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Camila: E essa M que não chega hein? Isso só faz minha raiva por ela aumentar. - Esbravejou a ruiva, irritada.

Assim que ela falou isso três mascarados entraram no local. Ninguém entendia mais nada, afinal, existiam três Ms?

Foi quando um dos misteriosos tirou sua mascara, revelando ser Tatiana.

Tati: Oi, antes que me perguntem, não, eu não sou M. Bom, no começo eu era mas dai os novos chefes roubaram meu posto e me ameaçaram a continuar os ajudando senão revelariam meu segredo pra todo mundo. Acreditem, eu nunca quis fazer mal a nenhum de vocês, mas vocês vão entender meus motivos, me perdoem. - Ela sussurrou, parecendo estar sendo sincera.

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Vic: Calma maninha, eu vou explicar. M no começo era sim Tatiana, mas como eu queria arrumar um jeito de me vingar de você descobri o que ela estava fazendo e decidi tomar o controle. Sim, eu sou a irmã gêmea perdida da Violetta, e também sou M. - Exclamou, parecendo estar orgulhosa de ameaçar pessoas por mensagens anônimas.

Fran: Mas, se você e irmã gêmea da Vilu porque quis se vingar dela, e mais porque quis se vingar de todos nos? Porque Victoria? Você tinha amigos e ate uma família, poderia ter sido feliz. - - Falou a italiana, em nome de todos os outros, que por algum motivo não conseguiam dizer uma palavra sequer. As revelações haviam chocado a todos de tal forma que eles acabaram ficando mudos.

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André: Viu? E por isso que eu odeio vocês! EU ODEIO VOCÊS! - Ele gritou, assustando todos. - Vocês eram a turma feliz, sempre com seus grupinhos e formando casais enquanto eu, o burrinho e fracassado ficava sozinho. Eu não aguentava mais ver todos felizes enquanto eu era o único que sofria, queria que vocês sofressem também. Por isso, decidi me juntar a Victoria. - Ele explicou, olhando para cada um que estava ali com ódio. Ninguém nunca tinha visto ele desse jeito. Parecia uma pessoa completamente diferente.

Broadway: Mas André, todos nos éramos seus amigos, a gente gostava muito de você. A gente nunca te excluiu. - Ele tentou argumentar, nervoso.

André: CHEGA! Eu sei que todos me odiavam, eu era um estorvo pra todos vocês. Todos fingiam serem meus amigos quando na verdade riam de mim pelas costas. Mas isso acabou, agora que ri de vocês são eu. - Ele gritou, ainda mais alto.

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Todos pareciam ter se esquecido da presença de André, Tatiana e Lena no local, menos Naty.

Naty: Mas, se a M original era Tatiana e a Victoria roubou o posto dela a ameaçando, qual era o motivo para que Tatiana começasse esse inferno? - Perguntou ela, intrigada.

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Todos olharam para a morena que estava com a cabeça baixa e vergonha, afinal Victoria só havia feito tudo aquilo com a turma por culpa dela.

Camila: Vamos, fale, porque você começou todo esse inferno hein Tatifalsa? - Exigiu a ruiva, com muita raiva.

Tatiana levantou a cabeça e encarou todos ali presentes.

Tati: Tá bom, eu digo porque comecei isso tudo, eu me apaixonei loucamente pelo León, e além disso eu tinha inveja de todos vocês, porque eram felizes e Unidos. Por isso comecei tudo isso, mas nunca pensei que ninguém fosse me descobrir, muito menos roubar meu lugar e chegar tão longe como a Victória fez. Só me resta pedir desculpas a todos vocês. - Ele falou, com lágrimas nos olhos. Dava pra ver que a moça estava mesmo arrependida.

Sensibilizada, Violetta correu e abraçou ela, que no começo ficou surpresa, mas depois retribuiu.

Vilu: Não sei quanto ao resto do pessoal, mas eu já te perdoei. - Ela sorriu. - Acho que podemos esquecer tudo isso e sermos amigas.

Tatiana sorriu, agradecida.

Fran: E em nome de todo o pessoal, digo que te perdoamos Tatiana, afinal, quem realmente nos fez mal foi a Victória, e não você. - A italiana lançou um olhar cheio de ódio para a gêmea da melhor amiga. - Podemos recomeçar.

Cansados de ouvir a turma se reconciliar, Andrés e Victória saíram do local, enquanto todo o grupo abraçava Tatiana, que se sentia feliz e acolhida.

