Quem deu permissão para abraçar-me?! escrita por Strife


Capítulo 10
Depois da doença


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Eu não sabia que ia demorar tanto pra sair alguma coisa decente da minha cabeça kkkkk
Desculpem os erros, estou postando pelo celular, mas vou ver se dá pra dar uma olhadinha básica amanhã
Então... Como estão?
Com saudades? Kkkkk
Sugestão de acontecimentos para o nosso casal Tyler X Grace?
Shippam ela com outro personagem ou não?
Até nas notas :3



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Eu sentia meu corpo mole, mas não conseguia me mover. Meus olhos, apesar do esforço que eu fazia, não queriam abrir. Eu sentia uma brisa quente...

Ah...

Era minha respiração. Quente e entrecortada.

Forcei mais um pouco até abrir os olhos, e logo senti um incômodo devido a luz que entrava pela janela aberta.

Observei aquele cômodo que agora era bastante usado por mim. O quarto do Tyler estava tão limpo...

— Está melhor agora?

Foi impossível reprimir aquele som agudo que saia por meus lábios, aquele projeto de loiro havia me assustado.

— Ai que susto. Não faça mais isso, por favor.

— Desculpe. Não foi a intenção. -veio até mim.

— Como vim parar aqui? -olhei em volta.

— Eu te trouxe, obviamente. Quem mais você acha que aguentaria esse seu peso? -falou debochado.

— Ora seu... -reprimi minha vontade de matá-lo.

— Oras. Não me diga que ficou irritada só com isso? -direcionou aquele odioso sorriso zombeteiro para mim. Até por que eu era a única pessoa ali além dele.

— Imagina. -me sentei no colchão, apoiando as costas na grade, e cruzei os braços.

— Não fique chateada. É charmoso.

— Ahn? -incredulidade me invadindo em 3... 2... 1...

— Ah Grace, você é muito charmosa com essas bochechas vermelhas. -sorriu de canto.

— Para de falar essas coisas constrangedoras. -desviei o olhar.

— Está com vergonha?

— Cla- Claro que não. -praquejei internamente por ter gaguejado.

Assim que me virei novamente, pude vê-lo andando calmamente em minha direção. Ele sentou-se na cama e colocou uma das mãos em minha testa.

— Hmm. Sua febre está mais baixa agora. -concluiu depois de alguns segundos.

— Aham. -resmunguei- Estou com fome. -fiz bico.

— Trouxe mingau pra você. De aveia. Sei que você gosta dessa coisa sem gosto. -fez uma careta.

— É bom sim!

— Se você diz. -deu de ombros e foi pegar a tigela com meu mingau.

— Espero que não esteja quente.

— Morno. -respondeu.

— Eu não como nada muito quente!

— Por isso mesmo que está morno, Grace. -falou.

— Cara, que estranho, por que está tão calmo? -estreitei os olhos.

— Sou sempre calmo. Algumas pessoas que me tiram do sério às vezes. -me fuzilou com os olhos ao falar essa última parte.

— Ninguém tem paciência comigo. -tentei me defender.

— Coma logo, eu quero dormir. -suspirou, pegando a colher e assoprando, antes de levá-la à minha boca.

— Que horas são? -perguntei de boca cheia.

— Umas 3 da manhã.

— E aquele papo de "nunca mais vou acordar às duas da manhã pra cuidar de você"?

— Não foi bem isso que eu disse.

— Foi o que eu entendi. -dei de ombros- Posso comer sozinha, OK?

— Você, Lewis? Não pôde nem se precaver de uma gripe...

— Eu já disse que a culpa foi sua. -rebati.

— De nós dois. E não discuta. -colocou um dedo indicador em minha boca.

— Hmm.

Sem mais nada a declarar, terminei de comer meu mingau.

— Vamos dormir. -ele fechou a porta e andou até a cama.

— Não vou dormir com você. -declarei.

— Temos que levantar daqui a pouco, não reclame. - fechou a janela, que era nossa fonte de luz, e deitou-se ao meu lado.

Mesmo comigo reclamando, ele me pôs de costas para si e juntou nossos corpos. Eu sentia seu calor, que me deixava inquieta e me fazia gostar da sensação ao mesmo tempo, podia até ouvir as batidas ritmadas de seu coração contra minha pele -já que o Tyler tem a mania feia de dormir só com uma calça de moletom. Ele rodeou minha barriga com os braços, me abraçando, apoiou o rosto na curva de meu pescoço e adormeceu rapidamente.

