True Love escrita por Bianca Saantos


Capítulo 43
Assalto.


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoinhas do meu core.
Então, quero dar um anuncio.
Tipo, tá chegando o fim da fanfic que tanto gosto de escrever.
Espero que curtam esses últimos momentos!!
Boa Leitura !!



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Eu e León estávamos tomando um suco em uma lanchonete um pouco longe do hotel. Ele estava melhor agora, digo... Menos cansado. Nós estávamos, melhor, do que nunca naquele lugar, pena que era o nosso último dia.

E a senhora Vargas estava meio que me irritando. Ela tinha acabado de ligar para o León, e como o estabelecimento estava bem vazio, ele deixou a ligação em viva voz, como se eu não estivesse escutando, mas bem que eu estava com vontade de falar até ver que ela ficou surda.

_León, se você não voltar com esta mulher, que você diz amar incondicionalmente, eu mesma irei te buscar. – A Bruxa dizia incontrolavelmente.

_Bom mãe, se você quiser vir para Barcelona, problema seu, eu só vou voltar quando tiver vontade. – León disse calmo e sereno, olhando a paisagem lá fora.

_Depois não chore quando ela sumir como a Stephie sumiu.

Depois disso, houve um silêncio. Percebi que o León ficou um pouco abalado, mas não disse nada. Eu não iria o abandonar. E nós nem sabíamos como é que a Stephie desapareceu da vida dele. Eu morria de medo.

_Violetta – León disse um pouco rouco. – Eu...

Antes de ele terminar de falar, ouvimos gritos de uma mulher. Rapidamente olhamos em direção a calçada, e lá estava Sheila, ela parecia estar sendo assaltada, ou algo do tipo, e esperneava sem parar.

Eu e o León levantamos correndo da mesa. Eu fiquei assustada, nunca presenciei nenhum tipo de assalto, ainda mais assim, com uma mulher. Sheila se debatia enquanto o homem alto prendia os braços dela.

_Você fique aqui. – León meio que mandou e eu nem pestanejei, não queria correr risco, mas também não queria vê-lo correr nenhum perigo.

***León***

Não entendi de primeira, quando vi Sheila gritar como uma doida, no meio da calçada, só assim que observei bem a cena, pude ver que ela estava sendo assaltada, levei um susto, claro que eu já havia sido assaltado várias vezes, ainda mais tendo um sobrenome muito reconhecido e uma imagem bastante divulgada pela imprensa.

Saí correndo daquela lanchonete. Violetta tentou até me acompanhar, mas eu pedi para que ela ficasse. Não correria o risco de que algo acontecesse a ela.

Aproximei-me o mais rápido que pude de Sheila e do assaltante. Ela estava meio que imobilizada pelo cara, que já tinha a bolsa e o celular dela em mãos.

Apunhalei-o pelas costas, o mesmo soltou os braços delas, um pouco assustado. Seu rosto estava coberto por um pano preto, onde eu só podia ver os seus olhos.

Ele me deu um soco certeiro no olho direito, e meu rosto de inclinou para trás. E eu pude sentir a dor se alastrar. Minha cabeça ficou confusa, e eu a chacoalhei, voltando a me concentrar, mas um grito feminino me interrompeu.

Sheila viu que o assaltante estava armado. Desesperei-me mais pelo grito dela, do que pela situação, tentei ignorar. Antes de ele pegar o revolver, lhe dei um soco na parte mais sensível que um homem pode ter, e ele caiu de joelhos em minha frente.

Sheila, apesar de pálida, parecia mais aliviada. E veio correndo ao meu encontro. Dando-me um abraço, e sussurrando diversas vezes: “Obrigada”.

Olhei em direção a lanchonete, procurando pela Violetta, e não a encontrei. Fiquei surpreso por ela não estar inquieta ou chorando ali. Tentei avistá-la com o olhar, mas não a encontrei.

Voltei à lanchonete e nem sinal da mesma.

***Violetta***

Eu estava vendo León apunhalar o cara pelas costas, e quando o mesmo levou um soco no olho direito, pensei em chorar e gritar, mas senti algo tapando o meu nariz, e assim que expirei em busca de ar, senti um odor diferente, e logo a minha visão ficando embaçada, e assim caí na escuridão.

***

Acordei, e eu estava sentada. Minha cabeça girava, e eu estava tonta e enjoada. Olhei em volta e pude ver que o lugar só tinha árvores imensas, que não me deixavam ver o céu, e ali era um pouco escuro.

Olhei para o chão, e só tinha terra e alguns bichinhos do solo. Eu estava em uma floresta, é isso? Meus braços estavam presos a um tronco de uma árvore. Impossibilitando-me de me mexer.

Só então percebi a gravidade. Eu estava perdida. Tinha sido seqüestrada por sei lá quem. E pior que eu não fazia à mínima ideia de onde eu estava. Lágrimas rolavam pela minha face, eu estava assustada.

Será que eu estava muito longe de León?

