True Love escrita por Bianca Saantos


Capítulo 7
Um dia muito estressante, mas especial...


Notas iniciais do capítulo

Oii
Obrigada aos comentários gente e ao apoio gente!!
Beijos, e espero que gostem do capitulo!!
Gente eu vou ficar aqui um tempo sem ´postar, porque tenho outras fic's para atualizar, então não estranhem a minha demora, ok?
Boa leitura!!!



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Mal consegui terminar de falar e escutei a porta bater com força e brutalidade. Assustei-me na hora, agarrando o braço de Leon. Escutei um grito agudo, era da Francesca, reconheceria de longe. Escutei algo sendo quebrado, e rapidamente soltei o Leon, indo até á sala, para ver o que estava acontecendo.

Cheguei ali, e deparei-me com Diego e Francesca. Ele estava segurando as mãos dela, imobilizando-a. Ela tinha um olhar furioso, e ele também. Rapidamente Francesca chuta as pernas dele, e com um pouco de dor ele a solta. Ela se levanta e o empurra com raiva, fazendo com que o mesmo caísse no chão. Num ato extremamente rápido, ela já estava por cima dele, estapeando o rosto do mesmo.

Leon estava ao meu lado observando a cena, constrangedora, para Francesca. Olhei para ele, com um pouco de desespero, afinal, ela, estava louca, juntamente com o doido do Diego.

_Chega! – disse num tom meio que alto. – Vocês não se cansam? – perguntei. – Mas que droga! Não sabem conversar, ou pelo menos brigar num lugar que só tenha os dois, e não uma platéia inteira para assisti-los? Francesca Reis, você é a pessoa mais infantil que eu já conheci em toda a minha vida. Esses seus atos são ridículos. E o que dizer do senhor Diego? Não vou gastar nem saliva... Agora se não se importarem, vocês podem se retirar da minha casa, ou eu mesma terei que sair? – perguntei irônica.

_Saia você, que eu saiba os incomodados que devem se retirar. – Falou em um tom de provocação e um sorriso perverso nos lábios.

Minha cabeça explodiu. Sem pensar direito, levei minha mão até o lado esquerdo da face da Francesca, onde lá, lhe dei um belo e merecido tapa, que deveria ter dado á muito tempo. Fiquei em choque quando eu fiz aquilo. Eu nunca me descontrolei tanto, á ponto de dar tapa em alguém.

_O que você fez?! – perguntou fora de si, me olhando com uma fúria imensa. – Vadia! – insultou-me. – Não acredito que me desrespeitou dessa maneira! – disse vermelha. – Vadia! – repetiu o insulto.

Eu não achei certo o que eu fiz, mas não consegui controlar... Meus olhos encheram de água, não deveria ter feito uma coisa dessas... Por mais que ela fosse á pessoa mais idiota e fútil dessa vida, eu não deveria ter batido na cara dela. Também não gostei do insulto. Senti uma coisa escorrendo por minha face. Eram lágrimas. Lágrimas de ódio. Ódio por ter tido aquela atitude. Por me rebaixar á esse ponto. Ódio por ter sido tão ridícula. E principalmente, ódio por ter aquela vida.

Saí correndo de casa. Não tinha um porquê de eu estar fazendo aquilo. Meu desespero interno era tanto, que eu nem conseguia ver a rua que eu estava andando, melhor dizendo, correndo. Eu não via absolutamente nada em minha frente... Não via carros, muito menos pessoas. Apenas sentia meus pés, correndo, como se eu estivesse fugindo de algo, ou de alguém.

Meus passos cessaram assim que eu caí... Senti-me desabando... Caindo com tudo no chão. Limpei os olhos, e percebi que não tinha ninguém em minha volta. Estava caída na grama. Eu estava sozinha... Como sempre foi a minha vida toda... Caí num choro profundo e dolorido. Minha vida era um fracasso.

Senti alguém tocar o meu ombro, Rapidamente olhei para o mesmo, e vi uma mão. Tocando-me com cuidado, e até poderia dizer, carinhosamente. Subi meu olhar, e encontrei uma pessoa. Leon. Ele se sentou ao meu lado, e delicadamente acariciou minha mão que estava na grama.

_Está tudo bem? – perguntou-me. – Tem alguma coisa que queira me contar ou me explicar? – perguntou novamente com um olhar preocupado sobre mim.