UM MÊS DEPOIS

Um mês havia se passado. Praticamente nada havia mudado, a não ser que agora Tatiana era parte da turma e sempre saia junto com todos, o casal Leonetta não havia tido coragem de se resolver ainda, mesmo que trocassem uns olhares nada discretos. Ludmila havia contado aos policiais o que havia acontecido no dia da morte da sua mãe, por insistência de Federico e agora teria uma audiência judicial. Outro casal que não se resolvia era Diecesca, ambos estavam muito magoados um com o outro, e não queriam dar o braço a torcer de jeito nenhum. Os Gêmeos Julia e Miguel haviam finalmente saído do hospital, e eram os xodós da casa dos Castillo. Maria nunca mais havia aparecido, assim como Victória e Andrés, para o alívio de todos. As coisas no ART Studio estavam de vento em pompa, os novos alunos estavam se dando muito bem, e dali a duas semanas seria o primeiro espetáculo do ano, juntando os novos e ex-alunos do local. Mas como dizem, a paz dura pouco....

Era o dia da audiência judicial de Ludmila, o dia em que seria decidido se ela era culpada ou inocente pela morte da mãe dela. Todos estavam muito ansiosos, principalmente a loira, já que não queria ser presa. Foi quando o júri entrou no local, sinalizando que a audiência iria começar.

Juíza: Olá, estamos aqui para julgar o caso do homicídio de Priscila Ferro, assassinada pela Re Ludmila Ferro, sua filha. Queira se levantar por favor, senhorita Ferro, pois começaremos o interrogatório. Fale somente a verdade, e nada mais do que isso.

Nervosa e suando, Ludmila deu uma olhada pro amado Federico e levantou, começando a contar tudo o que aconteceu naquele dia.

Perto do tribunal, no Resto Bar, o casal Caroline e Benjamin discutia.

Benjamin: Não Caroline, você não me ama porque se me amasse não iria voltar pros Estados Unidos e me abandonar aqui. - Falou ele, ressentido ao saber que a namorada teria de voltar ao pais de origem.

Caroline: Não e isso meu amor, eu já te expliquei, eu tenho que ir, meus pais estão precisando de mim, ou então o nosso Teatro vai falir. E claro que eu te amo amor, e prometo te ligar todos os dias.

Ben: Se realmente me ama porque não me deixa ir com você? Já sei porque, não precisa me falar, não quer me apresentar pros teus pais porque antes da gente começar a namorar eu era gay ne? E por isso tem vergonha de mim.

Caroline: Ben, tenta entender, meus pais são muito preconceituosos, eles não iam te aceitar como meu namorado, mas eu te amo, e nada vai nos separar, e só que temos que te apresentar na hora certa.

Ben: Me deixa em paz! Va pros EUA e esqueça que eu existo, nosso namoro acaba por aqui. - Ele gritou, se levantando da cadeira, pegando o suco de morango e entornando na roupa da americana antes de sair porta a fora.

Na sala dos professores do ART Studio, Jackie estava olhando a papelada para o espetáculo que aconteceria dali a duas semanas. Ao que tudo indicava estava tudo pronto e o evento seria um sucesso. Mas o que ninguém sabia era que a sobrinha de Antônio estava preparando uma surpresinha para todos. Uma surpresa nada agradável.

De volta ao tribunal, as coisas estavam indo bem para Ludmila. Federico havia dado seu testemunho que que o tiro que acertou Priscila havia sido acidental, e que Ludmila não tinha culpa nenhuma do ocorrido. Violetta, German e Diego também tinham dito que Priscila sempre tratava mal a filha, e que nunca lhe dera amor. Parecia que as coisas iam acabar bem, isso ate chegar uma testemunha surpresa. Humberto, um dos capangas e amantes da mãe ds loira. O cara fez parecer que a Ludmila e que era malvada, e sempre odiada a mãe e tinha intenção de a matar. A forma como ele falava estava começando a convencer o júri, e a coisa estava ficando complicada. Violetta ficou nervosa, e como estava gravida, quis ir para fora tomar um ar puro. Angie e León se ofereceram para acompanha-la, mas ele recusou.

Assim que pós os pés pra fora do tribunal viu Maria vir em sua direção. Com um lenço que cobria parte do seu rosto. Assustada, Violetta tentou correr, mas Maria foi mais rápida e a pegou, levando ate um carro.

Maria: Vamos dar um passeio comigo filhinha querida? Já que o teu pai não me quis hora dele perder você. - Ele falou, debochadamente, enquanto abria a porta malas onde estava Victória, se debatendo e com um lenço na boca a impedindo de falar. - Diga oi pra sua irmã querida, vocês vão passar os últimos minutos da vida de vocês juntinhas. - Ironizou Maria, jogando Vilu com força pra dentro do porta mala e a amordaçando também. As duas irmãs se olharam, apavoradas.

Maria dirigiu por trinta minutos, ate parar numa casa abandonada. Ela pegou as duas filhas e as colocou dentro de uma piscina vazia. Violetta e Victória se olharam assustadas enquanto a louca da mãe delas ligava a mangueira, fazendo a piscina começar a se encher.

Maria: Desculpa filhas, não e nada contra vocês, mas o pai de vocês tem que sofrer. - Gritou Maria.

As duas garotas se debateram. Será que Maria ia mesmo deixar elas se afogarem na piscina?