***León***

Não encontrei Violetta em lugar nenhum. Eu estava procurando ela, já fazia três horas. Como uma pessoa some do nada? Ela estava bem ali três horas atrás. O celular dela tinha ficado na lanchonete, e eu não sabia realmente onde mais procurar.

Voltei ao hotel atordoado, já eram seis e meia da tarde. Ela não estava lá. Comecei a suar frio, quando me lembrei das ameaças de minha mãe. Ela não seria capaz de tão longe, tirar a Violetta de mim.

Com estes pensamentos, peguei meu casaco e minha carteira, eu vou achá-la.

***Violetta***

Eu estava com a cabeça recostada no tronco. O céu estava escurecendo, à medida que as horas passavam. Isso significava que estava ficando tarde. Eu estava entediada e com medo. Seja lá qual a pessoa que tenha feito isso, desejo que me solte imediatamente.

Eu estava toda vermelha, e com pequenas picadas de bichos. Isso não seria um problema se eu não fosse alérgica, mas como eu sou... Isso vai se espalhar por meu corpo, mas eu não posso nem me coçar por conta das minhas mãos que estão presas.

Ouvi barulhos de passos vindos até mim, eu não estava com tanto medo, apenas queria saber quem tinha me prendido naquele lugar.

Uma imagem me apareceu. Era uma mulher, acompanhada de outra. Ambas com o rosto coberto por uma máscara preta. Os cabelos de uma eram castanho claro, e o da outra, castanho escuro. A mais alta, usava uma saia preta que ia até a cintura, juntamente a uma blusa branca de mangas. A outra mais baixa usava um vestido florido. E nenhuma das duas estava com vestimentas adequadas para um seqüestro só acho.

_Hã... Posso saber quem são vocês e por que estão me escondendo em uma floresta? – perguntei educadamente, enquanto elas se aproximavam de mim.

_Não vou dizer quem eu sou. – a mais alta falou grosseira e eu bufei entediada. – Mas posso garantir que por mim, você nunca mais veria a luz do sol.

_Ah claro... E por mim eu não estaria aqui, meu bem. – ironizei revirando os olhos. Sério mesmo que eu fui seqüestrada por duas loucas? – Agora acho que já está na hora de me soltar, porque está ficando tarde, e o meu namorado deve estar muito preocupado com o meu sumiço.

_Você não saíra daqui tão cedo Violetta Castillo. – novamente a mais alta falou. Essa vadia sabe o meu nome?

_Opa, calma aí. – irritei-me. – Eu tenho compromissos, um deles é aproveitar essa viagem. E não sei como você sabe o meu nome.

_Sim, eu sei o seu nome. – riu sarcástica. – Sei o nome de seu pai, e foi um prazer fazer uma visitinha ao senhor Germán Castillo, ele é um bom empresário, se me permite dizer. – riu mais uma vez.

_Fique longe de meu pai. – falei com raiva.

_Pelo que eu sei... Vocês não têm um bom relacionamento, então acho que você não se importaria caso... Ocorresse algo com ele, não é mesmo? – provocou.

_Não vou dizer de novo. Fique bem longe do meu pai. – falei tentando desamarrar aquelas cordas de meu pulso.

_Ah, eu também andei observando aquela sua amiguinha que tem uma família bem bonitinha. E aquele bebê que ela tem é tão fofo, que não me importaria de trazê-lo para mim alguns dias.

_O que você quer comigo? – perguntei um tanto revoltada com aquela ceninha. – E vou te dizer uma coisa, se você fizer qualquer coisa contra eles, eu não responderei por mim.

_Você tem sorte de eu não querer te matar, sua vaca. – falou cruzando os braços. – Eu só quero fazer você sofrer um pouco, muito. Até largar o Dr. Vargas.

_Opa! Vocês querem o meu namorado?! Vocês não têm vergonha na cara não é?! Ridículas! – esbravejei.

_Eu sou mais velha que você, então me respeite.

_Ah desculpe, não queria ofender a senhora. – falei provocante.

_Não sou tão velha para me chamar de senhora, sua irritante. – falou se aproximando bruscamente de mim.

_Hm... Ok. Vou respeitar. Meu pai me disse uma vez que os mais velhos perdem a paciência, mais rápido. E olha, não é por nada não, mas esse cabelinho seu, está com alguns fiozinhos brancos, acho melhor repassar a tinta querida.

Ela me olhou um pouco espantada, já que a única coisa que eu consegui ver nela é os olhos e um pouco dos cabelos. Rapidamente, ela tirou um espelhinho do bolso de não sei da onde, e começou a se olhar.

Ela bateu o pé e entrou correndo com a outra mulher, para uma cabana abandonada que eu percebi que existia apenas agora. Se ela não me mandasse embora de lá rápido, e eu iria a tirar do sério sem nenhuma piedade, talvez meu dom seja provocar bastante as pessoas, até elas fazerem o que eu realmente quero. Que no caso, é ir embora daqui logo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam????
Comentem!!