Frozen 1/2 - Let It Go escrita por Firebird


Capítulo 10
Conheça Uma História - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Tentei fazer UM capítulo desse, mas não consegui. Então dividi em duas partes, e creio que a Anna vai aparecer na segunda parte. Esse capítulo vai focar em uma história novamente, e o outro também, e acho que vai ficar chato, mas eu quero que tenham paciência em ler.
A atenção agora vai ser da comentarista Brisa, que encheu minha histórias de comentários de uma vez, e eu agradeço.
Espero que gostem! Mesmo que vai ser menos dinâmico.



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Elsa e Marina estava voltando para o castelo de gelo. Porém, não sabia por onde.

–Marina, nós não estamos no caminho errado?- Elsa perguntou, para confirmar que estavam perdidas.

–Não, majestade...- Respondeu. -...Eu sou ótima com caminhos...- Disse para manter seu orgulho de ave e seu senso de direção. -...Sei muito bem onde nós estávamos.

–De cabeça para baixo?- Elsa lembrou, mostrando sua face de irônica.

–Sim!- Respondeu prontamente, apesar de não ter certeza por onde estava indo.

–Bem...- Elsa pensou. -...Como são seus irmãos?

–Meus irmãos...- Marina sorriu com isso. -...O Jake Pássaro nasceu antes de todos nós, e nasceu 8 anos antes de mim, e o pequeno Jake que conhecemos tem a mesma aparência que ele, que inclui o cabelo branco e os olhos amarelados, assim com os outros irmãos. Eu ria muito com o Jake, por ser muito engraçado e valente, e exibido também.- Riu.

–E os outros? -A segunda a nasceu foi a Katheline Pássaro, mas gosto de chamá-la de Katy, e ela nasceu 6 anos antes de mim. A pessoa mais responsável que já conheci, pois sempre tinha conselhos para dar para mim e para os meus irmãos, incluindo o Jake. O terceiro foi Gary Pássaro, que nasceu 4 anos antes de mim. A pessoa mais inteligente que já conheci, e ele sempre contava as histórias sobre reinos e sobre cavalarismo, e pedia para observar desenhos que as estrelas faziam no céu durante a noite. Adorava observar estrelas com ele e as gêmeas.

–Gêmeas? -É...- Marina continuou. -...Coral e Corali Pássaro, minhas melhores amigas, e nasceram 3 anos antes de mim e 1 ano depois de Gary. Elas e eu nos metiam em vários problemas...- Pausou para rir. -...Pois a criatividade delas faziam as casas que morávamos desabarem, e quem sempre levava a culpa era o Gary...- Foi interrompida.

–Casas?

–Sim...- Respondeu naturalmente, como sempre fazia. -...Os vilarejos que morávamos nunca aceitavam uma família de estranhos conversadores de aves. Tínhamos que nos mudar sempre.- Diminuiu a voz com a lembrança.

Elsa sentiu tristeza em sua voz, e não queria deixar lembranças ruins invadirem a cabeça dela.

–Os seus pais também falam com as aves?

–Só o meu pai. Minha mãe não nasceu descendente do vovô Pas. O cabelo do meu pai era como o meu, por ele representar a sucessão dos poderes, apesar de não ter herdado. Mas minha mãe nasceu com o cabelo branco, assim como os meus irmãos, pois são albinos.

–Al.. O quê?- Elsa nunca havia ouvido tal palavra.

–Albinos! São seres que nascem com uma parte do corpo branco, que é o caso do cabelo deles. Minha mãe nasceu com o olho violeta também, que era muito bonito. Meu pai nasceu com os olhos grandes e amarelados, e todos os meus irmãos também nasceram assim.

Elsa sorriu por consegui tirar os problemas da cabeça da amiga ave.

–Seu pai entendia seus poderes?

–Ele explicava como funciona. Ele sempre me compreendia, e pedia sempre para esconder seus poderes...- Elsa arregalou os olhos. -...Até mesmo dos meus irmãos. Mas as gêmeas eu não escondia, e brincava com elas, até...- Marina silenciou, parecendo entristecer.

–Você as feriu?- Elsa não queria ter perguntado, mas queria saber se aconteceu da mesma forma que ela.

–E-eu não quero continuar com isso, majestade. Me perdoe!

–Tudo bem! Está tudo bem...- Elsa aceitou as desculpas, e depois pediu. -...Marina, você não precisa me chamar de "majestade". Pode me chamar apenas de Elsa.

Marina pareceu pensar.

–NÃO...- Respondeu, deixando Elsa surpresa. -...Entenda, majestade, que eu me sinto importante falando com uma pessoa importante como uma rainha.

Elsa riu. Gostava do respeiro que a ave dava para ela, demostrando ser leal. A história era bem parecida com a dela e da Anna, que podia muito bem ser amiga da Marina. Mas não havia entendido a parte da sucessão dos poderes.

–Como funciona essa sucessão de poderes?

