True Love escrita por Bianca Saantos


Capítulo 8
Um convite


Notas iniciais do capítulo

Oii
Aq estou eu rs'
Como estão?!
Obrigada aos comentários!!! Espero que gostem do capitulo!!
Boa Leitura !



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_Acho que é disso que eu preciso... – disse um pouco baixo.

_Do que? – perguntou calmo.

_De... Carinho... – falei envergonhada. – Não ache que eu estou carente, pode até ser, mas eu prefiro dizer que é falta de carinho, falta de alguém comigo, me dando amor... Entende? – perguntei olhando novamente em seus olhos.

_Sim, entendo... Mas não da maneira que você sente. – ele disse. – Tipo... Eu tenho uma vida boa, pelo menos eu acho que tenho. Tenho meus pais, um emprego, meu apartamento, amigos, liberdade e... – eu o interrompi.

_Você tem tudo. – resumi. – Eu não tenho nada disso. – suspirei. – Eu daria tudo para ter uma vida normal... Tudo!

_Você é incrível... – sussurrou em meu ouvido. – Não sei como agüenta tudo isso que passa. – falou.

Sorri um pouco triste. Leon se sentou, porque até então, estávamos deitados, um do lado do outro, conversando silenciosamente. Ele me olhou tão meigo, que não tive como não sorri novamente. Sentei-me também, vagarosamente, ao seu lado, deitando minha cabeça em seu ombro, e acariciando sua mão, que estava apoiada na grama verde.

_Obrigada. – falei. – Eu adorei ficar esse “tempinho” com você. Tranqüilizou-me muito... – continuei.

_Obrigado você também. – falou e eu tirei minha cabeça de seu ombro e me pus a olhá-lo. – Gostei desse meio tempo com você... E não posso descartar a parte do seu beijo, foi maravilhosa a sensação que isso me transmitiu, sem contar que adorei poder sentir seus lábios nos meus. – falou sorrindo.

Arregalei meus olhos, não poderia acreditar no que ele estava dizendo. Senti um frio tremendo percorrer o meu corpo, chegando até no meu coração, o fazendo acelerar. E acho que agora, eu havia corado bruscamente, pois sentia minha pele queimar, devido á minha vergonha.

_Não precisa ficar assim, toda vermelha. Só disse a verdade. – falou.

_Acho melhor eu ir para casa. – falei ficando de pé.

Assim que fiquei de pé, dei um passo e meio, logo ele me interrompeu, puxando-me com delicadeza, me fazendo paralisar diante daquele toque. Virei meu corpo lentamente, dando de cara com o Leon bem próximo de mim, próximo demais, eu diria.

_Não precisa fugir – falou sorrindo. Aquele sorriso que me arrancavam vários suspiros... – Prometo não te deixar mais envergonhada á ponto de querer se afastar de mim.

_Não estou fugindo – falei não olhando em seus olhos, pois sabia que se eu olhasse, poderia gaguejar ou falar algo idiota que o fizesse ter certeza de que ele estava correto. – Só não me sinto confortável. – expliquei.

_Não se sente confortável comigo? – perguntou envolvendo seus braços em minha cintura. – Não se sente confortável com o que eu te digo? – perguntou novamente, com o seu corpo praticamente colado no meu. – Ou não se sente confortável com os meus toques sobre você? – fez a última pergunta, com os lábios próximos aos meus, me fazendo sentir certa tortura vinda da parte dele.

_Leon... – minha voz saiu fraca. – Eu... Eu não me sinto confortável com... Nossa situação... – falei, nada com nada, mas falei.

_Que situação? – perguntou sinicamente e eu fiz questão de não responder. – Já disse que eu adoro o perfume que você usa? E que esse seu batom chamativo em seus lábios, só me estimulam a tomar uma iniciativa e beijá-los? – perguntou com a voz rouca. – Não sei, mas desde a noite que nos conhecemos, descobri que você me atrai, e muito!

