Regina enfurecida -E agora isso? Você acompanhando o rebolado dessa garçonetezinha vulgar de mechas vermelhas no cabelo? Você deve estar de palhaçada com minha cara né?

– Regina, para com isso - Robin disse de forma firme, deu uma pequena pausa e continuou - O que está acontecendo? Você está com os hormônios muito alterados, está acontecendo alguma coisa que você não quer me contar?

– Não Robin, não está - Puxou o fôlego - E acho que aqui não é hora nem lugar para termos uma conversa desse tipo, acho que deveríamos comer e depois falar disso

– Ok, tudo bem - Robin suspirou e deu a primeira garfada em sua comida

O almoço seguiu sem mais nenhuma frase dita pelos dois, o silêncio era agoniante, eles mal se olhavam. Regina terminou de comer primeiro, se despediu rapidamente foi direto para a prefeitura.


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Notas finais do capítulo

The treta has been planted! kkkkkk Espero que tenham gostado, e até o próximo capítulo :D



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