Zumbilândia escrita por Gato Cinza


Capítulo 6
Maluca


Notas iniciais do capítulo

Capitulo pequeno devido a... Preguiça



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Pelas garras do gato

Arícia finalmente estava livre ela cavalgava em Shakespeare rumo ao que esperava ser os Estados Unidos da America ainda não tinha encontrado nenhum zumbi pelo caminho o que era ao mesmo tempo bom e ruim, única vida que ela havia encontrado era vida vegetalseguia o mapa indo para o norte. Precisava encontrar algo qualquer coisa e logo a ideia de voltar para casa e se sujeitar aos berros e fúria de seus pais e noivo a perturbavam.

Parou em uma casa e ficou em silêncio contava os dias quase que obcecadamente, 26 dias. Tinha encontrado varias cidades e o que lhe interessava nada ao menos tinha conseguido chegar viva aos estados unidos. Estava subida em uma macieira perto de um rio colhendo maçãs e tentando ver algum sinal de vida.

PdV – Aricia

Eu estava cansada, havia dias que não encontrava nada que me pudesse ser útil, achei que ia encontrar pessoas nem que fossem mortos, mas tudo virou uma estranha floresta de arvores, mato e ruínas, muitas ruínas. Achei um mercado, mas não encontrei nada que pudesse usar para comer, achei enlatados e pacotes de qualquer coisa comestível. Eca! Prefiro morrer de fome a comer uma coisa cuja data de validade venceu antes mesmo que eu nascesse. Ao menos o mundo virou uma grande floresta de árvores frutíferas. Aliás, é melhor descer daqui esta escurecendo e Shakespeare sumiu de vista.

– Shakespeare! Shakes... Shake!

Preparo meu arco enfim achei um deles.

PdV – J

Impossível... Eu estou caminhando no que restou de uma cidade qualquer buscando por algum pássaro e o que encontro? Um cavalo todo preto e suculento pedindo para ser devorado.

Me aproximo tentando fazer menos barulho possível enquanto ele bebe água no rio será uma deliciosa refeição. Estou a dois passos dele quando ele se vira e começa a relinchar em resposta ao chamado de uma mulher, Shakespeare belo nome para meu lanche da tarde. A mulher ficou em silêncio pela minha experiência ela esta atrás de mim com alguma arma apontada para minha cabeça e se eu me mover ela vai atirar sem piedade.

– Não a-ati-iree – aprender a falar sem duvida foi melhor que rejeitar o que me tornei.

– Vire-se bem devagar – tem sotaque ligeiramente familiar

Me viro ela tem uma flecha apontada para mim, seus olhos vivos me observa com repulsa e espanto. Talvez nunca tenha visto um zumbi.

– Você é um deles? Não sabia que podiam falar.

– Só eu

Minto, não sei se outros falam nunca parei para bater papo com nenhum zumbi antes.

– Qual seu nome? – pergunta baixando o arco, não deveria fazer isso.

– Jay

– Meu nome é Arícia. Não vou te machucar mais do que já esta machucada, porém se tentar comer meu cavalo ou eu arrancarei seu cérebro antes que me morda. Entendeu?

Ela não vai me matar? Por quê? O que essa mulher esquisita tá planejando?

– Sim

– Que bom, acho melhor caçar outra coisa para comer a menos que coma maçã.

Fruta, o coração dela seria mais suculento que qualquer fruta do mundo. Vou procurar outra coisa para comer, mas não vou muito longe Shakespeare é um animal cheio de... Carne.

Pelas garras do gato

Arícia podia bem terminar com aquilo, mas no instante em que viu que a mulher era um zumbi teve a ideia de usa-la não só para descobrir as fraquezas deles quanto para saber o quanto eles haviam aprendido nos últimos 40 anos de existência forçada. Tirando a falta do olho direito e o olho esquerdo ser mais repugnante que a falta dele J poderia lhe servir bem. Quem sabe não descobrisse um modo de viver com os zumbis e com isso libertar sua colônia daquela eterna prisão em que pareciam viver com prazer.


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Notas finais do capítulo

Pelas garras do gato = autora narrando

Devido á assuntos escolares mal resolvidos serei forçada a me afastar da fic (da internet, de computadores e de qualquer objeto eletrônico) por... algum tempo.

Até breve
^^