A nova Hermione escrita por Spooky Nurse


Capítulo 11
Cap. 10 - Momentos que valem a pena


Notas iniciais do capítulo

oieeee, espero que gostem
momento fofo Blass, Pansy Draco e Mione.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/495781/chapter/11

Levantei essa manha mais disposta, Draco havia deixado um bilhete na mesinha com o café da manha dizendo que ele e Narcisa haviam saído para um passeio, como eles disseram queriam renovar os laços de mãe e filho. O enjôo veio hoje, mas da mesma forma que veio passou, tenho que me lembrar de conversar com Minha mãe sobre isso. Arrumei-me com um short preto e uma camisa clara e desci para a grande sala.

Lucius me esperava sentado no sofá, bebericando uma xícara de chá provavelmente, enquanto lia o profeta diário.

– que bom que chegou. – disse ele abaixando o jornal e me fitando com aqueles olhos azuis, antigamente tão frios, mas agora com um brilho que ainda não conseguia entender – bom dia.

– bom dia. – disse indo me sentar ao seu lado. – deixe-me adivinhar, também fazemos algo juntos? - perguntei

– sim, costumamos a jogar xadrez. – disse ele colocando a xícara na mesinha ao lado.

– mas eu não sei jogar xadrez. – disse fitando ele com grande curiosidade.

– não sabia, - disse ele sorrindo - quando você disse que iríamos fazer algo juntos, eu disse que gostava de jogar xadrez. – falou e deu de ombros - Eu passei semanas te ensinando a jogar e depois de um tempo você ate começou a me vencer. – disse ele sorrindo de lado – venha, vamos tentar. – disse ele e um tabuleiro surgiu na mesinha de centro.

O jogo começou e ate que não era tão mal. Ele dava uns risinhos e balançava a cabeça com as jogadas que eu fazia. Ele não tirava os olhos das peças e planejava cada jogada milimetricamente.

Fleches invadiram minha mente, imagens dele e de mim rindo enquanto eu fazia uma dancinha estranha, reconheci como a dancinha da vitoria que os gêmeos faziam na época de Hogwarts, eu me lembrava dos nossos jogos, das brigas que tínhamos no começo.

– Cavalo na H3. – disse e o cavalo começou a se mover. Para perto do rei – Xeque – A rainha começou a se mover para perto do cavalo e com um único movimento da espada e cavalo foi ao chão. – Rei na G4. – disse e com um sorriso vitorioso vi quando o rei se aproximou da peça da rainha. – Xeque Mate. – disse e a espada da mesma foi ao chão.

– Ótimo jogo. – disse ele sorrindo

– eu me lembrei, e ainda te venci. – disse e num salto fiquei de pé e comecei a dançar. Ouvi uma risada vinda da porta de entrada.

– vejo que estão bem. – disse Narcisa entrando na sala e se sentando ao lado do marido. Draco veio para o meu lado.

– eu o venci, então sim estamos nos dando bem. – disse e comecei a rir quando ele me mostrou língua.

– aceite a derrota pai. – disse Draco me abraçando por trás. – se lembrou? – perguntou ele. Assenti levemente com a cabeça. – Pan e Blass estão lá fora nos jardins. Querem um tempo com você também.

Levantei-me e beijei sua testa, me despedi dos outros dois e caminhando calmamente fui em direção aos jardins.

– Mi. – gritou Pansy correndo para me abraçar.

– Senti sua falta garota. – disse Blas me abraçando assim que Pansy me soltou – soubemos que esta começando a se lembrar de algumas coisas.

– então viemos tentar ajudar. – disse Pansy abraçando Blass.

– sim, Draco disse que agora deve faltar só mais uns três meses de lembranças, mas pelo jeito isso não demorará a voltar. – disse

– ótimo, então vamos, temos muito que te ajudar a lembrar. – disse Pansy segurando minha mão e a de Blass e nos puxando para dentro do labirinto.