_Eu sei... Você também me atrai... Seus olhos, sua boca avermelhada, sua pele macia, suas mãos que me acariciam, o seu físico... – suspirei vendo o quanto ele parecia perfeito. – Você é realmente muito convidativo...

_Então eu te convido a me beijar de novo... A me deixar acariciar essa sua pele rosada, e... – eu o interrompi.

_Você é muito ousado, sabia? – falei rindo. – Mas até que essa “ousadia” me atrai... Bastante, eu diria. – continuei, envolvendo minhas mãos em seu pescoço.

_E o que dizer de você... – disse sedutoramente. – Pode até ser certinha, mas quando se acostuma se revela... Não é mesmo?

_Talvez... – sussurrei.

Acabei com o espaço que existia entre a gente. Dei-lhe um beijo, na verdade, outro beijo, só que um pouco mais caloroso, eu diria. Eu não estava me importando porque estávamos sozinhos, numa praça, totalmente livre. Minhas mãos adentraram em seus cabelos e o senti estremecer, sorri com aquilo. As mãos dele percorriam livremente minhas costas, até que senti ir á um ponto de indecência, e eu me separei automaticamente dele. Suas mãos estavam indo ao final de minhas costas, entendem? Minhas mãos foram parar em seus braços, fazendo com que ele parasse. Seus olhos estavam negros, os lábios vermelhos e continha alguns vestígios de meu batom. Seus cabelos bagunçados, o deixavam incrivelmente lindo e perfeito.

_O que você pensava em fazer...? – perguntei ofegante.

_Não queira saber – ele disse e soltou um riso fraco. Olhei para ele indignada. – Estou brincando... Foi o momento só isso. Você se assustou? – Perguntou e eu assenti. – Não ia fazer nada de errado com você.

_Suas “queridas” mãos, diziam outra coisa. – ri.

_Desculpe – ele disse abaixando a cabeça.

_Tudo bem Leon... Para você é normal essas coisas “indecentes”, mas para mim é tudo estranho, melhor, tudo novidade, e é meio lógico que eu fique assustada, ou até mesmo com um pouco de medo. – expliquei.

_Tudo bem, tenho que concordar com você – ele disse e eu sorri. – Desculpe pela minha “invasão”.

_Não tem problema... – falei baixo. – Sabe que com esse tempo aqui com você, eu tinha me esquecido de toda a minha vida? Esqueci de tudo, até mesmo dos problemas... – ele apenas balançou a cabeça positivamente.

_Quer sair para jantar comigo? – perguntou-me olhando seriamente em meus olhos. – Só nós dois?

_E aonde seria este jantar? – perguntei interessada, seria um prazer jantar com aquele homem, cheio de surpresas.

_Em minha casa – falou naturalmente.

_Não sei... – falei baixo.

_Está com medo de que eu faça alguma coisa com você, não é? – perguntou suspirando pesadamente.

_Sim e não... – falei. – É que tipo... Nós nos conhecemos tão pouco, e eu tenho certo receio, mas por outro lado... Sinto uma enorme vontade de aceitar este pedido. – continuei.

_Apenas aceite, prometo que não farei nada á você. – falou segurando minhas mãos, como se quisesse transmitir-me confiança.

_Ok, eu aceito jantar com você – falei e ele sorriu imensamente. – Quando seria? – perguntei.

_Hoje – ele disse e eu fiquei surpresa. – Ás sete horas eu passo na sua casa para te pegar, pode ser? – perguntou e eu assenti.

_Então tenho eu ir para casa me arrumar, pois já são cinco horas, tenho pouquíssimo tempo para me arrumar Leon – falei assustada vendo o relógio.

_Vocês mulheres... – ele disse dando risada. – Tudo bem, eu te acompanho.

_Não precisa, eu vou sozinha desta vez... Obrigada. E... Até ás sete! – falei lhe dando um beijo na bochecha e vi o mesmo sorrindo.

Eu estava muito animada, como nunca me senti. Finalmente eu tive um final de semana “divertido”!


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Notas finais do capítulo

Iaí o que acharam?



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