Merda.

(...)
— ... Acorde. -senti meu corpo sendo sacudido.

— Hmm... Só mais cinco minutos... -acho que consegui falar.

— Você passou a tarde e a noite inteira dormindo! Trate de levantar essa bunda seca daí! -meu Edredom foi arrancado bruscamente de meu corpo, e eu logo senti uma brisa fria soprar, me arrepiando.

— Eu não tenho bunda seca! -levantei e joguei a primeira coisa que vi nele.

— Quer me matar!? -gritou irritado, com o objeto, lançado por mim, em mãos.

— Desculpa. Poxa vida, eu não sabia que tinha um PESO DE PORTA em cima da cama. -me irritei com sua irritação.

— Deixa de ser idiota, sua mimada! -rebateu.

— Mimado é você, loiro falso encapetado! -me joguei em cima dele e nós dois fomos ao chão, rolando e gritando.

— Se arrume rápido, inferno! -saiu batendo a porta.

Credo. Quanta irritação.

Tive que me arrumar às pressas, já que o infeliz não havia me dito que faltavam menos de 20 minutos para o horário das aulas. Vesti uma calça jeans escura, a blusa da farda minúscula que eu tinha, já que a outra estava fedendo, uma jaqueta com capuz cinza por cima e uma bota sem salto da mesma cor.

Deixei meus cabelos soltos, mas não tive tempo para penteá-los, se bem que eles estavam inacreditavelmente comportados hoje.

Peguei meu celular, a mochila e corri para fora. Sem me esquecer de chamar o loiro irritadinho, claro. Vai que ele dá a louca se eu me esquecesse de chamá-lo depois do tempo que o idiota ficou me esperando? Eu hein?

O clima entre nós estava bem tenso, dava para ver de longe que não estávamos nos nossos melhores dias de amizade.

Assim que chegamos cada um foi para o seu canto/sala. Mas eu mal entrei e já estavam me chamando para não sei o quê diabos.

— Oi presidente. -as gêmeas falaram juntas.

— Oi. O que fazem aqui tão cedo? -esbocei um sorriso.

— Ora. Não me diga que esqueceu. -a mais velha balança a cabeça de um lado para o outro.

— De quê exatamente? -cruzei os braços.

— Hoje vamos comprar o material para fazer alguns preparativos para a viagem. - a mais nova completou.

— Sério? Eu não me lembrava.

— Você estava meio estranha ontem. Já melhorou? -Liana, com sua gentileza agradável, perguntou.

— Já. -sorri- Err... Quando vamos? Só nós três, certo? -elas se entreolharam- Certo...? -repeti.

— Aí desculpa pres. Não podemos ir agora, estamos mal na matéria e queremos evitar perder as aulas dos primeiros horários. - Sasha juntou as mãos, meio que em uma prece.

— E vou ter que ir sozinha?

— Claro que não. -a mesma respondeu.

— E com quem então? -confesso que fiquei esperançosa. Ah qual é. Tinham tantos garotos bonitos por aí. E olha que sorte. Alguns deles estavam sendo obrigados a "trabalharem" comigo.

— Claro que seria com seu bom e velho amigo loiro... -a loira mais velha começou.

— ... Fofo... -como esperado, a mais nova completou.

— ... Que por acaso parece se importar MUITO com você. -Sasha tinha um incômodo sorriso malicioso nos lábios.

Era estranho e engraçado a forma como as duas se completavam. Eu até sorriria se não estivesse chocada demais.

Que sorte a minha, não? É só discutir com alguém que logo sou forçada -enfatizando bem o "forçada"- a sair com essa pessoa.
E olha que irônico, essa pessoa sempre é o Tyler.


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Notas finais do capítulo

Oi oi oi de novo kkkkk
Eai? Deu pra pensar em sugestões Lara juntar esses dois ?kkkkk
Impressão minha ou ele está cada vez mais irritado com a presidente? Hmmm...
Será se tem alguém capaz de competir com o Tyler pra conquistar a Grace?
Espero comentários viu kkkk
Por favor, respondam minhas perguntas.
Até o próximo *-----*



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