três dias se passaram desde o acontecido na floresta do deão, eu tentava de todas as formas não pensar em tudo que aconteceu, só queria ficar perto da minha família e de meus amigos, me encontrei com o medi bruxo que havia cuidado de mim quando cai da vassoura, que me disse que tudo ficaria bem, comigo e com o bebe, que era minha maior preocupação. Draco nunca ficou tão feliz na vida como nesse dia.

Toda a imprensa caiu matando em cima de todos os envolvidos querendo informações sobre o acontecido, e a reportagem do dia foi sobre o seqüestro de Hermione Malfoy por Ronald Weasley, suposto amigo do nosso herói Harry Potter, e da mesma vitima. Tentamos abafar a situação, mas nem todo o meu dinheiro conseguiu isso.

Nesse momento estamos sentados na sala de tribunal do ministerio, Ronald esta sendo julgado, eu realmente tinha pena dele, apesar de tudo, mas ele procurou esse caminho. Gina tentou defender fielmente seu irmão dando seu testemunho, mas bastou o testemunho de Harry e ninguém mais conseguiria a inocência do Weasley.

– quem considera o réu inocente das acusações? - perguntou o ministro e ninguém levantou a mao a favor do rapaz, Molly e Arthur já choravam sabendo o destino do filho - quem considera o réu culpado das acusações? - todos levantaram as mãos, era isso, ele estava acabado. - então eu como ministro da magia, condeno o réu por tentativa de assassinato, seqüestro, tortura e uso da maldição imperdoável, condenando-o a prisão Perpétua em Azkaban. - decretou ele.

– não! - gritou Gina, se levantando e sendo segurada por Fred que a arrastou para fora.

– não, por favor. - gritava ele - Mione, amor, me tire daqui.

– tirem-no daqui. - disse o ministro, fazendo dois aurores começarem a carregar o Weasley para fora.

Depois que eles saíram com um garoto aos gritos, o ministro veio me cumprimentar, e Draco, que até então estava ao lado do mesmo veio para o meu lado laçando minha cintura.

– justiça feita. - disse o ministro apertando a minha mão e indo cumprimentar os outros.

dei meu melhor sorriso satisfeito quando me virei para Draco.

– você. - disse Gina apontando para mim - como pode? ele era seu amigo, e te amava, de um jeito torto mais amava, e você o colocou em uma prisão. - falou ela chorando.

– ele deveria ter pensado duas vezes antes de mexer com um Malfoy. - disse dando um sorrisinho maldoso - e você deveria olhar para ele e ver o exemplo e não se meter conosco também. - falei com uma voz baixa e fria e senti ela estremecer.

– vamos querida. - disse Draco me puxando para um lado da sala onde Lucius, Narcisa, Andromeda, Tedd e Harry se encontravam. - vamos embora.

– é, eu quero ir para casa. - disse

de lá fomos ate a sala de Kingsley, que era o único lugar no ministério que podia se aparatar, eu sempre andava com uma copia da chave a pedido dele, entramos na sala e aparatamos na grande mansão.

"Como eu sentia falta deste lugar." – pensei

(...)

Mal fiquei o dia na mansão, resolvi que queria voltar a escola, não via motivos para ficar presa em casa, e era o único jeito de me afastar de toda a loucura que a imprensa esta causando.

Pelo menos, como disse Lucius "a familia Malfoy não esta mais no topo do assunto como quem causou o dano, e sim como quem sofreu, agora somos os mocinhos que sofreram pela loucura de um Weasley", o que faz todos verem que nem sempre se pode esperar algo, as vezes nos surpreendemos, os Malfoy que sempre me odiaram hoje é minha família e me protege com unhas e dentes, e Rony, que sempre esteve ao meu lado e de Harry, tentava me matar.

Como tudo pode mudar assim, tão de repente?

Estava entrando na sala de Minerva para dizer que estava voltando a escola.

– é bom, tê-la de volta querida. - disse ela me abraçando e afagando meu cabelo.

– é bom voltar diretora. - disse dando a ela um sorriso sincero.

– bom, fique a vontade, tudo ficou exatamente como deixou. - falou ela.

– obrigada. - disse e assim deixei seu escritório, para traçar o caminho do meu dormitório.

Me diga como poderia estar mais feliz? Mesmo depois de tudo isso, eu ainda tenho uma família unida, um quase-irmão maravilhoso, um marido excepcional, um filho lindo como Teddy e agora esperando mais um pequenino.

Entrei no quarto pensando em vários nomes para o bebe, e se seria menino ou menina.

– o que tanto pensa? - perguntou Draco deitado na cama já pronto para dormir.

Fui ate o closet, e peguei uma camisola azul e prata, que ganhei de Luna um dia depois que cheguei a Hogwarts, vesti-a e fui até ele, me deitando a seu lado.

– na nossa vida, em como tudo está perfeito. No nosso segundo filho. - disse encarando aqueles olhos tempestuosos que tanto amo.

– eu te amo. - sussurrou ele se deitando sobre mim e beijando meu pescoço.

– eu te amo. - falei.

E ele com um sorriso de tirar o fôlego, me beijou, um beijo cheio de saudade, paixão e desejo que correspondi com a mesma intensidade. Suas mãos começaram a puxar minha camisola e apertar cada parte do meu corpo, e as minhas começaram a tirar sua blusa.

Nessa noite nos amamos, como a tempo não fazíamos, demonstrando nosso amor em cada toque e em cada beijo. Amor esse, que ninguém destruiria, e que jamais acabaria.

(...)

– Já pensou no nome? - perguntou ele, agora com a respiração estabilizada.

– não, qual será o sexo dele? - perguntei colocando a cabaça no seu peito e levando a mão no meu ventre, agora aparentando os três meses da vida que lá crescia.

– não sei, já temos Tedd, podíamos ter uma menina agora. - disse ele sorrindo, Tedd havia realmente conquistado nossos corações.

– então se for menina que tal... Lorem? Significa força. - disse encarando seus olhos.

– Lorem... - ele disse pensativo - gostei, é lindo. e se vier outro garoto, Scorpius.

– muito bem, Lorem ou Scorpius. - disse acariciando a barriga - seremos muito felizes não é? - perguntei.

– sim, seremos. - e dizendo isso ele me abraçou e nos entregamos ao mundo dos sonhos.