_O que está fazendo aqui...? – perguntei chorosa, ignorando totalmente as perguntas que ele havia feito. – Quer me ver assim? Humilhada? – perguntei novamente com a voz fraca e até um pouco rouca, mas com uma irritação evidente.

_Vim aqui porque estava preocupado com você. – respondeu-me olhando carinhosamente nos meus olhos. – E eu não sei o porquê você saiu correndo daquele jeito. Deveria ter dito mais coisas que colocassem aquela mulher no seu devido lugar. Sinceramente, se eu fosse você naquela situação, teria dado mais tapas na cara dela. – disse.

_Eu não sou assim Leon. – respondi passando a mão em minha face, secando as lágrimas que ali existia. – Eu não sou agressiva, pelo contrário, nunca perdi o controle desta maneira. Sempre mantenho a calma, em todas as situações... E quanto ás coisas que eu digo á ela, não importa, ela nunca me ouviu e não vai ser agora que ela vai me ouvir. – expliquei.

_Você é doce demais. – ele disse sorrindo enquanto fazia diversas caricias em minha mão, que estava debaixo da sua. – Você tem que parar de agir como age, porque aquela mulher está se aproveitando de sua doçura, de sua ingenuidade. – explicou-se.

_Você me acha ingênua? – perguntei triste, me sentindo um pouco ofendida.

_Não é que eu te ache ingênua. É que eu nunca vi uma mulher como você. – Leon disse olhando nos meus olhos. – Eu não consigo saber quem é você. Você não é igual ás mulheres que eu conheci em minha vida. Você tem algo diferente, algo bom e puro. – disse com o olhar sereno.

_Não está me ajudando muito... – suspirei.

_Violeta, você é... Linda – disse baixo, como se aquilo fosse errado, ou até mesmo fosse um segredo, no qual ele não poderia me contar. – Você é especial... Não deixe uma simples mulher, acabar com essa coisa especial que existe em você. Não deixe. – disse.

Sorri um pouco triste. E como num impulso o abracei. Como nunca abracei alguém, nem mesmo ao Pedro, meu ex. namorado. O apertei fortemente contra mim. Mas eu e ele não estávamos numa posição confortável. Deitamos na grama e eu o abracei mais e mais forte, como se não quisesse soltá-lo nunca mais. O mesmo apenas me consolava, e fazia caricias em minhas costas. Separei-me dele lentamente, e o mesmo olhava profundamente em meus olhos. Nossas testas, involuntariamente se encostaram, e eu pude senti sua respiração batendo em meu rosto. Conhecíamos, nós, tão pouco, mas parecia que não... Parecia que já éramos algo bem mais que amigos.

Como em um piscar de olhos, seus lábios já estavam nos meus. Fazendo assim, nascer um beijo. Um beijo com um pouco de ardência, mas ao mesmo tempo tão... Carinhoso. Ele parecia se encaixar perfeitamente. Seu aroma agora estava misturado, juntamente ao meu. Ali éramos como duas pessoas, que dividiam um mesmo sentimento. Não sei bem ao certo que sentimento era, mas eu sei que existia algum. Suas mãos faziam um caminho delirante pela extensão de minhas costas, me causando um arrepio. Sem muito pensar, minhas mãos começaram uma caricia, em seus braços, e os meus sorrisos durante o beijo foram inevitáveis. O nosso fôlego estava no fim, então Leon, engraçadinho como é, levou seus lábios até a minha bochecha, me dando vários beijos naquela região. Assim que ele se afastou de mim, pude ver seus lábios vermelhos, e seus olhos me fitando com certo “desejo”.

_Eu... Não resisti... – Leon disse quase que num sussurro, ele estava completamente sem ar. – Estávamos muito... Perto.

_Você é tentadoramente convidativo – falei baixo de olhos fechados, tentando normalizar minha respiração. – Eu nunca beijei alguém desta forma tão distinta, tão... Especial. – falei.

_Espero que tenha gostado – Leon disse soltando um riso fraco.

Abri meus olhos e deparei-me com o Leon, com um olhar sereno sobre mim... Seus olhos não estavam mais escuros, e sim claros, o verde se revelava pouco a pouco, e a claridade ajudava nessa mudança em seu olhar. Sorri ao perceber isto. Novamente ele encostou nossas testas, e como num impulso fechei meus olhos. Senti sua mão passar suavemente pela minha bochecha, me deixando um pouco nervosa, mas não de irritação, e sim por timidez.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam:? rs'



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