–Bem...- Pensou, sem ver que estava voando em direção ao vulcão de Arendelle. -...Meu pai contou apenas para mim essa história...- Relatou a tradição. -...O vovô Pas tinha se apaixonado por uma humana. Essa humana teve um filho com ele (Autora: Não tem lógica, eu sei), que se parecia muito com ela. Porém o filho morreu assim que nasceu. Depois teve o segundo, parecendo com a humana, que morreu assim que nasceu também. Foi assim até nascer o sexto filho e último, que tinha os traços do vovô Pas e cabelo vermelho, mas sem poderes. Depois a humana faleceu, e meu avô, querendo manter a proteção do filho, mandou morar com um humano para criá-lo, porque meu avô não pôde criar.

–Por que?

–Meu pai disse que ele machucaria a família, e ele não queria isso. Disse que assim protegia a família...- Marina entristeceu ao responder. -...E o filho dele, sendo criado por um humano, cresceu na deslealdade deles, e quando se apaixonou, foi pela beleza, e não pelo caráter... - Elsa compreendeu o odío que ela tinha com os humanos. -...Há uma maldição que disse que o vovô Pas ficaria eternamente doente se a família dele fosse desleal, e assim aconteceu...- Elsa se espantou e interrompeu.

–Ele adoeceu?

–Sim...- Respondeu tristemente. Ela continuou a história -...Com o tempo, aconteceu ao filho o mesmo que aconteceu ao pai: Seus cinco primeiros filhos nasceram mortos, e o sexto e último se manteve vivo com os traços do avô e o cabelo vermelho, e a mãe faleceu também. Meu avô Pas recebeu a notícia que nasceria um herdeiro, mas com a deslealdade, foi assim seguindo a maldição, e entardou a chegada do herdeiro, que salvaria a família. Deixou meu avô mais doente e sem forças, e se morresse sem o herdeiro, nossa família ACABARIA...

Elsa nunca poderia imaginar tal história. Se surpreendia cada vez mais.

–...Mas...- Marina continuou. -...Meu pai, que foi o sexto e último filho de sua família, sabendo da maldição, queria muito mudar para manter a família. Foi o único que realmente se importou com a família Pássaro...- Depois da história infeliz, pôde mostrar um simples sorriso. -...Porém ele acreditava na maldição. Assim que se casou, esperou a chegada do primeiro filho para avisar a minha mãe sobre a maldição. Ele ficou muito surpreso e contente quando não aconteceu nada. E os outros quatro filhos também... Quando eu nasci, ele não estava presente, pois tinha saído e encontrou meu avô nas cinzas. Sua chama tinha se apagado!...

Elsa havia compreendido, e sentiu da mesma maneira quando perdeu seus pais.

–...Assim que ele chegou na casa que vivíamos na época, me viu. Ele disse que descobriu o porquê do vovô Pas ter entregado a vida para viver com os céus e os guardiões, e isso sempre me deixa feliz.

Elsa sorriu com a história. Sabia que a lealdade era boa, mas não imaginava que fosse tão importante. Mas logo em seguida se tocou na pena que ela tinha guardado nas vestimentas dela. Sempre brilhava quando Marina se transformava em ave. Tem alguma ligação com ela?

–Quer saber de um segredo que eu nunca contei nem para os meus pais?- Elsa perguntou com toda a confiança em Marina, depois de mostrar sua lealdade. Elsa tinha que saber se sua intuição estava certa.

–Seria uma honra Vossa Majestade confiar em mim. Conte, se quiser.- Respondeu depois de passar por cima do vulcão de Arendelle.

–Eu tenho uma...

Nesse momento Marina sente uma coceira no nariz, que resultou num espirro e, como anteriormente, foi tão forte que saiu fogo na boca de Marina e o espirro as empurrou para dentro do vulcão. Marina se manteve como ave, não conseguia bater as asas por conta do medo.

–OH-HO!- Exclamou Marina.

–BATE AS ASAS, MARINA!- Elsa gritava como anteriormente. Quando mais se aproximarem, mais Elsa se sentia fraca. Marina imaginou que a lava fosse mais quente que o gelo dela. O que Marina não imaginava é que ela também se sentiria fraca.

–O quê?

Suor saía de suas penas. Não tinha acontecido com nenhum vulcão que visitava em sua vida. Então Marina se tocou no vulcão da qual seu pai havia contado para ela. Marina tinha certeza que ela aquele. Se fosse AQUELE realmente, então as duas estavam realmente perdidas no momento.


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Notas finais do capítulo

Na próxima parte, terá explicações da pena brilhante. Anna vai aparecer no final do capítulo, eu espero... A participação dos pais de Elsa (em lembranças) vai ser na próxima parte, eu também espero...
Espero que tenham gostado, e comentem para eu saber que estão lendo e gostando. Eu tenho que avisar que 9 acompanhamentos são grande para mim, apesar que conheço apenas 1.
Até a próxima, pessoal!
Hasta la vista, babies!



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