Chegamos a outra clareira onde diferente da outra lembrava um pátio apesar de ser no jardim, o chão ao contrario da outra era com piso liso, em um banquinho separado do outro lado estavam três patins.

– se lembra quando nos ensinou a andar de patins? – perguntou Blass, enquanto íamos até onde eles estavam. Olhei pra ele com o maior sorriso do mundo, eu sempre gostei de andar de patins. – a primeira vez em cima de um desse a gente nunca esquece.

Sentamos no banquinho e os colocamos. O meu era verde e prata.

– você odiou quando te demos esse. – disse Pansy – disse que nós queríamos transformar um leão em cobra.

Aos poucos comecei a deslizar meus pés pelo chão e fui tomando impulso, a velocidade começou a aumentar e eu arrisquei algumas pequenas manobras. Comecei a me lembras das risadas, Blass caiu todas às vezes, chegou a quebrar o braço e me xingou por isso, quando viu o quanto fiquei mal voltou e me pediu desculpas. Era uma ótima lembrança.

– uma vez estávamos andando a noite e você caiu em cima de mim, Draco te azarou por ter ficado com ciúmes. – disse rindo. – no dia seguinte eu tive um treino com as Harpies, e quando voltei vocês tinham armado um jantar, Draco me pediu em casamento nesse dia. – disse rindo feita boba ao me lembrar do pedido.

– isso! – gritou os dois “correndo” para me abraçar e me jogando no chão. – sentimos sua falta! – disse Pansy.

– se lembra o que aconteceu nesse mesmo dia de madrugada? – perguntou Blass, enquanto nos sentávamos em uma pequena roda no chão.

Comecei a forçar a memória a ir mais longe, eu queria me lembrar, eles sempre foram meus amigos e souberam me trazer mais alegria que Harry ou Rony. Fleches vieram a minha cabeça, uma boate, vários copos de tequila, um susto.

– eu lembro – sussurrei.

Eles se viraram para mim, pedindo para eu continuar

– Pan e eu resolvemos fazer uma despedida de solteira. Nós saímos sem avisar vocês, fomos a uma boate trouxa. Voltamos de madrugada completamente bêbadas. Vocês nos esperavam na sala e no escuro, o susto foi tão grande que fizemos uma azaração do bicho papão. – disse e começamos a gargalhar – foi à coisa mais engraçada que vi.

– nesse dia aprendi a nunca te esperar ate tarde. – disse uma voz aveludada atrás de mim. – que bom que se lembrou. – disse ele com os olhos marejados - agora só faltam dois meses para se lembrar.

Suspirei admirando seu lindo rosto, ele sempre esteve ao meu lado, ele se tornou minha família. E eu o ajudei a reconstruir a dele. Éramos mais que namorados ou... Noivos. Éramos companheiros.

– eu te amo. – sussurrei me levantando e me aproximando um pouco dele.

Ele deu o sorriso mais lindo que já vi e tentou me puxar para ele, mas eu desviei.

– terá que me pegar. – disse e comecei a deslizar com os patins pelo pátio. Com magia ele fez patins aparecerem em seus pés e junto comigo, Blass e Pansy começou a andar.

Começamos um tipo de pega-pega, e durante minutos e talvez ate horas ficamos por lá rindo e brincando, como se fossemos crianças sem nenhuma responsabilidade. Só querendo trazer a nossa felicidade, a felicidade que nos foi privada no passado.

Tudo estava perfeito, e eu não poderia pedir mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

eae, gostaram?
espero que sim, estava completamente sem criatividade hoje, passei o dia com uma amiga e o amigo dela, eles estavam me ensinando a andar de patins, e me ajudaram a fazer minha criatividade voltar, de graças a eles pq se não nem sei quando o cap. sairia...
então agradeçam a Lais e um garoto roqueiro de cabelo no olho que nao lembro o nome nem do rosto.
até
Um beijo e um queijo.